Governo de Minas vai privatizar rodovias na região

A BR-265, no Campo das Vertentes, é a terceira rodovia mais perigosa de Minas Gerais, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, com 111 acidentes por ano. Os motoristas que passam pela BR reclamam há anos da falta de manutenção na estrada que dá acesso às cidades históricas do estado. A estrada é uma das que o Governo do Estado quer privatizar, se o processo sair dentro do prazo planejado, o pedágio deve começar a ser cobrado até 2023.

Por causa da falta de acostamento e do grande trecho em pista simples, é comum ocorrer ultrapassagens em locais proibidos. Os acidentes mais comuns na BR-265 são as colisões, colisão na traseira, colisão lateral e a colisão frontal, sendo a colisão frontal a que mais vitimiza as pessoas. A rodovia, na região de São João Del Rei, é sinuosa, com pistas estreitas e curvas acentuadas, uma delas é conhecida como a curva da morte, no Km 224 perto de Barroso, acidentes nesse trecho são comuns.

Na região, a intenção do governo do estado é que além da 265, outras seis rodovias passem a ser administradas por concessionárias. São elas: BR-494, MG 275, MG 155, MG 332, CMG 383 e a LMG 501, no total 452 km. Segundo a Secretária Estadual de Infraestrutura, metade delas tem pavimentação regular ou ruim.

O projeto de concessão, está agora na fase de audiências públicas para avaliar a opinião da população que vai ser afetada. Em janeiro vão ser publicados os editais e o leilão está previsto para o segundo trimestre do ano que vem.

A estimativa do projeto é lançar o edital até abril do próximo ano e iniciar a execução desse contrato até agosto de 2022.

A empresa que ganhar a concessão, vai ter que construir mais de 700 km de acostamento e 12 km de faixas adicionais, além dos postos de pedágio. Os valores ainda vão ser definidos.

Fonte: G1

Presidente do PSD inicia discussão para privatização do aeroporto das Bandeirinhas

Uma comitiva, capitaneada pelo Presidente do PSD de Lafaiete, esteve na manhã desta quinta-feira (7), para cumprir uma agenda na Cidade Administrativa, na Capital Mineira.

Na pauta das discussões estava o aeroporto (aeródromo) das Bandeirinhas. O grupo, entre eles, empresários, corretor, engenheiro de aviação, e gestor do equipamento, esteve reunido com o Assessor Especial do Governo do Estado, Coronel Guedes e Cláudia Elias, Assessora do Vice-Governador, Paulo Brant.
A intenção da comitiva foi levar uma proposta de construção de um modelo de negócios para a privatização do aeródromo, através de concorrência pública, a exemplo do aeroporto da Pampulha que foi vendido a iniciativa privada na semana passada por R$34 milhões.

O Estado informou que todas as tratativas dependem diretamente da prefeitura de Lafaiete já que ele foi transferido a municipalidade. O aeródromo está interditado, devida a inúmeras irregularidades, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e caso até 4 de março de 2022, o Município não assuma o comando do equipamento, ele será definitivamente fechado.

“A intenção nossa é transformar o aeródromo em aeroporto de carga e passageiros. Nossa ida ao Governo foi buscar um apoio para a construção deste modelo, envolvendo os estudos técnicos e de viabilidade econômica, para a sua privatização e sua operação pela iniciativa privada. Assim vamos potencializar nossa economia com renda, emprego e desenvolvimento econômico. Onde tem logística tem crescimento, tem crescimento e atração de investimentos. O aeroporto nas mãos da iniciativa privada pode transformar ainda mais o ambiente de negócios. Lafaiete pode alavancar sua economia”, assinalou Marcos De Paula.

As negociações em pauta na reunião é que o Estado seja um parceiro na construção do modelo para a privatização do aeródromo. “Quem agora é o responsável pelo aeródromo é o Município e cabe a ele se manifestar como operador, o que até agora não ocorreu. O Estado tem interesse em colaborar para que ele seja privatizado mas tudo depende da Prefeitura. Esperamos que o mais breve possível possamos ter a manifestação do Prefeito em assumir a operação. Nossa intenção é buscar parcerias para transformar o aeroporto em um modelo de negócios e passar a sua operação para grupos capacitados e promover o desenvolvimento da cidade”, finalizou De Paula.

Ele adiantou a nossa reportagem que enviará um ofício a Câmara e a Prefeitura propondo a privatização do aeródromo, antes que ele seja cancelado definitivamente, o que será uma tragédia para economia da região.

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Bolsonaro publica decreto que permite privatização do SUS; entenda na íntegra!

Governo Federal incluiu unidades básicas do Sistema Único de Saúde no plano de concessões. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, busca por modelos de negócios para a privatização do SUS.

O Governo Federal publicou um decreto no Diário Oficial da União na última terça-feira (27) que permite a preparação de um modelo para privatização das unidades básicas do Sistema Único de Saúde.

O decreto foi assinado pelo presidente Bolsonaro e pelo Ministro Paulo Guedes, e inclui as unidades básicas de saúde no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da presidência. O PPI é um programa de concessões e privatizações do governo.

O decreto prevê estudos de parcerias com a iniciativa privada, com o intuito de construir, modernizar e operar as unidades básicas de saúde.

O objetivo principal é “encontrar soluções para a quantidade significativa de unidades básicas de saúde inconclusas ou que não estão em operação no país”.

Atualmente, o país possui mais de 40 mil unidades básicas de saúde, mas o decreto não indica quais dessas poderão ser inclusas no plano de concessão. Porém, o Conselho Nacional de Saúde criticou a decisão do governo por meio de nota.

Segundo o Conselho Nacional de Saúde a decisão tomada por Bolsonaro e Guedes é arbitrária e não irá ajudar o SUS, mas sim enfraquecê-lo. O único objetivo é privatizar as unidades básicas de saúde.

“Nós, do Conselho Nacional de Saúde, não aceitaremos a arbitrariedade do presidente da República, que no dia 26 editou um decreto publicado no dia 27, com a intenção de privatizar as unidades básicas de saúde em todo o Brasil”, diz a nota assinada pelo presidente do CNS, Fernando Pigatto.

O presidente diz que a Câmara Técnica de Atenção Básica fará a avaliação necessária para que possam tomar medidas de fortalecimento do SUS. Já que durante o período de pandemia do coronavírus esse sistema tem ajudado a salvar milhares de vidas.

“Estamos nos posicionando perante toda a sociedade brasileira como sempre nos posicionamos contra qualquer tipo de privatização, de retirada de direitos e de fragilização do SUS. Continuaremos defendendo a vida, defendendo o SUS, defendendo a democracia”, finalizou o presidente do Conselho Nacional de Saúde.(FDR)

Contra a privatização da CEMIG e da Copasa, vereador Sandro José propõe Moção de Repúdio ao Governador Zema

O Vereador lafaietense, Sandro José (PSDB), apresentou esta semana dois requerimentos em que propõe Moções de Repúdio do Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO).

O vereador Sandro José (PSDB)/CORREIO DE MINAS

A insatisfação do parlamentar é originária da intenção em privatizar tanto da COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), como da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais).

Segundo Sandro, as empresas são de  extrema importância para os mineiros. Ele solicitou que as moções devem ser encaminhadas através de ofício ao Governador de Minas, aos Deputados Estatuais e Federais e Senadores de Minas Gerais, bem como para as empresas estatais e os sindicatos (Sindieletro e Sindágua) que representam seus respectivos funcionários.

Na semana passada, a Câmara aprovou Moçãod e Repúdio, de iniciativa do Vereador Oswaldo Barbosa (PP) contra o Presidente Bolsonaro (PSL) que anunciou a privatização do correios.

Urbanicidade: Privatização da Petrobras está sendo tramada entre piadinhas com as comadres da Globo News

“PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS ESTÁ SENDO TRAMADA ENTRE PIADINHAS COM AS COMADRES DA GLOBO NEWS”

André Araújo traz um excelente artigo (aqui) para discussão a respeito da privatização (depois de quebrá-la) da nossa maior opção de fazer caixa para o Tesouro Nacional, a PETROBRÁS. Acredito que valha a pena a leitura. A outra indicação de leitura (logo abaixo) não veio com nenhum link, mas não deve ser difícil localizar o site. Para quem quiser mais informações.

“(Do site da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), um artigo que merece ser lido: A OPEP, O MERCADO MUNDIAL DO PETRÓLEO E A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS)”

“A OPEP controla 60% das exportações mundiais, detém 75% das reservas globais (total das reservas é de 1,144 trilhão de barris) e, por sua atuação, determina o preço final do barril de óleo cru no mundo. Já as empresas estatais, incluindo de países não membros da OPEP (Russia, México, Brasil) detém 91% das reservas mundiais (segundo a Cambridge Energy Research), portanto o mercado mundial de petróleo é de controle estatal e não privado.

A OPEP é uma associação de EMPRESAS ESTATAIS DE PETRÓLEO, que são os braços operacionais dos países produtores. Das 20 maiores empresas de petróleo do mundo, 13 são estatais, incluindo a PETROBRÁS. Portanto, a realidade mundial do petróleo NÃO É A MESMA do passado, quando as “SETE IRMÃS” privadas eram donas das reservas e do mercado, época na qual alguns provincianos bolsistas da CAPES cursaram a Universidade de Chicago e lá sofreram lavagem cerebral, acreditando que o mercado resolve tudo. O petróleo virou domínio estatal por todo o mundo, e nada indica uma mudança.

A realidade do mercado mundial do petróleo hoje é dominada por estatais e não por empresas privadas. Portanto, a PETROBRÁS está no clube das empresas estatais que dominam o mercado, mas pretende sair desse clube e cair para o andar de baixo — o Brasil perdendo um lugar na 1ª classe e optando pela 2ª ou 3ª classes. Ou, pior ainda, a estatal do 1º time virando empresa privada CONTROLADA PELO CAPITAL ESTRANGEIRO, já então caíndo para a 4ª classe, para alegria de lunáticos de Chicago, que só concebem um Brasil colonizado como o antigo Congo Belga. Ficaremos abaixo de Angola, que ostenta orgulhosamente sua estatal de petróleo, a SONANGOL que ninguém em Angola sonha em privatizar.

POR QUE NENHUM PAIS ESTÁ VENDENDO ESTATAL DE PETRÓLEO?

A Saudi Aramco teve uma avaliação para IPO de US$2 trilhões. Não está à venda, como não estão nenhuma das 13 majors estatais de petróleo, com uma única exceção, a PETROBRÁS, controlada hoje por neoliberais provincianos, medíocres e jurássicos, que estudaram nos EUA com bolsa do Estado brasileiro.

As estatais de petróleo são consideradas ARMAS DE SOBERANIA, instrumento estratégico do País. Não se trata de uma pobre visão de mercado, mas uma questão muito mais alta, e com horizonte de longo prazo, para garantia das futuras gerações. É uma questão nacional e não de “mercado”.

A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS

Está sendo tramada entre piadinhas com as comadres da GLOBONEWS. Incapazes de uma única observação, controvérsia, contraponto a essa ideia absurda das Miriams e Sardenbergs, acham lindo e elogiam a genialidade de Paulo Guedes. Os planos são sinistros. Primeiro, vender as refinarias, a BR Distribuidora, as petroquímicas, os gasodutos, os oleodutos; ao final, sobra o pré-sal, já em grande parte vendido; a venda final será da marca PETROBRÁS, tudo sem licitação; negociam secretamente ao preço que o presidente da Petrobras quiser, pois lhe foram dados salvo-condutos para fazer essas transações a portas fechadas, sem consultar a União, maior acionista, mas que é desprezada porque o importante são os acionistas minoritários de Nova York.

O projeto tem história. Começa na lava jato demonizando a empresa, passa pelo Departamento de Justiça dos EUA, que colocou fiscais na empresa por dez anos, e termina na venda final da marca, depois de raspar o caixa com acordos indenizatórios para acionistas minoritários americanos. O maior golpe financeiro da década, tudo tramado no Brasil e em Washington com o luxuoso apoio de advogados internacionais e seus correspondentes nacionais, inclusive o “advogado sem mácula”, acordos esses quase secretos, mal explicados e sem perguntas da mídia, sempre solícita a quem lesa o Brasil.

Em nenhum momento da História nacional um grupo de aventureiros teve licença para desfazer de forma tão fácil o patrimônio nacional. Para vender um banco de jardim, a Lei de Licitações 8.666 exige grande número de documentos e autorizações. Para vender a 7ª empresa de petróleo do mundo não precisa nada, basta escolher o comprador mais simpático e depois dar entrevista na GLOBONEWS entre risadinhas e piadinhas.

A GARANTIA DE ABASTECIMENTO E DE PREÇOS

Vendida a PETROBRÁS, o Brasil perde toda segurança energética e fica à mercê dos preços do “mercado” de combustíveis, que no mundo inteiro é cartelizado por grandes empresas. Teremos a gasolina e o diesel mais caros do mundo. O cenário não é uma surpresa, foi assim desejado por um Congresso omisso, por uma população apática, por uma mídia aparvalhada para conseguir a melhor entrevista que anunciará a venda da Amazônia sem licitação.”

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