Maus tratos: idoso é preso com 42 galos que seriam vendidos para torneios de rinha; autor leva mais R$ 63 mil em multas

Durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais e equipes de Meio Ambiente chamou a atenção para o tratamento inadequado de animais. Durante uma abordagem na BR-265, um veículo conduzido por um senhor, 69 anos foi parado, revelando uma situação preocupante: 42 aves (galos índio e galinhas) estavam sendo transportados de maneira inadequadas na carroceria da caminhonete.

Durante ação foi verificado que os galos estavam amarrados e com a cabeça cobertos, em local apertado, sem espaço para se mexer, privados de suas necessidades básicas. Além disso, as condições dentro da carroceria eram ruins, com falta de ar, luz e os animais estavam deitados sobre suas fezes.

O autor admitiu ter uma criação de galos e disse que os vendia para reprodução e torneios. No entanto, a forma como transportava os animais não estava de acordo com as normas previstas para transporte do referido animal, não atentando para o bem-estar dos animais, sendo constatado situação de maus tratos.

Foi imposta multas no valor de R$ 63.464,94 para cada um dos autores. Os galos resgatados serão levados para um Projeto de Ressocialização e Reintrodução de Galos Combatentes no Centro Universitário de Formiga/MG (UNIFOR-MG).

Covardia e crueldade: cão morre trancado e abandono em residência; veja o vídeo

Ainda repercute na região um crime cruel contra um cão encontrado morto em uma casa em Congonhas (MG). Ativistas da causa animal divulgaram um vídeo chocante da agonização de um cão encontrado sem vida após o casal de inquilino abandonar o animal trancado em um dos quartos totalmente desamparado e sem água e comida.

Após a denúncia, ativistas, a PM e Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas estiveram na manhã deste domingo (30) na casa. O casal suspeito foi preso e liberados em seguida. Nas redes sociais, houve um clamor e revolta pelas cenas de profunda crueldade. Segundo informações, o cão teria ficado por mais mês na residência

“Crueldade máxima sem nenhuma chance de vida. Sem nada para sobreviver, ele definhando e encontrado em estado em decomposição. Vamos acompanhar cada passo deste boletim e queremos justiça para esta barbaridade. O animal sofreu até morrer sem chances. Pura crueldade covardia contra este inocente”, revoltou-se o Vereador Vanderlei Ferreira (MDB), também conhecido Vaderlei Protetor dos Animais, um dos fundadores da Associação Protetores de Animais de Rua de Congonhas (Aparc).

Covardia e crueldade: cão morre trancado e abandono em residência; veja o vídeo

Ainda repercute na região um crime cruel contra um cão encontrado morto em uma casa em Congonhas (MG). Ativistas da causa animal divulgaram um vídeo chocante da agonização de um cão encontrado sem vida após o casal de inquilino abandonar o animal trancado em um dos quartos totalmente desamparado e sem água e comida.

Após a denúncia, ativistas, a PM e Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas estiveram na manhã deste domingo (30) na casa. O casal suspeito foi preso e liberados em seguida. Nas redes sociais, houve um clamor e revolta pelas cenas de profunda crueldade. Segundo informações, o cão teria ficado por mais mês na residência

“Crueldade máxima sem nenhuma chance de vida. Sem nada para sobreviver, ele definhando e encontrado em estado em decomposição. Vamos acompanhar cada passo deste boletim e queremos justiça para esta barbaridade. O animal sofreu até morrer sem chances. Pura crueldade covardia contra este inocente”, revoltou-se o Vereador Vanderlei Ferreira (MDB), também conhecido Vaderlei Protetor dos Animais, um dos fundadores da Associação Protetores de Animais de Rua de Congonhas (Aparc).

Homem agride mãe e é preso por tortura

No distrito de Rio das Mortes, policiais militares foram informados de que uma senhora, a vítima de 78 anos teria dado entrada na Santa Casa da Misericórdia de São João del-Rei (MG), apresentando ferimentos. Segundo informações, no domingo, dia 09 de julho de 2023, um homem de 44 anos, filho da vítima, teria a agredido dentro da residência. A vítima teria permanecido em casa, até esta data, quando o autor constatou pela manhã que ela estava desacordada, tendo acionado socorro médico, sendo a vítima assistida pelo SAMU até a Santa Casa da Misericórdia em São João del-Rei, onde foi atendida e permaneceu internada.

O autor alegou que é o único responsável por cuidar da mãe e que no final de semana ela estava muito agitada, tendo agarrado os óculos dele empurrado uma caneca de água, motivo pelo qual ele teria se irritado e a agredido com um tapa no braço e outro no rosto.

Diante do exposto o autor foi preso e conduzido até a Delegacia de Polícia Civil, onde a autoridade ratificou a prisão, enquadrando o autor na prática de tortura.

Homem agride mãe e é preso por tortura

No distrito de Rio das Mortes, policiais militares foram informados de que uma senhora, a vítima de 78 anos teria dado entrada na Santa Casa da Misericórdia de São João del-Rei (MG), apresentando ferimentos. Segundo informações, no domingo, dia 09 de julho de 2023, um homem de 44 anos, filho da vítima, teria a agredido dentro da residência. A vítima teria permanecido em casa, até esta data, quando o autor constatou pela manhã que ela estava desacordada, tendo acionado socorro médico, sendo a vítima assistida pelo SAMU até a Santa Casa da Misericórdia em São João del-Rei, onde foi atendida e permaneceu internada.

O autor alegou que é o único responsável por cuidar da mãe e que no final de semana ela estava muito agitada, tendo agarrado os óculos dele empurrado uma caneca de água, motivo pelo qual ele teria se irritado e a agredido com um tapa no braço e outro no rosto.

Diante do exposto o autor foi preso e conduzido até a Delegacia de Polícia Civil, onde a autoridade ratificou a prisão, enquadrando o autor na prática de tortura.

Professora e auxiliar de creche são afastadas após acusação de amarrarem fita crepe nas duas pernas de criança

O lamentável e inadmissível fato teria ocorrido na Creche Municipal Santa Edwiges na cidade de Dores de Campos (MG), próximo a São João Derl Rei, onde a professora e uma auxiliar teriam amarrado uma fita crepe nas duas pernas de um menino de 2 anos de idade. O conselho tutelar foi acionado e o caso registrado na polícia militar, pois o fato deixou a família do menino revoltada.

A prefeitura de Dores de Campos afastou as envolvidas neste triste caso e divulgou uma nota oficial que iremos postar na integra:

“O Município de Dores de Campos vem a público apresentar os esclarecimentos necessários à população em geral sob o episódio ocorrido na data de ontem na Creche Municipal Santa Edwirges, envolvendo uma criança assistida que teria sido vítima de maus-tratos por servidoras municipais.Preventivamente afastamos as profissionais diretamente envolvidas, para melhor apurarmos todos os fatos que envolvem a situação.

Vamos promover a abertura de processo administrativo, respeitando o direito pleno de defesa de todos os envolvidos, sendo certo que, se comprovada a ocorrência do fato, não seremos condescendentes com quem quer que seja. A preservação da incolumidade física e mental das crianças é o maior objetivo sempre, mas principalmente neste momento tão delicado, em que nossa sociedade necessita de respostas.

Ressaltamos também que confiamos plenamente nos nossos valorosos profissionais que atuam cotidianamente com respeito e profundo profissionalismo perante a Secretaria de Educação, sendo que casos isolados como o presente não podem afetá-los”. (Pop News)

Quem assina a nota oficial é o Prefeito de Dores de Campos, Mário Antônio Pinheiro.

Justiça libera rodeio em Piranga

O Desembargador Afrânio Vilela, concedeu, ontem (17), efeito suspensivo parcial ao recurso impetrado pelos organizadores da VII Festa do Cavleo da Fazenda Rancho do Vale, que acontece neste fim de semana, no Distro de Pinheiros Altos, em Piranga (MKG), liberando a realização do rodeio. Na sexta-feira (16), a Juiza, Juiza Célia Maria Andrade Freitas, determinou, em Liminar, a suspensão da modalidade esportiva sob o argumento de maus tratos impondo uma multa é de R$50 mil por descumprimento da decisão.

No texto diz que deve ser suspensa em relação à proibição do uso dos mencionados petrechos confeccionados em qualquer material, devendo ser substituída pela seguinte determinação utilizando de sedéns e/ou corda americana desde que confeccionados em lã natural.
“Por derradeiro, impõe-se ressaltar que o agravante apresentou o laudo de vistoria e registro para realização do evento, ambos do IMA,
nos termos da Lei nº 13.605/2000, que dispõe sobre a promoção e a fiscalização da defesa sanitária animal durante a realização de rodeio”., disse o magistrado em sua decisão.

“Assim, em que pese o art. 225, VII da CR/88 proibir a prática de qualquer ato que submeta os animais a situação de tortura ou crueldade, a Lei Federal nº 10.519/2002, considera o rodeio um esporte legal, dispondo sobre a promoção e fiscalização da defesa sanitária animal quando da realização do rodeio.
Aliás, o rodeio, consoante o próprio texto constitucional, Emenda nº 96/2017 – e a legislação infraconstitucional, notadamente a Lei
Federal nº 13.364/2016 – é reconhecido como manifestação cultural, devendo ser preservada, desde que não haja maltrato aos animais, por
óbvio, além de empregar milhares de pessoas no País”, salientou o Desembargador em sua decisão.
Assim os rodeios foram liberados na noite ainda deste sábado e acontece ainda hoje (18) no tradicional evento. Na Ação Civil Públical, a Promotora Clarice Clarisse Perez, da Comarca de Piranga, citou que houve maus tratos compravados em laudos emitidos pela perita médica veterinárira, na Festa do Produtor Rural, realizada em abril em Piranga. A profissional sugeriu que as práticas de rodeios sejam extintas no município de Piranga.

A ção ainda corre na Comarca com novos desdobramentos judiciais em torno da Ação.

Piranga (MG): Promotoria investiga possíveis maus tratos em animais em festa de rodeio

No final de abril, a Prefeitura de Piranga (MG) promoveu a Festa do Produtor Rural com shows e eleição da rainha do rodeio. Porém o Ministério Público abriu um procedimento através da Coordenadoria de Defesa dos Animais do Ministério Público (CEDA) para apurar possíveis maus tratos no rodeio através de peritos

Segundo a Promotora Clarisse Perez do Nascimento, em entrevista a nossa reportagem, informou que a motivação do procedimento é evitar que animais sejam submetidos a tratamentos cruéis ou degradantes para entretenimento humano, conforme determina o artigo 225 da Constituição da República. “Considerando que nos rodeios são utilizadas técnicas que aplicam força excessiva em regiões do corpo dos animais para fazê-los pular para ser montados pelos vaqueiros, foi necessário solicitar uma perícia para averiguar a ocorrência de eventuais maus-tratos”, assinalou.  Após a instalação do procedimento, a perita tem o prazo de 30 dias para enviar o laudo para o Ministério Público.

O crime de maus-tratos está previsto no artigo 32 da Lei 9.605/1998 e permite, se preenchidos os requisitos legais, a celebração de acordo de não persecução penal ocasião em que pode ser proposto pelo Ministério Público o pagamento de uma multa, além de ser pactuado que não sejam realizados outros eventos com o uso de animais que possam resultar em maus-tratos.

Outra cidade

A Promotora de Justiça de Piranga também esclareceu que em 2022 foi instaurado o Inquérito Civil 0508.22.000185-5 que tinha como objeto apurar possíveis maus-tratos no evento “1ª Festa do peão de boiadeiro” que ocorreria nos dias 19, 20, e 21 de agosto de 2022 em Presidente Bernardes, município que integra a Comarca de Piranga. Na ocasião foram requisitados documentos ao organizador do evento que optou por cancelar a festa, razão pela qual o procedimento foi arquivado pelo Ministério Público. “A Promotoria de Justiça de Piranga é a favor da realização de festas e de entretenimento para a população, contudo entende que a segurança das pessoas e o bem-estar dos animais devem ser assegurados em primeiro lugar, uma vez que os eventos podem ocorrer sem maus-tratos de qualquer ordem”, finalizou

Operação da Polícia Civil prende mulher por maus tratos e resgata animais

Animais foram entregues a uma voluntária, sendo que uma maritaca ficará acautelada na sede do 2° Pelotão de Meio Ambiente, até ser destinada aos Cetas/Ibama.
Nessa segunda-feira (17/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente, averiguou uma denúncia envolvendo maus-tratos a cães, na cidade de Carandaí, região do Campo das Vertentes. No endereço informado, no bairro Santa Cecília, foram encontrados três cães, sendo um da raça pinscher e outros dois sem raça definida, ambos de porte médio.
O pinscher encontrava-se magro, sem comida e com a água suja, além de estar acorrentado a uma casinha pequena, com pouca mobilidade. Um dos cães de porte médio estava acorrentado dentro de um galinheiro sujo, apresentando bernes em várias partes do corpo e em péssimo estado físico, além de também não possuir alimento disponível. O terceiro cachorro também estava acorrentado a um abrigo, porém apresentava boa aparência.
De acordo com a tutora dos cães, uma mulher de 34 anos, os animais eram tratados com restos de alimentos e ração somente quando tinha disponível. No local também foi encontrada uma maritaca, presa em uma gaiola.
A perícia técnica foi acionada para avaliação do caso e emitiu parecer pelo indício de cometimento do crime de maus-tratos contra os cães. A tutora dos animais foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para as providências legais cabíveis e os cachorros, recolhidos e entregues a uma voluntária. Já a maritaca ficará acautelada na sede do 2° Pelotão de Meio Ambiente, até ser destinada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Cetas/Ibama).

Minas Gerais tem pelo menos três crianças vítimas de maus-tratos por dia

Levantamento da Sejusp apontou que 999 casos foram registrados em 2022; especialistas alertam para a subnotificação dos números

A cada dia, três crianças de até onze anos são vítimas de maus-tratos em Minas Gerais. O levantamento feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) indica que 999 casos foram registrados no Estado durante o último ano. Nesta semana, um caso, ocorrido no bairro Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte, ganhou repercussão. Duas crianças, de 6 e de 9 anos, foram resgatadas em situação de cárcere privado. Elas estavam trancadas em um apartamento e foram socorridas com sinais de desnutrição e com febre. A mãe dos meninos está presa desde o dia 6 de fevereiro, suspeita de ter praticado o mesmo crime contra outra criança de 4 anos. O pai teria morrido de Covid-19, em 2020. O caso é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais.

“Esses casos de violência ocorrem, principalmente, no seio familiar. Até por isso esses números não refletem a realidade, existe uma subnotificação. As denúncias que chegam até as autoridades policiais são bem reduzidas se comparadas ao que acontece na prática. O pai ou a mãe que está praticando esse delito não vai denunciar e, muitas vezes, para chegar ao conhecimento das autoridades é preciso que alguém informe”, explica o professor de Direito da Criança e do Adolescente, Paulo Tadeu Righetti Barcelos. 

A maior parte dos casos apontados pelo levantamento da Sejusp ocorreu em Belo Horizonte. Conforme o estudo, somente no ano passado foram 241 na capital mineira. O levantamento também indica um aumento no número de casos durante o período da pandemia da Covid-19. Em Minas, os registros saltaram de 938, em 2020, para 999, em 2022. Já em Belo Horizonte, o aumento foi de 188 para 241. 

“Condições de pobreza e de fome, por exemplo, não são determinantes para que essa violência aconteça, mas elas provocam essa exposição ao risco. É importante destacar que essas as causas são multifatoriais e que esses podem sim ser alguns dos fatores”, alerta a psicóloga Andreia Barreto, que conduz estudos sobre a saúde psicológica de crianças e de adolescentes. 

Entenda o crime de maus-tratos

O crime de maus-tratos está previsto no artigo 136 do Código Penal e pode ter pena de reclusão de até 12 anos. Essa categorização foi incluída a partir do Decreto de Lei 2.848/1940. Conforme o Código Penal, essa infração é definida como qualquer situação de exposição a perigo da vida ou da saúde da pessoa. As vítimas, nesses casos de violência, não se restringem apenas a menores de 18 anos. Esse crime também pode ocorrer com qualquer outra pessoa, desde que essa esteja subordinada a guarda, autoridade ou vigilância de outro envolvido.

“É uma violência cometida pelo pai, responsável ou qualquer outra pessoa que possua autoridade sobre a vítima”, explica o advogado criminalista e membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), Léo Macial Junqueira Ribeiro. Segundo o especialista, a partir do relato desses casos para as autoridades de segurança, seja a Polícia Militar ou a Polícia Civil, é feita uma notícia crime, onde é instaurado um procedimento investigativo.

“Com base nessa apuração, são definidas algumas ações, como a aplicação de medidas protetivas, algumas delas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É acionado um sistema de proteção das vítimas”, acrescenta.

Após o relato da denúncia para as autoridades policiais, o Conselho Tutelar é mobilizado para o resgate das vítimas. O órgão também é responsável por decidir sobre o afastamento ou não dessa criança do núcleo familiar. Essa decisão só é transferida para a autoridade policial quando a vítima está em situação de risco de vida iminente. 

O Poder Judiciário também poderá definir a responsabilidade, a partir de um procedimento mais longo, respeitado o contraditório e a ampla defesa. “Via de regra, o que é feito com essa criança é via Conselho Tutelar, por meio de algum familiar, inicialmente; se não houver, haverá o encaminhamento a algum abrigo, onde a vítima será acolhida”, explica a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio de nota.

Como identificar?

Para a psicóloga Andreia Barreto, a mudança de comportamento é um dos primeiros sinais de que uma criança pode estar sendo vítima do crime de maus-tratos. “A escola é o principal lugar para se detectar essa mudança. Uma criança que é muito agitada, por exemplo, passa a ficar mais quieta, ela sente medo de estar com os agressores”, explica. Ainda de acordo com a especialista, as pessoas próximas, sejam os pais, os responsáveis ou até mesmo professores, precisam dar credibilidade para os relatos. “Elas não inventam histórias. É fundamental escutar e tentar entender o que elas contam. Isso vai dar segurança para que descrevam toda a situação”, acrescenta. 

Barreto também alerta que essas situações de violência podem afetar na formação da personalidade das vítimas. “Toda violência, seja ela física, psicológica ou até mesmo a situação de negligência, causa traumas na vida da criança e isso pode fazer com que ela reproduza essa violência quando ela se torna adulta. Tendem a ser adultos agressores, inseguros, que possuem dificuldade de relacionar”, aponta.

Ainda de acordo com a especialista, são vários os fatores que levam os pais ou responsáveis a cometerem este crime. Os motivos, segundo Barreto, podem estar relacionados à personalidade e a questões sociais. “As pessoas que cometem violência com crianças são adultos que muitas vezes têm problemas psiquiátricos e que não conseguiram desenvolver uma maturidade do papel de adulto, que expressam comportamento de crianças”, justifica. 

Além da falta de maturidade, Andreia Barreto aponta o histórico de violências e o consumo de álcool e de drogas como alguns dos motivos. “As pesquisas apontam que 80% dessas pessoas que praticam esses crimes sofreram violência quando crianças, então lidam com a situação praticando violência. Outra coisa que a gente vê muito é o uso excessivo de álcool e drogas, cometendo negligência e violência contra crianças”, acrescenta.

Como denunciar?

Os casos podem ser denunciados na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, como também de forma anônima, pelo Disque Denúncia, no telefone 181, ou pelo Disque 100, que recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos. Em cidades do interior, essas denúncias também podem ser feitas em qualquer unidade policial. 

“A Polícia Civil esclarece que toda e qualquer pessoa que tenha ciência ou informação de que a criança e/ou o adolescente seja alvo de maus-tratos pode realizar a denúncia formal. Tanto a Polícia Civil quanto o Conselho Tutelar, que por vezes notifica a Polícia Civil no momento da incidência criminosa, estarão aptos a agir”, informou a PCMG, em nota. O advogado criminalista e membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) Léo Macial Junqueira Ribeiro também reforça a necessidade dessa colaboração. “O cidadão comum não tem a responsabilidade de fazer a denúncia, mas ele tem essa possibilidade. Então é importante que ele leve esses casos para as autoridades”, destaca.

FONTE O TEMPO

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