DESCONTO de 65% na CONTA de luz para todo o país; veja quem pode

Não é segredo para ninguém que a conta de luz vem tendo constantes aumentos nos últimos dias. Por conta disso, muitos brasileiros costumam recorrer a economia de energia com objetivo de reduzir os altos valores na tarifa.

Atualmente, é possível obter um desconto desconto de até 65% sobre o valor da cobrança, por meio da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). Para quem não sabe, essa é uma alternativa do Governo Federal para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (Cadúnico). Atualmente, cerca de 27,3 milhões de pessoas são contempladas com os descontos.

Para obter o desconto de até 65% na conta de luz, não é necessário realizar qualquer cadastro. A inclusão das famílias no benefício é automática, conforme regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Estima-se que, a partir deste mês, cerca de 11,5 milhões de famílias serão acrescentadas ao programa. Basta estar cadastrado no CadÚnico e atender aos demais requisitos elencados acima.

Quem tem direito ao desconto de 65% na conta de luz?

Para obter o desconto na conta de luz, os cidadãos interessados devem cumprir os seguintes requisitos:

  • Ser deficiente e beneficiário do BPC (Benefício de Prestação Continuada); ou
  • Ser idosos com 65 anos ou mais;
  • Compor família inscrita no Cadúnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal);
  • Ter renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 606); ou
  • Ter renda bruta mensal de até três salários mínimos (R$ 3.363), tendo um membro da família portador de doença ou com deficiência grave precisando de uso permanente de aparelhos elétricos para tratamento.

Desconto da Tarifa Social

A Tarifa Social de Energia Elétrica contempla atualmente milhões de famílias brasileiras. O desconto na conta de luz varia conforme o consumo mensal de cada família. Veja:

  • Até 30 kWh/mês: 65% de desconto;
  • De 31 kWh/mês até 100 kWh/mês: 40% de desconto;
  • De 101 kWh/mês até 220 kWh/mês: 10% de desconto;
  • Quilombolas que consumirem até 50 kWh/mês: 100% de desconto;
  • A partir de 221 kWh/mês: não há desconto.

Como se cadastrar?

O responsável familiar pode se dirigir a uma agência da distribuidora de energia de seu estado, tendo em mãos documentos como RG, CPF e código de unidade consumidora. Além disso, será necessário informar o Número de Identificação Social (NIS) ou CadÚnico para comprovar o direito ao programa.

Nos casos das famílias que possuem algum membro que precisa obrigatoriamente do uso de aparelhos eletrônicos para suporte ou tratamento para a saúde, deverá ser apresentado um relatório médico.

Vale lembrar que recentemente o Governo Federal anunciou que estará incluindo as famílias que se encaixam nos critérios do programa automaticamente por meio do CadÚnico. Logo, os cidadãos saberão de mais informações.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Desconto na conta de luz é aprovado; entenda como vai funcionar

Intenção é devolver o que foi arrecadado indevidamente com a cobrança do ICMS via PIS/Cofins e assim garantir uma redução na tarifa energética aos brasileiros.

Foi aprovado pela Câmara dos Deputados um projeto de lei que autoriza a devolução de impostos cobrados indevidamente aos consumidores por meio das tarifas de energia elétrica. Conforme traz o documento, o reembolso será realizado por meio de descontos na conta de luz.

A intenção é devolver o que foi arrecadado com a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao longo dos anos. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal de cinco anos atrás, em 2017, entendeu que o tributo não deve compor a base do Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Nesse sentido, caso o consumidor tivesse que pagar uma conta de energia no valor de R$ 200, em que a cobrança do ICMS chegasse a 30%, o valor final calculado pelo PIS/Cofins aumentava a fatura para R$ 260. Cenário que deve mudar após a política de devolução dos tributos.

Cobrança indevida chega a R$ 60 bilhões

Conforme esclarece o relator do projeto no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), a cobrança errônea do ICMS acabou gerando um montante à União de R$ 60 bilhões. Portanto, a ideia do projeto é repassas esses créditos aos consumidores através de descontos na conta de luz.

De acordo com o parlamentar, um saldo de R$ 12 bilhões foram usados para compensar os consumidores afetados pela medida. Porém, ainda restam R$ 48 bilhões que poderão ser devolvidos na forma de descontos. Tudo sem que isso comprometa o equilíbrio econômico.

“No caso da exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, a proposição determina a dedução, do valor a ser devolvido, dos montantes pagos diretamente pelas distribuidoras aos consumidores em ações judiciais, além de prever que eventual devolução antecipada desses créditos depende de anuência das distribuidoras, com a devida restituição do custo de capital associado a essa decisão”, disse Braga.

Importante destacar que, além das regras que determinam a devolução de quantias, o texto também pede a revisão extraordinária das tarifas.

FONTE ESITAL CONCURSOS

Economizar na conta de luz: veja 3 dicas que podem fazer a diferença no final do mês

Atitudes simples podem contar bastante no montante final

Novo Hamburgo, 29 de abril de 2022, por Jones Backes – Você sabe como economizar na conta de luz? Todo mundo gostaria de pagar mais barato nas contas de casa, principalmente se for relacionada ao consumo de energia. Até porque, usamos diversos aparelhos eletrodomésticos e telefones celulares que pesam na hora de pagar a conta.

Por isso, economizar na conta de luz é fundamental para podermos continuar a usufruir dos benefícios da tecnologia sem passar aperto na hora de pagar as contas. Hoje em dia, quase tudo que usamos nas nossas casas, gasta energia. Então, você deve saber como driblar esse consumo.

Aprenda 3 ótimas e diferentes dicas para economizar na conta de luz de sua casa 

economizar na conta de luz
Economizar na conta de luz: veja 3 dicas que podem fazer a diferença no final do mês / Fonte: Canva Pro

Se você poupar dinheiro na conta de luz, pode conseguir guardar esse valor ganho e comprar produtos que você precisa, ou até mesmo guardar o dinheiro para um investimento futuro. Sendo assim, Patrícia Basili, explica em matéria do Portal G1, publicada em  29 de junho de 2021, o que você pode fazer:

  1. Usar cores claras nas paredes da casa/apartamento;
  2. Tirar os aparelhos eletrônicos da tomada;
  3. Usar lâmpada de LED.

Agora te explicaremos resumidamente os pontos listados sobre como economizar energia elétrica. Em primeiro lugar, se você investir em cores claras na sua casa, além de conseguir usufruir melhor da luz natural, causará uma sensação de claridade que cores escuras não trazem ao ambiente. Bem como, você não deve deixar os aparelhos eletrônicos ligados na tomada, mesmo sem estarem sendo usados. Por fim, as lâmpadas LED têm uma boa durabilidade e gastam menos energia. 

Veja mitos sobre economia de energia

Muitas pessoas possuem dúvidas em relação a economizar na conta de luz. Por isso, acabam surgindo mitos e ditos populares sobre o assunto. Nesse sentido, o Casa & Agro separou três destas ideias que, na verdade, não funcionam.  

  • Usar o ar condicionado a noite toda gasta o mesmo que desligá-lo no meio da noite;
  • Aparelhos de 220v consomem menos do que os de 127v;
  • Deixar o carregador do celular na tomada sem plugar no celular não gasta energia. 

Esses e outros mitos, não devem ser repassados, pois prejudicam as pessoas que acreditam nessas inverdades. Então, para economizar na conta de luz, você deve seguir as 3 dicas que te passamos para poder gastar menos. Com isso, você terá a chance de investir o valor que sobra em você mesmo e na sua família. 

FONTE TECNO NOTICIAS

Aneel aprova reajustes estaduais de até 24% nas contas de luz após Bolsonaro anunciar redução nacional de 20%

Especialistas já alertavam que redução seria menor, pois o fim da bandeira tarifária seria diluída nos reajustes das distribuidoras

Dias após o governo Jair Bolsonaro (PL) anunciar o fim da bandeira tarifária de escassez hídrica (e uma redução de cerca de 20% nas contas de luz em todo o país), a Aneel (Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou reajustes médios de quase 25% em quatro estados do Nordeste: CearáBahiaRio Grande do Norte e Sergipe.

A agência divulgou, nesta terça-feira (19), que o reajuste médio para o consumidor residencial será de 23,99% para as tarifas da Enel Ceará; de 20,73% para a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia); de 19,87% no Neoenergia Cosern (RN); e de 16,46% para a Energisa Sergipe (SE).

As novas tarifas valem já a partir de sexta-feira (22), e os anúncios ocorrem apenas três dias após as contas de luz ficarem cerca de 20% mais baratas em todo o país, com o fim da bandeira tarifária escassez hídrica e a adoção da bandeira tarifária verde, que não tem cobrança de taxa extra no consumo de energia elétrica.

Quando anunciou a mudança na bandeira, no começo do mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou as contas de luz mais baratas. “Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%“, escreveu o presidente nas redes sociais.

Redução diluída com reajustes

Especialistas do setor já alertavam que a redução seria muito menor, pois acabaria diluída pelos reajustes tarifários das distribuidoras (que são anuais). Segundo a PSR, maior consultoria de energia do país, esses reajustes serão de 15%, em média, então a redução na conta de luz residencial deverá ser de 6,5% na prática.

Nos quatro estados do Nordeste e em dois do Centro-Oeste, no entanto, os reajustes ficaram todos acima da projeção média da consultoria:

  • Ceará: reajuste de 23,99% para consumidores residenciais B1 e de 24,85% para consumidores cativos nas tarifas da Enel Distribuição Ceará. A empresa atende a aproximadamente 3,8 milhões de unidades consumidoras no estado;
  • Bahia: reajuste de 20,73% para consumidores residenciais e de 21,13% para consumidores cativos nas tarifas da Coelba. A empresa é responsável pela distribuição de energia para cerca de 6,3 milhões de unidades consumidoras;
  • Rio Grande do Norte: reajuste de 19,87% para consumidores residenciais e de 20,36% para consumidores cativos da Neoenergia Cosern (Companhia Energética do RN). A empresa atende a 1,5 milhão de unidades consumidoras;
  • Sergipe: reajuste de 16,46% para consumidores residenciais e de 16,24% para consumidores cativos da Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S.A. (ESE). A empresa distribui energia a cerca de 825 mil unidades consumidoras.

A Aneel diz que, somando o fim da bandeira tarifária escassez hídrica no sábado e o reajuste aprovado nesta terça, a conta de luz ficará mais barata em três dos quatro estados.

O impacto tarifário para o consumidor B1 residencial convencional será de -1,58% na Bahia, -4,11% no Rio Grande do Norte e de -6,15% em Sergipe. No Ceará, a energia elétrica ficará 0,09% mais cara.

Reajuste no Centro-Oeste

Na semana passada, a Aneel já havia aprovado reajustes nas tarifas de dois estados do Centro-Oeste: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os novos valores foram autorizados na terça-feira (12) e passaram a valer no sábado (16), no mesmo dia em que acabou a bandeira tarifária escassez hídrica:

  • Mato Grosso: reajuste de 20,36% para consumidores residenciais e de 22,55% para consumidores cativos nas tarifas da Energisa Mato Grosso. A empresa atende a aproximadamente 1,56 milhão de unidades consumidoras no estado;
  • Mato Grosso do Sul: reajuste de 16,83% para consumidores residenciais e de 18,16% para consumidores cativos nas tarifas da Energisa Mato Grosso do Sul. A empresa distribui energia a cerca de 1,08 milhão de unidades consumidoras.

Segundo a agência reguladora, a combinação do reajuste tarifário aprovado e começo da bandeira verde resultará em uma queda no preço da conta de luz para o consumidor B1 residencial convencional de -0,04% em Mato Grosso e de -2,76% em Mato Grosso do Sul.

FONTE INFOMONEY

Quem pode receber redução na conta de luz com a Tarifa Social? Descontos de até 65%

Veja qual grupo de pessoas tem direito ao benefício da Tarifa Social

Hoje uma das maiores despesas que um lar tem é a conta de luz. As bandeiras têm vindo cada vez mais altas, e os problemas com chuva e infraestrutura também acabam impactando diretamente a conta do cidadão brasileiro.

Além disso, não há muito o que fazer para diminuir a conta de luz. Mesmo com banhos rápidos e luzes apagadas a maior parte do tempo, é impossível contornar todas as tarifas existentes dentro da conta, o que faz com que ela venha alta de qualquer jeito.

Isso obviamente acaba comprometendo a renda das pessoas, que precisam se virar para pagar essa conta, além de outras. Mas felizmente para alguns essa dor de cabeça pode diminuir um pouco.

Acontece que o programa Tarifa Social do governo tem como objetivo ajudar as pessoas de baixa renda a pagar a conta de luz. Com o auxílio desse programa, as pessoas podem ter até 65% de desconto, o que pode ser de uma ajuda gigantesca.

Para saber o quanto é descontado, tudo vai depender de quanto cada pessoa consome de energia em sua casa, sendo que o desconto limite é de 220 kWh. Até o momento, são mais de 12 milhões de famílias ao redor de todo o país que se beneficiam com esse programa, que pode acabar sendo ampliado mais ainda pelo governo.

O programa tem suas regras para que a pessoa possa fazer parte, e como sempre uma delas é estar cadastrada no CadÚnico, já que é através dele que todos os benefícios pagos pelo governo são geridos.

A pessoa precisa ter uma renda mensal de no máximo meio salário mínimo, ou seja, R$ 606 por pessoa, ter algum membro da família que tenha deficiência ou alguma doença específica. Nesse caso a renda pode ir até no máximo 3 salários mínimos, o que equivale a R$ 3.636.

Vale a pena ressaltar que para poder usufruir do benefício, a pessoa tem que estar com a ligação de energia devidamente legalizada, isto é, sem nenhum tipo de gato na fiação ou qualquer outro aparato legal.

E para poder solicitar o benefício, a pessoa deve, segundo o portal do Ministério da Cidadania, fazer a sua inscrição de forma presencial na distribuidora de energia local. Ela só vai poder registrar um imóvel ao mesmo tempo.

Os documentos necessários para o cadastro são nome completo, o número do Benefício, também chamado de NB da pessoa, o CPF, a carteira de identificação ou qualquer outro documento de identidade que tenha foto, como a CNH.

Se a família for indígena ou quilombola deve também informar qual é a sua categoria. E se a pessoa receber o BPC, ela não precisa se preocupar, já que nesse caso o registro vai ser automático, tudo de acordo com os dados que já estão cadastrados no benefício.

FONTE EDITAL COCNURSOS

Luz e gás consomem mais da metade da renda de 46% dos brasileiros

Pesquisa do Ipec, que ouviu 2.002 pessoas, aponta que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para pagar a conta de luz

As crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e o aumento do preço da conta de luz e do gás impõem um sacrifício grande para os brasileiros, especialmente os mais pobres. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu este impacto e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar. 

O Ipec ouviu 2002 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do Brasil entre 11 e 17 de novembro. Para 90%, o atual valor da conta de luz está impactando “muito” ou “um pouco” o dia-a-dia das famílias, e para poder pagá-la quatro em cada dez brasileiros (40%) diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos. Ainda, nada menos do que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para garantir a energia em suas casas, índice que chega a 28% entre os nordestinos. Além disso, 14% deixaram de pagar contas básicas como as de água e gás encanado.

O levantamento aponta também uma mudança de comportamento dos brasileiros para tentar diminuir a conta de luz: metade (49%) afirma ter adotado ações como tomar banho mais rápido e desligar as lâmpadas, e 44% dizem ter deixado de usar ou ter reduzido o uso de eletrodomésticos que consomem muita energia. Muitos foram além: 42% substituíram lâmpadas por outras mais econômicas, e 23% passaram a evitar o consumo de muita energia nos horários de pico. Só 5% declaram usar fontes alternativas renováveis, como a solar, e 18% não mudaram seus hábitos.

O aumento no preço do botijão de gás é o mais sentido pela população: 52% dizem que, entre as fontes de energia (elétrica, gás encanado e botijão), o aumento do botijão foi o que mais pesou no bolso, e 42% apontam o da energia elétrica. Um em cada dez brasileiros passou a usar lenha para cozinhar, 6% passaram a usar carvão, e 4% o fogão elétrico.

Não foi apenas o gasto com gás e energia que prejudicou a rotina das famílias em 2021. Mais da metade dos entrevistados (52%) disse ter sofrido interrupção no fornecimento de água nos últimos 12 meses. No Nordeste, foram 61%.

A pesquisa evidencia também que as crises hídrica e energética são amplamente reconhecidas pela população e trazem grandes preocupações: 79% ouviram falar da crise hídrica, e 68% da crise energética. Nove em cada dez se preocupam com a possibilidade de racionamento ou de apagões no futuro próximo, sendo 70% aqueles que dizem se preocupar muito. A preocupação é maior nas capitais e nas cidades de seu entorno (periferias).

Seis em cada dez entrevistados dizem ter gasto mais energia este ano, e nove em cada dez notaram o aumento na conta de luz. O governo federal (47%) e os governos estaduais (43%) são apontados como os principais responsáveis por esse aumento, seguidos pelas empresas de energia (32%) e as usinas hidrelétricas (20%). Por outro lado, 71% afirmam não ter tomado conhecimento sobre as propostas do governo federal para a redução voluntária no consumo. 

O brasileiro não está nada otimista em relação ao futuro da conta de luz: 76% afirmam que ela vai aumentar ano que vem, sendo que 51% acham que vai “aumentar muito”. Apenas 12% acham que continuará igual, e 7% acreditam em contas mais baratas. Quase todos os brasileiros (89%) temem possíveis aumentos no preço da conta de luz em casa no ano que vem. Nada menos do que 66% dizem ter “muito medo” de possíveis aumentos, 23% “um pouco de medo”, e 8% não têm medo algum. Três em cada quatro brasileiros acreditam que o custo da energia vai elevar os preços dos produtos básicos. No Nordeste, esta percepção chega a 81%.

A falta de água preocupa a quase totalidade dos brasileiros: 78% dizem que se preocupam muito, 14% que se preocupam um pouco, e apenas 6% não se preocupam. Os mais preocupados são os mais escolarizados (84%), os que vivem no Nordeste (84%), nas periferias das grandes cidades (82%) e em municípios de porte médio (82%).

A grande maioria (70%) considera que houve descaso do governo federal no enfrentamento da crise hídrica. E pensando no futuro, a pesquisa revela que o país não está otimista em relação ao impacto das mudanças climáticas: nove em cada dez (88%) avaliam que as mudanças climáticas estão impactando o regime de chuvas no Brasil, e para 56% dos brasileiros, as mudanças no clima vão piorar o volume de chuvas no futuro. 

A pesquisa traz uma boa notícia sobre a consciência dos brasileiros em relação à importância da eficiência energética. Perguntados se consideram a eficiência dos eletrodomésticos na hora de escolher qual vai comprar, 52% dizem que sempre, 16% quase sempre, 13% raramente, e 17% ignoram os selos e etiquetas de eficiência energética.

A população tem uma percepção positiva sobre as energias renováveis. Nada menos do que 81% querem que elas sejam ampliadas. Para 69%, as renováveis agridem menos o meio ambiente, e 64% dizem que o investimento em energia renovável contribui para gerar empregos. Metade (50%) acha que elas são mais baratas do que as não renováveis, mas 31% acreditam que sejam mais caras. A confiabilidade das renováveis é alta: para 59%, elas são tão confiáveis quanto as convencionais, enquanto 25% as veem como menos confiáveis.

Por fim, a pesquisa mostra a demanda da população com relação à ampliação da energia limpa no país e entende que esse tema deveria ser uma prioridade para os(as) presidenciáveis no ano que vem. A maioria dos brasileiros (77%) afirma que propostas para ampliar o uso de energias renováveis no Brasil deveriam ser uma prioridade dos(as) candidatos(as) à Presidência da República no ano que vem. E 81% dizem que propostas que visem evitar a ocorrência de crises hídricas no futuro deveriam ser priorizadas pelas candidaturas.

FONTE JORNAL VOZ ATIVA

Programa oferece até 100% de desconto na conta de luz dos brasileiros

Projeto de lei garante descontos progressivos na tarifa de energia de famílias de baixa renda. Veja como participar

Você já ouviu falar na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE)? Trata-se de um programa do governo federal que concede descontos de até 100% na conta de luz de famílias de baixa renda. De acordo com as previsões, a inclusão automática de milhões de pessoas deve começar no início de 2022

A proposta é oferecer descontos progressivos na tarifa de energia para a população mais vulnerável. Os contemplados serão inscritos automaticamente pelas distribuidoras e pelo governo, o que significa que não será preciso se cadastrar para receber o benefício.

Veja quais são os descontos oferecidos para famílias que consomem até 250 kWh:

  • 65% para consumo de 0 a 30 kWh;
  • 40% para consumo de 31 kWh a 100 kWh; e
  • 10% para consumo de 101 kWh a 220 kWh.

Acima de 221 kWh, não haverá nenhuma redução aplicada a partir do consumo. Entretanto, a própria distribuidora concederá o abatimento de acordo com a categoria familiar (quilombola ou indígena), até o máximo de 100% para consumo de até 50 kWh.

Quem pode participar?

A família interessada na Tarifa Social deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e comprovar renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 550). Além disso, é preciso ter, entre seus integrantes alguém que receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

No caso de grupos familiares que tenham em sua composição algum cidadão com deficiência física ou intelectual que dependa de aparelhos elétricos em seu tratamento, será possível participar do programa com renda de até três salários mínimos (R$ 3.300).

Como solicitar a Tarifa Social?

A adesão à TSEE pode ser feita junto à distribuidora de energia elétrica de cada região. Para acelerar o processo, é necessário apresentar os seguintes documentos:

  • CPF e RG ou outro documento de identificação oficial com foto;
  • Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (RANI), em caso de indígenas;
  • Número de identificação social (NIS); ou
  • Número do Benefício (NB); e
  • Relatório e atestado médico assinados por um profissional, referente a família com uso contínuo de aparelhos para tratamento.

A partir do próximo ano, o governo começará a incluir famílias de maneira automática. O motivo é que, de um total de 16 milhões de pessoas elegíveis para o programa, apenas 12,2 milhões estão de fato inscritas na TSEE.

FONTE CAPITALIST

Movimento Atingidos pela Barragem (MAB) promove até hoje ato “O preço da luz é um roubo” em Congonhas

Por que a conta de luz é um roubo?

Um cartel de 15 grandes grupos econômicos ligados a bancos privados mundiais controla o setor elétrico no país. O custo de energia aqui é 127,3% mais caro do que nos EUA, 94,9% superior ao Canadá, 9% mais caro que na Alemanha. 65% da energia vêm de hidrelétricas, a forma mais barata de produção, mas é vendida a preço internacional com base na fonte mais cara, a térmica; consumidores cativos (o povo) pagam 806,83 reais por 1000KWh de energia, enquanto consumidores livres (grandes empresários) pagam 354,17 reais por essa mesma quantia. No último período, com o governo genocida, a situação piora: esvaziamento proposital dos lagos para acionar as térmicas e as bandeiras tarifárias, privatização da Eletrobras e demais estatais, invenção da bandeira de escassez hídrica com custo acrescido de 13 bilhões nas contas de luz, transformando problema de gestão em culpa de São Pedro que não manda chuva, e do povo, que não economiza energia, risco de apagão.

Por que a conta de água é um roubo?

A exploração minerária diminui e contamina a água. O agronegócio leva 70% das águas enquanto nas residências, escolas e hospitais (juntos) respondem apenas por 8%. A Copasa se ‘apropria’ de um bem natural do povo e vende a água por um preço muito caro. Agora ainda cobra pelo tratamento de esgoto sem a prestação deste serviço.

Minas vive situação de risco iminente de colapso no fornecimento de energia

O longo período de estiagem, seguido da redução drástica no nível dos reservatórios das hidrelétricas em Minas Gerais, chegou a um ponto tão dramático que autoridades do setor e até o governador Romeu Zema (Novo) já veem como irreversível o risco de colapso no fornecimento de energia elétrica no Estado, o que, em outras palavras, significa que pode faltar luz – e isso está para ocorrer a qualquer momento.

“A qualquer momento nós corremos risco de ter algumas regiões desabastecidas por energia elétrica. O nosso sistema está operando, hoje, no limite, apesar de todas as usinas termelétricas estarem funcionando”, afirmou ontem Romeu Zema, durante o evento que marcou a abertura do Processo de Tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. 

O país passa atualmente pela pior estiagem dos últimos 91 anos, de acordo com dados o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a falta de chuvas já afeta praticamente todos os reservatórios do país, responsáveis por mover as turbinas hidrelétricas. Em Minas, sete das nove usinas estão com os reservatórios operando com níveis abaixo de 20% da capacidade. A situação mais crítica é em Marimbondo, com volume atual de apenas 8,76% da capacidade.

Racionamento

Com tamanha escassez, a situação vem se agravando dia a dia. Na semana passada, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) publicou uma portaria estabelecendo o racionamento, para fins de irrigação e indústria, do uso das águas do rio Suaçuí Grande. Segundo o diretor-geral do órgão, Marcelo da Fonseca, não está descartada a extensão da medida também para a população em geral, o que vai depender, de acordo com ele, da forma como as concessionárias vão administrar a escassez. “Na prática, há uma redução da disponibilidade (de água) para ser fornecido aos usuários”, disse.

Indústria

Para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), é necessário a adoção imediata de medidas de restrição de consumo para evitar o colapso. “Se não chover, não há o que se fazer a curtíssimo prazo. Temos que otimizar o uso da energia e adotar programas de restrições mais leves agora para diminuir os impactos. É melhor limitarmos o uso hoje, do que não termos energia alguma para movimentar a indústria amanhã”, afirma.

FONTE HOJE EM DIA

Aneel anunciou que conta de luz terá taxa extra mais elevada em agosto

Agência informou que a cobrança extra continuará na cor vermelha patamar 2, na qual são cobrados R$ 9,49 a mais a cada 100 quilowatts/hora consumidos

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, no dia (30) de Julho , em Brasília, o índice de reajuste do valor da bandeira tarifária a ser pago pelos consumidores na conta de luz a partir de julho.

Com isso, o custo da bandeira vermelha 2, o mais alto do sistema, aumenta de R$ 6,24 para R$ 9,49 para cada 100 kwh (quilowatt-hora) consumidos – um reajuste de 52% sobre o valor que já vinha sendo cobrado desde junho e que a agência prevê que siga em vigor até pelo menos novembro, devido ao baixo índice de chuvas em boa parte do país e a consequente queda do nível dos reservatórios hídricos.

FONTE JORNAL NEWS

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