Festival Gastronômico agita Jeceaba no fim de semana

De hoje (28) a domingo (30), Jeceaba recebe a 4ª edição de sucesso do Festival Gastronômico Sabores de Jeceaba. O evento reunirá na Praça da Estação Ferroviária moradores e visitantes para apreciarem o melhor da gastronomia local, workshop com chefs de cozinha renomados, chopp gelado e uma boa música em um ambiente bem familiar.

Cidade receberá festival de gastronomia em sua quarta edição/DIVULGAÇÃO

Participarão novamente do festival os estabelecimentos locais: EROS BAR com a Chef de Cozinha Zilda Resende, O MELHOR DE MINAS RESTAURANTE com a Chef Aparecida Donizete, QUIOSQUE DO MÁRCIO, com a Chef Ana Ferreira, ALÊGRIA CAIPIRA, com a Chef ALê Brandão, A CASA DO BISCOITO E LANCHONETE, com a Chef Diana Melo e DELICIAS DA LID com a Chef Lidiane Rocha, que com criatividade, originalidade e sabor fazem do Festival o maior evento gastronômico de Jeceaba.

Além do workshop para adultos, com o Chef Afonso Bicalho, no sábado, as crianças também participarão de momento gourmet especial para elas, com a Chef Hadassah Olive. Além da Cachaça Jeceaba, reconhecida nacionalmente, e da Cerveja Artesanal Wöslf, ambas produzidas no município, também o artesanato estará presente com os trabalhos manuais da AMARIAZ – Associação das Mulheres Reunidas em Igualdade de A a Z, de Jeceaba.

O Apiário Zezinho Cardoso, de Jeceaba, é o mais novo participante do Festival, trazendo o mel, extrato de própolis e in natura, sabonetes artesanais e delicioso bolo de mel. A grade musical é extensa e irá atender os frequentadores que apreciam uma boa música durante os três dias de evento.

O Festival é uma realização da Prefeitura de Jeceaba, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo, em parceria com o Circuito Veredas e tem como objetivo motivar e valorizar cada vez mais a gastronomia do município em âmbito regional e estadual.

Apoiam o evento, as Secretarias Municipais de Obras e da Saúde, a Câmara Municipal de Jeceaba, o Conselho Municipal de Turismo, a Polícia Militar MG e o Centro Universitário UNA.

Confira a programação completa:


Em novo cenário, festival se consolida como o maior evento de quitandas do Brasil

Pães, roscas, bolos, biscoitos, doces, pastéis e até a tradicional cachaça mineira foram alguns dos sabores apresentados no 19° Festival da Quitanda, um dos eventos de gastronomia mais prestigiados do Brasil. Logo pela manhã deste domingo, 19, os visitantes puderam não só apreciar as deliciosas receitas preparadas por quitandeiras e quitandeiros de Congonhas e região, mas também curtir apresentações culturais e shows musicais. A festa, realizada este ano na Igreja São José e na Ladeira Bom Jesus, começou nesse sábado, 18, com a Noite de Caldos e Violas.

O evento foi realizado pela Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Cultura, com patrocínio da Liquigás, Supermercados BH, UNA Lafaiete e Sicoob, e apoio do Mercado Central, EMATER e Conselho Municipal de Cultura.

Segundo a pesquisadora Juliana Bonomo, no Brasil existem apenas 32 festivais dedicados à quitanda, sendo que o de Congonhas é o maior deles. A autora da dissertação de mestrado O ofício das quitandeiras: tradição e patrimônio cultural de Minas Gerais”, que mais uma vez prestigiou o evento, solicitou ao IPHAN, em parceria com a Secretaria de Cultura, o reconhecimento do ofício das quitandeiras de Congonhas e de Minas como Patrimônio Imaterial. O resultado deve ser divulgado este ano.

Uma grande viagem gastronômica e cultural levou o público do pé da Ladeira Bom Jesus, passando pelas casas coloniais que também comercializavam produtos, até a Igreja São José. Nesse novo cenário, mais de 30 stands exibiram quitutes tradicionais e outras novidades, vindos de Congonhas e de outras cidades vizinhas, como Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Jeceaba, Lagoa Dourada, Ouro Branco, Piranga e Sabará. Preparados na hora, o Cubu e o Chá de Congonha foram distribuídos aos visitantes.

Sucesso das edições anteriores, o Armazém de Secos e Molhados foi montado na Ladeira Bom Jesus, aos moldes das mercearias encontradas, principalmente, nas cidades do interior.

O Grupo de Congado Marujo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia abriu as apresentações culturais, que também contou com a participação do grupo de canto e dança Negro por Negro. Pelo palco, passaram Força Vocalis, Chico Lobo e Carpiah.

 

Pela terceira vez em Congonhas, o músico Chico Loboressaltou que a identidade cultural mineira passa pela gastronomia, pelas quitandas, pela música e pela viola. Para ele, foi emocionante retornar à cidade onde seu pai nasceu. Esse é um festival que já é reconhecido em toda Minas Gerais e pelo Brasil afora. Então, para mim, é umahonra muito grande. Para mim, estar em Congonhas é rever minhas origens, meus antepassados, minha família Lobo Leite”, completou.

Natural de Brasília, Isabella Haru atualmente mora em São João Del-Rei e, pela primeira vez, veio a Congonhas, especialmente para o Festival da Quitanda. “Estou achando o eventolegal. Gostei, está bastante movimentando. Têm uns shows legais. Aqui tem algumas coisas que vêm do estereótipo do mineiro, como as igrejas coloniaismas têoutras coisas que são muito regionais e que eu não sabia que existiam, como o cubu, o pastel de angu. Então foi interessante descobrir essa parte de Minas Gerais que eu não sabia que existia”.

Concurso de Quitandas

Uma das atrações da festa é o Concurso de Quitandas que premiou as seguintes categorias: Prata da Casa, Quitanda Regional, Comércio Especializado e Melhor Stand. Profissionais da gastronomia compuseram o quadro de jurados, que degustaram as 33 receitas inscritas este ano.

Terceiro melhor mercado do gênero no mundo e eleito em 2017 como “a cara de BH”, o Mercado Central já se consolidou também enquanto parceiro do Festival da Quitanda, tanto que não se esqueceu de Congonhas ao organizar o evento de encerramento de seu aniversário de 90 anos, que será realizado na esplanada do Estádio Mineirão, no dia 14 de setembro. “Prometi ao prefeito Zelinho e à secretária Miriam que as quatro primeiras colocadas deste concurso poderão expor seus produtos lá. Isto é fruto da parceria que temos com Congonhas e a vitória dessas quitandeiras enriquece mais ainda o aniversário do Mercado Central de BH”, disse o diretor superintendente, Luiz Carlos Braga.

Segundo ele, o turista que não conhecia esta outra área histórica de Congonhas teve a oportunidade de vislumbrar as belezas da ladeira e da Igreja de São José Operário. “O prefeito Zelinho e a secretária de Cultura, Miriam Palhares, estão de parabéns novamente, porque, apesar da obra de requalificação da Romaria, conseguiram encontrar um espaço destes para realizarem mais uma edição do Festival da Quitanda. No sábado, participei da Noite de Caldos e Violas e aqui estava muito prestigiado. Neste domingo, as pessoas vieram da Grande Belo Horizonte e do entorno de Congonhas. Prestigiar este trabalho caseiro das quitandeiras valoriza mais ainda a gastronomia mineira, ainda mais agora que o Estado está voltado para a gastronomia. Este é um dos grandes ativos que Minas tem para alavancar sua economia. Então Congonhas está de parabéns por manter este festival e todas as atividades relacionadas a ele durante o ano”, comentou.

Para Edson Piuaticoordenador de gastronomia da UNA e criador  do Prêmio de Gastronomia Eduardo Frieiro, “o Festival da Quitanda de Congonhas é único. Minas Gerais é famosa pelas suas quitandas, sem as quais não teríamos tanta fama assim. O café da manhã do mineiro é um pequeno almoço, como os portugueses chamam, portanto tem um papel muito emblemático para a gastronomia mineira. E o Festival da Quitanda de Congonhas é o maior do Brasil, com participação de diversos municípios e tipos de iguarias, modos de fazer das receitas e formasde apresentar, além de apresentações culturais. O papel mais importante ainda que eu vejo no festival é a inclusão socioeconômica. As pessoas conseguem produzir renda com o que fazem de melhor. Esta é uma forma de projetar esses quitandeiros do entorno de Congonhas.  O Centro Universitário UNA tem como missão transformar o Brasil pela educação para que a pessoa consiga gerar renda para ela. Continuaremos sendo parceiros, disponibilizando professores e alunos que estão se formando para orientar as quitandeiras no que for preciso. Com isso nossos alunos passam a se envolver com esse tipo de trabalho e valorizar as tradições, o interior”. 

Premiadas:

Prata da Casa:

1° lugar: Bolo de Banana Especial – FrancielleResende Dias

2° lugar: Nhoque Mineiro – Lílian Betânia de Souza Costa

Regional:

1° lugar: Pão de Milho com Queijo – Maria das Graças Dias (Jeceaba)

2° lugar: Broa Alegria Caipira – Alessandra Ferreira Brandão Lima (Jeceaba)

Comércio Especializado:

1° lugar: Bolo Pão de Mel – Barraca da Vaguinho (Congonhas)

2° lugar: Broa de Chocolate com Ganache de Laranja – Brigadeiros Gourmet (Congonhas)

Melhor stand:

Clélia Maria Inácio Fonseca – Quitandas da Vovó (Congonhas)

Vencedora da categoria “Prata da Casa”, a quitandeira moradora do Centro da cidade, Franciele Resende Dias, do stand 25 do Festival da Quitanda, participou pela sexta vez do evento.  Até então ela sempre apostava em outras iguarias, como rocambole. “Este ano resolvi mudar, fiz testes, fui juntando ingredientes, incluí a cobertura de ganache para equilibrar a calda de banana que vai por cima e o coco ralado, que traz corânica para o bolo. Nesta receita, não vai leite de vaca, e sim o leite de coco. Este bolo fiz especialmente para o festival. Agora quero capitalizar este prêmio, aceito encomendas (risos)”, avisou a quitandeira que já confirmou presença no evento comemorativo do Mercado Central com seu bolo de banana.

Franciele também aprovou a realização do festival entre a Igreja de São José Operário e a Ladeira Bom Jesus. “Eu estava meio receosa, mas este local é mais central, o acesso é mais fácil, isso aqui ficou parecendo uma vila das quitandas”.

Noite de Caldos e Viola

A chuva deu uma trégua e o frio chegou de mansinho à Cidade dos Profetas, tornando o clima perfeito para a tradicional Noite de Caldos e Violas, realizada na noite desse sábado, 18, na Igreja São José e na Ladeira Bom Jesus. Tiveram caldos para todos os gostos, como de feijão, mandioca e moranga, além de churrasquinho e outros pratos quentinhos.

No palco, a violeira Adriana Farias relembra clássicos Direto de São Paulo, Adriana Farias abrilhantou a Noite de Caldos e Violas, relembrando clássicos da viola caipira, como “Canarinho do Peito Amarelo”, e apresentando músicas autorais, como “Sereno”. “Como é um festival voltado à viola, o pessoal já está com acostumado com o repertório de viola, fiquei muito feliz de terem de ter sido chamada. Tem tudo a ver com o evento. Estou super grata por estar aqui”, disse.

Quem subiu no palco também foi o grupo Tribo de Gonzaga, que fez o público dançar no ritmo do forró. No repertório, canções clássicas como “Anunciação” e “Táxi Lunar”, além de “Cirandeiro”, música autoral.

 

Culinária em alta em Itaverava: grupo mantém viva a tradição das Quitandas, preserva a culinária e é referência na região

Grupo de quitandeiras de Itaverava se destacou no último Festival de Quitandas e preserva a tradição das receitas de família/Reprodução

Cerca de 30 mil pessoas passaram pela Romaria nos dois dias do Festival da Quitanda. A festa começou no sábado 19/05 com a Noite de Caldos e Viola, marcada pela performance de Alceu Valença e sua banda. O artista contagiou o público formado por representantes das diversas gerações, que superlotou o espaço cultural. O grupo Viola Inviolada completou o clima da noite.

No domingo (20) as deliciosas receitas preparadas pelas quitandeiras foram apreciadas por congonhenses, turistas e pelos jurados do Concurso de Quitandas. Crianças e adultos desfrutaram de uma imensa estrutura composta por 49 stands, ocupadas por quitandeiros e quitandeiras de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Belo Vale, Jeceaba, São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas, Itaverava, Itabirito, Sabará, Lagoa Dourada, entre tantas outras cidades, e que comercializaram quitutes tradicionais e novidades.Nomes consagrados da gastronomia nacional compuseram o quadro de jurados do Concurso de Quitandas este ano.

Itaverava

Noeme Madalena Lopes recebeu o título de 1º lugar na Melhor Quitanda Regional/Reprodução

Pelo segundo ano consecutivo, os quitutes de Itaverava foram destaque no festival na categoria regional. No ano passado, o “bolo de arroz” ficou na segunda colocação e neste ano as quitandeiras levantaram a premiação principal com a “broa da vovó”. O stand 15, decorado com elementos característicos da região rural, como cabaças e bambus usados no preparo de quitandas antigamente, apresentados de forma contemporânea, representava o farto, variado e saboroso café da manhã das casas mineiras, mostrando que o que é bom não se perde, mas se renova, ganhou como a melhor decoração e originalidade do 18º festival.

Mas quem pensa que o resultado foi por acaso, se engana totalmente. Por trás do sucesso da culinária itaveravense, há um grupo de 4 quitandeiras dedicadas que ao longo do ano se reúnem para preparar, aprimorar, trocar experiências, entre sabores e escolha da quitanda que irá representar a cidade.

Quando se encerra um festival, o grupo se organiza para preparar o seguinte evento. A itaveravense Flávia Miranda trabalha em Belo Horizonte na área de informática. Ela encontra tempo para se reunir e encontrar com outras quitandeiras, entre as quais, sua mãe, Marina Soares, Noeme Lopes, Vanda Henriques com quem aprendeu e  desenvolveu o gosto pelo ofício de quitandeira. Elas formam um grupo que mantém viva a culinária local e aprimoram as quitandas sempre se inspirando em suas antepassadas.

Ficou para Itaverava a premiação do melhor stand do último Festival da Quitanda/Reprodução

A cada ano, o grupo apresenta uma novidade, após testes de sabores e troca de experiências culinárias. Após experimentos de sabores, texturas e gostos, se desenvolve uma quitanda, usando sempre elementos tradicionais da cozinha local.

Flávia conta que o gosto pela culinária vem da tradição de várias gerações. “Isso é fruto de um trabalho em várias mãos e gosto para manter as nossas tradicionais receitas de famílias, os valores e os nossos laços familiares vivos, presente e renovados”, explicou. A premiação agora motiva o grupo para preparar uma nova receita de quitanda em 2019.

Das 18 edições do evento, o grupo esteve presente em 14 e arrebatou ainda diversos prêmios como em 2015, quando novamente ganhou a categoria regional com a receita broinha de melado.

Sucesso e organização: festival da quitanda encanta São Brás

Quitandeiras e o prefeito Elias no Festival de Quitandas/Reprodução

Vai ter bolo, rosca rainha, quebra quebra, biscoitos, rosquinhas, doces e outros quitutes da rica culinária de São Brás do Suaçuí. O sucesso e a organização do Festival der Quitanda, ocorrido no dia 31 de março, credenciaram a cidade a promover neste sábado, dia 12, uma nova edição do evento.

Ele acontece na praça principal já intitulado festival quitandas e bandas de músicas. A intenção é agregar pelo menos 3 corporações (São Brás, Entre Rios de Jeceaba) musicais para apresentações juntas e individuais. A organização é uma iniciativa do vereador Renato Lara, associação das quitandeiras, prefeitura municipal e parceiros diversos.

Sucesso

No dia 31 de março, a cidade promoveu o Festival da Quitanda, um evento genuíno que inicia o resgate das iguarias artesanais, suas receitas, desenvolvendo uma identidade cultural e promoção da culinária como uma alternativa de renda. Foi uma oportunidade também de divulgar as quitadas e transformar este acervo coletivo em potencial econômico e social. O evento visou também despertar e incentivar novas práticas de empreendedorismo em São Brás.
O sucesso foi total que as quitandeiras venderam todo o estoque diante da grande procura. A organização do evento foi impecável, mesmo diante do tempo curto de preparação, mas mostrou que o envolvimento é fundamental para alcançar os objetivos coletivos. O evento aconteceu na praça principal com lotação total dos shows que marcaram o festival que veio para ficar no calendário de eventos da cidade e da região.

Festival de Quitandas tem data definida

Festival de Quitandas tem data definida/Divulgação

As quitandeiras e os quitandeiros de Congonhas estão participando de uma série de atividades que marcam os preparativos para o tradicional Festival da Quitanda, que, este ano, acontecerá no dia 20, na Romaria. A Noite de Caldos e Violas será realizada no dia 19. Nesta segunda-feira, 2, a professora de gastronomia da UNA, Patrícia Amante, ministrou um workshop sobre atualização de processos de produção de quitanda. Por meio de receitas de pães doces, biscoitos e pão de queijo, as profissionais aprenderam sobre os métodos a serem utilizados durante a preparação dos produtos.

Os sabores de Congonhas também é destaque no estado. Na terça-feira, 1° de maio, a produção do Terra de Minas gravou um programa com as culinaristas, que deve ser exibido ainda este mês.

Próximas participações

Nas próximas semanas, o 18º Festival da Quitanda será divulgado em Belo Horizonte. No domingo, 6, as quitandeiras vão participar da Feira Fresca, no bairro Funcionários. Já no dia 12, elas estarão no Mercado Central.

Mais informações em breve.

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