Família contesta versão da PM de que motociclista empinava moto em acidente de trânsito; liberação de motorista revolta familiares da vítima

Eram por volta das 14:30 horas, da sexta-feira da Semana Santa (29/3) quando o Elci Ribeiro Júnior, de 22 anos, trafegava em sua moto, sentido bairro ao centro de Belo Vale (MG), quando um carro avançou na contramão e atingiu o jovem que foi lançado cabeça ao chão no asfalto.

A vítima foi encaminhada ao Hospital Henrique Penido, em Belo Vale, e em seguida ao João XXIII, em Belo Horizonte, onde ainda se encontra internado em estado grave.

A partir daí começa o martírio da família da vitima que foi acionada informando que motorista do carro, causador do acidente, estava com sinais de embriaguez. “No vídeo que tivemos acesso é visível que estavam bebendo. Estivemos no local e percebemos que o motorista estaria bêbado e mesmo assim ele foi liberado pela PM”, contou um cunhado de Elci que esteve no local após o acidente.

Mas o que revolta a família é que o boletim de ocorrência consta que a vítima estaria “conduzindo a motocicleta em alta velocidade e apenas a roda traseira tocando o solo onde veio a desequilibrar-se e colidiu contra seu veículo”.
No boletim a que nossa reportagem teve acesso consta que o motorista do carro tentou mas não conseguiu evitar o sinistro. A PM relatou que Elci figura em diversas ocorrências de trânsito.

Pelo vídeo que a família teve acesso, foi o carro que invadiu a contramão atingindo a vítima e nas imagens não consta que Elci estaria empinando a moto. A família procurou a PM para explicar a situação de trânsito de que a vítima não empinava o veículo no momento do acidente. “Fomos destratados pela PM. O que gente desejava é explicar a situação de que Elci não empinava a moto. Ele foi vítima de pessoas que estavam embriagadas. Já estamos acionando nosso advogado no caso. Não queremos provar inocência de Elci, e sim que ele é vítima da história, não teve culpa da colisão.”, disseram os familiares.

Em meio a revolta, jovem morto pela PM em operação é sepultado em Lafaiete (MG); “foi uma covardia”, desabafou irmã de vítima

Foi sepultado ontem (26), no Cemitério Vale do Ipê, em Conselheiro Lafaiete (MG), o corpo do jovem Wesley Henrique Estevam (foto), de 28 anos, morador do Bairro Jardim do SolNa manhã desta quarta-feira (25) a Polícia Militar realizou uma operação com a finalidade de cumprir mandados de busca e apreensão quando ele foi morto em um confronto com a PM. Segundo o comando da PM, a vítima tentou efetuar disparos contra os militares. Wesley foi imediatamente socorrido para o Hospital e Maternidade São José, onde deu entrada e veio a óbito durante o atendimento médico. No local foi apreendida grande quantidade de droga e a arma de fogo utilizada na ação contra os militares. A vítima tinha passagem pela polícia.

O outro lado

Nossa redação recebeu uma mensagem da irmã da vítima Yuli Kelly, de 20 anos, residente no Bairro Jardim do Sol em Lafaiete. “Tudo o que aconteceu foi pura covardia. Quero fazer um desabafo para todos que na quarta-feira, dia 25, por volta das 8:19 horas da manhã meu irmão tinha acabado de sair de casa e descido o morro. Já quando ele estava descendo e parou pra conversar com o colega dele do lado de dentro do portão os policiais chegaram por trás e atiraram no meu irmão. Isso foi uma covardia com meu irmão e ele não estava armado e ele também não fez nenhum disparo contra os militares. Nós temos as gravações de uma câmera e dá ouvir apenas um disparo de arma, apenas um, o necessário para matar meu irmão. Eu não me conformo com isso. A arma que foi apresentada não era do meu irmão. Nós sentimos tanto isso e não foi justo. Vamos fazer justiça sim. Meu irmão não é o primeiro a morrer na mão desses policiais sem sequer ter feito nada. Espero que a justiça seja feita e meu irmão partiu sem se despedir de todos nós. Eu sinto muito a covardia”, encerrou.

Em meio a revolta, jovem morto pela PM em operação é sepultado em Lafaiete (MG); “foi uma covardia”, desabafou irmã de vítima

Foi sepultado ontem (26), no Cemitério Vale do Ipê, em Conselheiro Lafaiete (MG), o corpo do jovem Wesley Henrique Estevam (foto), de 28 anos, morador do Bairro Jardim do SolNa manhã desta quarta-feira (25) a Polícia Militar realizou uma operação com a finalidade de cumprir mandados de busca e apreensão quando ele foi morto em um confronto com a PM. Segundo o comando da PM, a vítima tentou efetuar disparos contra os militares. Wesley foi imediatamente socorrido para o Hospital e Maternidade São José, onde deu entrada e veio a óbito durante o atendimento médico. No local foi apreendida grande quantidade de droga e a arma de fogo utilizada na ação contra os militares. A vítima tinha passagem pela polícia.

O outro lado

Nossa redação recebeu uma mensagem da irmã da vítima Yuli Kelly, de 20 anos, residente no Bairro Jardim do Sol em Lafaiete. “Tudo o que aconteceu foi pura covardia. Quero fazer um desabafo para todos que na quarta-feira, dia 25, por volta das 8:19 horas da manhã meu irmão tinha acabado de sair de casa e descido o morro. Já quando ele estava descendo e parou pra conversar com o colega dele do lado de dentro do portão os policiais chegaram por trás e atiraram no meu irmão. Isso foi uma covardia com meu irmão e ele não estava armado e ele também não fez nenhum disparo contra os militares. Nós temos as gravações de uma câmera e dá ouvir apenas um disparo de arma, apenas um, o necessário para matar meu irmão. Eu não me conformo com isso. A arma que foi apresentada não era do meu irmão. Nós sentimos tanto isso e não foi justo. Vamos fazer justiça sim. Meu irmão não é o primeiro a morrer na mão desses policiais sem sequer ter feito nada. Espero que a justiça seja feita e meu irmão partiu sem se despedir de todos nós. Eu sinto muito a covardia”, encerrou.

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