Bombeiros civis de Lafaiete atuam em Brumadinho; deputado Glaycon cobra fiscalização e Amalpa divulga nota de solidariedade

A tragédia de Brumadinho ganhou mais um grupo de apoio. Está na região a equipe do bombeiros civis de Lafaiete que conta com 12 profissionais para atuar diretamente nas buscas e regastes dos moradores e trabalhadores atingidos pelo rompimento da barragem de rejeitos, da Vale, no Córrego do feijão, que opera desde os anos 70.

Bom exemplo: bombeiros civis de Lafaiete atuam na tragédia para salvar vidas

Os voluntários civis viajaram ontem por volta das 21:00 horas e chegaram em Brumadinho pela madrugada em função dos fechamentos dos acessos rodoviários devido a possíveis riscos.

Notas

Agora a tarde, a Associação Micro Regional dos Municípios do Alto Paraopeba (AMALPA), região co-irmã de Brumadinho, unidas pelas águas, divulgou comunicado de profundo pesar pelas vítimas da tragédia.  A entidade informou que está promovendo uma campanha para arrecadar donativos e alimentos para doação ao Município de Brumadinho.

Deputado

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que lavrou, na noite de sexta-feira (25/1), o primeiro auto de fiscalização relativo ao rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O deputado Glaycon Franco (PV), presidente da Comissão de Meio Ambiente, da Assembleia de Minas, divulgou uma nota em que de reforçou a ação do poder público na fiscalização das barragens em Minas e adiantou que apresentará requerimento para a realização de uma audiência pública. “Neste momento, sofremos junto com as famílias mineiras, diante de uma tragédia imensurável. Toda nossa solidariedade vai para as famílias que, hoje, vivem o luto da perda de um ente querido e para aquelas que sofrem a angústia da espera. Estamos unidos aos que têm fé e esperança.

O deputado Glaycon Franco defendeu mais rigor na fiscalização e liberação de barragens em Minas

Nossa atuação sempre pautou-se na preocupação com a segurança das barragens das mineradoras do estado. Em algumas ocasiões foram feitas audiências públicas, visitas “in loco” e um trabalho realizado em parceria com os cidadãos e instituições que relatam viver preocupados com os riscos iminentes. Nesta mesma linha de atuação, já estamos trabalhando para que as causas da tragédia em Brumadinho sejam devidamente apuradas e que ações fiscalizatórias e preventivas sejam ainda mais rigorosas e eficientes. Vamos requerer, imediatamente, uma Audiência Pública na ALMG para dar prosseguimento ao trabalho que temos desenvolvido. Também nos preocupa o grande impacto causado à fauna e à flora por este triste acontecimento.

Mais uma vez reiteramos nossa  solidariedade a todas as famílias enlutadas e aos moradores de Brumadinho e de toda a área atingida. Que Deus nos ilumine e dê forças à Defesa Civil, ao Corpo de Bombeiros e a todos os profissionais envolvidos com esta lamentável tragédia”, finalizou a nota.

 

Notas falsas no comércio: frentista é alvo de golpe

O suposto golpe aconteceu na manhã de ontem, quarta-feira (16/01) em um posto de combustíveis da Avenida Julia Kubitscheck, bairro Vila São Vicente, em Congonhas, quando o frentista percebeu que recebera uma cédula de R$100 falsa de um motorista de um fiat Uno, porém não identificou a placa. É muito grande o número de notas falsas circulando no mercado, as vezes passam pelas nossas mãos sem serem percebidas. A nossa redação vêm recebendo frequentemente denúncias de pessoas vendendo notas falsas em Conselheiro Lafaiete.

Conforme as denuncias, as cédulas falsas são oferecidas descaradamente a transeuntes que passam pela rua Marechal Floriano Peixoto nas imediações da boca do túnel ou embaixo do Viaduto Duartina de Resende na rua Doutor Campolina,  pela metade do valor correspondentes a elas.

Cuidado: Passar nota falsa é crime, mesmo sendo apenas uma nota é configurado crime com pena que varia de três a 12 anos de prisão e multa. Estará sujeito à mesma pena quem importar ou exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir na circulação a moeda falsa.

Fonte: AFX Notícias

Prefeitura de Ouro Branco ressalta que atendimento está normal em hospital

Devido a repercussão de reclamações de pacientes na demora de atendimento no Hospital Raymundo Campos, veiculadas hoje, em nosso site, a partir de denúncias de moradores, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ouro Branco divulgou nota explicativa.

“A Secretaria Municipal de Saúde informa que o atendimento no Hospital  Raymundo Campos segue dentro da normalidade. Os casos de urgência são atendidos com a devida prioridade e os demais casos seguem os protocolos e procedimentos de atendimento de acordo com o quadro. A equipe da Secretaria de Saúde se coloca à disposição para a análise dos procedimentos adotados em suas demandas”.

Nota de esclarecimento

Em relação a matéria publicada nesse jornal dia 25/10/2018, às 20h21, com o título “Escuridão na Barreira: Vereador cobra iluminação e Sandro exige fiscalização do serviço prestado pela Quark Engenharia”, onde a Cemig é citada de forma negativa, aparentemente se recusando a fazer o serviço de manutenção da iluminação pública no citado local, esclarecemos que este serviço, em todo o município de Conselheiro Lafaeite é realizado pela Prefeitura local, não sendo mais responsabilidade da Cemig, em cumprimento a determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL. Porém, neste caso específico, foi apurado posteriormente que o transformador da Cemig que atende as lâmpadas da Prefeitura estava desenergizado, o que ocasionou a escuridão. O equipamento já foi religado. A Cemig irá apurar se houve falha de comunicação ou de execução, para evitar novas ocorrências similares.

Leia também:

Escuridão na Barreira: Vereador cobra iluminação e Sandro exige fiscalização do serviço prestado pela Quark Engenharia

 

Reação à violência: entidades empresariais lançam manifesto e expressam preocupação com a violência crescente, citam clima de “banalização do crime” e sugerem criação de conselho

 Entidades empresarias de Lafaiete (CDL-CL, ACIAS e SindComércio) lançaram hoje um manifesto público no qual demonstram insatisfação e indignação com o clima de “banalização do crime e o crescente desrespeito a vida humana”.

O manifesto é uma reação pública aos ataques de criminosos que nos últimos 8 dias provocaram um série de atentados aos comércios que culminou ontem, DIA 17, com incêndio a loja da “Karina Modas” na qual a empresária teve seu estabelecimento totalmente incendiado. “Repudiamos essa crescente insegurança pública”, critica o texto distribuído à imprensa, citando os roubos, assaltos, arrombamentos, invasões praticados à luz do dia sem uma punição aos autores.

Nos últimos 8 dias, Lafaiete assistiu a 4 incêndios criminosos e revoltaram a sociedade

As entidades também expressaram preocupação com a realidade de Lafaiete e contestam dados oficiais da queda da violência. “É notório que nos últimos anos, ainda que índices estatais procurem demonstrar melhoria, a realidade se mostra contrária”.

O texto cita que há um “desestímulo crescente ao registro de ocorrências, que na maioria das vezes é transferido para a própria vítima, e quando é feito, especialmente nos crimes menores, poucas vezes traz resultados”.

Para reverter o quadro local, as entidades sugeriram  ao prefeito Mário Marcus (DEM) como medida inicial e urgente a criação de um de criação do Conselho Municipal de Segurança  Pública, com a  participação, dos órgãos de segurança, da Promotoria Pública, do Judiciário e de entidades da sociedade civil, para tratar de ajustes de procedimentos e trocar informações que levem a efetiva  melhoria da segurança na cidade. “Precisamos trazer de volta a Conselheiro Lafaiete tranquila pacífica e acolhedora”, finaliza a nota.

Lei o texto na integra:

MANIFESTO DE REPÚDIO- INSEGURANÇA PÚBLICA EM LAFAIETE

“Nos últimos dias a cidade presenciou estarrecida uma série de arrombamentos com roubo, acompanhados de incêndios criminosos, tendo como alvos lojas do comércio da cidade. Acreditamos que esses fatos são isolados, mas representam o avanço na pratica criminosa, de delinquentes cujos crimes não recebem punição.

Esses recentes crimes chocam pela crueldade, visto que o criminoso, aparentemente, não se beneficia do prejuízo que causa, mas também pela inconsequência, já que, ao incendiar ele assume o risco de produzir inclusive homicídios. Acreditamos que esse comportamento é claramente incentivado pela impunidade.

Vários outros crimes têm sido praticados, de maneira cada vez mais corriqueira, furtos e assaltos à luz do dia; roubos de carro, arrombamentos, invasões, etc. Estamos vivendo enfim, a banalização do crime e o crescente desrespeito à vida humana e ao patrimônio das pessoas, que culmina com a barbárie.

 repudiamos essa crescente insegurança pública.

O Estado conta hoje com uma estrutura formal de segurança jamais vista.  Entre outros órgãos é possível citar: Policia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Polícia Prisional, Policia Florestal, Corpo de Bombeiros Militar, Policia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Promotorias de Justiça Criminal e Varas da Justiça Criminal, além de outros organismos de defesa social.

Contudo, é notório que nos últimos anos, ainda que índices estatais procurem demonstrar melhoria, a realidade se mostra contrária.  Um dos motivos pode ser o desestímulo crescente ao registro de ocorrências, que na maioria das vezes é transferido para a própria vítima, e quando é feito, especialmente nos crimes menores, poucas vezes traz resultados.

Nos casos em que o criminoso é preso, raramente permanece, gerando situações absurdas como a possiblidade de um marginal com mais de 100 boletins de ocorrência permanecer solto, colocando em risco a população. Outra questão é a garantia dada pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que torna jovens, inclusive com capacidade de votar, quase inalcançáveis pela Justiça Criminal, ainda que sejam homicidas. 

Por conta de tudo isso, a polícia “enxuga gelo” e está desestimulada, a população tenta se proteger transformando suas casas com cercas elétricas, alarmes, câmeras e concertinas, empresas de segurança privada e monitoramento se multiplicam, mas o crime acontece e a sensação é a de que estamos usando aspirinas para combater um câncer.

Enfim, acreditamos que os profissionais competentes que atuam em todos os órgãos que envolvem a segurança pública, podem reverter esse quadro, se trabalharem juntos, na busca de recursos e na melhoria dos procedimentos que vão levar o criminoso a responder efetivamente pelo crime.

É inevitável que a sociedade se junte a este esforço ao sentir a presença do Estado ao seu lado para garantir sua segurança, facilitando o acesso, tendo presença ostensiva e punindo os criminosos.

Assim, como medida inicial e urgente, tendo em vista o fato de que as questões de segurança afetam o município, reiteramos ao Executivo Municipal a proposta de criação do Conselho Municipal de Segurança  Pública, com a  participação, dos órgãos de segurança, da Promotoria Pública, do Judiciário e de entidades da sociedade civil, para tratar de ajustes de procedimentos e trocar informações que levem a efetiva  melhoria da segurança na cidade. Precisamos trazer de volta a Conselheiro Lafaiete tranquila pacífica e acolhedora”.

 

 

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.