ECONOMIA EM ALTA: mais de 30 cidades já geraram mais de 2,3 mil empregos em 2024; qual cidade lidera o ranking?

O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada, resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em fevereiro. Serviços lidera com 193.127 novos postos de trabalho; seguido pela indústria, 54.448 postos; construção, 35.053 postos; comércio. 19.724 postos; e agropecuária que fechou o mês com saldo de 3.759 postos de trabalho.

No acumulado do ano (janeiro/2024 a fevereiro/2024), o saldo de empregos foi positivo em 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.

Nos últimos 12 meses (março/2023 a fevereiro/2024), foi registrado saldo positivo de 1.602.965 empregos, decorrente de 23.714.985 admissões e de 22.112.020 desligamentos.

A região

Ao contra´rio da queda registrada em janeiro, o mês de fevereiro voltou a gerar mais empregos nas mais de 30 cidades da região do Alto Paraopeba, Vertentes, Vale do Piranga, Inconfidentes.

Mariana lidera o ranking de 2024 com 703novos empregos, setguida de Lafaiete (500), Congonhas (423), Ouro preto (175), Itabirito (148), São João Delo Rei com 99, Carandaí com 24. Jeceaba, barbacena perderam 66 e 65 empregos respectivamente.

Veja ranking.

 

Alckmin vai inaugurar fábrica de 1 bilhão de dólares em Minas Gerais

Empreendimento do grupo EuroChem, líder mundial na produção de fertilizantes, vai gerar milhares de empregos no interior do estado

Vice-presidente da República, o ministro Geraldo Alckmin vai inaugurar, nas próximas semanas, o Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre em Minas Gerais.

A planta terá capacidade de fornecer anualmente 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados ao agronegócio brasileiro, cerca de 15% da produção nacional.

A fábrica é um empreendimento do grupo EuroChem, líder mundial na produção de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, e será erguida com investimento de 1 bilhão de dólares.

O projeto vai gerar 3.500 empregos na fase de obras da nova planta e 1.200 na etapa da operação. “É um investimento importante e em sintonia com o Plano Nacional de Fertilizantes do governo do presidente Lula. E o projeto de neoindustrialização tem como uma das missões o fortalecimento de nossas cadeias agroindustriais. O Brasil já é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. E precisamos aumentar nossa competitividade a partir da produção de fertilizantes”, afirma Alckmin.

FONTE VEJA NEGÓCIOS

Real Power: Distrito industrial São Brás recebe sua primeira empresa e vai gerar 70 empregos

Conheça o Distrito Industrial de São Brás do Suaçuí (MG), um projeto que nasce do compromisso da Administração Municipal com o desenvolvimento econômico e social. Diante da demanda por empregos qualificados, iniciou o sonho com com determinação e visão. Após a seleção do local, aprovação do projeto e conclusão dos primeiros processos licitatórios, recebemos nossa primeira empresa, que em breve irá começar a operar, gerando mais emprego e renda.

O Proprietário da Real Power, Nilo Resende, trocou Lafaiete por São Brás pela estrutura oferecida e recepção calorosa. A empresa, especializada em manutenção elétrica industrial, já está finalizando a construção de seu galpão de mais de 2.300 m² às margens da MG 383. A empresa inicia operação até abril com previsão de gerar ao longo de 2024/2025 cerca de 70 empregos diretos. “Acreditamos no projeto que é bem estruturado e sustentável sem contudo interferir na cidade. Apostamos tudo em São Brás e seremos pioneiros e com isso atrair novos empreendimentos”, disse o empresário.

Para o Prefeito Dunguinho, o distrito é a prova da capacidade de São Brás atrair investimentos. “Temos uma localização privilegiada, com rodovias, gás, ferrovia, água e perto dos grandes centros. Esta será uma das muitas que chegarão a São Brás gerando renda e empregos ao nosso povo e melhorando nossa economia e a qualidade de vida”, disse.

Drogaria Araújo vai abrir mais 7 lojas em 2024 e uma delas é em Ouro Branco (MG)

Diferentes cidades e regiões do Estado receberão novos pontos de vendas da rede de farmácias

Patrocínio, no Alto Paranaíba; Ponte Nova, na Zona da Mata; Três Corações, no Sul de Minas; Ipatinga, no Vale do Aço; além de Curvelo, Esmeraldas e Ouro Branco, na região Central, são algumas das cidades que receberão lojas da Drogaria Araujo no decorrer do primeiro semestre deste ano. Atualmente, a rede já está presente em mais de 55 municípios mineiros, por meio de 321 pontos de vendas. O número de funcionários chega a 10 mil.

Mas o plano de expansão da rede para o exercício é robusto e chega a R$ 150 milhões, devendo alcançar outras regiões do Estado.

primeira inauguração de 2024 ocorreu em Ipatinga, mais precisamente no bairro Canaã e trata-se da segunda das três unidades programadas para o município até meados desse ano. A primeira loja na cidade polo do Vale do Aço foi inaugurada em dezembro de 2023 e a próxima deverá ser aberta em breve. Desta maneira, conforme projeções da Araujo, a região representa 20% da expansão projetada para o ano.

O gerente de Expansão e Novos Negócios da rede, Alexandre Costa, fala sobre as inaugurações. “Quando a Araujo abre mais uma loja, não é só mais um ponto comercial na região e, sim, a oportunidade de oferecer a nossa essência, representada por um modelo de negócio que busca atender todas as expectativas do cliente”, resume.

Araujo tem presença interiorana em linha de evolução

A projeção de crescimento da Araujo, segundo Costa, segue uma linha de evolução proporcional ao planejamento estratégico para ampliar o mercado em 2024. A meta é alcançar 20% de crescimento de marketshare, superando os 17% de 2023.

A perspectiva otimista, de acordo com o gerente, é reflexo dos resultados anteriores. Para se ter uma ideia, em 2022, o faturamento da empresa ultrapassou os R$ 3 bilhões, montante 20% maior que o registrado em 2021.

“Abrir novos mercados e fortalecer a representatividade da Drogaria Araujo em locais onde já atuamos são pilares do plano de expansão da companhia, estruturado por um crescimento sustentável consistente”, diz.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Gerdau vai investir quase R$ 5 bilhões em Minas no ano que vem

Maior empresa brasileira do ramo de produção de aço, a Gerdau vai investir quase R$ 5 bilhões em Minas Gerais em 2024. A projeção foi feita nesta quarta-feira (8) pelo diretor Global de Comunicação, Marca e Relações Institucionais da companhia, Pedro Torres. Ele está em Xangai, na China, e compõe a comitiva de executivos mineiros que viajou até a Ásia em busca de investimentos internacionais no estado. 

O plano da Gerdau para Minas envolve, além da mineração, elementos como painéis de energia solar. “A gente projeta mais um ano de bastante robustez em nossos investimentos. Continuamos investindo na mineração sustentável em Minas e na modernização de nossas plantas”, disse Torres, em entrevista à Itatiaia.

O executivo participou de uma conferência de negócios promovida pela Federação  das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em um hotel de Xangai. O “Brazil China Business Forum” contou, inclusive, com a presença do governador Romeu Zema (Novo).  Segundo Pedro Torres, o governo mineiro tem ajudado a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios no estado.

“Minas Gerais, hoje, representa 70% da produção da Gerdau. Apoiar o desenvolvimento, o futuro e a atração de empresas para o estado é, também, papel da empresa. Temos olhado oportunidades de contribuir com Minas e de intercâmbio de conhecimento, tecnologia e novos negócios”, pontuou. 

Foto: Reprodução/INS

Sem recalcular a rota

Ainda de acordo com o diretor da Gerdau, a companhia de aço não pretende retirar, de Minas Gerais, nenhum real do total projetado para os investimentos.

“Apesar de todo o cenário internacional adverso que a gente tem, a Gerdau continua acreditando no Brasil, porque temos tido a oportunidade de estar em um estado que olha para as empresas, que quer ajudar o desenvolvimento, olhando o social, mas, também o (desenvolvimento) econômico, caminhando lado a lado”, analisou.

A avaliação de Torres vai ao encontro das sinalizações dadas por Zema a empresários estrangeiros com quem tem se encontrado na China. O governador revelou que tem fornecido, a investidores, seu número de telefone pessoal, a fim de garantir que eventuais aportes na iniciativa privada estadual terão o apoio do poder público.

“Vamos nos encontrar com diversos empresários e investidores, mostrando que Minas é um estado que cresce mais do que a média do Brasil, superou muitas dificuldades e tem batido recordes na atração de investimentos e na geração de empregos. Se alguém for investir na América do Sul ou no Brasil, que seja em Minas Gerais, pois terá meu total apoio e de meu governo”, garantiu, no início da semana.

Gerdau vai investir quase R$ 5 bilhões em Minas no ano que vem

Maior empresa brasileira do ramo de produção de aço, a Gerdau vai investir quase R$ 5 bilhões em Minas Gerais em 2024. A projeção foi feita nesta quarta-feira (8) pelo diretor Global de Comunicação, Marca e Relações Institucionais da companhia, Pedro Torres. Ele está em Xangai, na China, e compõe a comitiva de executivos mineiros que viajou até a Ásia em busca de investimentos internacionais no estado. 

O plano da Gerdau para Minas envolve, além da mineração, elementos como painéis de energia solar. “A gente projeta mais um ano de bastante robustez em nossos investimentos. Continuamos investindo na mineração sustentável em Minas e na modernização de nossas plantas”, disse Torres, em entrevista à Itatiaia.

O executivo participou de uma conferência de negócios promovida pela Federação  das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em um hotel de Xangai. O “Brazil China Business Forum” contou, inclusive, com a presença do governador Romeu Zema (Novo).  Segundo Pedro Torres, o governo mineiro tem ajudado a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios no estado.

“Minas Gerais, hoje, representa 70% da produção da Gerdau. Apoiar o desenvolvimento, o futuro e a atração de empresas para o estado é, também, papel da empresa. Temos olhado oportunidades de contribuir com Minas e de intercâmbio de conhecimento, tecnologia e novos negócios”, pontuou. 

Foto: Reprodução/INS

Sem recalcular a rota

Ainda de acordo com o diretor da Gerdau, a companhia de aço não pretende retirar, de Minas Gerais, nenhum real do total projetado para os investimentos.

“Apesar de todo o cenário internacional adverso que a gente tem, a Gerdau continua acreditando no Brasil, porque temos tido a oportunidade de estar em um estado que olha para as empresas, que quer ajudar o desenvolvimento, olhando o social, mas, também o (desenvolvimento) econômico, caminhando lado a lado”, analisou.

A avaliação de Torres vai ao encontro das sinalizações dadas por Zema a empresários estrangeiros com quem tem se encontrado na China. O governador revelou que tem fornecido, a investidores, seu número de telefone pessoal, a fim de garantir que eventuais aportes na iniciativa privada estadual terão o apoio do poder público.

“Vamos nos encontrar com diversos empresários e investidores, mostrando que Minas é um estado que cresce mais do que a média do Brasil, superou muitas dificuldades e tem batido recordes na atração de investimentos e na geração de empregos. Se alguém for investir na América do Sul ou no Brasil, que seja em Minas Gerais, pois terá meu total apoio e de meu governo”, garantiu, no início da semana.

Estado confirma atração de R$ 11,3 bi e geração de 1,6 mil empregos no setor de biocombustíveis

Ter uma economia verde é um dos principais focos do Governo de Minas; parceria envolve 12 empresas do segmento sucroenergético vinculadas à Siamig

O Governo de Minas e a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) anunciaram, nesta sexta-feira (22/9), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, um dos maiores conjuntos de investimentos da história do setor de biocombustíveis e açúcar. Serão investidos R$ 11,3 bilhões, com reflexo na criação de cerca de 1,6 mil empregos diretos, principalmente na região do Triângulo Mineiro.

Os investimentos serão feitos por 12 empresas do setor em diversos pontos da cadeia produtiva, desde o plantio e colheita da cana até a produção de energia renovável. Com isso, o estado dará um salto não apenas na produção de biocombustíveis, mas também no objetivo de descarbonização da economia por uma transição ambientalmente responsável.

Durante o encontro, o governador Romeu Zema destacou as vantagens do setor para uma economia verde e, principalmente, para movimentar veículos a base de etanol.

“Quero manifestar o meu otimismo com o setor sucroenergético e dizer que precisamos mostrar mais as vantagens que ele oferece. Temos aqui uma solução barata. O carro elétrico vai ter o seu lugar, mas precisamos deixar claro que o carro movido a etanol é tão bom ou até melhor para uma economia verde”, disse.

“No início desta semana, fui a Nova Iorque porque Minas Gerais foi reconhecido como um dos estados no mundo que estão fazendo a lição verde. Fomos o único representante do país e da América do Sul. E, durante as minhas viagens, ninguém falou em etanol. Então, temos uma grande oportunidade para mostrar esse recurso. Nenhum país avançou tanto quanto o Brasil em produtividade de cana e fabricação em motores hídricos”, completou.

Entre as melhorias, estão previstas a construção de um terminal rodoferroviário, renovação de canavial, modernização da irrigação, automação, produção de bioenergia e reforma e expansão das plantas industriais.

O presidente da Siamig mostrou, durante a reunião, alguns números sobre o setor no estado. Dados como geração de empregos e produção de cana-de-açúcar foram enfatizados, assim como o etanol como elemento importante para uma das rotas mais promissoras para combustível sustentável de aviação.

“Temos a satisfação de vir aqui e dizer que o setor sucroenergético é muito grato à gestão do governador Romeu Zema e todas as secretarias. Nos últimos anos, reativamos usinas que estavam paradas e não paramos de investir. Estamos prontos para continuar fazendo o melhor para Minas Gerais”, pontuou.

Após a reunião, o governador Romeu Zema ainda conheceu o “carro mais sustentável do mundo”, que pertence à Siamig. O carro – que é elétrico, mas também funciona à base de etanol – contribui para redução de emissão de gases e, consequentemente, preservação ambiental.

Empregos e sustentabilidade

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, concluiu que esses investimentos serão essenciais para a geração de emprego em Minas. Além disso, o meio ambiente também será favorecido.

“Esses R$ 11,3 bilhões que estão sendo investidos são motivo de muito orgulho. Vai ser uma contribuição para aumentar o emprego e renda, melhorar o meio ambiente e a sustentabilidade. Por isso, Minas Gerais é um orgulho para o Brasil, por ser um dos celeiros do etanol. Que continuemos e avancemos nessa pauta rica imposta aqui em Minas Gerais”, pontuou.

Representatividade

Minas Gerais lidera a transição energética no Brasil e já figura entre os maiores produtores de etanol do país, sendo que 93% da produção das usinas são destinados ao mercado interno. São 36 unidades industriais do setor sucroenergético, com maior concentração no Triângulo Mineiro, onde estão instaladas 22 unidades. Ao todo, o estado conta com 108 municípios canavieiros que, juntos, plantam 1 milhão de hectares de cana, empregando cerca de 180 mil pessoas.

Vale ressaltar que o etanol é um dos importantes elementos no processo de transição, sobretudo no caminho para consolidação de Minas como um dos maiores polos de economia verde do mundo. Os dados foram levantados pela Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, vinculada à Sede, por meio da qual o Estado trabalha para estimular investimentos que estejam engajados e comprometidos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico global sustentável.

Sustentabilidade

Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas (Semad), o consumo de etanol total reduziu a emissão de gases de efeito estufa em mais de 600 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), desde março de 2003 (data do lançamento dos veículos flex no Brasil) até dezembro de 2022.

Além do etanol, o setor sucroalcooleiro também utiliza a biomassa como matéria-prima para geração de energia limpa.  As usinas produzem cerca de 2,6 GWh em energia utilizando a palha e o bagaço da cana, o que representa 14% da produção de bioeletricidade no Brasil. Sozinhas, essas unidades seriam suficientes para atender 27% do consumo residencial em Minas Gerais.

As usinas sucroalcooleiras também produzem açúcar. A maior parte (76%) é destinada à exportação, principalmente para China, Argélia e Marrocos.

Estado confirma atração de R$ 11,3 bi e geração de 1,6 mil empregos no setor de biocombustíveis

Ter uma economia verde é um dos principais focos do Governo de Minas; parceria envolve 12 empresas do segmento sucroenergético vinculadas à Siamig

O Governo de Minas e a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) anunciaram, nesta sexta-feira (22/9), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, um dos maiores conjuntos de investimentos da história do setor de biocombustíveis e açúcar. Serão investidos R$ 11,3 bilhões, com reflexo na criação de cerca de 1,6 mil empregos diretos, principalmente na região do Triângulo Mineiro.

Os investimentos serão feitos por 12 empresas do setor em diversos pontos da cadeia produtiva, desde o plantio e colheita da cana até a produção de energia renovável. Com isso, o estado dará um salto não apenas na produção de biocombustíveis, mas também no objetivo de descarbonização da economia por uma transição ambientalmente responsável.

Durante o encontro, o governador Romeu Zema destacou as vantagens do setor para uma economia verde e, principalmente, para movimentar veículos a base de etanol.

“Quero manifestar o meu otimismo com o setor sucroenergético e dizer que precisamos mostrar mais as vantagens que ele oferece. Temos aqui uma solução barata. O carro elétrico vai ter o seu lugar, mas precisamos deixar claro que o carro movido a etanol é tão bom ou até melhor para uma economia verde”, disse.

“No início desta semana, fui a Nova Iorque porque Minas Gerais foi reconhecido como um dos estados no mundo que estão fazendo a lição verde. Fomos o único representante do país e da América do Sul. E, durante as minhas viagens, ninguém falou em etanol. Então, temos uma grande oportunidade para mostrar esse recurso. Nenhum país avançou tanto quanto o Brasil em produtividade de cana e fabricação em motores hídricos”, completou.

Entre as melhorias, estão previstas a construção de um terminal rodoferroviário, renovação de canavial, modernização da irrigação, automação, produção de bioenergia e reforma e expansão das plantas industriais.

O presidente da Siamig mostrou, durante a reunião, alguns números sobre o setor no estado. Dados como geração de empregos e produção de cana-de-açúcar foram enfatizados, assim como o etanol como elemento importante para uma das rotas mais promissoras para combustível sustentável de aviação.

“Temos a satisfação de vir aqui e dizer que o setor sucroenergético é muito grato à gestão do governador Romeu Zema e todas as secretarias. Nos últimos anos, reativamos usinas que estavam paradas e não paramos de investir. Estamos prontos para continuar fazendo o melhor para Minas Gerais”, pontuou.

Após a reunião, o governador Romeu Zema ainda conheceu o “carro mais sustentável do mundo”, que pertence à Siamig. O carro – que é elétrico, mas também funciona à base de etanol – contribui para redução de emissão de gases e, consequentemente, preservação ambiental.

Empregos e sustentabilidade

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, concluiu que esses investimentos serão essenciais para a geração de emprego em Minas. Além disso, o meio ambiente também será favorecido.

“Esses R$ 11,3 bilhões que estão sendo investidos são motivo de muito orgulho. Vai ser uma contribuição para aumentar o emprego e renda, melhorar o meio ambiente e a sustentabilidade. Por isso, Minas Gerais é um orgulho para o Brasil, por ser um dos celeiros do etanol. Que continuemos e avancemos nessa pauta rica imposta aqui em Minas Gerais”, pontuou.

Representatividade

Minas Gerais lidera a transição energética no Brasil e já figura entre os maiores produtores de etanol do país, sendo que 93% da produção das usinas são destinados ao mercado interno. São 36 unidades industriais do setor sucroenergético, com maior concentração no Triângulo Mineiro, onde estão instaladas 22 unidades. Ao todo, o estado conta com 108 municípios canavieiros que, juntos, plantam 1 milhão de hectares de cana, empregando cerca de 180 mil pessoas.

Vale ressaltar que o etanol é um dos importantes elementos no processo de transição, sobretudo no caminho para consolidação de Minas como um dos maiores polos de economia verde do mundo. Os dados foram levantados pela Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, vinculada à Sede, por meio da qual o Estado trabalha para estimular investimentos que estejam engajados e comprometidos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico global sustentável.

Sustentabilidade

Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas (Semad), o consumo de etanol total reduziu a emissão de gases de efeito estufa em mais de 600 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), desde março de 2003 (data do lançamento dos veículos flex no Brasil) até dezembro de 2022.

Além do etanol, o setor sucroalcooleiro também utiliza a biomassa como matéria-prima para geração de energia limpa.  As usinas produzem cerca de 2,6 GWh em energia utilizando a palha e o bagaço da cana, o que representa 14% da produção de bioeletricidade no Brasil. Sozinhas, essas unidades seriam suficientes para atender 27% do consumo residencial em Minas Gerais.

As usinas sucroalcooleiras também produzem açúcar. A maior parte (76%) é destinada à exportação, principalmente para China, Argélia e Marrocos.

Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

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