Consórcio de café e arroz é testado no Sul de Minas

Emater e Epamig implantam unidades demonstrativas de arroz no Sul de Minas

Minas Gerais já foi um importante produtor de arroz no país, mas nas últimas décadas a cultura perdeu espaço para outras lavouras. Devido a uma ação conjunta da Emater-MGEpamig, Ufla e Embrapa Arroz e Feijão, o cultivo do cereal pode voltar a ganhar força no Sul de Minas. Na região de Guaxupé, foram implantadas, em 2023, unidades demonstrativas de arroz de sequeiro em consórcio com o café e a novidade tem agradado os produtores.

A iniciativa faz parte do Programa de Melhoramento Genético de Arroz de Terras Altas de Minas Gerais, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que pretende testar 18 cultivares de arroz em cidades do Sul de Minas, Vale do Jequitinhonha e Campo das Vertentes. Na Unidade Regional da Emater-MG (Uregi) em Guaxupé, foram implantadas unidades demonstrativas de arroz em Guaranésia, Monte Santo de Minas, Arceburgo, São Sebastião do Paraíso, São Tomás de Aquino, Jacuí, Bom Jesus da Penha e Guaxupé. Já na Uregi de Alfenas, foram criadas unidades demonstrativas em Lambari, Fama e Alfenas.

“Muitos produtores estavam interessados em usar uma planta de cobertura no meio do cafezal para melhorar o solo. Durante a Expocafé (2023), falei dessa demanda com a pesquisadora da Epamig, Janine Guedes, e vimos a oportunidade de testar o arroz na região. Ao contrário do milho e soja, o cereal valorizou bastante no mercado e, ao ser plantado na entrelinha do cafezal, gera uma renda a mais para o cafeicultor”, salienta o extensionista da Emater-MG, Geraldo José Rodrigues, que atua no programa Certifica Minas Café.

Vantagens do consórcio

Os técnicos da Emater-MG fizeram a seleção dos produtores para a instalação das unidades demonstrativas, que receberam as sementes e demais insumos sem custo. “Está havendo muito interesse grande pelo programa. O arroz é uma ótima alternativa, principalmente para o agricultor familiar. Se o cereal é plantado entre as linhas do café novo, ele serve como proteção contra pragas e doenças. Já quando o café é maior, serve de palhada e traz alto índice de nitrogênio, o que é positivo para sistemas de produção”, explica Janine.

O plantio das unidades demonstrativas foi feito em outubro e a colheita deve ocorrer em março. O trabalho tem apoio do Programa “Melhor Arroz” da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Pesquisadores e estudantes estão acompanhando a produtividade, adaptabilidade, desenvolvimento e rentabilidade dos materiais. Nas unidades, serão avaliados também a altura, floração, acamamento e possíveis doenças. Quando ocorrer a colheita, algumas amostras serão levadas para avaliações na UFLA. “Daí vamos saber quais materiais se adaptaram melhor às condições de clima e solo, e também quais tiveram melhores respostas às tecnologias disponíveis em cada propriedade”, diz a pesquisadora da Epamig.

Renda para o cafeicultor

O cafeicultor João Eduardo de Paula Vieira, de São Sebastião do Paraíso, plantou 300 metros de linha de arroz e diz que a lavoura cresceu bem. “Eu plantei o arroz primeiro e depois o café. Estou animado, pois está tudo bonito. O arroz está grande e deve estar pronto para a colheita no próximo mês. Vai ser para o consumo da família, mas poderia ser vendido, gerando uma renda até o café produzir. Então ajuda o produtor”, comenta João Eduardo.

O extensionista da Emater-MG conta que a produção também poderá ser adquirida pelas prefeituras para abastecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). E dependendo do desenvolvimento do projeto na região, a pesquisadora da Epamig diz que, futuramente, poderão ser plantadas variedades de arroz especiais (negro, vermelho e aromáticos), que tem um valor de mercado maior.

Mercado em crescimento

O cultivo do arroz de terras altas cresceu consideravelmente nos últimos dois anos, devido à alta dos preços do produto nos mercados. Atualmente, a saca do grão (50 Kg) está valendo cerca de R$180, ao passo que em 2023 a cotação era de R$ 90. “Minas Gerais já foi o 3º maior estado produtor de arroz do Brasil e, hoje, ocupa a 18ª posição. Perdemos muitas áreas de arroz no estado, que foram substituídas pela soja”, explica Janine.

Outro ponto favorável ao resgate da cultura do arroz no estado é a mudança na legislação, que se tornou mais rigorosa, favorecendo o arroz de sequeiro, em detrimento das áreas de arroz inundado, que emite muitos gases causadores do efeito estufa e pode poluir os rios. Atualmente, 80% do arroz brasileiro vem do Sul do país, onde o cultivo é 100% irrigado. Em Minas Gerais, são produzidas, em média, 10,3 mil toneladas de arroz em uma área de 3,2 mil hectares.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Pesquisa em Minas Gerais avalia qual a melhor variedade de marmelo para plantio

Estado já foi grande produtor da fruta e pode retomar a atividade

Uma pesquisa para recuperar a cultura do marmelo em Minas Gerais está mobilizando técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), pesquisadores e produtores rurais. Atualmente, o trabalho está na fase de avaliação de sete cultivares de marmelo, em diferentes regiões do estado. Mas ele teve início há cerca de 20 anos, com a formação de um banco de germoplasma pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), que hoje contém dezenas de cultivares de marmeleiro e é considerado o maior da América Latina.

A Emater-MG foi convidada pela Ufla para participar da fase mais recente do projeto. Foram selecionados produtores rurais de dez municípios onde foram feitos plantios com as mudas cedidas pela universidade. Os municípios participantes são: Coimbra, Conceição do Mato Dentro, Soledade de Minas, Coqueiral, Delfim Moreira, Marmelópolis, Lagoa Dourada, Resende Costa, Machado e São João do Paraíso.

Os agricultores, que receberam as mudas em 2021, disponibilizaram as áreas de cultivo para servirem de unidades demonstrativas e unidades de observação das variedades. Cada produtor recebeu 161 mudas. O desenvolvimento das plantas está sendo monitorado pelos técnicos da Emater-MG e acadêmicos da Ufla.

“A pesquisa vai mostrar qual variedade melhor se adapta a cada região. Pode ser que uma variedade seja muito boa para o Sul de Minas, mas não seja a melhor para o Norte do estado”, explica o coordenador técnico de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio.

Emater-MG / Divulgação

Reunião técnica

Com a chegada do inverno, a Emater-MG promoveu nesta semana uma reunião com todos os técnicos que estão acompanhando as áreas plantadas. “O marmelo é uma fruta de clima temperado. Nesta época do ano, a planta está em dormência, as folhas caem, ela hiberna. Então é o momento de fazer tratos culturais, como a poda, além do tratamento para evitar pragas e doenças”, informa o coordenador.

Segundo ele, a principal doença que afeta o marmeleiro é a Entomosporiose, causada por um fungo. As plantas contaminadas apresentam manchas nas folhas, interrompem a fotossíntese e caem. Com menos folhas, o marmeleiro produzirá menos. “Com a pulverização feita com calda bordalesa, aliada à poda, diminuímos a possibilidade da incidência do fungo”.

Deny Sanábio explica ainda que este é um trabalho a longo prazo, já que o marmelo demora cerca de cinco anos para produzir. “A partir daí poderemos recomendar, com embasamento na pesquisa, qual a melhor variedade para os produtores interessados”, diz.

Produção no passado

Há cerca de 50 anos, Minas Gerais foi um grande produtor de marmelo e também do doce feito com a fruta. No fim da década de 1960, o estado contava com 7,5 mil hectares plantados e produção anual de 11,5 mil toneladas de marmelo. Minas chegou a ter 27 agroindústrias de marmelada naquele período.

Com o passar dos anos, os problemas fitossanitários nas plantas e a introdução de outros doces no mercado fizeram com que a cultura entrasse em declínio. Atualmente, as lavouras com a fruta estão presentes em apenas 55 hectares, com uma produção de 350 toneladas/ano.

“Esse trabalho é para resgatar a cultura. Percebemos que o mercado mudou. As pessoas estão procurando novamente os doces caseiros, provenientes das agroindústrias familiares”, afirma Deny Sanábio.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Plantio de café pode ajudar na reabilitação de áreas mineradas

O processo de reabilitação de áreas mineradas, realizado pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), com o plantio de café, eucalipto, frutíferas e pastagens, é reconhecido por devolver ao produtor rural suas áreas reabilitadas e prontas para o desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias após a extração da bauxita. A empresa mantém uma área experimental para desenvolvimento de estudos de viabilidade dessas práticas, aplicação e monitoramento de bioindicadores e conservação hídrica, em parceria, desde 2008, com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Esse espaço e uma lavoura de café que foi reabilitada pela CBA após a mineração, em São Sebastião da Vargem Alegre, foram visitados pelo gerente do Sistema Faemg Senar em Viçosa, Marcos Reis, o diretor do Sindicato dos Produtores Rurais de Simonésia, Francisco Rodrigues, e a Agente de Desenvolvimento Rural da Associação dos Agricultores Familiares e Artesãos de Miraí (AGRIARTE), Zilda Marta Almeida.

O professor do Departamento de Solos da UFV, Ivo Ribeiro, e a engenheira florestal da CBA, Juliana Paiva, acompanharam a visita e explicaram os processos. Antes de ir a campo, o gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata, Christian Fonseca de Andrade, apresentou uma visão geral sobre a mineração na região e sobre os trabalhos ambientais e de sustentabilidade realizados pela empresa. 


Visita à lavoura em área reabilitada

A CBA explicou que as Pesquisas e Desenvolvimentos de Tecnologia da Mineração Sustentável da empresa, realizadas através da parceria valiosa com a UFV, são estruturados em três linhas: Reabilitação Ambiental (Solos), Restauração Florestal (Florestas) e Conservação Hídrica (Hidrologia Florestal) e vem impulsionando transformações positivas no setor mineral.

O diretor do Sindicato dos Produtores Rurais de Simonésia, Francisco Rodrigues, contou que a visita surgiu a partir de uma demanda da entidade. A mineração está em discussão no seu município e o Sindicato está em busca de informações sobre o tema e sua relação com o agronegócio, principalmente a cafeicultura.

Francisco disse que conhecer a experiência foi valioso para ampliar o debate junto aos cafeicultores de Simonésia: “Estamos sempre lutando para buscar recursos, tecnologia e conhecimento que ajude o produtor rural. Ver as áreas mineradas já recuperadas, com lavouras bem tratadas e com perspectiva de alta produtividade foi excelente, e levarei esse conhecimento aos nossos produtores”.

“Esta importante visita do Sindicato de Produtores Rurais de Simonésia e Sistema Faemg Senar em prol de levar para outras mineradoras o conhecimento da CBA de reabilitação ambiental com plantio de lavouras de café em áreas de bauxita exauridas é um exemplo material de que os benefícios de nossa operação estão se propagando por outros territórios. A Mineração Sustentável é o nosso legado”, afirmou o gerente das Unidades da CBA na Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade.

Marcos Reis destacou que a visita foi uma oportunidade de aproximação com a CBA, conhecer sua atuação e possíveis demandas que a empresa tenha junto aos produtores rurais para planejar ações conjuntas: “Vimos que a empresa se preocupa em devolver a área produtiva aos produtores rurais e queremos interagir com a CBA para beneficiar esses produtores com cursos, programas especiais e com a nossa assistência técnica e gerencial”.

O gerente também reforçou que é de interesse do Sistema Faemg Senar apoiar as ações de cuidados com o meio ambiente, preservação e ações sociais que a empresa desenvolve nas comunidades em que atua.

As informações são do Sistema Faemg Senar.

FONTE CAFÉ POINT

Que tal um jabuticabeira em casa? Aprenda a fazer o plantio dessa espécie

As jabuticabeiras ficam lindas em vasos e prometem dar um ar especial na sua decoração. Veja como cultivá-las!

A jabuticaba é popular em, praticamente, todas as regiões do Brasil, além disso, tem um gostinho especial de infância que remete ao quintal da casa de vó. Pequena e saborosa, a fruta, em sua composição, possui muitos nutrícios essenciais à boa saúde do corpo.

O melhor de tudo é que a jabuticaba é uma planta de cultivo relativamente fácil e você pode ter uma, aí na sua casa, sem grandes dificuldades. Elas, aliás, ficam lindas em grandes vasos e quando bem cuidadas, se desenvolvem vigorosas e dão frutos.

Para isso, basta acompanhar as principais dicas para não errar na hora de plantar sua jabuticabeira. Confira!

Escolha o vaso

Inicialmente, escolha um vaso grande e com boa profundidade. É imprescindível que o recipiente apresente orifícios de drenagem, para o escoamento de água. Coloque uma camada de pedriscos no fundo do vaso e reserve.

Substrato 

O substrato tem que ser rico em matéria orgânica e bem drenável. Sendo assim, faça uma mistura de terra, húmus de minhoca ou esterco curtido e uma parte de areia (pouca quantidade, apenas para ajudar a manter a areação). Feito isso, coloque o substrato no vaso até encher. 

Mudas

O ideal é adquirir uma muda já desenvolvida em viveiros ou lojas apropriadas. Neste caso, faça a transplantação da muda para o vaso com cuidado para não danificar as raízes.

Outra opção, se você tiver acesso a uma planta adulta, é realizar a propagação por meio de estacas. Desse modo, é só destacar um pequeno galho da arvore adulta e colocar enraizador na base. Plante e espere até enraizar.  

Regas 

As regas devem ser mais frequentes no começo. Assim que a planta firmar, vá diminuindo gradativamente. Mantenha o solo levemente úmido, nunca encharcado demais.

Luminosidade

As condições de luminosidade devem ser sempre boas, de modo que a jabuticabeira receba luz solar direta em grande parte do dia.

Adubação

Coloque adubos orgânicos, periodicamente. Reforce sempre que os galhos estiverem atrofiados e as folhas amareladas. Isso favorecerá a frutificação, além de reduzir o aparecimento de pragas.

Poda 

Por se tratar de uma árvore com copa arredondada, a poda não precisa estar entre os cuidados. Apenas a retirada de galhos internos e secos será necessária para ajudar na iluminação e na ventilação entre a folhagem.

FONTE CAPITALIST

Semana comemora Dia da Árvore com plantio e reflorestamento de parque florestal em Lafaiete

Esta semana comemora-se o Dia da Árvore. Essa data tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância dessa grande riqueza natural e foi escolhida por estar próxima ao início da Primavera, que começa no dia 23 de setembro.

Em Lafaiete uma extensa programação celebra a data com iniciativas e ações do Coletivo de Meio Ambiente de Conselheiro Lafaiete (Colmeia). Amanhã, às 9:00 horas, acontece o plantio de mudas e intervenções culturais com o Grupo Lesma Poesia. Na parte da tarde, haverá um diálogo interativo com o Professor Adjunto de Geoprocessamento da UFSJ, André Hirsch.

Na quarta-feira (22), às 14:00 horas, ocorre a inauguração da Sede do Núcleo de Apoio Regional da IEF e a revitalização do viveiro de mudas no Bairro JK, em Lafaiete.

Asian little girl helping his father to plant the tree in the garden as save world concept

Na quinta-feira, no programa do Jornalista Giovane Pablo, pela Rádio Clube FM), às 14:00 horas, acontece um debate com a participação Colmeia e as equipes socioambientais da Copasa.

O evento encerra na sexta-feira (24), às 9:00 horas, com um evento na Estação Tratamento de Água (ETA), na comunidade rural de Almeidas e o início do projeto de reflorestamento do topo do Parque Florestal Eurico Figueiredo.

Venha e participe.

Bem vinda a primavera: plantio de mudas de ipês vai colorir e enfeitar centro de Lafaiete

O Prefeito Mário Marcus participou do plantio de mudas de Ipês junto com o Lions

O Prefeito Mário Marcus (DEM) participou de plantio de árvores na Avenida Telésforo Cândido de Resende. A ação foi fruto de uma parceria entre a prefeitura de Conselheiro Lafaiete e o Lions Clube Alvorada, em celebração ao dia da árvore e à chegada da Primavera, a estação das flores, e em contribuição ao meio ambiente.

A iniciativa dota a cidade de mais vida, mais beleza, mais cores, mais sombras, tornando o ambiente das vias e das praças ainda mais agradável. Foram plantadas dez mudas de Ipê nas cores amarelo e rosa.
A Prefeitura já tem elaborado um projeto para revitalização de todos os canteiros da avenida.

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