Mega operação prende 3 traficantes em cidade da região

Ontem (20), os militares do Destacamento de Desterro de Entre Rios (MG) se juntaram com militares da Rotam e realizaram uma mega operação na cidade.

Vários traficantes e usuários foram abordados e lograram êxito na prisão de vários celulares com informações do tráfico, que ficarão a disposição da perícia técnica para identificação de vendedores e compradores de drogas.

Durante as abordagens, um dos envolvidos no tráfico, denunciou um homem, oriundo da cidade de São Paulo que cultivava duas árvores de maconha. No local, o dono da casa foi preso e os pés de maconha apreendidos.

Drogas, balança de precisão e anotações referentes ao tráfico, também foram apreendidas na casa de um traficante da cidade. 3 homens foram conduzidos até a delegacia da cidade de conselheiro Lafaiete

Mega-operação prende um envolvido em assassinato cruel a tiros de casal de jovens

O objetivo da operação, realizada em São Vicente de Minas, perto de São João Del-Rei (MG), foi apurar a morte de um casal de jovens ocorrido em novembro de 2021.

Na última segunda-feira (18/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Calmaria quando foram cumpridos, com o apoio da Polícia Militar, dez mandados de busca e apreensão referentes às investigações que apuram um duplo homicídio ocorrido em novembro de 2021. Um homem foi preso.

A ação, que contou com 11 viaturas, 28 policiais civis e 20 policiais militares, resultou ainda na apreensão de uma arma de fogo, vários aparelhos celulares e dinheiro. O crime vitimou um casal de adolescentes, que tiveram seus corpos encontrados na zona rural de São João del-Rei. “A investigação seguirá com análises e cruzamento de dados que deverão ser periciados nos equipamentos apreendidos nessa fase da apuração”, ressalta o delegado Rodrigo Crivellari, responsável pelo caso.

O caso

No dia 29/11/2021, dois jovens foram encontrados mortos em uma estrada de terra próximo ao povoado de São Miguel do Cajuru, distrito de São João del-Rei. Os jovens Emerson Gabriel Jorge da Silva, 17 anos, e Gislaine Evelyn Cristina Narciso Costa, 15 anos, são naturais de São Vicente de Minas (MG) e foram mortos com disparos de arma de fogo. Em trabalho conjunto, a Polícia Militar e a Polícia Civil abriram investigações sobre o assassinato. 

A PM foi acionada a comparecer no local após os dois corpos baleados serem encontrados à margem da estrada de terra. A vítima do sexo feminino apresentava três perfurações, sendo uma no cotovelo, uma nas costas e outra na cabeça. A vítima do sexo masculino foi atingido com dois tiros na cabeça. 

A perícia da Polícia Civil foi acionada e realizou no local os trabalhos de praxe. Foi verificado que o celular de uma das vítimas foi levado, o que levanta a suspeita de latrocínio. No braço do rapaz foi encontrada uma pulseira referente a uma festa que ocorreu neste domingo (28), na cidade de São Vicente de Minas.

Cidade da região acorda com mega operação e ao menos 10 são presos

Mais uma vez a cidade de Entre Rios de Minas acordou com uma mega operação envolvendo as Polícias Civil e Militar, cumprindo diversos mandados de busca/apreensão e prisão de envolvidos no tráfico e na criminalidade.

Segundo as primeiras informações ao menos 10 já foram detidos, dezenas de casas vistoriadas e grande quantidade de droga apreendida.
A operação prossegue com grande movimentação na Delegacia de Polícia Civil onde os flagrantes estão sendo ratificados.

No dia 16 de dezembro de 2021, Entre Rios foi alvo de outra mega-operação envolvendo mais de 40 policiais civis, dezenas de viaturas e apoio do helicóptero Carcará comandada pelo Delegado Lurizam Costa. À época em menos de 2 meses a cidade registrou assassinados 2 jovens e registro de uma tentativa de homicídio.

Seis envolvidos foram presos.

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Cidade acorda com mega operação da PCMG e 6 são presos

Cidade acorda com mega operação da PCMG e 6 são presos

Entre Rios de Minas amanheceu com um movimento atípico que chama a atenção de moradores. Dezenas de viaturas e um helicóptero promovem uma mega operação da Polícia Civil contra o tráfico e homicídios.

Segundo informações apuradas até o momento 6 pessoas foram presas. Nos últimos 2 meses, a cidade viveu uma escalada de violência com 2 assassinatos e uma tentativa de homicídio, crime relacionados ao tráfico.

Mais informações em breve.

Investigação e tática: os bastidores da ação contra o novo cangaço em MG

O sol nascia no domingo passado quando rajadas de fuzis automáticos começaram a ser disparadas de uma das chácaras do Vale do Rio Verde, em Varginha, no Sul de Minas, em direção à rua de terra. Naquele momento, grupos táticos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acabavam de cercar a propriedade.

Os policiais foram detectados do segundo andar do sobrado, a partir de uma janela e de uma varanda de tijolos vazados, por sentinelas de uma violenta quadrilha especializada em subjugar cidades para roubar bancos. Na troca de tiros, muros de placas de concreto entre os policiais e o sobrado ficaram rapidamente salpicados de perfurações de projéteis.

Porém, a contenção por disparos dos sentinelas contra o avanço policial não contava que, posicionados contra o sol nascente que os cegava e do alto do barranco oposto ao sobrado, outro grupo de atiradores das duas forças especiais de segurança pública responderia ao fogo.

Tudo que aparecia na varanda ou nas janelas se tornou alvo de salvas de tiros, enquanto policiais em solo arrombavam o portão de metal da garagem da chácara. Sob a cobertura dos disparos entre as árvores do barranco, colunas de policiais avançaram pela garagem arrombada em formação tática, cada componente da fileira apontando seu fuzil para uma direção, varrendo a tiros áreas de onde surgiam criminosos armados.

A entrada na casa pegou a quadrilha desprevenida, sem tempo para vestir coletes balísticos, lançar bombas ou contra-atacar organizadamente. Só nessa chácara, 18 criminosos morreram. Simultaneamente, a outra base dos bandidos, em sítio na saída para Três Pontas, também se tornou um ponto de confronto e mais oito integrantes da mesma quadrilha morrem, sem nenhum policial ser ferido.

As notícias da operação de combate ao crime organizado, ocorrida na madrugada de 31 de outubro, nas chácaras de Varginha, impressionam pessoas mundo afora pela própria ação policial e pelo nível de armamentos e equipamentos de guerra sob posse dos criminosos.

Parecia o ápice de um episódio de filme de ação. Mas para os policiais militares e rodoviários federais que participaram do enfrentamento à gangue do chamado “novo cangaço”, foi uma amostra de como a sinergia entre forças federais e estaduais, bem como o emprego tático aliado à inteligência das corporações, pode prevenir e impedir ataques a bancos, domínio e terror em cidades do interior.

O enfrentamento ao “novo cangaço” tem causado baixas nas quadrilhas, como em 2014, quando nove morreram após ação em Itanhandu, na mesma região mineira, e em 2019, ano em que 14 foram presos depois de atacar bancos em Uberaba, no Triângulo.

Para mostrar detalhes dessa última ação, em Varginha, a reportagem do Estado de Minas recorreu a testemunhas dos combates e a fontes policiais, que não têm autorização para conceder entrevista e fazer uma reconstituição dos fatos.

Grupos de defesa dos direitos humanos põem em questão o fato de nenhum policial ter sido ferido e pedem investigações para saber se não ocorreu, na verdade, um massacre e se prisões não poderiam ter sido feitas.

Oficialmente, nem a PM de Minas nem a PRF se manifestaram sobre detalhes da operação, que terminou com 26 mortos, apreensão de explosivos e de um arsenal de guerra que supostamente seria usado para atacar e dominar a cidade do Sul de Minas na madrugada da terça-feira de Finados.

“Por questões estratégicas, a Polícia Militar de Minas Gerais não fornece informações relacionadas ao Serviço de Inteligência”, informou a corporação.

Preparação começou em agosto

Fontes policiais ouvidas pelo Estado de Minas indicaram que a operação que teve seu desfecho em 31 de outubro em Varginha começou bem antes, após uma ação de integrantes da quadrilha, em Araçatuba (SP), em 30 de agosto.

Na ocasião, o grupo atacou com explosivos duas agências bancárias, espalhou explosivos pela cidade e usou reféns como escudo humano, amarrando-os sobre o capô de carros. Três morreram, sendo dois assaltantes

Dias depois, a Polícia Federal detectou contatos de suspeitos de integrar esse grupo com quadrilhas do entorno de Uberaba envolvidas em roubos de carros e controladores da chamada “Rota caipira”, percurso que escoa drogas da Bolívia por Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Essas informações foram compartilhadas com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma vez que suspeitos circulavam pelas rodovias BR-262, BR-381 e outras estradas que as conectam. Não se tinha certeza do alvo, mas seria no Sul de Minas. A Polícia Militar foi contatada e deixou de prontidão seu grupo de elite, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Vigiados de perto, os suspeitos voltaram a se movimentar mais nitidamente em meados de outubro. Menos de uma semana depois, o comando do 24ª Batalhão da PM recebeu informações de que comboios de veículos se deslocavam de forma suspeita entre chácaras alugadas, sem que nenhum evento ocorresse. PM, Bope e PRF se organizaram imediatamente.

A região das duas chácaras foi mapeada, fotografada por aeronaves e estudada nas pranchetas táticas.

Os suspeitos foram monitorados. Dois deles deixaram o sítio e se dirigiram a Muzambinho, município a 140 quilômetros de Varginha. Lá, posicionaram uma carreta e a estacionaram próximo a um posto.

Supostamente, era o veículo de fuga, com esconderijo no basculante, disfarçado de carregamento de entulho, em local preparado com colchões, travesseiros, água e alimentos. A polícia soube que o ataque criminoso só ocorreria na madrugada do feriado de Finados, o que permitiu que agisse antes.

Estratégia


“O estranhamento pelo fato de todos os criminosos terem sido eliminados ao reagir e nenhum policial ter se ferido se deve ao trabalho bem-feito da PMMG e da PRF. Antes, os criminosos tinham o fator surpresa, o mapeamento dos seus alvos, estratégias de evasão e a covardia de executar inocentes, sabendo que a polícia vai sempre ter como prioridade a segurança do cidadão. Agora, foram quase 50 policiais só na ação direta, o que proporcionou superioridade numérica. Houve preparação estratégica, estudo, organização, somado a isso a tática, a experiência, a excelência dos grupos especiais, o fator surpresa e o mais importante: Deus”, disse fonte policial ouvida pelo EM.

Ao fim da ação, foram apreendidos um fuzil calibre .50, dois 7.62 e 14 de 5.56. Três espingardas calibre .12, três pistolas .380 e três pistolas 9mm, sendo uma com kit para disparo de rajadas e dois kits que transformam os armamentos de mão em submetralhadoras.

Com esse armamento estavam 60 munições .50, 2.916 de 5.56, 991 de 7.62, 470 de 9 mm, 163 de .380, 123 de .12, 130 de .44, 206 de .25 e 116 carregadores. A quadrilha dispunha de 40kg de explosivos, 22 capas de coletes, 12 calças táticas, 10 blusas táticas, um capacete balístico, cinco balaclavas, seis chapéus táticos, 12 pares de coletes balísticos, seis pares de joelheiras, 12 galões de gasolina de 18 litros, quatro galões de diesel de 100 litros, sete radiocomunicadores, sete canetas laser, um martelete e três lanternas.

Segundo a Sejusp, “ao contrário do que foi exposto, em nenhum momento foi exaltada a morte dos criminosos. que, certamente, entre a madrugada de 1º e 2 de novembro praticariam uma série de atrocidades na cidade de Varginha caso a polícia não tivesse, através de sua inteligência, levantado com antecedência seu plano de dominar brutalmente o município”.

A secretaria afirma que os policiais revidaram os ataques dos criminosos e convidou os membros do conselho a acompanharem uma operação tática para entender seu funcionamento. 

Identificados 22 dos mortos em operação de Varginha

A Polícia Civil (PC) anunciou, na noite desta quarta-feira (3), que já foram identificados 22 dos 26 mortos em uma operação policial na cidade de Varginha, no Sul de Minas, no último domingo (31). Dos corpos já identificados, 11 são de mineiros da região do Triângulo, sendo sete deles de Uberlândia e quatro de Uberaba.

Mais cedo, a instituição policial já havia divulgado a identificação de 19 dos mortos, confirmando até esta noite três novas identidades. “Os exames datiloscópicos (impressão digital) foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (14 laudos) e pela Polícia Federal (nove) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições”, detalha.

Ainda conforme a PC, já foram liberados para os familiares 19 dos corpos. O restante dos restos mortais seguem no Instituto Médico-Legal(IML)  Dr. André Roquette, em Belo Horizonte.

Confira a lista:

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 36 anos, Uberlândia (MG);

Darlan Ribeiro dos Santos, 41 anos, Goiânia (GO);

Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) – liberado;

Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado;

Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado;

Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);

Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado;

Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);

Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) – liberado;

José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) – liberado;

José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) – liberado;

Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado;

Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);

Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

Levantamentos

Para além da identificação dos mortos na operação, a PC também atua na investigação da “vida pregressa” dos integrantes da quadrilha.

Os possíveis crimes já cometidos pelos suspeitos e suas circunstâncias serão apurados pela instituição, visando “possíveis correlações com outros eventos”.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) designou a comissão de procuradores e promotores que farão o acompanhamento e apurações em torno da operação policial. O grupo se reuniu, em Varginha, nesta quarta-feira (3).

  • O Tempo

Novo cangaço: 10 dos 26 mortos em Varginha são identificados pela polícia

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, na manhã desta terça-feira (2), a identificação de dez dos 26 mortos durante operação, em Varginha, no Sul de Minas, contra uma quadrilha suspeita de estar por trás de assaltos a bancos, chamados de novo cangaço. O trabalho de reconhecimento dos corpos foi feito no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

Segundo a instituição, os mortos foram identificados por exame datiloscópico (impressão digital). Seis deles são naturais de Minas Gerais (quatro de Uberaba e dois de Uberlândia). Os demais são naturais de Rio Verde (Goiás), Porto Velho (Rondônia), Caxias (Maranhão) e Novo Aripuanã (Amazonas). 

Conforme a PCMG, “além da identificação dos corpos”, a instituição “desenvolve investigação da vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”.

Identificados: 

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)
Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)
Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO)
Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)
Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)
José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)
Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM)
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG)
Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG)

-Itatiaia

Novo cangaço: promotor vai a Varginha para iniciar investigação da ação policial com 26 mortos

O promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Igor Serrano, vai a Varginha, para definir uma comissão e as estratégias de ação da investigação que operação que terminou com 26 criminosos do ‘novo cangaço’ mortos e nenhum policial ferido na madrugada de domingo (31), na cidade do Sul de Minas.

Antes de qualquer manifestação, vou me inteirar dos acontecimentos”, disse o promotor, que está de férias, ao Estadão.

 Além do MPMG, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado vai investigar a operação. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, também vai acompanhar os trabalhos em função, principalmente, do elevado número de óbitos.

Os mortos são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em assaltos do chamado “novo cangaço”. A suspeita da polícia, é que o bando participou do assalto em Araçatuba, no interior de São Paulo, quando explodiram dois bancos. Na ação, os bandidos usaram reféns como escudos humanos, enfrentaram a polícia e minaram o centro da cidade com explosivos para espalhar pânico entre a população.

Todos os 26 corpos foram levados para o IML de Belo Horizonte. Um homem que seria o caseiro de um dos dois sítios que a quadrilha mantinha como base está entre os óbitos. Segundo a PM, ele integrava o bando.
IML

Nessa segunda-feira (1º), a médica legista Tatianas Telles informou que os dados coletados pela Polícia Civil serão encaminhados a um banco nacional de DNA. “Temos a possibilidade de fazer match com locais de crime no Brasil, se praticaram algum crime em outro estado inserido no banco”, afirmou. Parentes aguardavam a identificação dos corpos na sede do IML, no bairro Gameleira. A Polícia Civil não participou da ação, mas instaurou inquérito para seguir com as investigações.

‘Prematuro’

Rômulo Ferraz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, disse ao que já designou uma representante para acompanhar os trabalhos do MP e da Polícia Civil em Varginha. “É prematuro tirar qualquer conclusão, mas o elevado número de óbitos chama a atenção”, afirmou.

A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL-MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, disse entender que “existe violação de direitos porque a operação terminou com um grande número de mortos e não prendeu ninguém”. A parlamentar afirmou também que a Polícia Militar não conseguiu mostrar que houve, efetivamente, troca de tiros. Para ela, não há sinais de confronto.

“Em uma operação pensada com estratégia, teríamos menos mortes ou nenhuma, já que o objetivo deve ser prender e investigar. A população entende que a polícia julgou e condenou esses supostos criminosos”, disse a deputada.

O doutor em sociologia Luiz Felipe Zilli, pesquisador da Fundação João Pinheiro e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, criticou a operação. “A morte de todos os suspeitos sem que nenhum tenha sido preso representa um fracasso operacional inquestionável”. Para ele, a prisão de suspeitos com vida seria fundamental para as investigações, uma vez que tratam-se de grupos muito articulados e organizados.

O especialista também questiona a ausência da Polícia Civil na ação. “Se os serviços de inteligência da PM já sabiam da localização da quadrilha em dois sítios, por que a Polícia Civil não participou da operação?”. Segundo ele, não há como saber se houve, de fato, confronto, mas a operação deve ser investigada. “Consideramos uma ação bem sucedida quando ela tem baixo número de mortos e alto numero de prisões”, afirma.

PM rebate críticas

O chefe de jornalismo da Polícia Militar, tenente-coronel Flávio Santiago, disse que as críticas refletem desconhecimento de questões operacionais envolvendo “quadrilhas de alto índice de beligerância”. Ele citou a apreensão de armas de guerra – como uma  ponto 50 com poder de fogo contra tanques e blindados – além mais de 5 mil munições.

“São pessoas que não se entregam, utilizam às vezes até cocaína e outros alucinógenos para aumentar a capacidade de enfrentamento”, justificou o tenente-coronel. Para ele, sugerir que a ação teve indícios de execução e “analisar um fato desse numa mera matemática de equilíbrio é infame”. Santiago diz que a ausência de policiais feridos se deve ao fato de que o elemento surpresa estava com a corporação. (Itatiaia)

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:https://correiodeminas.com.br/2021/11/01/policia-identifica-8-dos-26-mortos-em-mega-operacao/

Policia identifica 8 dos 26 mortos em mega operação

As passagens policiais do grupo serão divulgadas após análise do Banco Nacional de Perfis Genéticos; ação policial ocorreu neste domingo (31/10) no Sul de Minas

Oito dos 26 criminosos que morreram em confronto com a Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Varginha, no Sul de Minas, são de Uberaba, no Triângulo Mineiro. 

A ação ocorreu na madrugada deste domingo (31/10) , e nenhum policial ficou ferido.  

Com exclusividade, a assessoria de imprensa da 5ª Região de Polícia Militar (RPM), divulgou fotos, nomes e as idades deste grupo que é natural da maior cidade do sul do Triângulo Mineiro.

São eles: Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos; José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37; Dirceu Martins Neto, 24; Thalles Augusto Silva, 32; Júlio Cezar de Lira, 36; Francinaldo Araújo da Silva, 44; Arthur Fernando Ferreira Rodrigues, 37 e Itallo Dias Alves, 26. 

O levantamento das passagens policiais do grupo de Uberaba, ainda conforme a 5ª RPM, está sendo realizado e será divulgado em breve. 

A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou em coletiva à imprensa realizada na manhã de hoje (1/11) que  as amostras de DNA coletadas dos 26 corpos serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos  e, partir disso, serão descobertas as prováveis participações deles em outros crimes. 

Segundo informações divulgadas pelo comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes, o grupo dos 26 mortos é  suspeito de envolvimento em roubos cometidos esse ano contra instituições financeiras em Araçatuba (SP)  e Criciúma (SC) e no assalto ao Banco do Brasil, em Uberaba, em junho de 2019.

FONTE ESTADO DE MINAS

Polícia Civil e Militar desencadeiam mega operação em cidade da região

A Operação “Overdose”, das polícias Civil e Militar, cumpre 5 mandados de prisão e já resultou na prisão de 03 pessoas na manhã desta quarta-feira (26), em Piranga até por volta das 7 hs. O objetivo é desmantelar envolvidos e responsáveis pelo tráfico de drogas na cidade.

Estão sendo vários mandados de busca e apreensão na cidade. Cerca de 30 policiais participam da ação e pode ter apoio aéreo, que teve início às 6h. Armas, drogas, dinheiro, veículos e diversos objetos foram apreendidos. Breve daremos maiores detalhes desta operação ” Overdose”

FONTE PARTICE POVO

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