Inflação encosta em dois dígitos após maior alta em 21 anos, puxada por gasolina

IPCA sobe 0,87% em agosto e 9,68% no acumulado em 12 meses

inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), atingiu 0,87% em agosto, puxada pela gasolina. A taxa é a maior para o oitavo mês do ano desde 2000, quando o indicador alcançou 1,31%. 

O resultado ocorreu após avanço ainda mais forte em julho, de 0,96%, informou nesta quinta-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

A taxa de agosto ficou acima das expectativas do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam variação de 0,71% no mês passado. 

Conforme o IBGE, o IPCA encostou em dois dígitos no acumulado de 12 meses, alcançando a marca de 9,68%. Assim, ampliou a distância frente ao teto da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central). No acumulado até julho, a variação estava em 8,99%. 

O teto da meta de inflação em 2021 é de 5,25%. O centro é de 3,75%. 

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em agosto, com destaque para o segmento de transportes. Puxado pelos combustíveis, esse grupo registrou a maior variação (1,46%) e o maior impacto (0,31 ponto percentual) no índice geral do mês. A gasolina subiu 2,80% e teve o maior impacto individual (0,17 p.p.). Etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%) também ficaram mais caros no mês. 

“O preço da gasolina é influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias de acordo com a política de preços da Petrobras. O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final”, disse André Filipe Guedes Almeida, analista da pesquisa do IBGE. 

A segunda maior contribuição (0,29 p.p.) entre os grupos veio de alimentação e bebidas (1,39%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,60%). Na sequência, veio habitação (0,68% e 0,11 p.p.), cujo resultado ficou abaixo do registrado em julho (3,10%). A variação de habitação ainda foi impactada pela alta da energia elétrica (1,10%), mesmo com a desaceleração do item em relação ao mês anterior (7,88%). 

No acumulado, a inflação está acima de 10% em oito das 16 capitais ou regiões metropolitanas pesquisadas. A maior taxa em 12 meses foi registrada em Curitiba (PR), de 12,08%. Em seguida, aparecem Rio Branco (AC), com 11,97%, e Campo Grande (MS), com 11,26%. ​ 

A escalada do IPCA ganhou corpo ao longo da pandemia. Em um primeiro momento, houve disparada de preços de alimentos e, em seguida, avanço de combustíveis. Alta do dólar, estoques menores e avanço das commodities ajudam a explicar o comportamento dos preços. 

Não bastasse essa combinação, a crise hídrica também passou a ameaçar o controle da inflação neste ano. É que a escassez de chuva força o acionamento de usinas térmicas, o que eleva os custos de geração de energia elétrica. O reflexo é a luz mais cara nos lares brasileiros

Em uma tentativa de frear a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) passou a subir a taxa básica de juros (Selic). Em agosto, o colegiado confirmou alta de 1 ponto percentual na Selic, para 5,25% ao ano. 

Os preços em patamar alto, em um ambiente de juros maiores, desemprego acentuado e renda fragilizada, jogam contra o consumo das famílias e os investimentos das empresas. 

O mercado financeiro vem subindo suas projeções para a inflação. A estimativa mais recente é de IPCA de 7,58% ao final de 2021. A previsão aparece no boletim Focus publicado pelo BC na segunda-feira (6). 

Para parte dos analistas, o país corre o risco de embarcar em um período de estagflação nos próximos meses. O fenômeno é caracterizado por combinar fraqueza econômica e preços em alta. 

“A conjunção de crise hídrica com elevação forte dos juros causa sensação de estagflação iminente”, apontou recente relatório da consultoria MB Associados.

da Folhapress

FONTE YAHOO FINANÇAS

Preço do botijão de gás sobe 7% depois de alta pelas distribuidoras

Justificativas para o aumento incluem o dissídio da categoria e a inflação. Escalada média por botijão gera preocupações no governo

Adquirir um botijão de gás ficou 7% mais caro a partir desta quarta-feira, 1º. Isso porque houve um ajuste feito pelas distribuidoras em cima do preço do produto, como explica o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili.

As justificativas das distribuidoras para o aumento são duas: o dissídio da categoria e a inflação. A escalada média por botijão chega a R$ 5,80, além dos R$ 0,30 adicionados em alguns estados após o reajuste do ICMS no último mês.

Segundo Borjaili, previsões indicam que a Petrobras também vai aumentar os preços no início deste mês. O executivo, por outro lado, discorda dos aumentos no botijão de gás pelas distribuidoras, afirmando que o valor do produto já está elevado.

Preocupações de Bolsonaro

As altas nos preços do gás de cozinha vêm se tornando fonte de preocupação para o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Uma das medidas tomadas pelo mandatário foi demitir o ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em razão dos ajustes excessivos nos combustíveis, incluindo o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Enquanto isso, o atual presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, não realizou mais reajustes mensais, sendo o último aumento, de 3,5%, registrado no início de julho.

Segundo um levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 22 e 28 de agosto, o preço médio do botijão de GLP de 13 kg chegou a R$ 93,65, podendo custar R$ 130 em certas localidades.

FONTE CAPITALIST

Lafaietenses reclamam dos altos preços de placas; delegado regional diz mercado é livre

Nas duas últimas semanas, lafaietenses questionaram os valores cobrados pelas placas de veículos. A reclamação aumentou quando entrou em janeiro a obrigatoriedade das novas placas padrões do Mercosul. Elas são iguais para todos os países que fazem parte do bloco econômico. Entre eles, estão Argentina, Uruguai e Brasil.
As chamadas placas PIV (Placa de Identificação Veicular) elevaram o custo dos produtos. Elas são obrigatórias no primeiro emplacamento, transferência e outras situações. Um dos denunciantes informou que em Belo Horizontes elas são negociadas até a R$100,00 enquanto em Lafaiete o valor chega a R$300,00. “Emplacar carro em Lafaiete? Um par de placas custa 300,00 em Belo Horizonte custa R$100,00”, protestou o denunciante.
Uma mulher, que não quis se identificar, afirmou que falta fiscalização no mercado. “Infelizmente estamos reféns de poucos prestadores de serviços. É um monopólio e não fiscalização”, criticou.

Lafaiete
Ainda este ano, o Vereador Carlos Nem fez uma pesquisa em que apontava uma diferença de preços em mais de 300%. “A gente luta para que as empresas licenciem os veículos como forma de aumentar a arrecadação de IPVA, mas agora entendemos porque elas resistem. É lamentável este absurdo contra o cidadão”, protestou.

O outro lado
O Delegado Regional, Maurício Carrapatoso, informou que não há regulamentação dos preços cobrados pelas estampadoras para venda das placas, sendo livre escolha do proprietário do veículo se dirigir aquela de sua preferência. “O consumidor que se sentir prejudicado pode procurar a Polícia Civil para registar um boletim de ocorrência ou mesmo o PROCON para registrar a reclamação. Nós desconhecemos os preços praticados”, informou o Delegado.

Polícia Civil faz levantamento e fiscalização de preços em Entre Rios de Minas

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, no último dia 8 de abril, ação de
fiscalização dos comércios do município de Entre Rios de Minas, com objetivo
de fazer um levantamento dos preços dos produtos que tiveram sua demanda
aumentada devido à pandemia.
Foram pesquisados preços de álcool em gel, máscaras de proteção e luvas,
em diversos estabelecimentos e, embora tenha sido encontrada variação no
preço do álcool gel de 500 ml, tal variação foi justificada pela diferença entre
marcas de produtos de limpeza e produtos cosméticos, sendo as últimas com
os maiores preços.
A pesquisa será disponibilizada à comunidade local para comparação de
preços, com objetivo de fomentar a concorrência local e obter o menor preço
aos usuários.

Polícia Civil realiza fiscalização em razão do Covid-19 na região de Conselheiro Lafaiete

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, na última quinta-feira (26), ações de fiscalização nos municípios pertencentes à Delegacia Regional de Conselheiro Lafaiete, em razão da atual pandemia do coronavírus.

Belo Vale

Durante a tarde, a equipe da Delegacia daquele município, juntamente com o Ministério Público e o Procon Estadual Maria José Monteiro Fernandes da Mata, realizaram ações de fiscalização em estabelecimentos comerciais.O objetivo da operação foi verificar possíveis práticas abusivas e outras infrações contra os consumidores, em meio à situação de crise provocada pela pandemia do coronavírus.Segundo o Delegado de Belo Vale, Lurizan Costa Viana, proprietários de diversos estabelecimentos como farmácias e supermercados foram alertados sobre a necessidade de manterem preços justos e acessíveis à população.“Eles relataram para a equipe as dificuldades que vêm enfrentando no abastecimento de determinados insumos, além dos preços elevados pelos fornecedores em razão da crise e que estão fazendo o possível para manter os valores”.

Piranga

Na cidade de Piranga, foram averiguados alguns estabelecimentos comerciais, considerados imprescindíveis para o abastecimento básico alimentar, a procura da prática de preços abusivos.Em um dos estabelecimentos fiscalizados, o proprietário mostrou que está fazendo o possível para manter os preços normais. “Somente repasso os aumentos oriundos dos fornecedores e são apenas alguns produtos pontuais como feijão e óleo de cozinha”, explicou o comerciante. Porto Firme Em Porto Firme, um estabelecimento responsável pelo serviço de transações bancárias recebeu orientação acerca da distância considerada segura para os clientes nas filas. No deslocamento pela cidade, apenas os estabelecimentos considerados essenciais permaneciam abertos.

Gabinete do Delegado Assistente da Chefia da Polícia Civil

Assessoria de Comunicação –PCMGimprensa.pcmg@gmail.com

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Presidente Bernardes

Naquele município, em apoio a Secretaria de Saúde que ficou responsável pela fiscalização na cidade, a Polícia Civil atuou fiscalizando o cumprimento do decreto municipal que determina o fechamento do comércio, ressalvados os serviços essenciais. Um proprietário de loja de eletrodomésticos,que permanecia aberta, foi orientado a manter as portas fechadas e continuar o atendimento pelo telefone, o qual foi acolhido prontamente.Assessoria de Comunicação13º Departamento de Polícia Civil

Apelo: vereador pede aos empresários que reduzam os preços de combustíveis em Lafaiete

Vereador André Menezes /CORREIO DE MINAS

Circulam nas redes sociais, diversas imagens e vídeos denunciando os altos preços dos combustíveis em Lafaiete em comparação com cidades vizinhas. Usando a Tribuna Popular esta semana, o vereador André Menezes (PP) pediu que os consumidores fiscalizem os preços e procurem os postos mais baratos para forçar a queda como também a concorrência. “A gente pede bom senso aos empresários para que ajudem a população. Se der para comercializar com preços vantajosos aos consumidores, que abaixem os preços para movimentar a economia. Se podem vender mais barato, que vendam”, sugeriu.

Ele citou que na cidade vizinha, Cristiano Otoni, o preço da gasolina é comercializado a R$4,30. “Achei que era fake news que espalharam nas redes sociais, mas é verdade. Não estou aqui para perseguir ninguém, mas a população a deve procurar os lugares mais baratos para diminuir os preços. Se o preço do óleo diesel sobe ele puxa o aumento de diversos produtos. Gostaria de pedir bom senso aos donos de postos de Lafaiete. Quem ajudem a nossa população e barateiem os preços dos combustíveis”, assinalou o vereador André. Segundo ele, em Casa Grande, a gasolina é também mais barata como também em diversas cidades da região.

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