Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

Investimentos bilionários vão gerar mais de 1,5 mil empregos em cidades de MG

Investimentos podem gerar mais de mil empregos no estado, além de ampliar a posição de destaque de Minas no cenário nacional de produção e distribuição

A comitiva do Governo de Minas em missão oficial na Itália se reuniu, nesta segunda-feira (11/9), com duas empresas com intenções de investimento no estado. Se concretizados, os aportes podem contribuir para a criação de mais de mil postos de trabalho no estado, gerando renda e qualidade de vida para a população.

Para o governador, a atração de novas tecnologias na área energética, por exemplo, poderá reforçar o crescimento de Minas na posição de destaque que já ocupa nacionalmente.

“Temos uma empresa que vai ampliar a sua capacidade produtiva levando uma nova tecnologia para o Brasil, que é o encapamento dos cabos de alta tensão com uma resina, fazendo com que eles fiquem mais eficientes e possam transportar mais energia. Em relação aos painéis flutuadores, vale lembrar que, com essa produção, Minas passa a ser também o estado que vai atender à demanda por esse equipamento em todo o país. Desta forma, todos estão ganhando, principalmente os mineiros”, destacou o governador.

Prysmian Group

Uma das empresas que vai investir em Minas é a italiana Prysmian Group, especializada na fabricação de cabos e sistemas para energia e telecomunicações. A empresa já tem confirmada uma expansão de sua unidade em Poços de Caldas, prestes a ser inaugurada, Com isso, ela vai chegar a 600 funcionários trabalhando no local.

A Prysmian atende aos segmentos de construção civil, indústria em geral, indústria automobilística, extração de petróleo, telecomunicações, transmissão de dados e fibras ópticas, além de transmissão e distribuição de energia.

O CCO de negócios da empresa, João Carro Aderaldo, explicou que a empresa já investe em Minas e tem a intenção de ampliar essa relação. “Nossos aportes no estado já superam os R$ 120 milhões nos últimos anos, na unidade de Poços de Caldas. Neste ano, só em Minas Gerais, já foram quase R$ 30 milhões, sendo o principal investimento na linha de produção de cabos isolados de 138 mil volts, que vai ser a única planta no Brasil com capacidade de produzir esse tipo de cabo, e uma das poucas na América do Sul”, contou.

A empresa ainda conta com a expectativa de investir mais em ampliações, devido ao investimento de R$ 42,2 bilhões da Cemig, até 2027, na modernização e ampliação da rede elétrica do estado, que pode impulsionar o mercado.

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, disse que, com esse investimento, a empresa pode ser indutora do desenvolvimento de Minas. “A Cemig tem muito orgulho de dizer que está realizando o maior programa de investimentos da história da empresa, quem sabe um dos maiores do setor elétrico brasileiro em infraestrutura. Isso vai gerar muita oportunidade. Nós vamos construir 30 mil quilômetros de rede trifásica, o que representa 100 mil quilômetros de cabos. Além disso, estamos instalando 1,5 milhão de medidores inteligentes e 450 mil postes. Tudo isso representa oportunidades para quem quer vir produzir em Minas. Esse é o propósito da Cemig”, afirmou.



F2B

Outro investimento prospectado é da empresa italiana F2B, que demonstrou interesse em instalar em Minas uma fábrica de painéis solares flutuantes. Os flutuadores de água são instalados em lagos de usinas hidroelétricas, campos de agronegócio, mineradoras, entre outras superfícies.

O grupo, que é de Ímola, na Itália, já atua no estado desde 2021, e tem unidades em Grão Mogol, no Norte de Minas, e também em Itamonte, no Sul de do estado. Com a instalação da fábrica, a empresa tem a expectativa de gerar até 700 empregos diretos e indiretos ao longo de toda cadeia, da produção à instalação.

O representante da empresa F2B, Orestes Gonçalo Júnior, disse que empresas mineiras já o procuraram interessadas em adquirir o produto, fato que mostra o aumento da demanda.

“Já temos algumas indústrias agrícolas de Unaí que nos procuraram para instalar uma usina solar flutuante em seus açudes de irrigação. Portanto, há um crescimento muito grande que deve se ampliar nos próximos anos, principalmente em função de que a energia solar é uma energia que você pode levar para qualquer local. Com a instalação da fábrica, a gente deve atrair aproximadamente mais 80 empregados. Mas, com a área de instalação,  podemos chegar a 700 empregos, pois nossa ideia é treinar os profissionais em todo o estado”, explicou.

Missão internacional

Liderada pelo governador Romeu Zema, a missão econômico-comercial na Europa tem como principal objetivo a atração de investimentos, como forma de gerar mais empregos para os mineiros e, ainda, promover o comércio bilateral e estimular parcerias de negócios.

Além do governador, compõem a comitiva os secretários de Estado Marcelo Aro (Casa Civil) e Fernando Passalio (Desenvolvimento Econômico); o CEO da Invest Minas, João Paulo Braga, e o diretor de Atração de Investimentos da agência, Ronaldo Alexandre Barquette; representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); membros da Câmara de Comércio Italiana de Minas Gerais, com o apoio da Embaixada do Brasil em Roma; Consulados do Brasil em Milão e da Itália em Belo Horizonte; e instituições de fomento italianas.

Investimentos bilionários vão gerar mais de 1,5 mil empregos em cidades de MG

Investimentos podem gerar mais de mil empregos no estado, além de ampliar a posição de destaque de Minas no cenário nacional de produção e distribuição

A comitiva do Governo de Minas em missão oficial na Itália se reuniu, nesta segunda-feira (11/9), com duas empresas com intenções de investimento no estado. Se concretizados, os aportes podem contribuir para a criação de mais de mil postos de trabalho no estado, gerando renda e qualidade de vida para a população.

Para o governador, a atração de novas tecnologias na área energética, por exemplo, poderá reforçar o crescimento de Minas na posição de destaque que já ocupa nacionalmente.

“Temos uma empresa que vai ampliar a sua capacidade produtiva levando uma nova tecnologia para o Brasil, que é o encapamento dos cabos de alta tensão com uma resina, fazendo com que eles fiquem mais eficientes e possam transportar mais energia. Em relação aos painéis flutuadores, vale lembrar que, com essa produção, Minas passa a ser também o estado que vai atender à demanda por esse equipamento em todo o país. Desta forma, todos estão ganhando, principalmente os mineiros”, destacou o governador.

Prysmian Group

Uma das empresas que vai investir em Minas é a italiana Prysmian Group, especializada na fabricação de cabos e sistemas para energia e telecomunicações. A empresa já tem confirmada uma expansão de sua unidade em Poços de Caldas, prestes a ser inaugurada, Com isso, ela vai chegar a 600 funcionários trabalhando no local.

A Prysmian atende aos segmentos de construção civil, indústria em geral, indústria automobilística, extração de petróleo, telecomunicações, transmissão de dados e fibras ópticas, além de transmissão e distribuição de energia.

O CCO de negócios da empresa, João Carro Aderaldo, explicou que a empresa já investe em Minas e tem a intenção de ampliar essa relação. “Nossos aportes no estado já superam os R$ 120 milhões nos últimos anos, na unidade de Poços de Caldas. Neste ano, só em Minas Gerais, já foram quase R$ 30 milhões, sendo o principal investimento na linha de produção de cabos isolados de 138 mil volts, que vai ser a única planta no Brasil com capacidade de produzir esse tipo de cabo, e uma das poucas na América do Sul”, contou.

A empresa ainda conta com a expectativa de investir mais em ampliações, devido ao investimento de R$ 42,2 bilhões da Cemig, até 2027, na modernização e ampliação da rede elétrica do estado, que pode impulsionar o mercado.

O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, disse que, com esse investimento, a empresa pode ser indutora do desenvolvimento de Minas. “A Cemig tem muito orgulho de dizer que está realizando o maior programa de investimentos da história da empresa, quem sabe um dos maiores do setor elétrico brasileiro em infraestrutura. Isso vai gerar muita oportunidade. Nós vamos construir 30 mil quilômetros de rede trifásica, o que representa 100 mil quilômetros de cabos. Além disso, estamos instalando 1,5 milhão de medidores inteligentes e 450 mil postes. Tudo isso representa oportunidades para quem quer vir produzir em Minas. Esse é o propósito da Cemig”, afirmou.



F2B

Outro investimento prospectado é da empresa italiana F2B, que demonstrou interesse em instalar em Minas uma fábrica de painéis solares flutuantes. Os flutuadores de água são instalados em lagos de usinas hidroelétricas, campos de agronegócio, mineradoras, entre outras superfícies.

O grupo, que é de Ímola, na Itália, já atua no estado desde 2021, e tem unidades em Grão Mogol, no Norte de Minas, e também em Itamonte, no Sul de do estado. Com a instalação da fábrica, a empresa tem a expectativa de gerar até 700 empregos diretos e indiretos ao longo de toda cadeia, da produção à instalação.

O representante da empresa F2B, Orestes Gonçalo Júnior, disse que empresas mineiras já o procuraram interessadas em adquirir o produto, fato que mostra o aumento da demanda.

“Já temos algumas indústrias agrícolas de Unaí que nos procuraram para instalar uma usina solar flutuante em seus açudes de irrigação. Portanto, há um crescimento muito grande que deve se ampliar nos próximos anos, principalmente em função de que a energia solar é uma energia que você pode levar para qualquer local. Com a instalação da fábrica, a gente deve atrair aproximadamente mais 80 empregados. Mas, com a área de instalação,  podemos chegar a 700 empregos, pois nossa ideia é treinar os profissionais em todo o estado”, explicou.

Missão internacional

Liderada pelo governador Romeu Zema, a missão econômico-comercial na Europa tem como principal objetivo a atração de investimentos, como forma de gerar mais empregos para os mineiros e, ainda, promover o comércio bilateral e estimular parcerias de negócios.

Além do governador, compõem a comitiva os secretários de Estado Marcelo Aro (Casa Civil) e Fernando Passalio (Desenvolvimento Econômico); o CEO da Invest Minas, João Paulo Braga, e o diretor de Atração de Investimentos da agência, Ronaldo Alexandre Barquette; representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); membros da Câmara de Comércio Italiana de Minas Gerais, com o apoio da Embaixada do Brasil em Roma; Consulados do Brasil em Milão e da Itália em Belo Horizonte; e instituições de fomento italianas.

Mineradora investirá R$1,3 bi para dobrar capacidade até 2025 e vai gerar mais de 3 mil empregos

A Samarco investirá 1,3 bilhão de reais para dobrar sua capacidade atual de produção de pelotas de minério de ferro até o primeiro trimestre de 2025, para 18 milhões de toneladas por ano, permitindo que a empresa volte a figurar entre as três principais produtoras do mercado transoceânico, afirmou à Reuters nesta quinta-feira o presidente, Rodrigo Vilela. A previsão é de 3 mil empregos gerados.

Dentre os projetos, a empresa planeja a construção de uma nova planta de filtragem de rejeito arenoso e aperfeiçoamentos no concentrador. Do montante total, aproximadamente 248 milhões de reais serão investidos já neste ano e o restante será aportado principalmente ao longo de 2024.

“Com esse investimento, colocamos a Samarco de volta a um patamar de grande produtor global”, afirmou Vilela, pontuando que esse passo confirma a continuidade da estratégia da empresa, que planejou uma retomada de produção gradual e focada na segurança nos últimos anos.

A empresa projeta atingir 60% da capacidade produtiva a partir de 2025, atingindo 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Atualmente, opera com 30% do total, o que deve subir para 100% em 2028.

A mineradora já havia anunciado no mês passado investimentos totais de 1,6 bilhões de reais em 2023, versus 1,3 bilhão no ano passado, em iniciativas que vão além do aumento da produção.

Entrada de unidade da Samarco em Mariana (MG) REUTERS/Ricardo Moraes

O avanço vem após a mineradora — uma joint venture da Vale com o grupo BHP – voltar a operar em dezembro de 2020, depois de cinco anos de paralisação após o colapso de uma de suas barragens de rejeitos, em novembro de 2015.

Após retomar a produção, a empresa abocanhou de volta participação do mercado transoceânico de cerca de 9%, o que tem a expectativa de dobrar até 2025, com o aumento de produção, segundo Vilela.

O executivo destacou que a Samarco tem diferenciais competitivos, incluindo pelotas com baixa emissão de CO2 na comparação com concorrentes.

A planta de filtragem de rejeitos e as melhorias no concentrador representam aproximadamente 560 milhões de reais a serem aportados até 2025, além de 753 milhões de reais para a manutenção e integridade dos ativos.

Para atingir os 60% da sua capacidade produtiva, a empresa utilizará dois concentradores e duas plantas de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (MG), um mineroduto e duas plantas de pelotização no Complexo de Ubu (ES). Todas as estruturas já estão licenciadas desde 2019.

Mineradora investirá R$1,3 bi para dobrar capacidade até 2025 e vai gerar mais de 3 mil empregos

A Samarco investirá 1,3 bilhão de reais para dobrar sua capacidade atual de produção de pelotas de minério de ferro até o primeiro trimestre de 2025, para 18 milhões de toneladas por ano, permitindo que a empresa volte a figurar entre as três principais produtoras do mercado transoceânico, afirmou à Reuters nesta quinta-feira o presidente, Rodrigo Vilela. A previsão é de 3 mil empregos gerados.

Dentre os projetos, a empresa planeja a construção de uma nova planta de filtragem de rejeito arenoso e aperfeiçoamentos no concentrador. Do montante total, aproximadamente 248 milhões de reais serão investidos já neste ano e o restante será aportado principalmente ao longo de 2024.

“Com esse investimento, colocamos a Samarco de volta a um patamar de grande produtor global”, afirmou Vilela, pontuando que esse passo confirma a continuidade da estratégia da empresa, que planejou uma retomada de produção gradual e focada na segurança nos últimos anos.

A empresa projeta atingir 60% da capacidade produtiva a partir de 2025, atingindo 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Atualmente, opera com 30% do total, o que deve subir para 100% em 2028.

A mineradora já havia anunciado no mês passado investimentos totais de 1,6 bilhões de reais em 2023, versus 1,3 bilhão no ano passado, em iniciativas que vão além do aumento da produção.

Entrada de unidade da Samarco em Mariana (MG) REUTERS/Ricardo Moraes

O avanço vem após a mineradora — uma joint venture da Vale com o grupo BHP – voltar a operar em dezembro de 2020, depois de cinco anos de paralisação após o colapso de uma de suas barragens de rejeitos, em novembro de 2015.

Após retomar a produção, a empresa abocanhou de volta participação do mercado transoceânico de cerca de 9%, o que tem a expectativa de dobrar até 2025, com o aumento de produção, segundo Vilela.

O executivo destacou que a Samarco tem diferenciais competitivos, incluindo pelotas com baixa emissão de CO2 na comparação com concorrentes.

A planta de filtragem de rejeitos e as melhorias no concentrador representam aproximadamente 560 milhões de reais a serem aportados até 2025, além de 753 milhões de reais para a manutenção e integridade dos ativos.

Para atingir os 60% da sua capacidade produtiva, a empresa utilizará dois concentradores e duas plantas de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (MG), um mineroduto e duas plantas de pelotização no Complexo de Ubu (ES). Todas as estruturas já estão licenciadas desde 2019.

Cidades já geraram mais empregos em 2023 do que no ano anterior; região chegou a 8,7 mil postos de trabalho com carteira assinada

O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de trabalho formais no país. O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).

O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).

Região

Nos 7 primeiros meses de 2023 foram gerados mais de 8,7 mil empregos, resultado maior do que o ano de 2022 (8.096). Itabirito (MG) é disparada a que mais aumentou postos de trabalhos com 2.126, seguida de Ouro Preto ( 1.834), Mariana (1.215), Barbacena (748), Congonhas (645), Ouro Branco (570), São João Del Rei (439) e Conselheiro Lafaiete (406).

Confira o ranking abaixo.

Cidades já geraram mais empregos em 2023 do que no ano anterior; região chegou a 8,7 mil postos de trabalho com carteira assinada

O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de trabalho formais no país. O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).

O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).

Região

Nos 7 primeiros meses de 2023 foram gerados mais de 8,7 mil empregos, resultado maior do que o ano de 2022 (8.096). Itabirito (MG) é disparada a que mais aumentou postos de trabalhos com 2.126, seguida de Ouro Preto ( 1.834), Mariana (1.215), Barbacena (748), Congonhas (645), Ouro Branco (570), São João Del Rei (439) e Conselheiro Lafaiete (406).

Confira o ranking abaixo.

CSN prepara investimentos de R$13,8 bi em Casa de Pedra e moradores temem por impactos; audiência discute expansão

A Câmara Municipal de Congonhas (MG) convida a população para participarem da AUDIÊNCIA PÚBLICA a ser realizada no dia 30 de agosto, quarta-feira, às 14 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal. O objetivo é discutir os projetos de expansão das mineradoras instaladas no Município e seus impactos sócio-ambientais.

A iniciativa da realização da audiência partiu da Vereadora Patrícia Fernandes Monteiro, que apresentou o Requerimento nº CMC/238/2023 juntamente com o vereador Vanderlei Eustáquio Ferreira, aprovado em reunião ordinária no início de julho deste ano.

Segundo a Vereadora, que compreende a importância da mineração para Congonhas, o pedido se justifica em função de aditado processo de expansão das empresas mineradoras, em particular a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que já tem adiantadas negociações de áreas de terras, principalmente na região da Joana Vieira, pertencente ao Distrito do Alto Maranhão. “A expansão acarretaria também na estrutura do Município, em áreas da Educação, Trânsito, Meio Ambiente e Saúde, devido a migração de novas pessoas em nossa cidade”, frisou Patrícia Monteiro.

A expansão

A CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), confirmou que vai investir R$ 13,8 bilhões no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). O capex foi anunciado ao mercado junto à atualização de outras projeções do grupo durante evento com investidores e prevê a elevação da capacidade de produção da planta entre 2023 e 2027.

Serão aportados, em média, R$ 2,76 bilhões por ano. O montante total é relativo à fase 1 do projeto de adição de 33 milhões de toneladas à sua capacidade atual de produção de minério de ferro e superior ao apresentado no encontro com acionistas do ano passado. Naquela época foram projetados R$ 12 bilhões para as mesmas intervenções. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os motivos que levaram ao reajuste do projeto em quase R$ 2 bilhões.

O projeto de expansão permitirá à CSN atingir a 5ª posição no ranking de produção mundial de minério de ferro | Crédito: Divulgação

Essa primeira fase compreende os projetos de aumento de qualidade (CMAI 3, Rebritagem e Espirais), Expansão da Planta Central, Recuperação de Rejeitos das Barragens, Expansão do Tecar (Fase 60 Mtpa) e parte dos projetos de Itabirito, com o desenvolvimento da P4 e da P15. A companhia prevê aumentar progressivamente a capacidade da Casa de Pedra, chegando a 39 milhões de toneladas no próximo ano, a 40 mt em 2024, 55 mt em 2026 e 68 mt em 2027.

Já a segunda etapa da expansão, a ser implantada entre 2027 e 2031, vai permitir à CSN Mineração alcançar uma capacidade de 116 milhões de toneladas a partir de 2032. A conclusão dos projetos vai permitir à empresa alcançar a quinta posição no ranking de produção de minério de ferro no mundo e assumir a liderança em teor de ferro com um portfólio de produtos premium.

Siderúrgica prevê aportes de R$ 4,4 bi em 2023

Em fato relevante divulgado por ocasião do evento, a siderúrgica também projetou investimentos consolidados de R$ 4,4 bilhões para 2023. Já para o intervalo de 2024 a 2027, a expectativa é de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões anualmente.

No mesmo documento, o grupo siderúrgico também comunicou que espera vender 4,670 milhões de toneladas de aço em 2023. O volume representaria alta de cerca de 4,2% ante o projetado para este ano, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

O número estimado para 2023 compara-se aos 4,48 milhões de toneladas agora esperados para este ano. A CSN havia projetado inicialmente vendas de 5,104 milhões de toneladas em 2022, mas executivos da companhia já haviam sinalizado um número menor.

Além disso, a empresa espera um custo caixa entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada no próximo exercício, enquanto estima produção e compras de minério de ferro de terceiros de 39 milhões a 41 milhões de toneladas no mesmo período.

Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia no futuro, a estimativa da companhia é de um Ebitda de R$ 23 milhões em 2022.

Por fim, a empresa também comunicou que vai elevar os preços do aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro. O aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.

Vale destacar que os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo. A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos. (Com informações da Reuters)

CSN prepara investimentos de R$13,8 bi em Casa de Pedra e moradores temem por impactos; audiência discute expansão

A Câmara Municipal de Congonhas (MG) convida a população para participarem da AUDIÊNCIA PÚBLICA a ser realizada no dia 30 de agosto, quarta-feira, às 14 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal. O objetivo é discutir os projetos de expansão das mineradoras instaladas no Município e seus impactos sócio-ambientais.

A iniciativa da realização da audiência partiu da Vereadora Patrícia Fernandes Monteiro, que apresentou o Requerimento nº CMC/238/2023 juntamente com o vereador Vanderlei Eustáquio Ferreira, aprovado em reunião ordinária no início de julho deste ano.

Segundo a Vereadora, que compreende a importância da mineração para Congonhas, o pedido se justifica em função de aditado processo de expansão das empresas mineradoras, em particular a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que já tem adiantadas negociações de áreas de terras, principalmente na região da Joana Vieira, pertencente ao Distrito do Alto Maranhão. “A expansão acarretaria também na estrutura do Município, em áreas da Educação, Trânsito, Meio Ambiente e Saúde, devido a migração de novas pessoas em nossa cidade”, frisou Patrícia Monteiro.

A expansão

A CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), confirmou que vai investir R$ 13,8 bilhões no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). O capex foi anunciado ao mercado junto à atualização de outras projeções do grupo durante evento com investidores e prevê a elevação da capacidade de produção da planta entre 2023 e 2027.

Serão aportados, em média, R$ 2,76 bilhões por ano. O montante total é relativo à fase 1 do projeto de adição de 33 milhões de toneladas à sua capacidade atual de produção de minério de ferro e superior ao apresentado no encontro com acionistas do ano passado. Naquela época foram projetados R$ 12 bilhões para as mesmas intervenções. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os motivos que levaram ao reajuste do projeto em quase R$ 2 bilhões.

O projeto de expansão permitirá à CSN atingir a 5ª posição no ranking de produção mundial de minério de ferro | Crédito: Divulgação

Essa primeira fase compreende os projetos de aumento de qualidade (CMAI 3, Rebritagem e Espirais), Expansão da Planta Central, Recuperação de Rejeitos das Barragens, Expansão do Tecar (Fase 60 Mtpa) e parte dos projetos de Itabirito, com o desenvolvimento da P4 e da P15. A companhia prevê aumentar progressivamente a capacidade da Casa de Pedra, chegando a 39 milhões de toneladas no próximo ano, a 40 mt em 2024, 55 mt em 2026 e 68 mt em 2027.

Já a segunda etapa da expansão, a ser implantada entre 2027 e 2031, vai permitir à CSN Mineração alcançar uma capacidade de 116 milhões de toneladas a partir de 2032. A conclusão dos projetos vai permitir à empresa alcançar a quinta posição no ranking de produção de minério de ferro no mundo e assumir a liderança em teor de ferro com um portfólio de produtos premium.

Siderúrgica prevê aportes de R$ 4,4 bi em 2023

Em fato relevante divulgado por ocasião do evento, a siderúrgica também projetou investimentos consolidados de R$ 4,4 bilhões para 2023. Já para o intervalo de 2024 a 2027, a expectativa é de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões anualmente.

No mesmo documento, o grupo siderúrgico também comunicou que espera vender 4,670 milhões de toneladas de aço em 2023. O volume representaria alta de cerca de 4,2% ante o projetado para este ano, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

O número estimado para 2023 compara-se aos 4,48 milhões de toneladas agora esperados para este ano. A CSN havia projetado inicialmente vendas de 5,104 milhões de toneladas em 2022, mas executivos da companhia já haviam sinalizado um número menor.

Além disso, a empresa espera um custo caixa entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada no próximo exercício, enquanto estima produção e compras de minério de ferro de terceiros de 39 milhões a 41 milhões de toneladas no mesmo período.

Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia no futuro, a estimativa da companhia é de um Ebitda de R$ 23 milhões em 2022.

Por fim, a empresa também comunicou que vai elevar os preços do aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro. O aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.

Vale destacar que os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo. A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos. (Com informações da Reuters)

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