OAB Minas atua e Presídio de Lafaiete revoga norma que limitava atendimento da advocacia

A OAB Minas Gerais, por meio de sua Procuradoria Estadual de Defesa das Prerrogativas, conseguiu a revogação da Ordem de Serviço nº 01-SEJUSP/PRES-CLF, editada pela Diretoria do Presídio de Conselheiro Lafaiete. A normativa estabelecia critérios restritivos para atendimento jurídico nas dependências da unidade prisional.

A Seccional Mineira argumentou que o exercício das atividades da advocacia deve observar as garantias legais e constitucionais previstas no ordenamento jurídico. “O advogado é indispensável à administração da justiça, haja vista relevância do papel que ocupa em um Estado Democrático de Direito (art. 133, da CR/88). A legislação assegura a entrada dos advogados em qualquer repartição pública ou recinto onde deva praticar ato relacionado ao seu exercício profissional e o direito de comunicar-se, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, com seus clientes presos (Artigo 7º, III, IV, c, VI e VIII do Estatuto da OAB, respectivamente).”

Além disso, a Ordem de Serviço afronta as regulamentações previstas na Resolução Conjunta SEDS/OABMG 118, Resolução Conjunta SEDS/OABMG 169, Resolução Conjunta SEJUSP/TJMG/MPMG/DPMG/OABMG 13, que estabelecem as regras de atendimento da advocacia nos presídios mineiros.

Segundo o procurador-geral de Prerrogativas, Giovani Kaheler, “os critérios estabelecidos na Ordem de Serviço afrontavam as prerrogativas da advocacia e os direitos fundamentais dos cidadãos privados de liberdade. A OAB, além de ter o papel de defesa das prerrogativas da advocacia e cumprindo seu papel social de luta pela preservação do Estado Democrático de Direito, busca incessantemente assegurar o pleno acesso do cidadão a seu defensor, esteja ele privado ou não de liberdade”.

A diretoria do Presídio de Conselheiro Lafaiete atendeu a solicitação da OAB-MG e revogou a normativa assegurando as prerrogativas de atendimento da advocacia na unidade prisional.

Pé de guerra: advogados acionam Câmara de Lafaiete na OAB-MG contra CPI da COVID-19; vereadores ensaiam confronto

O Prefeito Márcio Marcus, de Lafaiete (MG) enfrenta desde o início do segundo mandato (2021) um clima de aguda oposição que culminou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI).
Após o arquivamento no final de dezembro da CPI da COVID-19 foram desencadearam duas denúncias de pedidos de abertura de comissões processantes que poderiam gerar a cassação do prefeito. Em um delas, caso não fosse o voto do Presidente Oswaldo Barbosa (PV), a comissão seria aberta.
No caso da CPI do Transporte Público a proposta da comissão processante foi abortada pela Câmara, arquivando o relatório final.

Novo round

Mais de 4 meses de arquivamento, a CPI da COVID-19 ela continua rendendo. Segundo informações apuradas por nossa reportagem advogados da procuradoria representaram contra a Câmara na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), no qual eles denunciaram que foram cerceados nos seus direitos de exercício da profissão durante atuação na CPI.
Isso porque durante as investigações os membros da comissão definiram que os depoimentos seriam em sigilo. Os advogados tentaram participar das oitivas quando houve uma confusão entre as partes em uma das sessões
A disputa entre a CPI e a procuradoria foi parar na Justiça, mas os membros da CPI aceitaram que os advogados participassem das reuniões. O caso gerou uma crise entre os dois poderes. Os advogados contestam a situação.

Repercussão

A representação dos advogados da Procuradoria contra a Câmara repercutiu como insatisfação e revolta, na Câmara. Os edis trancaram a pauta e suspenderam a votação de projetos de iniciativa do Executivo. Ontem (3), em dois dos projetos, entre eles de regularização fundiária e outro de reversão de terreno de uma área de mais de 31mil m² doada a Associação dos Magistrados A(MAGIS), os vereadores pediram vistas e adiaram a discussão e votação.

Iluminação

Em outra iniciativa, os vereadores rejeitaram por unanimidade um recurso do Executivo e arquivaram projeto do prefeito que pedia autorização para que parte dos recursos Contribuição de Iluminação Pública (CIP) fosse destinado também a pagamento da energia dos prédios públicos. “Se há recursos de sobra vamos diminuir o percentual da taxa CIP, valor cobrado do usuário” propôs o Vereador Sandro José (PRB).
Segundo informações, a Câmara ainda não foi citada pela OAB para a sua defesa.

O Legislativo pode ser obrigado a fazer um ato de desagravo em favor dos advogados reconhecendo que eles foram lesados no exercício de suas funções.

A CPI da COVID-19 ainda não acabou!

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Lafaiete: OAB divulga nota sobre advogado acusado de aplicar golpes em clientes de R$190 mil

A 2ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, de Lafaiete, divulgou nota sobre a prisão de advogado, pela Polícia Civil. “A 2ª Subseção informa que o advogado que foi preso ontem não é Lafaietense, conforme veiculado na mídia e não pertence aos quadros desta Subseção. No então, a 2ª Subseção prestou todo apoio e acompanhamento através de advogado nomeado e a Comissão de Prerrogativas está acompanhando e auxiliando”.

A prisão

Delegado Daniel Gomes comandou as investigações/ARQUIVO

Aloizio Alves de Assis Rodrigues foi preso na manhã desta quarta feira (18), após investigação da Polícia Civil, comandada pelo Delegado Daniel Gomes. Ele é acusado pelos crimes de apropriação indébita.Os crimes foram identificados após denúncia de dois dos clientes do suspeito, que teria ficado com os valores obtidos através de ganhos de causas.

Uma das vítimas requereu auxílio doença rural e ganhou a causa no valor de R$22.300,00, porém nunca foi informado sobre o recebimento da quantia e quando procurava o advogado, o mesmo apresentava respostas evasivas e argumentava demora no pagamento.

Já a segunda vítima registrou Boletim de Ocorrência contra o mesmo suspeito, por uma ação contra o INSS realizada em 2015, em que teria ganhado o valor aproximado de R$60.000,00, que teria sido sacado pelo advogado e nunca foi repassado à vítima, sem nenhuma satisfação por parte do investigado. Outros seis boletins mencionando o investigado foram registrados nas cidades de Alto Rio Doce e Senhora dos Remédios. Se considerados os valores de todas as ocorrências podem chega a expressiva quantia chegar a R$190.000.

O advogado pertence aos quadros da subseção da OAB, de Barbacena, e atua em Lafaiete. Ele seria natural de Senhora dos Remédios

 

 

Leia mais:

Polícia prende advogado com atuação em Lafaiete que aplicou golpes em clientes de quase R$190 mil

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