Mulher alega ter ficado cega após ação da PM em festa em distrito

Relatos de moradores dão conta de que estava havendo uma festa quando policiais chegaram atirando; PM afirma ter sido atacada

Uma mulher, de 33 anos, afirma ter perdido a visão do olho esquerdo após ter sido atingida por uma bala de borracha durante ação da Polícia Militar (PM) em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, no último domingo (30 de julho). Na ocasião, pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e dez foram presas. Relatos de moradores dão conta de que estava havendo uma comemoração do Candeal, time local que venceu a 2ª Copa Gigantex, quando policiais chegaram atirando. A PM alega ter sido atacada pelos participantes.

Conforme a mulher, que pediu para não ser identificada, ela estava com a filha de 2 meses no colo quando teria sido atingida por uma bala de borracha. Ela, que também estava acompanhada do marido e da outra filha de 6 anos, afirma que passou por vários exames até receber a notícia de que perdeu a visão do olho esquerdo.

“Fui ao médico, fiz vários exames. Foi diagnosticado que perdi totalmente a visão. Houve hemorragia e rompimento da córnea”, conta ela.

De acordo com a mulher, ela viveu um “filme de terror” durante a ação policial. Ela afirma ter tido medo de a bala de borracha atingir a filha de 2 meses, que estava no colo, e que temeu pela vida da criança. Além disso, diz não entender, até hoje, a ação policial.

“Eu me pergunto o porquê. O local não tinha confusão, não tinha briga. Eram só jogadores, familiares em uma festinha de comemoração. Era um momento de muita importância para cada um que estava ali. Muitos criticam, perguntam por que eu estava lá com criança, amamentando, mas era uma festa em família”, diz ela, que deseja o bem para os policiais que participaram da ação. “Que Deus abençoe cada um desses policiais, as famílias deles, que eles não venham fazer com mais ninguém”, diz.

A reportagem pediu posicionamento da PM sobre a situação da mulher e aguarda retorno.

Chamada

Procurada após a ação, a PM de Ouro Preto informou, por nota, que foi acionada até o distrito por volta de 18h20 para atender uma chamada de “perturbação de sossego” — por conta do som alto que estaria incomodando moradores. Porém, a viatura teria constatado a existência de 300 pessoas, aproximadamente, e, por isso, solicitou apoio.

Ainda conforme a corporação, enquanto os policiais aguardavam a chegada do reforço, houve uma nova solicitação via 190 dando conta de uma “rixa” no local da comemoração. “As viaturas se depararam com dois veículos com som alto. Após a intervenção policial, alguns populares começaram a hostilizar os policiais com palavras e tentaram impedir a ação policial, ocorrendo agressões e arremesso de pedras’, justificou a PM.

Após o suposto ataque dos moradores, a PM alega ter reagido com uso de granadas de gás lacrimogênio, sprays de pimenta e balas de borracha. “Foi visualizado um indivíduo em meio à multidão portando arma de fogo e apontando na direção dos militares, seguido do barulho de estampido de arma, de forma que os militares fizeram uso de arma de fogo contra o cidadão que ameaçava a vida dos militares”, completou a corporação.

Com a confusão, dez pessoas foram presas. No entanto, a Polícia Civil informou que “os suspeitos, com idades entre 24 e 58 anos, foram, por meio da 2ª Central Estadual do Plantão Digital, conduzidos e ouvidos pela autoridade competente, sendo liberados em seguida mediante assinatura do Termo de Comparecimento”. A instituição ainda afirmou que as atividades de polícia judiciária estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias que permeiam o fato. 

FONTE O TEMPO

Mulher alega ter ficado cega após ação da PM em festa em distrito

Relatos de moradores dão conta de que estava havendo uma festa quando policiais chegaram atirando; PM afirma ter sido atacada

Uma mulher, de 33 anos, afirma ter perdido a visão do olho esquerdo após ter sido atingida por uma bala de borracha durante ação da Polícia Militar (PM) em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais, no último domingo (30 de julho). Na ocasião, pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e dez foram presas. Relatos de moradores dão conta de que estava havendo uma comemoração do Candeal, time local que venceu a 2ª Copa Gigantex, quando policiais chegaram atirando. A PM alega ter sido atacada pelos participantes.

Conforme a mulher, que pediu para não ser identificada, ela estava com a filha de 2 meses no colo quando teria sido atingida por uma bala de borracha. Ela, que também estava acompanhada do marido e da outra filha de 6 anos, afirma que passou por vários exames até receber a notícia de que perdeu a visão do olho esquerdo.

“Fui ao médico, fiz vários exames. Foi diagnosticado que perdi totalmente a visão. Houve hemorragia e rompimento da córnea”, conta ela.

De acordo com a mulher, ela viveu um “filme de terror” durante a ação policial. Ela afirma ter tido medo de a bala de borracha atingir a filha de 2 meses, que estava no colo, e que temeu pela vida da criança. Além disso, diz não entender, até hoje, a ação policial.

“Eu me pergunto o porquê. O local não tinha confusão, não tinha briga. Eram só jogadores, familiares em uma festinha de comemoração. Era um momento de muita importância para cada um que estava ali. Muitos criticam, perguntam por que eu estava lá com criança, amamentando, mas era uma festa em família”, diz ela, que deseja o bem para os policiais que participaram da ação. “Que Deus abençoe cada um desses policiais, as famílias deles, que eles não venham fazer com mais ninguém”, diz.

A reportagem pediu posicionamento da PM sobre a situação da mulher e aguarda retorno.

Chamada

Procurada após a ação, a PM de Ouro Preto informou, por nota, que foi acionada até o distrito por volta de 18h20 para atender uma chamada de “perturbação de sossego” — por conta do som alto que estaria incomodando moradores. Porém, a viatura teria constatado a existência de 300 pessoas, aproximadamente, e, por isso, solicitou apoio.

Ainda conforme a corporação, enquanto os policiais aguardavam a chegada do reforço, houve uma nova solicitação via 190 dando conta de uma “rixa” no local da comemoração. “As viaturas se depararam com dois veículos com som alto. Após a intervenção policial, alguns populares começaram a hostilizar os policiais com palavras e tentaram impedir a ação policial, ocorrendo agressões e arremesso de pedras’, justificou a PM.

Após o suposto ataque dos moradores, a PM alega ter reagido com uso de granadas de gás lacrimogênio, sprays de pimenta e balas de borracha. “Foi visualizado um indivíduo em meio à multidão portando arma de fogo e apontando na direção dos militares, seguido do barulho de estampido de arma, de forma que os militares fizeram uso de arma de fogo contra o cidadão que ameaçava a vida dos militares”, completou a corporação.

Com a confusão, dez pessoas foram presas. No entanto, a Polícia Civil informou que “os suspeitos, com idades entre 24 e 58 anos, foram, por meio da 2ª Central Estadual do Plantão Digital, conduzidos e ouvidos pela autoridade competente, sendo liberados em seguida mediante assinatura do Termo de Comparecimento”. A instituição ainda afirmou que as atividades de polícia judiciária estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias que permeiam o fato. 

FONTE O TEMPO

Saúde pede socorro! Relato dramático na policlínica

Nossa reportagem recebeu agora ha pouco um relato da demora no atendimento na policlínica. Leia na íntegra.
“Relatos da policlínica municipal de conselheiro Lafaiete, sabemos que a Gestão da saúde já não está legal, mas quem se dispõe a chegar ir a um hospital enfrentar horas e horas e porque não está bem, os Profissionais da área da saúde por sua vez estão tratando as pessoas muito mau , cada um com uma arrogância maior, a policlínica está sobrecarregada mas não temos culpa merecemos um pouco mais de respeito e dignidade, desrespeitar um servidor público é crime e tratar um paciente é desumano nessas condições, dei entrada as 8:00 da manhã de quarta feira, já se completam 3 horas sem ninguém ser atendido com 4 profissionais de plantão claro que tem as emergências, mas são 3 horas de espera daqui a pouco reduz o quadro para o horário de almoço e aqui vai se formando mais um grupo de pessoas acumulando mais e mais. A saúde de lafaiete pede socorro!”

Saúde pede socorro! Relato dramático na policlínica

Nossa reportagem recebeu agora ha pouco um relato da demora no atendimento na policlínica. Leia na íntegra.
“Relatos da policlínica municipal de conselheiro Lafaiete, sabemos que a Gestão da saúde já não está legal, mas quem se dispõe a chegar ir a um hospital enfrentar horas e horas e porque não está bem, os Profissionais da área da saúde por sua vez estão tratando as pessoas muito mau , cada um com uma arrogância maior, a policlínica está sobrecarregada mas não temos culpa merecemos um pouco mais de respeito e dignidade, desrespeitar um servidor público é crime e tratar um paciente é desumano nessas condições, dei entrada as 8:00 da manhã de quarta feira, já se completam 3 horas sem ninguém ser atendido com 4 profissionais de plantão claro que tem as emergências, mas são 3 horas de espera daqui a pouco reduz o quadro para o horário de almoço e aqui vai se formando mais um grupo de pessoas acumulando mais e mais. A saúde de lafaiete pede socorro!”

Sirene de barragem em Santa Bárbara (MG) é acionada pela quinta vez e moradores relatam pavor

Estrutura da AngloGold Ashanti tem trinca de 300 metros

Roseni Aparecida Ambrosio tinha acabado de acordar quando escutou, na manhã desta terça-feira (11), a sirene da barragem CDS II, que fica em Santa Bárbara, município da região Central de Minas Gerais, soar. É a quinta vez que a estrutura é acionada acidentalmente, causando pavor nos moradores do município.

Desde o mês de maio deste ano, quando foi encontrada uma trinca de mais de 300 metros de comprimento e aproximadamente dois centímetros de largura, a barragem está em situação de emergência e os atingidos estão em alerta.

“São episódios que causam transtornos e traumas. Quando uma barragem com uma trinca de 300 metros tem a sirene disparada acidentalmente, as pessoas param de confiar. Pode acontecer algo sinistro e elas perderem suas vidas por falta de credibilidade da sirene”, lamenta Roseni. 

Ela relata, ao Brasil de Fato MG, que sua família já convive diariamente com os impactos da negligência da mineradora AngloGold  Ashanti.

“Eu e minha família já estamos abalados psicologicamente e nem podemos mais ouvir nenhum barulho relacionado à barragem. Além das trincas e da sirene, nossa casa já foi invadida por uma lama tóxica, que a mineradora nunca foi responsabilizada. A gente se sente totalmente desprovido e desamparado”, conta a atingida.

Em outubro do ano passado, a estrutura, que abriga um volume de rejeitos semelhante ao da barragem da Vale que rompeu em 2019, em Brumadinho, foi classificada como nível 1 de alerta, após o surgimento de uma trinca com 12 centímetros de largura e 60 metros de comprimento.

Outra moradora de Santa Bárbara, Mercia Regina da Silva Xavier, relata que a situação é assustadora. Ela conta que o local onde fica a casa em que mora com os filhos é um “beco sem saída”.

“Eu tenho dois filhos gêmeos e eles estudam na parte da manhã. Quando a sirene disparou eu pensei ‘o que eu vou fazer agora? Eu corro para a escola para ficar com os meninos? ou para o ponto de encontro para onde a empresa diz que é preciso ir’”, relata Mercia.

“Eu moro em uma rua mais baixa. Quando chove, ficamos sem saída de um lado da rua. No outro lado, tem um barranco. E, se a gente corre, é sentido à lama. Nós não vivemos nem dormimos mais. Eu estou sendo medicada para dormir e, mesmo assim, não tenho sossego”, complementa.

As duas moradoras reclamam da falta de diálogo, assistência e clareza da AngloGold Ashanti. No ano passado, a mineradora lucrou mais de R$ 660 milhões com a barragem no município e, mesmo assim, os membros das comunidades não foram indenizados.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a AngloGold Ashanti reforçou que a barragem CDS II segue segura e estável. Afirmou ainda que, na segunda-feira (10), a empresa realizou um teste de rotina no sistema de comunicação de emergência e que, nesta terça (11), o “som musical” foi emitido por poucos segundos e que não houve emissão de sirene ou de mensagem de voz, e que a Defesa Civil Municipal foi comunicada do ocorrido. 

Matéria atualizada às 19:11, da terça-feira (11), para incorporação da resposta da mineradora. 

Edição: Elis Almeida

FONTE BRASIL DE FATOS MG

Sirene de barragem em Santa Bárbara (MG) é acionada pela quinta vez e moradores relatam pavor

Estrutura da AngloGold Ashanti tem trinca de 300 metros

Roseni Aparecida Ambrosio tinha acabado de acordar quando escutou, na manhã desta terça-feira (11), a sirene da barragem CDS II, que fica em Santa Bárbara, município da região Central de Minas Gerais, soar. É a quinta vez que a estrutura é acionada acidentalmente, causando pavor nos moradores do município.

Desde o mês de maio deste ano, quando foi encontrada uma trinca de mais de 300 metros de comprimento e aproximadamente dois centímetros de largura, a barragem está em situação de emergência e os atingidos estão em alerta.

“São episódios que causam transtornos e traumas. Quando uma barragem com uma trinca de 300 metros tem a sirene disparada acidentalmente, as pessoas param de confiar. Pode acontecer algo sinistro e elas perderem suas vidas por falta de credibilidade da sirene”, lamenta Roseni. 

Ela relata, ao Brasil de Fato MG, que sua família já convive diariamente com os impactos da negligência da mineradora AngloGold  Ashanti.

“Eu e minha família já estamos abalados psicologicamente e nem podemos mais ouvir nenhum barulho relacionado à barragem. Além das trincas e da sirene, nossa casa já foi invadida por uma lama tóxica, que a mineradora nunca foi responsabilizada. A gente se sente totalmente desprovido e desamparado”, conta a atingida.

Em outubro do ano passado, a estrutura, que abriga um volume de rejeitos semelhante ao da barragem da Vale que rompeu em 2019, em Brumadinho, foi classificada como nível 1 de alerta, após o surgimento de uma trinca com 12 centímetros de largura e 60 metros de comprimento.

Outra moradora de Santa Bárbara, Mercia Regina da Silva Xavier, relata que a situação é assustadora. Ela conta que o local onde fica a casa em que mora com os filhos é um “beco sem saída”.

“Eu tenho dois filhos gêmeos e eles estudam na parte da manhã. Quando a sirene disparou eu pensei ‘o que eu vou fazer agora? Eu corro para a escola para ficar com os meninos? ou para o ponto de encontro para onde a empresa diz que é preciso ir’”, relata Mercia.

“Eu moro em uma rua mais baixa. Quando chove, ficamos sem saída de um lado da rua. No outro lado, tem um barranco. E, se a gente corre, é sentido à lama. Nós não vivemos nem dormimos mais. Eu estou sendo medicada para dormir e, mesmo assim, não tenho sossego”, complementa.

As duas moradoras reclamam da falta de diálogo, assistência e clareza da AngloGold Ashanti. No ano passado, a mineradora lucrou mais de R$ 660 milhões com a barragem no município e, mesmo assim, os membros das comunidades não foram indenizados.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a AngloGold Ashanti reforçou que a barragem CDS II segue segura e estável. Afirmou ainda que, na segunda-feira (10), a empresa realizou um teste de rotina no sistema de comunicação de emergência e que, nesta terça (11), o “som musical” foi emitido por poucos segundos e que não houve emissão de sirene ou de mensagem de voz, e que a Defesa Civil Municipal foi comunicada do ocorrido. 

Matéria atualizada às 19:11, da terça-feira (11), para incorporação da resposta da mineradora. 

Edição: Elis Almeida

FONTE BRASIL DE FATOS MG

Pessoas estão recebendo até MIL DÓLARES do Google ‘sem querer’

Será que você pode ser um dos sortudos que está recebendo em dólares do Google? Entenda o que está acontecendo; empresa já se manifestou sobre o assunto.

Várias pessoas que fazem uso do Google Pay, do Google, relataram que receberam depósitos entre US$ 50 dólares a até R$ US$ 1 mil dólares. Antes de mais nada, vale a pena pontuar que, na cotação atual, convertendo para reais, os valores seriam de aproximadamente R$ 253 reais a pouco mais de R$ 5 mil reais. Os usuários relataram que o dinheiro simplesmente apareceu na conta, sem maiores explicações.

Por outro lado, o Google já se manifestou a respeito dos depósitos, alertando que se trata de um problema. De acordo com a empresa, isso ocorreu por conta de um erro no sistema responsável pelo processamento dos pagamentos. Mas, afinal de contas, quem recebeu os valores de forma equivocada precisará devolver para a empresa? Veja mais a seguir.

Usuários relatam ter recebido pagamento do Google em dólares

O próprio Google foi responsável por enviar um e-mail aos usuários que foram afetados pela falha no sistema de pagamentos. Dessa maneira, a empresa entrou em contato para pedir desculpas por esse transtorno, e informou aos usuários que, caso eles já tivessem feito o saque do dinheiro, que poderiam mantê-lo.

Em outras palavras, quem recebeu o pagamento e o sacou, não precisará fazer a devolução ao Google. A empresa assegurou aos usuários que não haverá efeitos negativos para quem tiver feito isso.

É possível observar que foram feitos várias publicações na plataforma Reddit, com usuários comentando que receberam valores variados como uma espécie de recompensa do Google.

Neste sentido, muitas dessas publicações foram acompanhadas de capturas de tela, que podem comprovar o ocorrido. Em uma das capturas postadas, por exemplo, é possível ver um depósito acima de US$ 1 mil dólares feito para um usuário.

O que pode explicar esse erro no sistema?

Uma das pessoas que foi beneficiada com o dinheiro foi o jornalista e também analista de segurança Mishaal Rahman. Ele recebeu US$ 46 dólares, o que é aproximadamente R$ 233 reais na cotação atual, sem qualquer justificativa.

De acordo com Rahman, que compartilhou mensagens a respeito desse ocorrido, uma das razões que podem explicar esse estranho recebimento de um dinheiro por vários usuários diz respeito a um teste que os funcionários do Google podiam estar fazendo com a plataforma. E, estes, por sua vez, acabaram realizando o envio do dinheiro para pessoas que não são ligadas à empresa.

Além disso, o e-mail enviado pelo Google dizia que um crédito em dinheiro havia sido depositado, de modo não intencional, na carteira do usuário. Dessa maneira, a mensagem ainda é complementada, trazendo a informação de que o crédito foi revertido, quando era possível fazê-lo.

Assim, avisa-se, também, que se não houve possibilidade de reversão do crédito, que o dinheiro pertence à pessoa, demarcando que nenhuma outra ação seria necessária. No final do e-mail, o Google notifica aos usuários que o problema já se encontra resolvido.

FONTE; PRONATEC PRO

Estudantes de cidades da região relatam medo, apreensão, tentativas de assaltos e cobram segurança na MG 482

Somente esta semana, foram 4 tentativas aos ônibus dos universitários aumentando a insegurança e apreensão

Os estudantes das cidades de Piranga, Porto Firme e Presidente Bernardes que se deslocam a Viçosa (MG) passam diariamente por momentos de tensão na MG 482 com o medo de assaltos.

O percurso é feito por ônibus escolares o deslocamento a cidade universitária é feito a noite. Muitos alunos enfrentam a rotina diária do trabalho e buscam novas perspectivas profissionais em escolas técnicas e faculdades.

Os lugares mais visados são em subidas nas localidades do Lixão e Piuna, em Porto Firme, quando sempre bandidos de motos tentam interceptar os veículos em tentativas de assaltos quase sempre no retorno dos alunos as suas casas, já depois das 22:30 e aproveitam que a rodovia está menos movimentada.

“Quando chegamos a estes locais todos os estudantes ficam apreensivos com a possibilidade de investidas de ladrões em moto. Muitas das vezes os motoristas usam suas habilidades tentam escapar dos bandidos”, contou uma estudante, amedrontada nas viagens diárias.

Já ocorreram roubos e assaltos no percurso e para não serem lesados os estudantes evitar levar notebooks para as salas de aulas. “Já faz algum tempo que não roubam porém fazem tentativas. Neste ano, quarta-feira na semana do carnaval duas motos fizeram uma tentativa de roubo ao micro ônibus de Porto Firme, mas graças a Deus sem sucesso devido a união dos motoristas”, assinalou a estudante, mas relata que o medo permanece nas viagens.

Os estudantes pedem mais segurança na estrada e fiscalização para inibir as ações criminosas. “Só queremos segurança, poder ir e vir sem medo. Infelizmente o medo é perturbador”, contou, comentando que os estudantes ficam em alerta em qualquer sinal de movimentação estranha de carro ou moto na rodoviária.

‘Não dá para ser forte’: moradores resgatam corpos em Petrópolis

Pouco mais de 12 horas após o início da chuva que provocou o deslizamento de parte do Morro da Oficina, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, moradores ainda faziam o trabalho de resgate e aguardavam notícias. Muitos deles passaram a noite na busca por sobreviventes.

Em uma das primeiras curvas do morro, um ponto de apoio do Corpo dos Bombeiros é utilizado para deixar corpos que são resgatados. Homens encharcados de lama que passaram a madrugada procurando vizinhos e parentes carregam corpos em sacos pretos e avisam os bombeiros, que por sua vez levam ao ponto de apoio e contabilizam as vítimas. Oficialmente, são ao menos 94 mortos —a identidade das vítimas não foi divulgada.

O deslizamento destruiu ao menos 80 casas no Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, segundo estima a Defesa Civil. Os homens se dividiram em subgrupos para agilizar o resgate. Apesar de a previsão ser de chuva fraca para o dia de hoje, moradores têm receio que um temporal impeça que seus familiares sejam encontrados.

Corpos contabilizados geram revolta

Por volta das 7h30, a reportagem testemunhou um resgate. O corpo de um jovem identificado como Lucas, de 19 anos, era carregado pelo tio em uma das escadarias. Resignado, o homem contava com os olhos cheios de lágrimas a notícia aos vizinhos que perguntavam “como ele chegou”.

O mesmo grupo que resgatou Lucas relata já ter resgatado outras cinco pessoas —três sem vida. Ao deixar o corpo do rapaz aos pés do morro, o tio reclamava da atuação dos bombeiros.

Na avaliação dele, os agentes atuam com lentidão e abrem espaço para que familiares sejam obrigados a fazer o resgate de quem ama, sem direito a um luto digno.

Às 7h50, o grupo voltou ao mesmo ponto com outro corpo, uma mulher. “Não dá para saber quem é”, disse um dos rapazes, sugerindo o nome de três vizinhas que moravam em casas próximas.

Enquanto consolavam familiares que moravam nas tais casas, antes de abrir o saco preto, outras mulheres clamavam por notícias de netos, filhos, genros e maridos.

Às 8h20, uma mulher chegou ao ponto desesperada. Ela gritava e lamentava a falta de notícias: seu irmão e sua sobrinha ainda não foram encontrados. Ora pedindo para que eles aparecessem, ora gritando que não podia ser verdade, ela não parava de chorar.

Ao ser consolada e ouvir que precisava ser forte, gritava: “Eu não consigo ser forte, não dá para ser forte. É quem eu amo, é maior do que eu”.

As famílias que minutos antes tinham passado pela mesma situação seguravam a sua mão, ofereciam água e tentavam acalmá-la.

A cerca de 1 m de distância, um homem chorava —como nas últimas duas horas. Ele contou à reportagem que a casa em que morava toda sua família está destruída, mas ainda não encontraram corpos ou sobreviventes. Sua sogra, filha e irmã estavam no local.

Móveis e objetos estão comprimidos embaixo da laje do lugar. O grupo de homens que resgata corpos prometeu: “Vamos lá te ajudar”, mas temem a queda da laje e novas vítimas.

Além dos mais de 50 mortos já contabilizados, a Defesa Civil informa que ao menos 21 pessoas foram resgatadas com vida. O Morro da Oficina é considerado o local mais atingido e não há um número oficial de desaparecidos.

FONTE UOL

Tragédia em Petrópolis: ‘Quero dar enterro digno’, diz pai que procura corpo do filho há 3 dias

Atenção: esta reportagem contém relatos que podem ser considerados perturbadores por alguns leitores.

Em meio aos escombros e à lama que restaram do deslizamento do Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, em Petrópolis (RJ), um homem busca há três dias pelo corpo do filho.

O rapaz de 18 anos estava com a avó, também desaparecida sob os destroços, em uma casa na parte inferior do morro, que veio abaixo sob a maior chuva que atingiu a região desde 1932.

Nesta quinta-feira (17/2), faz sol em Petrópolis, mas a previsão é de que pode voltar a chover mais tarde.

“Só saio daqui quando encontrá-lo”, diz Paulo Roberto de Oliveira, de 40 anos, assessor parlamentar.

Em meio à busca, Paulo convive com o horror da perda de outras pessoas: em algum momento, conta que encontrou em meio à lama uma perna humana, que desceu do morro junto aos restos de móveis e eletrodomésticos que um dia pertenceram a outros avós, pais e filhos.

“Nascido e criado em Petrópolis”, esta não é a primeira vez que o assessor tem a vida afetada pelos efeitos de eventos climáticos extremos na cidade.

Em 2011, ele perdeu a casa nas fortes chuvas que mataram mais de 900 pessoas na região serrana do Rio naquele ano. Na ocasião, toda a família dele ficou desabrigada, indo para centros de acolhida.

“Só não perdemos a vida”, conta Paulo à BBC News Brasil, acrescentando que, em 2011, 110 casas de seu bairro foram interditadas. “Mas quando você vai lá hoje está tudo invadido”, relata.

A história revela como a ocupação irregular em áreas de risco se perpetua, sem a ação do poder público.

Destroços e lama no Morro da Oficina
Legenda da foto,Destroços e lama no Morro da Oficina, uma das comunidades mais atingidas pela forte chuva de terça-feira (15/2)

“A Prefeitura está esperando morrer mais gente para fazer alguma coisa”, reclama Paulo.

Questionado de onde tira forças para estar ali, ele diz que é “só Deus”, que não há estrutura nenhuma. “Minha esperança é encontrar meu filho, para dar um enterro digno a ele. É o amor da minha vida”, afirma.

O volume de chuvas que caiu em Petrópolis na última terça-feira (15/2) foi o maior registrado na cidade nos últimos 90 anos pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), choveu na cidade 259,8 milímetros em 24 horas, maior volume registrado desde que têm início os registros, em 1932.

As chuvas desta semana superaram em muito o recorde anterior, de 168,2 milímetros registrados em 20 de agosto de 1952.

Nesta quinta-feira, os bombeiros ainda trabalham no resgate de corpos, que podem ampliar um número de mortos que já supera 100, nas contagens mais recentes, sendo ao menos oito crianças.

Bombeiros no Morro da Oficina
Legenda da foto,Equipes trabalham no resgate de corpos nesta quinta-feira (17/2), que podem ampliar um número de mortos que já supera 100, nas contagens mais recentes

Moradores, parentes e amigos de vítimas tentam encontrar pessoas desaparecidas ou entrar nas casas para recuperar objetos.

Com uma enxada nas mãos, o feirante Luciano Gonçalves, de 26 anos, tenta ajudar.

Ele conta que não mora no bairro, mas perdeu seis ou sete amigos com as chuvas. No dia anterior, esteve em outros bairros auxiliando nos resgates, nesta quinta, veio para o Morro da Oficina, onde também perdeu amigos nas tempestades de 2011.

“Achar com vida vai ser difícil, mas pelo menos quero achar o corpo, para que as pessoas possam enterrar quem amam com dignidade”, diz o feirante.

Segundo ele, sobreviver a uma tragédia desse porte também é um sofrimento. “Mas vamos lutar, vamos tentar recomeçar”, diz.

Luciano Gonçalves
Legenda da foto,Com uma enxada nas mãos, o feirante Luciano Gonçalves, de 26 anos, tenta ajudar no resgate de corpos

Para quem perdeu amigos e familiares, as lembranças da forte chuva causam dor.

Sueli Alcântara perdeu cinco sobrinhos, uma delas grávida. “Perdi todos os meus vizinhos, do lado direito não sobrou uma casa”, conta Sueli.

Ela estava em casa quando a chuva começou. Após a casa do vizinho bloquear a dela, precisou sair pela janela e buscar abrigo do outro lado do morro.

Agora, cobra as autoridades. “Cadê vereador, cadê o prefeito? Não tem ninguém com uma enxada para ajudar a gente aqui agora. Cadê essa gente toda que fica pedindo voto pra gente?”

Sueli Alcântara
Legenda da foto,Sueli Alcântara perdeu cinco sobrinhos, uma delas grávida. ‘Cadê vereador, cadê o prefeito?’, questiona

A crítica dos moradores com relação à resposta das autoridades é generalizada.

Com mais de 80 casas atingidas no Morro da Oficina, os moradores relatam que, na quarta-feira (16/2), havia muitos corpos no local e a estrutura de remoção era precária, com lençóis sendo usados para proteger os restos mortais, diante da falta de plásticos adequados.

Nesta quinta, além de dezenas de bombeiros, maquinário pesado, como escavadeiras, deverá ser utilizado para retirar a grande quantidade de entulho do local.

Na quarta-feira, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que há um déficit histórico na prevenção de desastres no estado e que “não se resolvem 20, 30, 40 anos em um ano” durante entrevista coletiva em Petrópolis.

A Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública. Nos hospitais, segundo a gestão local, as equipes foram reforçadas para atender as vítimas.

Na segunda-feira (14/2), o Cemaden havia alertado para o risco de fortes chuvas na região, com possibilidade de deslizamentos. No entanto, as áreas de perigo não foram evacuadas preventivamente.

FONTE BBC NEWS

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