Possibilidade de ida de Reginaldo Lopes ao Ministério do Desenvolvimento Agrário abre chance para Glaycon Franco

Deputado federal já teria conversado com integrantes do grupo temático da área na transição e discutido o organograma da pasta, diz o jornal O Globo

O deputado federal e líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), deverá assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que será recriado a partir de janeiro, diz o jornal O Globo. Lopes teve o nome cotado para assumir o Ministério da Educação, que acabou sendo entregue ao ex-governador Camilo Santana (PT-CE).

“Nos últimos dias, Lopes foi sondado pelo entorno do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para comandar o Desenvolvimento Agrário. Na segunda-feira, Lopes visitou o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília, para conhecer a estrutura que o ministério terá. Na ocasião, ele conversou com integrantes do grupo temático da área na transição e discutiu o organograma da pasta”, ressalta a reportagem. 

A ideia de tornar Lopes ministro seria uma forma de compensação pelo empenho do parlamentar para a aprovação da PEC da Transição e uma forma de “atender ao PT de Minas Gerais e trabalhá-lo para a disputa do governo do estado em 2026”. 

O comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário vinha sendo cobiçado pelo pleiteado por Valmir Assunção (PT-BA) e pelo deputado estadual Edegar Pretto (PT-RS). “Assunção é o nome favorito do Movimento Sem-Terra (MST), enquanto Pretto conta com o apoio de petistas históricos, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-governador Olívio Dutra”, ressalta o periódico. 

Possibilidade de ida de Reginaldo Lopes ao Ministério do Desenvolvimento Agrário abre chance para o lafaietense Glaycon Franco que é o primeiro suplemente da federação assumir uma vaga de deputado federal.

FONTE BRASIL 247

Cotado para Ministério e homem forte na transição, Reginaldo Lopes pode abrir vaga para Glaycon Franco na Câmara

Apesar da frustração geral, Lafaiete e região pode ganhar uma cadeira de peso entre os 513 deputados federais. Ele chegou a primeira suplência de sua federação, chegando a quase 60 mil votos, e pode estar com um pé Congresso Nacional. O último deputado federal por Lafaiete foi João Nogueira há mais de 40 anos que se aposentou como Ministro do Tribunal de Contas da União.

A chance

Em meio aos trabalhos da transição entre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fazem a nova administração federal começar a tomar forma, ganham corpo as primeiras conversas a respeito da escolha dos ministros de Estado. De Minas Gerais, ao menos dois nomes são para eventuais cargos no governo.
Um deles é o deputado federal Reginaldo Lopes (PT); o outro, o senador Alexandre Silveira (PSD). O petista é aventado para o Ministério da Educação, enquanto Silveira é citado para um possível cargo na área da infraestrutura federal – a favor dele, pesa o fato de já ter sido diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Deputado federal Reginaldo Lopes (PT), segundo à esquerda, na reunião da equipe de transição realizada no Senado — Foto: Foto: Assessoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN)

Reginaldo encabeçou o comando da campanha de Lula em Minas Gerais. No segundo turno, passou a ter a companhia de Silveira, que assumiu a coordenação política do grupo. Embora seja economista de formação, o deputado do PT tem trajetória ligada à educação. Foi, inclusive, o representante da coalizão lulista em uma sabatina sobre o tema promovida pela Folha de S.Paulo em setembro. Reginaldo é ligado, também, à ciência e tecnologia.
A percepção de aliados sobre a possibilidade de Reginaldo emplacar posto de primeiro escalão na Educação ou na Ciência e Tecnologia vai ao encontro da boa relação do deputado com Lula. Líder do PT na Câmara dos Deputados, o parlamentar ensaiava uma pré-candidatura ao Senado e liderava pesquisas sobre a disputa, mas abriu mão para apoiar a campanha de Silveira à reeleição. O movimento proporcionou a união da federação formada por PT, PCdoB e PV a Alexandre Kalil (PSD), que se candidatou ao governo e abriu o palanque a Lula.

Presença

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT) está marcando presença em todos os eventos do programa de transição do Governo Federal, integrando a equipe designada pelo presidente Lula para conhecer qual Brasil o PT vai receber para governar.

Projeto de deputado de MG propõe a criação do SUS Animal em todo o país

Proposta de Reginaldo Lopes (PT) prevê financiamento tripartite (União, Estados e municípios) para viabilizar o atendimento veterinário público

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) apresentou um projeto de lei na Câmara que propõe a criação do Sistema Único de Saúde Animal (Susa). A proposta prevê financiamento tripartite (União, Estados e municípios) para viabilizar o atendimento veterinário público em todo o país baseado nas normas do SUS.

“Eu proponho o mesmo modelo do SUS – saúde complementar, suplementar, rede de atendimento, entidades filantrópicas que poderão se conveniar e ser prestadoras de serviço, atenção básica, média e alta complexidade. Então, é o SUS sendo estendido para o SUS Animal, buscando integrar esse conceito de saúde única: meio ambiente, animal humano e animal não humano”, explicou o deputado.

A previsão inicial seria destinar  0,3% do orçamento dos governos federal, estadual e municipal para financiar o Susa. “Eu tenho uma previsão orçamentária de 0,3% do Orçamento da União, dos Estados e dos municípios. Isso pode ser alterado de acordo com as leis municipais, estaduais e nacional”, explicou.

Segundo o parlamentar, a iniciativa visa suprir uma dificuldade já enfrentada por diversos municípios brasileiros no sentido de viabilizar atendimento público veterinário. Ele citou cidades mineiras que têm dificuldade de manter até mesmo serviços de castração por falta de recursos ou de profissionais. Também disse que há municípios buscando consórcios com outras cidades para viabilizar esse tipo de atendimento.

Ainda conforme o deputado, a proposta considera os benefícios para a saúde humana, especialmente após a pandemia da Covid-19. Ele considera que a saúdas pessoas está interligada ao meio ambiente e ao ecossistema e avalia que o investimento no Susa pode evitar novas doenças.

Foto: Denilton Dias

“Segundo a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), cerca de 60% das doenças humanas têm em seu ciclo a participação de animais. Prova disso é o terror que vivemos mundialmente há dois anos e, mesmo gastando no Brasil mais de trilhões de reais no combate à pandemia, ainda perdemos mais de 600 mil vidas, fora todo o impacto na economia e na vida civil. A pandemia prova que, sem o cuidado com a saúde integrada e com as negligências que permitimos acontecer, os seres humanos sofrerão graves e dolorosas consequências”, disse.

A proposta de lei  estabelece como tendo direito ao serviço público de saúde “os animais silvestres, nativos ou exóticos que sejam domésticos ou domesticados e que sejam considerados de companhia”. Isso, segundo o deputado, para evitar que fazendeiros se apropriem da estrutura para tratar rebanhos inteiros.

Além da assistência veterinária aos animais domésticos, o Susa também atuaria nas áreas de vigilância sanitária e epidemiológica, vigilância nutricional, fiscalização e a inspeção de alimentos para consumo animal, entre outras.

FONTE O TEMPO
 

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