COP28: Gerdau marca presença no principal evento global sobre mudanças climáticas

Maior empresa brasileira produtora de aço discutirá matriz de produção sustentável, protagonismo do aço com baixa emissão de carbono e transição energética na conferência promovida pela Organização das Nações Unidas em Dubai

Como reflexo de seu compromisso com as mudanças climáticas e em ser parte das soluções para os desafios da sociedade, a Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, marcará presença na 28ª edição da Conferência das Partes, a COP28, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro. Promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o evento tem como objetivo revisar os posicionamentos e ações de cada país em relação à agenda climática, incluindo a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a aceleração na mudança para fontes de energia limpas.

 Durante a COP28, a Gerdau participará ativamente de quatro painéis: ao lado do Governo de Minas Gerais e da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) do Minas Gerais Day, que apresentará cases de sucesso de ações de sustentabilidade e enfrentamento às mudanças climáticas; junto à CNI (Confederação Nacional da Indústria) debaterá o ‘Comércio Internacional e descarbonização: o impacto do CBAM e o EU – Deforestation’; com a AMCHAM (American Chamber of Commerce) sobre as ‘Práticas empresariais no Brasil e a sua contribuição para as metas brasileiras;’ e, por fim, junto com o IBRAM e a CNI será discutido as ‘Estratégias e oportunidades na descarbonização da mineração brasileira – cases de sucesso’. Para a conferência, a companhia levará detalhes sobre matriz de produção sustentável, que a permite produzir um aço com baixa emissão de carbono, e as oportunidades do aço como elemento-chave na evolução da transição energética.

 Para Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau, a presença da companhia na COP28 ressalta o papel das organizações na liderança de discussões e reflexões junto aos diversos públicos. “Com quase 123 anos de história, a Gerdau está comprometida em ser parte das soluções aos desafios e dilemas da sociedade, atuando de forma colaborativa na construção de um futuro mais sustentável para todo o planeta. Em razão de uma matriz de produção sustentável, produzimos aço, atualmente, com uma das menores médias de emissões de gases de efeito estufa da indústria global do aço e possuímos uma meta de redução para 2031, com a qual estamos evoluindo”, afirma.

 Hoje, a companhia possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço, segundo os dados de 2022 divulgados pela World Steel Association (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau devem diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço.

 Serviço

  • 05/12, às 11h, na Blue Zone COP 28 Stand da CNI – Cases de sucesso para descarbonização na indústria’, ao lado da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
    • Porta-vozes: Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau. 
  • 06/12, às 12h30, no Hotel Atlantis Royal – ‘Comércio internacional e descarbonização: o impacto do CBAM e o EU – deforestation’, junto da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
    • Porta-voz: Cenira Nunes, gerente geral de meio ambiente da Gerdau.
  • 08/12, às 12h, na Blue Zone COP 28 Stand do Brasil – ‘Práticas empresariais no Brasil e a sua contribuição para as metas brasileiras’, em conjunto com a American Chamber of Commerce (AMCHAM).
    • Porta-voz:  Pedro Torres, diretor de comunicação e relações institucionais da Gerdau.
  • 08/12, às 14h, na Blue Zone COP 28 Stand da CNI – ‘Estratégias e oportunidades na descarbonização da mineração brasileira – cases de sucesso’, junto com o IBRAM e a CNI.
    • Porta-voz: Mauricio Metz, diretor industrial da Gerdau.

Sobre a Gerdau

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

Como a mudança climática está mudando a maneira como sonhamos

A mudança climática, uma verdade incontestável dos nossos tempos, permeia todos os aspectos de nossas vidas, até mesmo os nossos sonhos. Uma pesquisa recente revela que mais de um terço dos residentes dos EUA sonharam ao menos uma vez com a mudança climática. Ao presenciarmos o mês mais quente já registrado e alertas de calor extremo para mais da metade da população dos EUA, fica claro como as mudanças ambientais infiltram-se em nosso subconsciente.

Sonhos Climáticos: Uma Jornada Inesperada

A assistente social clínica licenciada, Martha Crawford, iniciou sua jornada com sonhos sobre o clima há cerca de uma década. Estes não eram sonhos fugazes e desconexos, mas sim narrativas vivas e coerentes. Em um sonho, ela descartou um livro didático sobre aquecimento global atrás de seu sofá, fingindo ignorância. Em outro, ela foi reprovada em um curso de ciências do clima por não prestar atenção. Estes sonhos a impeliram a estabelecer o Projeto Sonhos Climáticos em 2019, uma plataforma para compartilhar histórias de sonhos sobre o clima, predominantemente anônimas.

O campo de estudo dos sonhos é um tanto quanto elusivo. A lembrança e a interpretação dos sonhos variam significativamente entre os indivíduos. No entanto, de acordo com uma pesquisa recente conduzida pela The Harris Poll e a revista Time, os sonhos sobre mudança climática são difundidos, informa o Infobae.

Um impressionante número de 56% dos indivíduos com idade entre 18-34 anos relataram experienciar sonhos relacionados ao clima, uma porcentagem que diminuiu para 14% entre aqueles com idade acima de 55 anos. Curiosamente, os sonhos sobre mudança climática parecem ser mais frequentes entre os homens e os afro-americanos.

Alan Eiser, um psicólogo da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan, acredita que a prevalência de sonhos climáticos reflete nosso atual ambiente social. A mudança climática é parte de nossa experiência vivida e, consequentemente, influencia nossos sonhos.

Decifrando o Impacto Emocional da Mudança Climática Através dos Sonhos

Para muitos, principalmente aqueles pertencentes à Geração Z (1996-2010) e à geração Baby Boomer (1946-1964), esses sonhos induzem emoções negativas. No entanto, os millennials (1980-1995) parecem experimentar mais sonhos positivos sobre o clima do que outras gerações.

Segundo Crawford, sonhos sobre o meio ambiente podem servir como catalisadores para ação. Eles podem nos motivar a conservar nosso entorno. O estudo dos sonhos pode proporcionar insights sobre como as mudanças globais impactam emocionalmente os indivíduos, especialmente eventos além do controle pessoal, como a mudança climática. Navegar por essa crise climática através dos sonhos significa reconhecer aspectos de nossas vidas e ambientes que estão além do nosso controle.

Tore Nielsen, diretor do Laboratório de Sonhos e Pesadelos e professor de psiquiatria na Universidade de Montreal, sugere que os sonhos podem oferecer perspectivas frescas sobre como lidar com a mudança climática. Afinal, os sonhos já provocaram inovações como a máquina de costura e a Tabela Periódica. Com relação à mudança climática, Nielsen observa que talvez o pensamento lógico não tenha sido totalmente eficaz. Uma abordagem orientada pelos sonhos pode ser a inovação de que precisamos.

Enquanto navegamos pela atual crise climática, nossos sonhos parecem ecoar nossas preocupações e ansiedades despertas. Eles podem potencialmente nos guiar para um entendimento mais profundo do impacto psicológico da mudança climática e inspirar novas formas de abordar esta questão premente.

À medida que a mudança climática se torna cada vez mais parte de nossa consciência coletiva, fica evidente que nossos sonhos refletem as mudanças ambientais profundas que nosso planeta está experimentando. Esta íntima conexão entre nossos sonhos e a mudança climática não só sublinha a onipresença da crise ambiental, mas também destaca a urgência de enfrentá-la.

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Como a mudança climática está mudando a maneira como sonhamos

A mudança climática, uma verdade incontestável dos nossos tempos, permeia todos os aspectos de nossas vidas, até mesmo os nossos sonhos. Uma pesquisa recente revela que mais de um terço dos residentes dos EUA sonharam ao menos uma vez com a mudança climática. Ao presenciarmos o mês mais quente já registrado e alertas de calor extremo para mais da metade da população dos EUA, fica claro como as mudanças ambientais infiltram-se em nosso subconsciente.

Sonhos Climáticos: Uma Jornada Inesperada

A assistente social clínica licenciada, Martha Crawford, iniciou sua jornada com sonhos sobre o clima há cerca de uma década. Estes não eram sonhos fugazes e desconexos, mas sim narrativas vivas e coerentes. Em um sonho, ela descartou um livro didático sobre aquecimento global atrás de seu sofá, fingindo ignorância. Em outro, ela foi reprovada em um curso de ciências do clima por não prestar atenção. Estes sonhos a impeliram a estabelecer o Projeto Sonhos Climáticos em 2019, uma plataforma para compartilhar histórias de sonhos sobre o clima, predominantemente anônimas.

O campo de estudo dos sonhos é um tanto quanto elusivo. A lembrança e a interpretação dos sonhos variam significativamente entre os indivíduos. No entanto, de acordo com uma pesquisa recente conduzida pela The Harris Poll e a revista Time, os sonhos sobre mudança climática são difundidos, informa o Infobae.

Um impressionante número de 56% dos indivíduos com idade entre 18-34 anos relataram experienciar sonhos relacionados ao clima, uma porcentagem que diminuiu para 14% entre aqueles com idade acima de 55 anos. Curiosamente, os sonhos sobre mudança climática parecem ser mais frequentes entre os homens e os afro-americanos.

Alan Eiser, um psicólogo da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan, acredita que a prevalência de sonhos climáticos reflete nosso atual ambiente social. A mudança climática é parte de nossa experiência vivida e, consequentemente, influencia nossos sonhos.

Decifrando o Impacto Emocional da Mudança Climática Através dos Sonhos

Para muitos, principalmente aqueles pertencentes à Geração Z (1996-2010) e à geração Baby Boomer (1946-1964), esses sonhos induzem emoções negativas. No entanto, os millennials (1980-1995) parecem experimentar mais sonhos positivos sobre o clima do que outras gerações.

Segundo Crawford, sonhos sobre o meio ambiente podem servir como catalisadores para ação. Eles podem nos motivar a conservar nosso entorno. O estudo dos sonhos pode proporcionar insights sobre como as mudanças globais impactam emocionalmente os indivíduos, especialmente eventos além do controle pessoal, como a mudança climática. Navegar por essa crise climática através dos sonhos significa reconhecer aspectos de nossas vidas e ambientes que estão além do nosso controle.

Tore Nielsen, diretor do Laboratório de Sonhos e Pesadelos e professor de psiquiatria na Universidade de Montreal, sugere que os sonhos podem oferecer perspectivas frescas sobre como lidar com a mudança climática. Afinal, os sonhos já provocaram inovações como a máquina de costura e a Tabela Periódica. Com relação à mudança climática, Nielsen observa que talvez o pensamento lógico não tenha sido totalmente eficaz. Uma abordagem orientada pelos sonhos pode ser a inovação de que precisamos.

Enquanto navegamos pela atual crise climática, nossos sonhos parecem ecoar nossas preocupações e ansiedades despertas. Eles podem potencialmente nos guiar para um entendimento mais profundo do impacto psicológico da mudança climática e inspirar novas formas de abordar esta questão premente.

À medida que a mudança climática se torna cada vez mais parte de nossa consciência coletiva, fica evidente que nossos sonhos refletem as mudanças ambientais profundas que nosso planeta está experimentando. Esta íntima conexão entre nossos sonhos e a mudança climática não só sublinha a onipresença da crise ambiental, mas também destaca a urgência de enfrentá-la.

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Terra está girando mais rápido e já registra recorde de dia com menos de 24h

Mudanças climáticas podem estar impactando na rotação mais rápida do planeta

A Terra está girando cada vez mais rápido em comparação com o que era 50 anos atrás. Em função disso, o menor dia do ano já foi registrado. Em 29 de junho deste ano, o dia durou menos de 24 horas. As informações foram divulgadas por um estudo realizado no Reino Unido. 

No dia em questão, o planeta levou 1,59 milissegundo a menos que as 24 horas  da realização do movimento normal de rotação. O último recorde havia sido em 19 de julho de 2020, quando a Terra girou 1,46 milissegundo com mais velocidade que a considerada dentro da normalidade.

A cronometragem do tempo de rotação da Terra em torno dela é medida pelo Tempo Universal Coordenado (UTC) por meio de relógios atômicos. O modelo é baseado em uma instrução internacional. 

As mudanças climáticas podem estar impactando na rotação mais rápida da Terra. Cientistas disseram que o derretimento de calotas polares pode contribuir para a redução do período do dia.

FONTE O TEMPO

Alerta da ONU sobre clima coloca pressão no Brasil para COP26

O alerta dado hoje pelos cientistas que assinam o sexto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) é assustador, preocupante e urgente. A primeira conclusão é a de que é inequívoca a interferência humana no clima e que os seres humanos provavelmente causaram a quase totalidade do aquecimento global que vem sendo observado no último século. A situação é tão grave que dos cinco cenários de emissão avaliados pelos 800 cientistas, 21 deles brasileiros, apenas um desses diagnósticos, o de estabilizar o aquecimento em torno de 1,5 grau Celsius, oferece alguma pequena chance de sobrevida para o Acordo de Paris. O relatório é uma síntese dos estudos do grupo 1 do IPPC e tem cerca de três mil páginas.

Daqui a pouco mais de três meses, a próxima Conferência do Clima, a COP26, que começa no próximo dia 31 de outubro, em Glasgow, na Escócia, será um momento difícil e, ao mesmo tempo, crucial para o mundo. As metas nacionais dos países deverão ser infinitamente mais ambiciosas do que as que já foram apresentadas. O clima no mundo está dando sinais de que não vai esperar pela boa vontade de países, governos, diplomatas, ou seja, os tomadores de decisão… Muito pelo  contrário.

“É indiscutível que as atividades humanas estão causando mudanças climáticas, tornando eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor, chuvas fortes e secas, mais frequentes e severas” – a frase destacada pelo cientista Paulo Artaxo, um dos autores-líderes do capítulo 6, do grupo 1, está no relatório e expressa o momento de urgência que o planeta está passando. E ainda acrescenta: “Mudanças recentes no clima são generalizadas, rápidas e intensificadas e sem precedentes em pelo menos 6.500 anos”. E o pior: “O homem tem aquecido o planeta a uma taxa sem precedentes há pelo menos dois mil anos”.

As evidências são muitas, como as ocorridas em 2021: um incêndio na Sibéria (Rússia) lambeu uma área equivalente a 800 mil campos de futebol; na China, uma chuva torrencial, a mais forte em mil anos, provocou mortes e inundações; no Canadá, os termômetros marcaram calor de 49 grau Celsius. Sem falar no frio que atingiu o Brasil nas semanas que antecederam a divulgação do relatório e ainda a maior seca dos últimos 91 anos. No começo de 2022 serão publicados mais dois relatórios, dos grupos 2 (sobre impactos e adaptações) e 3 (sobre mitigação).

“Apesar de dizer que a chance de 1,5 grau Celsius ainda existe, o documento também mostra que a janela para isso é estreita, e não comporta governos negacionistas”, comenta Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima, acrescentando que a linguagem do relatório reflete o sólido consenso científico sobre o problema. “Não é mais um debate sobre se as ações humanas são causa da crise climática, mas do quanto. E o quanto, estimado pela primeira vez, é estarrecedor: fomos responsáveis por 1,07 grau Celsius do total de 1,09 grau Celsius do aumento da temperatura desde a era pré-industrial”.

Ao apresentar o estado das mudanças climáticas, o mais recente relatório – o último documento fora publicado em 2013 – do IPCC aprofundou detalhes sobre os eventos climáticos extremos, incluindo dados sobre poluição do ar urbano e seus impactos. As informações também foram regionalizadas. O cenário traçado para o Brasil é recheado de notícias ruins: o Nordeste corre o risco de sofrer um processo ainda mais drástico de desertificação enquanto no Centro-Oeste a região pode ser atingida por onda extremas de calor, o que impactará na balança comercial brasileira, devido a força do agronegócio nas contas nacionais.

Depois da divulgação deste relatório, o Brasil chegará na COP26 numa situação ainda mais desconfortável perante o mundo. Não bastasse ter sido apelidado de o “negacionista mais perigoso do mundo”, o presidente Jair Bolsonaro, segundo Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, deverá sair da conferência com o status de ameaça climática global.

“Os resultados do IPCC implicam que a redução drástica do desmatamento na Amazônia será um elemento essencial na conta da estabilização do clima nos próximos anos. Para azar da humanidade, o presidente do Brasil é Jair Bolsonaro, que quer ver a floresta no chão. Para azar de Bolsonaro, os brasileiros e o restante do mundo não vão aceitar isso calados”, conclui Astrini.

O relatório apontou que, atualmente, oceanos e ecossistemas terrestres absorvem 70% das emissões. No futuro podem absorver somente 38%, o que acelera o aquecimento global. Pela primeira vez o relatório divulgou, conjuntamente com os dados globais, uma análise minuciosa sobre os impactos regionais no Atlas de Mudanças Climáticas.

Estrada submersa no oeste da Alemanha: especialistas analisam enchentes provocadas por chuvas "extraordinárias" no verão europeu (Foto: Sebatien Bozon / AFP - 17/07/2021)
Estrada submersa no oeste da Alemanha: especialistas analisam enchentes provocadas por chuvas “extraordinárias” no verão europeu e sua ligação com a crise climática (Foto: Sebatien Bozon / AFP – 17/07/2021)

O alerta vermelho do IPCC

1. Do aquecimento de 1,09º C observado atualmente (2011-2020) em comparação com o período pré-industrial (1850-1900), 1,07ºC provavelmente deriva de ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

2. Cada uma das quatro últimas décadas foi mais quente que todas as anteriores desde 1850. Entre 2011-2020, o aquecimento da temperatura sobre os continentes é de 1,59ºC em média, contra 0,88ºC sobre o oceano.

3. A influência humana provavelmente contribuiu para o aumento da umidade na atmosfera. A precipitação aumentou desde os anos 1950, e, mais aceleradamente a partir dos anos 1980.

4. Os oceanos aqueceram nos últimos 50 anos e é extremamente provável que a influência humana seja o principal causador desse aquecimento, bem como da acidificação dos mares.

5. O nível do mar subiu 20 cm entre 1901 e 2018. A taxa de elevação saltou de 1,35 mm por ano entre 1901 e 1990 para 3,7 mm por ano entre 2006 e 2018. Desde 1900, o nível do mar subiu mais rápido do que em qualquer outro período nos últimos 3.000 anos.

6. As concentrações de CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e N2O (óxido nitroso), os três principais gases de efeito estufa em mistura na atmosfera, são as maiores em 800 mil anos. As concentrações atuais de CO2 não são vistas desde dois milhões de anos atrás, pelo menos.

7. A temperatura global subiu mais rápido desde 1970 do que em qualquer outro período de 50 anos nos últimos dois milênios. As temperaturas desde 2011 excedem as do último período quente longo, 6.500 anos atrás, e se igualam às do período quente anterior, 125 mil anos atrás, quando o manto de gelo da Groenlândia desapareceu quase totalmente

8. Na última década a cobertura de gelo marinho no Ártico chegou a sua menor extensão desde 1850 e, no verão, ela é a menor em mil anos. O derretimento de geleiras atual, com quase todos os glaciares do mundo recuando ao mesmo tempo desde os anos 1950, é o mais acelerado em 2.000 anos.

9. A frequência e a intensidade de extremos de calor e a intensidade e duração de ondas de calor aumentaram na maior parte do globo desde 1950, enquanto os extremos de frio ficaram menos frequentes e menos severos

10. É provável que a proporção de ciclones tropicais (furacões) intensos (categorias 3 a 5) tenha crescido nas últimas quatro décadas e que essas tempestades no noroeste do Pacífico tenham se deslocado para o norte

FONTE PROJETO COLABORA

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