Medo e apreensão em barragem: Vale nega ‘risco iminente’ em Mariana e não vê necessidade de remover famílias

A Vale garante que “não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril” na Mina de Fábrica Nova, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, que teve estruturas interditadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão federal alegou falta de comprovação de instabilidade das estruturas para adotar a ação.

No posicionamento divulgado nesta segunda-feira (13 de setembro), a mineradora também afirmou que não vê “necessidade da remoção das famílias”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da mina indica que 295 pessoas estariam na Zona de Autossalvamento (ZAS) e poderiam ser removidas de casa.

Técnicos da ANM e da Defesa Civil realizaram uma vistoria nesta segunda-feira, para verificar as condições da estrutura e avaliar se será necessário evacuar o distrito.

A Vale acrescentou que a pilha de estéril “é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”. Também disse que o dique, que estaria ameaçado em caso de rompimento, “é de pequeno porte e tem declaração de condição de estabilidade positiva”. “A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, completou a nota.

Mina de Fábrica Nova em Mariana — Foto: Fred Magno

Detalhes sobre pilha estéril

Pilhas de estéril são estruturas compostas por materiais que não têm “aproveitamento industrial”, em meio ao processo de extração do minério, explica o professor Carlos Martinez, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esse material é separado a seco, com pouca umidade.

O professor compara, visualmente, o processo a uma pirâmide ou a uma montanha. “Você cria montanhas com o material retraído da extração do minério de ferro. Esse material, que tem baixa concentração de ferro e outros minerais, é jogado ou em uma barragem de rejeito, ou em uma pilha de estéril, que é como uma montanha”, explica.

O urbanista Marcus Polignano acrescenta: “Essas pilhas são acúmulos, são montanhas. Você vai fazendo o empilhamento desse material. Isso é praticamente mantido por terraplanagem. Não tem nenhum tipo de contenção. É uma estrutura por si só delicada”.

Medo e apreensão em barragem: Vale nega ‘risco iminente’ em Mariana e não vê necessidade de remover famílias

A Vale garante que “não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril” na Mina de Fábrica Nova, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, que teve estruturas interditadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O órgão federal alegou falta de comprovação de instabilidade das estruturas para adotar a ação.

No posicionamento divulgado nesta segunda-feira (13 de setembro), a mineradora também afirmou que não vê “necessidade da remoção das famílias”. O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da mina indica que 295 pessoas estariam na Zona de Autossalvamento (ZAS) e poderiam ser removidas de casa.

Técnicos da ANM e da Defesa Civil realizaram uma vistoria nesta segunda-feira, para verificar as condições da estrutura e avaliar se será necessário evacuar o distrito.

A Vale acrescentou que a pilha de estéril “é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação”. Também disse que o dique, que estaria ameaçado em caso de rompimento, “é de pequeno porte e tem declaração de condição de estabilidade positiva”. “A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, completou a nota.

Mina de Fábrica Nova em Mariana — Foto: Fred Magno

Detalhes sobre pilha estéril

Pilhas de estéril são estruturas compostas por materiais que não têm “aproveitamento industrial”, em meio ao processo de extração do minério, explica o professor Carlos Martinez, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esse material é separado a seco, com pouca umidade.

O professor compara, visualmente, o processo a uma pirâmide ou a uma montanha. “Você cria montanhas com o material retraído da extração do minério de ferro. Esse material, que tem baixa concentração de ferro e outros minerais, é jogado ou em uma barragem de rejeito, ou em uma pilha de estéril, que é como uma montanha”, explica.

O urbanista Marcus Polignano acrescenta: “Essas pilhas são acúmulos, são montanhas. Você vai fazendo o empilhamento desse material. Isso é praticamente mantido por terraplanagem. Não tem nenhum tipo de contenção. É uma estrutura por si só delicada”.

Fakes News invadem escolas, causam pânico e espalham terrorismo; vereadores cobram rondas

Pânico, terrorismo e fake News. O ambiente escolar está em pavorosa em todo o país e a região não foge a regra. A banalização da violência chegou as salas de aulas e desenfreadas e irresponsáveis mentiras geram medo na comunidade. Na quinta-feira passada (6), a Escola Jadir Azevedo, no São João, em Lafaiete (MG), foi alvo de fake News nas redes sociais de um suposto ataque.

Nos últimos dias, diversas notícias disseminadas em grupos apavoram a direção das escolas, pais e alunos como foi o caso ontem (11) na Escola Viana, também a Escola Polivalente, de ataques e estudantes armados. Imediatamente a escola repudiou a fake News. “Diante dos boatos que circularam na tarde desta  terça-feira, dia 11, a Escola Estadual Professor Astor Vianna vem a público esclarecer os fatos.        

Como é do conhecimento de todos, os atos de violência ocorridos em outras cidades e as Fake News espalhadas de forma irresponsável têm gerado grande apreensão – inclusive entre as crianças e adolescentes. Em virtude disso, na tarde de hoje, fomos comunicados sobre a possibilidade de um dos alunos ter trazido, em sua mochila, um objeto para sua defesa.

Diante da suspeita, a Polícia Militar foi acionada pela nossa equipe e apurou os fatos, registrando um boletim de ocorrência por porte ilegal de arma branca. Os pais dos alunos foram comunicados e compareceram à escola para acompanhar todo o procedimento.

É importante destacar que, diferentemente dos boatos propagados, não houve nenhum ato de violência nas dependências da escola. A segurança dos nossos alunos, corpo docente e demais membros da nossa equipe sempre foi e continuará sendo a nossa prioridade. E, no momento, contamos com o apoio da Superintendência Regional de Ensino (SRE), Secretaria de Estado de Educação, governo de Minas e Polícia Militar que vêm desenvolvendo ações para proteção de todas as comunidades escolares.

Vivemos tempos desafiadores e contamos com a colaboração de todos para, juntos, mantermos um ambiente seguro e tranquilo para o desenvolvimento dos alunos”, encerra a nota assinada pela Diretora, Joana Darc de Assis Lopes

Vereadores

Na sessão de ontem (11), na Câmara, a crescente violência foi debatida à exaustão entre os vereadores na Palavra Franca. “Vivemos um clima de barbaridades”, assinalou o Vereador Giuseppe Laporte (MDB), autor do projeto de instalação de Câmeras de seguranças nas escolas. “Precisamos de união acima da política. Precisamos compartilhar as boas notícias mas vivemos um momento complicado”, disse Erivelton Jayme (Mais Brasil). Oswaldo Barbosa e Eustáquio Silva, ambos do PV, elogiaram a ação da PM nas escolas. “A violência está nas pessoas”, comentou Pedro Américo (PT). “A responsabilidade é de todos nós. Precisamos unir força”, afirmou Pastor Angelino (PP).

Damires Rinarlly (PV) comentou seu requerimento para a realização de uma audiência pública para discutir a violência nas escolas e o Vado Silva (DC) fez uma incisiva cobrança pela volta das rondas escolas e mais guardas municipais nas portas dos educandários. “O momento não é de palanque”. “O momento não é de política, mas vamos rezar”, finalizou João Paulo Pé Quente (união Brasil).

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