Após pressão, moradores conseguem alteração no trânsito na Rua Guarani

Após pressão e mobilização, os moradores conseguiram que a prefeitura retornasse com trânsito original da Rua Guarani, no Bairro São Sebastião, em Lafaiete (MG).
Desde ontem (4), a via somente pode ser acessada para quem vem da Avenida Dom Pedro II. Há cerca de 30 dias, o Departamento Municipal de Trânsito inverteu o mão provocando transtornos aos moradores. “Vocês foram vitoriosos”, comemorou o Vereador Pedro Américo (PT) durante as discussões na noite de ontem (4) do requerimento de sua iniciativa cobrando informações sobre as alterações viárias. Um abaixo assinado foi encaminhado tanto a prefeitura como a Câmara manifestando a revolta dos moradores que marcaram presença na reunião. “É preciso consultar os moradores antes de qualquer alteração”, pontuou o Vereador Sandro José (PROS).
“Mudaram o trânsito sem um estudo de impacto ou viabilidade”, assinalou Américo. “Infelizmente houve precipitação impactando na vida dos moradores interferindo no fluxo e em suas garagens”, comentou Oswaldo Barbosa (PV). “Que servia de exemplo quando forem promover alterações no trânsito. Que antes se faça um estudo de impacto”, ponderou Damires Rinarlly.

Retirada de rampa

Os vereadores agora defendem, como os moradores, a retirada de uma rampa em uma obra da Rua Guarani que dificulta a mobilidade urbana e a afeta a vida das pessoas com deficiência. “Como a prefeitura aprova a construção de uma rampa sem ouvir a comunidade e que interfere no ir e vir das pessoas?”, questionou Vado Silva (DC). “Tem muito erro em nossa cidade. Muda-se o trânsito de ruas sem um estudo às vezes para atender um morador. Faço um apelo para que não façam mudanças em ouvir as pessoas atingidas e sem um estudo. Isso mostra a falta de planejamento em nossa cidade”, comentou André Menezes (PP).

Outra via

O Vereador Pedro Américo também levantou a discussão de parte da Rua Horácio de Queiróz cuja alteração impacta em diversos bairros como Rosário e Fonte Grande além de dificultar o acesso a parte baixo da cidade. “Antes a via era de mão dupla e para atender uma pessoa inverteram o trânsito. Essa mudança atrapalha por completo toda a movimentação dos bairros obrigando os motoristas a darem voltas para acessar a parte de baixo. O prefeito prometeu voltar com a mão dupla, mas não cumpriu ainda. Para manter esta situação que atende poucas pessoas a tem de ser amigo do rei”, alfinetou Pedro.

Alerta da ONU sobre clima coloca pressão no Brasil para COP26

O alerta dado hoje pelos cientistas que assinam o sexto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) é assustador, preocupante e urgente. A primeira conclusão é a de que é inequívoca a interferência humana no clima e que os seres humanos provavelmente causaram a quase totalidade do aquecimento global que vem sendo observado no último século. A situação é tão grave que dos cinco cenários de emissão avaliados pelos 800 cientistas, 21 deles brasileiros, apenas um desses diagnósticos, o de estabilizar o aquecimento em torno de 1,5 grau Celsius, oferece alguma pequena chance de sobrevida para o Acordo de Paris. O relatório é uma síntese dos estudos do grupo 1 do IPPC e tem cerca de três mil páginas.

Daqui a pouco mais de três meses, a próxima Conferência do Clima, a COP26, que começa no próximo dia 31 de outubro, em Glasgow, na Escócia, será um momento difícil e, ao mesmo tempo, crucial para o mundo. As metas nacionais dos países deverão ser infinitamente mais ambiciosas do que as que já foram apresentadas. O clima no mundo está dando sinais de que não vai esperar pela boa vontade de países, governos, diplomatas, ou seja, os tomadores de decisão… Muito pelo  contrário.

“É indiscutível que as atividades humanas estão causando mudanças climáticas, tornando eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor, chuvas fortes e secas, mais frequentes e severas” – a frase destacada pelo cientista Paulo Artaxo, um dos autores-líderes do capítulo 6, do grupo 1, está no relatório e expressa o momento de urgência que o planeta está passando. E ainda acrescenta: “Mudanças recentes no clima são generalizadas, rápidas e intensificadas e sem precedentes em pelo menos 6.500 anos”. E o pior: “O homem tem aquecido o planeta a uma taxa sem precedentes há pelo menos dois mil anos”.

As evidências são muitas, como as ocorridas em 2021: um incêndio na Sibéria (Rússia) lambeu uma área equivalente a 800 mil campos de futebol; na China, uma chuva torrencial, a mais forte em mil anos, provocou mortes e inundações; no Canadá, os termômetros marcaram calor de 49 grau Celsius. Sem falar no frio que atingiu o Brasil nas semanas que antecederam a divulgação do relatório e ainda a maior seca dos últimos 91 anos. No começo de 2022 serão publicados mais dois relatórios, dos grupos 2 (sobre impactos e adaptações) e 3 (sobre mitigação).

“Apesar de dizer que a chance de 1,5 grau Celsius ainda existe, o documento também mostra que a janela para isso é estreita, e não comporta governos negacionistas”, comenta Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima, acrescentando que a linguagem do relatório reflete o sólido consenso científico sobre o problema. “Não é mais um debate sobre se as ações humanas são causa da crise climática, mas do quanto. E o quanto, estimado pela primeira vez, é estarrecedor: fomos responsáveis por 1,07 grau Celsius do total de 1,09 grau Celsius do aumento da temperatura desde a era pré-industrial”.

Ao apresentar o estado das mudanças climáticas, o mais recente relatório – o último documento fora publicado em 2013 – do IPCC aprofundou detalhes sobre os eventos climáticos extremos, incluindo dados sobre poluição do ar urbano e seus impactos. As informações também foram regionalizadas. O cenário traçado para o Brasil é recheado de notícias ruins: o Nordeste corre o risco de sofrer um processo ainda mais drástico de desertificação enquanto no Centro-Oeste a região pode ser atingida por onda extremas de calor, o que impactará na balança comercial brasileira, devido a força do agronegócio nas contas nacionais.

Depois da divulgação deste relatório, o Brasil chegará na COP26 numa situação ainda mais desconfortável perante o mundo. Não bastasse ter sido apelidado de o “negacionista mais perigoso do mundo”, o presidente Jair Bolsonaro, segundo Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, deverá sair da conferência com o status de ameaça climática global.

“Os resultados do IPCC implicam que a redução drástica do desmatamento na Amazônia será um elemento essencial na conta da estabilização do clima nos próximos anos. Para azar da humanidade, o presidente do Brasil é Jair Bolsonaro, que quer ver a floresta no chão. Para azar de Bolsonaro, os brasileiros e o restante do mundo não vão aceitar isso calados”, conclui Astrini.

O relatório apontou que, atualmente, oceanos e ecossistemas terrestres absorvem 70% das emissões. No futuro podem absorver somente 38%, o que acelera o aquecimento global. Pela primeira vez o relatório divulgou, conjuntamente com os dados globais, uma análise minuciosa sobre os impactos regionais no Atlas de Mudanças Climáticas.

Estrada submersa no oeste da Alemanha: especialistas analisam enchentes provocadas por chuvas "extraordinárias" no verão europeu (Foto: Sebatien Bozon / AFP - 17/07/2021)
Estrada submersa no oeste da Alemanha: especialistas analisam enchentes provocadas por chuvas “extraordinárias” no verão europeu e sua ligação com a crise climática (Foto: Sebatien Bozon / AFP – 17/07/2021)

O alerta vermelho do IPCC

1. Do aquecimento de 1,09º C observado atualmente (2011-2020) em comparação com o período pré-industrial (1850-1900), 1,07ºC provavelmente deriva de ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

2. Cada uma das quatro últimas décadas foi mais quente que todas as anteriores desde 1850. Entre 2011-2020, o aquecimento da temperatura sobre os continentes é de 1,59ºC em média, contra 0,88ºC sobre o oceano.

3. A influência humana provavelmente contribuiu para o aumento da umidade na atmosfera. A precipitação aumentou desde os anos 1950, e, mais aceleradamente a partir dos anos 1980.

4. Os oceanos aqueceram nos últimos 50 anos e é extremamente provável que a influência humana seja o principal causador desse aquecimento, bem como da acidificação dos mares.

5. O nível do mar subiu 20 cm entre 1901 e 2018. A taxa de elevação saltou de 1,35 mm por ano entre 1901 e 1990 para 3,7 mm por ano entre 2006 e 2018. Desde 1900, o nível do mar subiu mais rápido do que em qualquer outro período nos últimos 3.000 anos.

6. As concentrações de CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e N2O (óxido nitroso), os três principais gases de efeito estufa em mistura na atmosfera, são as maiores em 800 mil anos. As concentrações atuais de CO2 não são vistas desde dois milhões de anos atrás, pelo menos.

7. A temperatura global subiu mais rápido desde 1970 do que em qualquer outro período de 50 anos nos últimos dois milênios. As temperaturas desde 2011 excedem as do último período quente longo, 6.500 anos atrás, e se igualam às do período quente anterior, 125 mil anos atrás, quando o manto de gelo da Groenlândia desapareceu quase totalmente

8. Na última década a cobertura de gelo marinho no Ártico chegou a sua menor extensão desde 1850 e, no verão, ela é a menor em mil anos. O derretimento de geleiras atual, com quase todos os glaciares do mundo recuando ao mesmo tempo desde os anos 1950, é o mais acelerado em 2.000 anos.

9. A frequência e a intensidade de extremos de calor e a intensidade e duração de ondas de calor aumentaram na maior parte do globo desde 1950, enquanto os extremos de frio ficaram menos frequentes e menos severos

10. É provável que a proporção de ciclones tropicais (furacões) intensos (categorias 3 a 5) tenha crescido nas últimas quatro décadas e que essas tempestades no noroeste do Pacífico tenham se deslocado para o norte

FONTE PROJETO COLABORA

14º salário: entidades e sindicatos pressionam governo e benefício deve movimentar a economia no natal

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, cobrando posição para que o 14º salário emergencial seja implementado aos beneficiários ligados ao INSS. A proposta surgiu pela manifestação popular através do Portal E-Cidadania e transformou-se no Projeto de Lei n° 3657, de 2020.

Para João Inocentini, presidente do Sindnapi, “Além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia”.
A crise econômica provocada pela pandemia que, segundo o IBGE, já fechou 713 mil empresas no país e desencadeou milhões de desempregos, também impacta nas vidas dos aposentados e pensionistas.
De acordo com dados da Previdência, 67,5% dos aposentados e pensionistas brasileiros sobrevivem com um salário mínimo, atuais R$ 1.045,00, valores que obrigam 21% dos beneficiários já aposentados a seguirem trabalhando para assegurarem uma qualidade de vida digna.
A implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas ampararia socialmente cerca de 10 milhões de cidadãos economicamente ativos que perderam o emprego com a crise e passaram a depender da ajuda de familiares beneficiários do INSS.
O benefício emergencial aos aposentados seria também essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS.
“Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, somente os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável”, enfatizou Inocentini.  M
O Sindicato Nacional dos Aposentados seguirá cobrando o Congresso Nacional pela implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas brasileiros, uma vez que além do caráter humanitário e também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.

Ainda mais perto: Após pressão, Governo já prevê o 14º antes do Natal

Nos próximos dias, o Ministro da Fazenda Paulo Guedes e o Presidente Bolsonaro receberam da Câmara dos Deputados um pedido de pagamento do 14º salário aos  dos aposentados e pensionistas do INSS até dezembro deste ano. Cabe lembrar que o Governo Federal antecipou o pagamento do direito para alivar os impactos da pandemia.

O documento já foi publicado no Diário Oficial da Câmara dos Deputados (DCD), consta o pedido oficial para que o governo pague o décimo quarto (14º) aos segurados do INSS em dezembro deste ano.

O texto do documento enviado ao Presidente a equipe econômica, os deputados exortam que a oportunidade única de injetar recursos na economia melhorando os indicadores e movimentam o comércio no Natal.

Com a responsabilidade na ponta da caneta, o Governo Federal se debruça sobre as contas públicas para buscar uma alternativa para o pagamento do benefício.

A pressão sobre o governo é muito grande tanto do Congresso, dos sindicatos dos aposentados e da sociedade. Por enquanto a expectativa é grande, mas o projeto do 14º tramita no Congresso Nacional e com  certeza será aprovada.

A decisão final ficará com o Governo Federal.

 

Aumenta pressão para que Governo conceda 14º salário aos aposentados

Além de um projeto no Senado, agora é a Câmara que aprovou em plenário uma indicação parlamentar pedindo o benefício aos aposentados e pensionistas

A Câmara Federal se junta ao Senado para pressionar o Governo a conceder o pagamento, em dezembro, do 14º salário emergencial aos aposentados e pensionistas do INSS. Se, no Senado, o benefício consta num projeto de lei, na Câmara, ele surgiu  através de uma indicação do deputado federal Jesus Sérgio (PDT/AC) que protocolou um requerimento sugerindo ao Ministério da Economia,  o pagamento do 14° salário, em caráter excepcional, a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Tanto no Senado, quando na Câmara, o argumento é o mesmo, de que o 14° salário visa ajudar a população mais vulnerável no enfrentamento da crise econômica, decorrente da pandemia pela Covid-19, na qual estão incluídos os aposentados e pensionistas.

O parlamentar sugeriu em seu requerimento, que o 14º salário seja estendido aos trabalhadores que recebem auxílio-doença e auxílio-acidente da previdência social.

Em sua indicação, menciona que o pagamento do benefício vai representar dinheiro injetado no comércio local de cada município, gerando impostos, movimentando a economia local, fortalecendo empregos e colaborando para a retomada do crescimento econômico do país.

A indicação foi aprovada pelo plenário virtual e enviada ao Ministro da Economia Paulo Guedes a fim de ser analisada.

Deputados e senadores estão pedindo mobilização de sindicatos e associações de aposentados sobre o assunto. Pedem que enviem suas reivindicações de apoio ao projeto (3657/2020) que tramita no Senado e, à sugestão 704/2020, aprovada na Câmara. Informam que o Congresso Nacional está disposto a ajudar o Governo a obter receita dentro do orçamento para pagamento do benefício.

Resposta do Governo gera expectativa

A expectativa agora é pela resposta do Governo, que deve se pronunciar sobre o assunto nos próximos dias. Estima-se que para pagar o benefício aos 30 milhões de aposentados e pensionistas, seriam necessários  cerca de R$ 47 bilhões.

Se o Governo acatar o pedido, a liberação do benefício seria mais rápido. Nesse caso, seria editada uma Medida Provisória(MP) para liberar o dinheiro, sem necessidade de se esperar a votação do Projeto de Lei 3.657/2020 que tramita no Senado, e que, também, pede o benefício aos aposentados.

É bom lembrar que, aposentados do INSS já receberam antecipadamente o abono natalino deste ano. Por causa da Pandemia da Covid-19, o Governo antecipou o pagamento em duas parcelas nos meses de março e abril.

E é exatamente pelo fato de não terem mais nada para receber desse abono, que o Congresso Nacional se mobiliza para, excepcionalmente, encontrar um caminho para buscar a verba que possibilite pagar um benefício emergencial aos segurados aposentados pela previdência social.

Fonte https://www.diariodolitoral.com.br/

OMS reconhece que vírus pode ser transmitido pelo ar

A entidade afirmou nesta quinta-feira que é possível o contágio pelo ar do novo coronavírus durante procedimentos médicos que gerem aerossóis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira (09) que a transmissão do novo coronavírus pelo ar pode ocorrer durante procedimentos médicos que geram aerossóis.

O reconhecimento formal da entidade aconteceu após pressão da comunidade científica pedindo a reavaliação sobre a transmissão aérea. Em carta aberta, 239 pesquisadores cobraram mudanças nas recomendações da OMS.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Foto: Denis Balibouse / REUTERS/28-02-2020

A agência informou que alguns relatos de casos de Covid-19 relacionados a espaços internos lotados sugeriram a possibilidade de transmissão por aerossol, combinada com a transmissão por gotículas, como em restaurantes, aulas de ginástica ou durante ensaios de coral.

A OMS reconheceu na terça-feira “evidências emergentes” da propagação do novo coronavírus pelo ar, depois que um grupo de cientistas pediu que a organização atualizasse suas orientações sobre como a doença respiratória se espalha.

Em seu site oficial, a OMS atualizou a seção de perguntas e respostas sobre como a Covid-19 é transmitida. A entidade incluiu a faixa “o que sabemos sobre a transmissão por aerossol”, com a seguinte explicação:

“Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (chamadas núcleos de aerossolizadas ou aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por períodos mais longos. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com a Covid-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus Sars-Cov-2. Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando equipamento de proteção individual apropriado. Portanto, é essencial que todos os profissionais de saúde que executam esses procedimentos médicos tomem medidas específicas de proteção aérea, incluindo o uso de equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados. Houve relatos de surtos de Covid-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates, locais de culto ou locais de trabalho onde as pessoas podem estar gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão de aerossóis, principalmente nesses locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras pessoas, não pode ser descartada. Mais estudos são necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado para a transmissão da Covid-19”, destacou a organização. (O Globo)

Mário Marcus resiste a pressões e comércio de Lafaiete permanecerá fechado

O prefeito de Lafaiete, Mário Marcus Leão Dutra, afirmou nesta quinta-feira, 16/04, que “ainda não é o momento de flexibilizar o isolamento social imposto em quase todas as cidades brasileiras”.

A afirmação foi feita durante o programa institucional da Prefeitura, que vai ao ar na Rádio Carijós FM.

Apesar de entender a gravidade da ação, principalmente no que diz respeito ao funcionamento do comércio da cidade, Mário Marcus repetiu algumas vezes, que não é chegado o momento de serem feitas ações no sentido de amenizar o isolamento social.

“Estamos mantendo contato com as instituições que representam o comércio de nossa cidade. Tenho ouvido as sugestões que estas instituições me apresentam. Sei da gravidade de tudo que envolve o assunto. Porém, cada vez mais fica comprovado que somente o isolamento social pode evitar uma contaminação em massa da população,” ponderou Mário.

Com este posicionamento, fica evidente que não existe previsão alguma para que o comércio de Lafaiete volte a funcionar nos próximos dias.
 Nem mesmo com regras que dificultariam a propagação do coronavírus, como o uso de álcool em gel fornecido pelos estabelecimentos, o controle de clientes, entre outras.

Congonhas e Ouro Branco

Em sintonia estão as três maiores cidades da região. Assim como Mário Marcus, o prefeito de Congonhas, Zelinho, e o prefeito de Ouro Branco, Hélio Campos, também seguem firmes apontando que o isolamento social é a única forma para se evitar a contaminação de um grande número de pessoas.

O fato de ter poucos leitos de UTI na região reforça o receio dos prefeitos. (Portal Lafaiete)

Idosa esquece panela de pressão ligada e por pouco não incendeia apartamento

Manhã de sábado (10), por volta de 11:00 horas, as equipes de Bombeiros de Barbacena foram acionadas a comparecer à Rua Maria Augusta de Assis, no bairro Funcionários, em Barbacena, onde na edificação de 5 pavimentos, moradores informavam que havia bastante fumaça saindo de um  apartamento, porém não sabiam sua procedência.

Os bombeiros atingiram o segundo pavimento e desceram, com o uso de cordas,  até a varanda do apartamento  do primeiro andar onde verificaram que realmente uma panela estava se queimando por cima do fogão aceso e não haviam moradores na residência.

Os militares adentraram por uma janela do banheiro,  desligaram o gás,  retiraram a panela,  abriram as portas e janelas da casa favorecendo a ventilação, uma vez que o apartamento estava enfumaçado    e aguardaram a chegada da moradora de 67 anos,   que disse aos bombeiros que esquecera a panela sob o fogão e havia saído para tratar de assuntos particulares.

A moradora reside sozinha no imóvel e foi orientada das medidas preventivas quanto ao caso. não houve vítimas ou maiores prejuízos

Pressão resulta em obras paliativas na BR 040 entre BH a Lafaiete

Atuação do Grupo SOS 040 leva autoridades e concessionárias a instalarem radares e quebra-molas, além de pequenas intervenções na pista. “São ações paliativas, mas necessárias e urgentes para conter a sangria de vidas”, ressalta um dos coordenadores do Movimento.

Pressão resulta em obras paliativas/Reprodução

Enquanto aguardam a solução completa para a BR-040, que se dará a partir da esperada definição governamental quanto à relicitação ou revisão contratual da concessão da via, integrantes do Movimento SOS 040 continuam a propor ações para sensibilizar o governo, órgãos públicos e a sociedade como um todo sobre o descaso com a segurança na rodovia. A última delas aconteceu no dia 5 de janeiro, quando cerca de 30 pessoas ligadas ao Movimento SOS 040, formado por moradores do entorno da BR-040 e usuários da mesma, acompanhados do deputado federal eleito, Fred Costa, se reuniram na porta da sede do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, situado no Km 574, para protestar contra o descaso da Concessionária Via 040 com a rodovia, especialmente no trecho BH-Conselheiro Lafaiete. A ação do dia 5 chamou a atenção das autoridades para o trecho em questão, que registra alto índice de acidentes fatais, daí a ideia do grupo em prestar uma homenagem às vítimas com a colocação de cruzes e faixas no local, bem como agradecimento à Polícia Rodoviária Federal, pela colocação de três radares novos na curva próxima ao km 567 – sentido BH-RJ, tão pleiteados pelo movimento e que só agora foram colocados graças à intervenção da PRF, também acionada pelo movimento. Os locais de instalação dos radares foram identificados pelos integrantes do Grupo SOS.

Segundo informou Katia Negreiros, representante do SOS 040, nessa ação do dia 5, os manifestantes “agradeceram à PRF por outra demanda atendida que foi a redução da velocidade máxima de 80 km/h para 60 km/h, no radar próximo ao trevo de Moeda, cuja travessia se dá em nível, uma vez que a duplicação foi deixada de lado pela concessionária, assim como o elevado para retorno e travessia da BR que se torna uma verdadeira roleta russa para quem sai de Moeda sentido BH”.

Demandas urgente

Ainda segundo Kátia, o grupo espera que a Via 040 atenda não só esta demanda urgente, quanto às outras já pleiteadas diretamente à concessionária, muitas delas até então ignoradas. São exemplo, o reforço nas sinalizações verticais e horizontais e até mesmo a manutenção do pavimento (buracos, recapeamento e drenagem), já que cobra o pedágio para isto, porém deixa vários trechos em estado lastimável. “Nesta época de férias o fluxo de veículos aumenta consideravelmente e as chuvas, associadas à lama na pista, ampliam os riscos, sem que as ações da concessionária sejam capazes de mitigá-los, deixando os usuários abandonados à própria sorte”, ressaltou.

Para Sandoval Souza, morador de Congonhas e também uma das lideranças do Movimento, nessa época do ano, onde há a combinação de férias, chuvas e aumento da circulação de carretas de minério na via os riscos são muito maiores. Segundo ele, “considerando o atual volume de tráfego, é notório que a rodovia está subdimensionada. A duplicação, há muito deixou de ser uma questão econômica ou política, sendo uma exigência técnica a ser cumprida para que o trânsito flua em segurança”, alertou. Sandoval argumenta que, “radares e quebra-molas são paliativos necessários e urgentes para conter a sangria de vidas. Mas o correto seria o cumprimento do que foi assumido contratualmente pela Invepar, quando da licitação: rodovia duplicada, com acostamento e mureta central e sem intercessões ou travessias em nível em toda a extensão. Aliás, quando começamos a pagar o pedágio o combinado foi esse”, relatou. Sandoval ressaltou também que das obras então realizadas pela concessionária, a de maior impacto tanto para o fluxo de veículos quanto para a segurança, foi a liberação das quatros pistas próximas à construção de um muro de contenção, no km 590, no local entre o “viaduto das almas” e o restaurante da Celinha.

“Essa foi apenas mais uma ação do nosso grupo, muitas outras virão, inclusive junto aos novos governos estadual e federal, PRF, ANTT, casas legislativas, Ministério Público Federal e Estadual, além de Procon e órgãos gestores dê trânsito, até que um mínimo de segurança passe a existir na rodovia. Vamos prosseguir de forma organizada e unida e dar mais visibilidade à causa para sensibilizar todos os órgãos públicos, responsáveis e influentes nessa questão. Porque ficar do jeito que está, não dá”, sentenciou Kátia Negreiros.

Outro lado

Mas, para quem acessa o site da empresa responsável pela concessão a situação é outra. A informação disposta lá diz que “ Até 2019, a Via 040 planeja entregar aos usuários uma rodovia 100% duplicada entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), com 936,8 quilômetros de extensão. A BR040 terá padrão internacional, conhecido tecnicamente como Classe 1-A. Isso significa asfalto de alto padrão; sinalização ampla e eficiente; áreas de escape; cruzamentos e retornos em desnível; acessos adequados; novas passarelas, dentre outros avanços. Além disso traçado em pontos estratégicos.”

Em nota divulgada à imprensa, a Via 040 informou que aguarda a regulamentação da Lei 13.448, medida que trata da relicitação do trecho. E que continua “realizando, serviços de manutenção viária, como melhoria do asfalto e prestando os serviços aos usuários”. Já o governo federal anunciou que pretende mudar o atual modelo de concessões, que previa menor preço para o pedágio, para então cobrar outorgas bilionárias nos próximos leilões das rodovias. O dinheiro arrecado seria destinado a um fundo rodoviário nacional com o objetivo de realização de melhorias e duplicação nas rodovias.

Fonte: Jornal Belvedere

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