Tiradentes promove o primeiro Concurso Regional de Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes; confira os vencedores

Os finalistas se classificaram para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais de 2023

São João del-Rei (11/8/2023) – O município de Tiradentes foi palco do primeiro Concurso Regional de Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes. Com dez queijos participantes, o evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (10/8). Os cinco primeiros colocados se classificaram para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais.

O vencedor foi o Queijo Bicas da Serra, do produtor José Orlando, do município de Carrancas. “A ajuda da Emater foi primordial. Sem a Emater eu não estaria fazendo queijo. Ficamos sempre muito felizes de ver o trabalho dando resultado e tendo continuidade. Isso nos motiva e nos faz querer continuar”, relata.

O corpo de jurados foi composto por representantes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Emater-MG.

O concurso regional foi organizado pela Emater–MG, com apoio da Prefeitura de Tiradentes e Senac. Todos os participantes recebem assistência técnica da Emater-MG para regularizar a produção e conseguir a certificação de Queijo Minas Artesanal emitida pelo IMA.

Vencedores da disputa

1º lugar: José Orlando Ferreira Junior – Queijo Bicas da Serra (Carrancas)

2º lugar: Adriana Prado Bicalho – Queijo Q-Verte (Entre Rios de Minas)

3º lugar: Eurico Tarôco – Queijo Tarôco (São João Del-Rei)

4º lugar: Lúcia Maria Resende – Queijo Sabores do Sítio (Tiradentes)

5º lugar: Marconde Moreira de Moura – Queijo Fazfor (Prados)

Tiradentes promove o primeiro Concurso Regional de Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes; confira os vencedores

Os finalistas se classificaram para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais de 2023

São João del-Rei (11/8/2023) – O município de Tiradentes foi palco do primeiro Concurso Regional de Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes. Com dez queijos participantes, o evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (10/8). Os cinco primeiros colocados se classificaram para o Concurso Estadual de Queijos Artesanais.

O vencedor foi o Queijo Bicas da Serra, do produtor José Orlando, do município de Carrancas. “A ajuda da Emater foi primordial. Sem a Emater eu não estaria fazendo queijo. Ficamos sempre muito felizes de ver o trabalho dando resultado e tendo continuidade. Isso nos motiva e nos faz querer continuar”, relata.

O corpo de jurados foi composto por representantes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Emater-MG.

O concurso regional foi organizado pela Emater–MG, com apoio da Prefeitura de Tiradentes e Senac. Todos os participantes recebem assistência técnica da Emater-MG para regularizar a produção e conseguir a certificação de Queijo Minas Artesanal emitida pelo IMA.

Vencedores da disputa

1º lugar: José Orlando Ferreira Junior – Queijo Bicas da Serra (Carrancas)

2º lugar: Adriana Prado Bicalho – Queijo Q-Verte (Entre Rios de Minas)

3º lugar: Eurico Tarôco – Queijo Tarôco (São João Del-Rei)

4º lugar: Lúcia Maria Resende – Queijo Sabores do Sítio (Tiradentes)

5º lugar: Marconde Moreira de Moura – Queijo Fazfor (Prados)

Conhecida pelos queijos artesanais, Canastra agora lança marca território do café

Cafeicultores da região e Sebrae Minas se unem para agregar valor ao produto e fortalecer o posicionamento no mercado

Localizada entre o Oeste e Sul de Minas Gerais, a Serra da Canastra fica na cabeceira do Rio São Francisco, rodeada de quilômetros de belas paisagens naturais típicas do Cerrado brasileiro. A região também é conhecida pela qualidade dos queijos artesanais, iguaria que recebeu, em 2008, o título de Patrimônio Cultural Imaterial do país. Mas, se engana quem pensa que só de queijo vive a Canastra. A cafeicultura tem ganhado destaque com uma produção significativa. E para valorizar ainda mais a origem produtora, a Associação dos Cafeicultores da Canastra (Acanastra) e o Sebrae Minas lançam, no dia 27 de junho, em Piumhi, a marca território Café da Canastra, uma estratégia de promoção e posicionamento do produto no mercado para fortalecer a união dos produtores e a identidade do território.

Nos últimos anos, a cafeicultura na Região da Canastra tem se desenvolvido, beneficiando todos os elos da cadeia, – fornecedores de insumos, assistência técnica, produtores, armazéns e empresas de torrefação – dando visibilidade ao território como ofertante de cafés diferenciados no estado.

Anualmente, a Região da Canastra produz cerca de 750 mil sacas de café de 60kg, em mais de 1,1 mil propriedades, em um total de 33 mil hectares de área plantada. O território é formado por 10 municípios aptos para a produção sustentável de cafés especiais. São eles: Bambuí, Capitólio, Delfinópolis, Doresópolis, Medeiros, Pimenta, Piumhi, São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita.

Sao Roque de Minas_MG, 13 de junho de 2022 sebrae_cafe_canastra Imagem: Marcus Desimoni / NITRO

Em 2019, as duas associações de produtores de café existentes na região buscaram o apoio do Sebrae Minas para unir forças e criar uma nova instituição que representasse os cafeicultores da Região da Canastra, sendo constituída a Acanastra, que hoje contabiliza 35 associados. A entidade surge com o objetivo de criar uma identidade própria para os cafés produzidos na região e colocar a origem Canastra no mapa das regiões produtoras de cafés do Brasil.

“Ao longo dos anos, desde a introdução da cafeicultura na região, criamos um jeito único de produzir café, integrado com a valorização do ambiente e de nossa cultura. Nossas plantações são indústrias a ‘céu aberto’, e a natureza governa tudo. Desta forma, estamos sempre atentos a novas tecnologias e manejo que possibilitam o armazenamento de água no solo. Consequentemente, isso gera maior produtividade e qualidade nos cafés. Com a parceria do Sebrae Minas, organizamos nossa governança para valorizarmos ainda mais o trabalho dos produtores e o reconhecimento da região. A criação da marca território é um importante marco em todo esse processo”, comemora Bacili.

Neste período também foram promovidas ações voltadas para a melhoria dos processos da produção cafeeira na região. Por meio do programa Educampo – importante ferramenta de gestão da atividade cafeeira disponibilizada pelo Sebrae Minas – e de consultorias e acompanhamentos do pós-colheita, foi possível gerar aumento na produtividade e na melhoria da qualidade do café produzido.

 “Há uma década, o Sebrae Minas promove diversas ações na região para resgatar a tradição e identidade em torno da produção do agronegócio. A exemplo do queijo, agora com o café, o resultado pode ser visto nos ganhos de qualidade, sabor e, principalmente, de valor. Tudo isso graças ao esforço e comprometimento dos produtores da região que não têm poupado esforços para buscar mais conhecimento técnico e novas soluções para suas lavouras, garantindo a qualidade do produto”, explica o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Piumhi_MG, 14 de junho de 2022 sebrae_cafe_canastra Imagem: Marcus Desimoni / NITRO

Estratégia

Em 2022, o Sebrae Minas e a Acanastra deram início ao trabalho de branding do café produzido na Região da Canastra. Para isso, foi realizado um diagnóstico que identificou as características regionais e as diferenciações do produto, que resultaram na criação da marca território Café da Canastra.  “Essa estratégia expressa e comunica o propósito, valores, identidade, tradições e o posicionamento da região no mercado. Mais do que isso, serve para mostrar que não se trata de um simples café, mas de um produto com origem determinada e controlada, gerando valor para o território, produtores, compradores e consumidores”, explica Marcelo Silva.

Após o lançamento, que acontece no dia 27 de junho, em Piumhi, a marca território Café da Canastra será incluída, gradativamente, nas embalagens dos produtos, assim como em materiais promocionais da região.  O próximo passo será a elaboração de um plano de ação com o objetivo de regulamentar, proteger, controlar e promover a marca território. O lançamento da marca território tem o apoio dos Sicoob Credialto, Credibam, Credicapi e Sarom.

Para o presidente da Acanastra, o trabalho de reposicionamento do café da região vai elevar o patamar da atuação dos cafeicultores locais no mercado. “Estamos na Serra da Canastra, na nascente do Rio São Francisco, o que favorece o cultivo do produto. Ao longo dos anos, criamos um jeito único de produzir café, integrado com a valorização do ambiente e de nossa cultura. Nossas plantações são irrigadas a ‘céu aberto’ e buscamos novas tecnologias para conseguirmos um café diferenciado. Com a parceria do Sebrae Minas, organizamos nossa governança para valorizarmos ainda mais o trabalho dos produtores e o reconhecimento da região, e a criação da marca território é um importante marco em todo esse processo”, comemora Bacili.

Valorização de origem  

A Canastra se torna a sétima região em todo o estado beneficiada com o trabalho do Sebrae Minas em relação ao desenvolvimento local em torno da cafeicultura. Outras regiões contempladas são: Cerrado Mineiro, Matas de Minas, Mantiqueira de Minas, Chapada de Minas e a Região Vulcânica – sendo as três primeiras citadas, já com a Indicação Geográfica (IG).

O Café da Canastra difere de outras regiões do estado, por possuir características climáticas e geográficas que influenciam na qualidade do produto, além de métodos de cultivo e colheita utilizados pelos produtores locais. Em geral, os cafés da região apresentam aroma e sabor de mel, frutas amarelas, tropicais e cítricas e chocolate ao leite com nuances de castanha, limão-cravo e laranja. Possui doçura alta com notas de açúcar mascavo e cana de açúcar em equilíbrio com a acidez elevada e predominantemente cítrica. O corpo é denso, cremoso e sedoso com finalização longa e doce.

Devido a essas caraterísticas únicas, que em 2022, a Acanastra, com apoio do Sebrae Minas, deu entrada ao pedido de registro de IG, na modalidade Denominação de Origem (DO), no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Vale lembrar que as IGs são instrumentos legais que asseguram a exclusividade no uso do nome geográfico do produto do território, sob a gestão de uma entidade representativa dos produtores. A opção pela modalidade de DO garante que o nome do território ou localidade do produto possui qualidades e características exclusivas ou essencialmente ligadas ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

Para dar embasamento ao pedido feito ao INPI, entre 2021 e 2022, foram realizados estudos para delimitação da área geográfica do Café da Canastra, além da organização da governança, elaboração do Caderno de Especificações Técnicas da DO, constituição do conselho regulador da DO e a criação de um estatuto da Associação dos Cafeicultores da Canastra.

Assim, como foi para o Queijo da Canastra, a conquista da Indicação Geográfica irá garantir a qualidade e a autenticidade dos cafés produzidos nos 10 municípios que fazem parte da região, valorizando a cultura e a tradição local, agregando valor à produção, impulsionando o desenvolvimento econômico do território e fortalecendo a imagem da Canastra, garantindo assim um diferencial competitivo do café no mercado. A expectativa é que futuramente outros produtos da Canastra recebam o mesmo apoio da valorização de origem dada ao queijo e ao café.

Piumhi_MG, 14 de junho de 2022 sebrae_cafe_canastra Imagem: Marcus Desimoni / NITRO

Café da Canastra

  • 10 municípios
  • 1,1 mil produtores
  • 750 mil sacas produzidas por ano
  • 33.223 ha de área plantada – Piumhi (16.228 ha) e São Roque de Minas (5.888 há), somam juntas mais de 60% da área de café
  • 21.500 empregos diretos e indiretos

Lançamento da marca território Café da Canastra

  • Dia 27 de junho, às 19h
  • Fazenda do Lindomar Eventos: – Rodovia MG 050, km 228,3
  • Piumhi/MG
  • Informações: (35) 3526-8874

Começa a temporada de concursos dos Queijos Artesanais de Minas Gerais

Dos concursos municipais sairão os classificados para as etapas regionais e delas para o Concurso Estadual dos Queijos Artesanais

BELO HORIZONTE (18/05/23) – O queijo Minas Artesanal vem ganhando cada vez mais projeção nacional e também internacional, com premiações no exterior e a candidatura do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA) como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Mas o sucesso dessa iguaria mineira se inicia em fazendas e pequenos municípios. No mês de maio, serão realizados sete concursos municipais, que buscam valorizar a produção local e selecionar os melhores produtores para concorrer nas etapas regionais, nas quais serão escolhidos os queijos que participaram do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal, previsto para ocorrer em setembro.

A temporada de concursos municipais de Queijo Minas Artesanal inicia no próximo sábado (dia 20 de maio) em Vargem Bonita, na Serra da Canastra. O evento, realizado pela Emater-MG e a Prefeitura Municipal, vai ocorrer em clima de festa, com diversas atrações como a queima do alho, cavalgada, apresentações de artistas locais e regionais e praça de alimentação com pratos típicos. “Os concursos municipais são importantes não só pela valorização da produção local, mas também são um atrativo turístico importante em muitos municípios produtores de queijo”, comenta a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues.

Concursos no Serro

Na próxima semana será a vez de municípios da região do Serro promoverem concursos municipais de queijo Minas Artesanal. Na quarta-feira (dia 24), haverá concursos em Materlândia e em Alvorada de Minas. Na sexta-feira (dia 26), a disputa será entre os produtores de queijo de Paulistas, e no sábado (dia 27) é a vez do município do Serro realizar o seu concurso municipal. Também estão programados concursos de queijo em Dom Joaquim, no dia 30, e em Sabinópolis, no dia 31.

“Esses concursos municipais são uma etapa importante do Concurso Estadual, pois é neles que se definem os concorrentes dos concursos regionais, cujos finalistas vão para a competição estadual”, explica Maria Edinice. A coordenadora esclarece ainda que nas regiões onde não houver concurso, será feita uma seleção de queijos de empreendimentos legalizados junto ao IMA ou serviços oficiais de inspeção para participar do concurso estadual.

Nos concursos municipais, os jurados farão avaliações de aspectos internos e externos de cada uma das peças. Externamente são avaliados aspectos como apresentação (formato e acabamento) e cor (uniforme ou manchada). Após partidos, são analisadas a textura (olhaduras e granulação), a consistência (dureza e untuosidade) e o paladar e o olfato (sabor e aroma) dos queijos.

Em julho, a programação prossegue com o Concurso Municipal do Queijo Minas Artesanal de São Roque de Minas, na Serra da Canastra, no dia 10. A disputa deve ser bastante acirrada com a participação de cerca de 18 produtores. Ao longo do ano, outros concursos municipais deverão ocorrer e as datas serão divulgadas. Atualmente, estão marcados ainda os concursos em Delfinópolis (dia 1 de julho) e Medeiros (16 de setembro), ambos na Serra da Canastra.

Todos esses concursos municipais de queijos artesanais terão a participação da Emater-MG. O Concurso Estadual dos Queijos Artesanais é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

CALENDÁRIO DE CONCURSOS MUNICIPAIS DE QUEIJOS ARTESANAIS DE MG:

MAIO

20/05/23 Vargem Bonita

24/05/23 Materlândia

24/05/23 Alvorada de Minas

26/05/23 Paulistas

27/05/23 Serro

30/05/23 Dom Joaquim

31/05/23 Sabinópolis

JUNHO

10/06/23 São Roque de Minas

JULHO

01/07/23 Delfinópolis

SETEMBRO

16/09/23 Medeiros

Calendário sujeito a alterações.

  • Fotos: Divulgação Emater-MG
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