Santana dos Montes: Idosa de 82 anos é agredida por policial militar e família cobra apuração dos fatos

A agressão a uma senhora de 82 anos por parte de um policial militar foi trazida à tona nessa manhã. Uma nota de repúdio foi divulgada pelo administrador do grupo Classificados Lafaiete.
O caso ocorreu no dia 25 de abril, em Santana dos Montes. Conforme o relato, um morador de Santana dos Montes foi abordado por uma guarnição, onde estava presente o policial conhecido na localidade como Bolsonaro.

Família acusa policial de agredir idosa /DIVULGAÇÃO

Durante uma abordagem, o militar percebeu que o condutor de uma moto apresentava sinais de embriaguez. Ele procedeu com trabalhos de praxe, fazendo com que outra pessoa, no caso o irmão do condutor, levasse a moto até o local adequado. O Policial também tentou algemar o condutor da moto alegando que o mesmo seria conduzido à delegacia, sendo que a moto já tinha sido liberada. O condutor se prestou a entrar voluntariamente no carro da polícia, no entanto, o militar passou a agredi-lo fisicamente. Populares tentaram intervir, mas foram afastados.

A mãe do condutor passou a implorar para que o policial parasse de agredir o filho dela. O militar, no entanto, se voltou contra a senhora de 82 anos. Ela levou empurrões, chutes e safanões que resultaram em diversos hematomas. A senhora dona Maria foi encaminhada a unidade de saúde e de polícia mais próxima, onde foi feito todo o procedimento de resguardo de provas do fato.

Na nota, é ressaltado o valoroso trabalho da corporação da Polícia Militar e lamentou-se a conduta do militar. “A polícia não compactua com esse tipo de atitude e não foi feita pra isso. Não se mantém ordem com agressão, ainda mais se tratando de mulheres e de uma senhora de 82 anos”, ressalta a nota, que também relata agressão a outra jovem da localidade, ocorrida há mais tempo.

Em uma rede social, a neta da vítima também fez questão de separar a conduta do policial em relação ao trabalho desempenhado pela corporação. “Em momento algum, estamos generalizando os policiais. Muito pelo contrário, temos amizades com alguns. O fato em questão é apenas um militar que, infelizmente, a meu ver, é despreparado para exercer a função que lhe cabe”, desabafou.

O trigésimo primeiro BPM vai se posicionar sobre as denúncias em breve. Fonte: Vertentes Online

Imagem barroca da região passa por raio x para restauro e identificação das cores originais

Imagem de Santana, mãe de Maria, é recuperada em local sigiloso e conta com ajuda da tecnologia

A restauração da imagem de Santana – mãe de Maria e avó de Jesus – considerada símbolo católico de Belo Vale, une devoção e ciência e guias as mãos hábeis dos encarregados do serviço. O trabalho, feito em local sigiloso, já revelou que, ao contrário do que padres e moradores locais pensaram ao longo do tempo, a peça do século 18 é legítima do Barroco mineiro, e não de origem portuguesa.

Imagem barroca de Santana que passa por restauro/Tarcísio Martins

A expectativa dos especialistas Adriano Ramos e Rosângela Reis Costa, do Grupo Oficina de Restauro, de Belo Horizonte, é que o trabalho demande seis meses, incluindo estudos e uso de alta tecnologia. Como parte dos trabalhos, a peça sacra foi levada para exames de raios x no Laboratório de Ciência da Conservação (Lacicor), no Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor), ambos da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.
“Precisávamos de um exame mais profundo, principalmente no tronco da imagem, já que as prospecções, comumente chamadas de ‘janelas’, não permitiam verificar a pintura original”, contou Rosângela, após a sessão de raios x comandada pelo coordenador do Lacicor e vice-diretor do Cecor, professor Luiz Souza. Sob camadas de tinta, os especialistas encontraram apenas resquícios de decoração, sendo necessárias, portanto, mais pesquisas. “A tecnologia ajuda demais, pois muitos detalhes não conseguimos enxergar a olho nu. Mais importante é que, com equipamentos modernos, podemos avaliar o que pode ser retirado ou não da peça”, disse Rosângela.

Dividida em três partes de madeira – a cadeira com 1,60 metro de altura, a imagem de Santana, com 1,10m, e a menina Nossa Senhora, com 80 centímetros –, a peça, pertencente à Igreja de Santana, de 1735, localizada a nove quilômetros da sede municipal de Belo Vale, tem grande qualidade artística. Mas, além das repinturas, manchas e sujeira acumulada com o tempo, apresenta problemas na estrutura de cedro e perda de pintura, embora sem ataque de cupins. Por questão de segurança, o local do serviço, que ocorre fora da capital, não foi revelado. Todas as etapas têm acompanhamento do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Igreja

Histórica igreja de Santana será restaurada em 2019/Radio Mega

“A comunidade está muito alegre, afinal, a imagem de Santana é ícone da região. As pessoas têm muito carinho por ela, porque se trata de um símbolo muito forte. Tanto que, quando saiu para o restauro, veio muita gente se despedir e rezar”, afirma padre Wellington Eládio Nazaré Faria, titular da Paróquia de São Gonçalo, em Belo Vale, acrescentando que os recursos para o serviço são da paróquia. Outra boa notícia é que já foi entregue o projeto de restauração do templo, também do século 18, elaborado por alunos de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Newton Paiva. O trabalho começou com uma visita dos estudantes à igreja, para levantamento de todas as patologias da construção. Os dados foram levados para o StudioN, escritório da escola de arquitetura, em busca de ideias para viabilizar as ações.

Em nota, a instituição de ensino informou que foram feitos, gratuitamente, desenhos técnicos da edificação, contendo todas as medidas e peculiaridades da igreja, e apresentadas soluções de intervenção para a recuperação da integridade do imóvel. Os alunos também fizeram a maquete da igreja, com obra concluída, para que as pessoas tenham ideia do resultado final.

Com base no projeto, a Prefeitura de Belo Vale abrirá licitação e pretende iniciar as obras de restauração em 2019. Outra fonte de recursos provém de atividades promovidas pela Associação dos Zeladores da Igreja de Santana do Paraopeba, entidade que é pessoa jurídica, parceira da paróquia e faz eventos para angariar fundos para as obras da igreja.

Exame apaga a lenda do tesouro escondido

Luiz Souza e Rosângela Reis observam detalhes na imagem em raios x da peça sacra, que ajuda a identificar vestígios da pintura original e da estrutura em madeira/Estado de Minas

Quem esteve na Igreja de Santana durante a despedida da imagem, em novembro, presenciou um fato curioso. É que, durante muito tempo, correu a lenda de que, no interior da imagem, haveria ouro e diamante. Com cuidado, os restauradores retiraram uma “tampa” de madeira e mostraram aos presentes que o nicho estava naturalmente vazio, não havendo o tesouro que povoava o imaginário de muitos moradores. Todo o momento foi filmado e documentado pela equipe e autoridades, incluindo a coordenadora geral do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, Maria Goretti Gabrich, e a historiadora do setor, Flávia Reis.

A Igreja de Santana, ponto de peregrinação que costuma recebe cerca de 10 mil pessoas a cada 26 de julho, data consagrada à padroeira, e alvo agora de ações para recuperar a arquitetura, os elementos artísticos e o entorno. Tendo o pároco como guia, a equipe percorreu o interior da construção e viu que, por décadas, foram feitas intervenções que retiraram o brilho e traços originais. Se os anjos barrocos do retábulo-mor ganharam a camada de um prateado metálico, os próximos ao sacrário perderam os douramentos. No espaço no qual fica a padroeira, tecnicamente chamado de camarim, cores berrantes foram escolhidas em outras épocas, em um contraste com o ar singelo da igreja, tombada pelo município.

Embora sem “contaminar” a imagem da padroeira, os cupins estão presentes na Igreja de Santana, conforme mostrou o padre Wellington. Em uma coluna pintada de verde, a madeira vai se “esfarinhando” e exigindo um trabalho urgente de recuperação. Já na parede perto da sacristia, o pároco aponta um dos perigos visíveis: uma rachadura que rasga a tinta branca e sinaliza os riscos. O forro também demanda serviços urgentes, pois parte foi retirada e não voltou para o lugar, deixando as telhas à mostra. Em 2007, a igreja entrou no foco do Ministério Público de Minas Gerais, que cobrou providências das autoridades municipais para restauração do templo. Na época, a secretária municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Belo Vale, Eliane dos Santos, informou que a prefeitura vai bancar um terço do valor da obra no bem tombado pelo município.

Padroeira dos mineradores

Nossa Senhora de Santana ou simplesmente Santana (também Santa Ana e Sant’Ana) é mãe de Maria e avó de Jesus. Na capital e no interior de Minas, reúne muitos devotos, pois é padroeira dos mineradores. Em 26 de julho, data consagrada à santa casada com Joaquim, depois São Joaquim na Igreja Católica, comemora-se também o Dia das Avós. Uma das representações mais significativas, comum nos altares dos templos, é a Santana Mestra: sentada numa cadeira ou de pé, ela ensina a menina Maria a ler. O nome Ana vem do hebraico Hanna e significa graça. Moradores e visitantes podem admirar, em Tiradentes, no Campo das Vertentes, dezenas de imagens no Museu de Sant’Ana, fundado em 2014.

  • Fonte: Estado de Minas

Patrimônio preservado: Igreja de Santana do Paraopeba, em Belo Vale, ganha projeto de restauração

Comunidade reuniu-se em 07 de novembro para despedir-se da imagem de Santana, enviada para restauro, em Belo Horizonte

Imagem de Nossa Senhora Santana Mestra, em madeira policromada, com 1,30 metros de altura/Tarcísio Martins

Marco da fé católica de Belo Vale, Vale do Paraopeba, Minas Gerais, e por que não do Brasil, a Igreja de Nossa Senhora Santana está sob nossa responsabilidade, portanto, devemos preservá-la e tratar com carinho todos os seus bens interiores. Vivenciamos um momento histórico. O que está acontecendo, conta com a autorização de nosso primeiro responsável: Dom Walmor de Oliveira Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte. A imagem de nossa padroeira Santana será restaurada e ficará muito mais bonita. Todo o processo foi planejado com muito cuidado, para termos sucesso na restauração”, afirmou Wellington Eládio Nazaré Faria, pároco de Belo Vale, na abertura do evento.

Para definir a empresa que irá restaurar a imagem de Santana, foram feitos três orçamentos, e considerou-se o melhor preço aliado à técnica e currículo da empresa. O valor orçado de R$ 16 mil será pago através do caixa único da Paróquia de São Gonçalo. O prazo de entrega é de oito meses, a tempo de liberar a imagem para celebrar a próxima festa, em 2019.  “O processo de restauro é como uma cirurgia e deve ser muito cuidadoso. A imagem de Santana sofreu muitas pinturas não adequadas que devem ser removidas, até atingir a cor original. Ela irá mudar para melhor e vai ganhar qualidade cromática, através de um trabalho feito com amor. Irei devolvê-la restaurada e iluminada”, relatou o restaurador Adriano Ramos.

Padre Wellington Faria, prefeito José Lapa e líderes comunitários prestigiaram o evento/Tarcísio Martins

A comunidade de Santana do Paraopeba tem muito carinho com seu patrimônio, portanto, há alguma preocupação com a retirada da imagem de seu local, para o trabalho a ser feito em Belo Horizonte. Muitos habitantes do lugar e representantes da Associação dos Zeladores da Igreja de Santana estiveram presentes no ato. Eles demonstraram apoio para com os trabalhos que serão feitos, e para isso, lançaram uma campanha: “Juntos por Santana”, realizando rifas e festas para angariar fundos. “Estou um pouco apreensiva, pois irei ficar longe de nossa padroeira; já sinto saudade. Ao mesmo tempo, feliz, pois sei que ela voltará mais forte e iluminada. O trabalho será para melhor”, disse Elza Maria Jesus Rezende, zeladora da capela.

O projeto executivo arquitetônico de restauro da Igreja de Santana foi desenvolvido pelo ‘Escritório Studio N’, criado em 2012, pelo Centro Universitário Newton Paiva. A coordenação geral está a cargo do professor Rodrigo Reis, que orienta os alunos bolsistas. O ‘Escritório Studio N’ atende, gratuitamente, algumas demandas de comunidades. O grupo foi responsável por identificar e avaliar as patologias do templo e as causas de sua degradação. O projeto foi concluído em outubro de 2018 e entregue à Secretaria Municipal de Cultura para encaminhamentos.

Muitos fiéis foram despedir da padroeira de Santana do Paraopeba/Tarcísio Martins

Segundo a secretária municipal de Cultura, Eliane Santos, o projeto já foi encaminhado ao IEPHA-MG para cálculo das planilhas de custos. “Estamos prevendo que a licitação pública para a escolha da empresa executora da obra, seja feita em janeiro de 2019. A Prefeitura Municipal irá arcar com 30% do valor orçado. O restante virá dos fundos provenientes das campanhas e da possibilidade de aplicar o projeto em leis de incentivo, para o financiamento de empresas”, informou a secretária Eliane Santos.

Texto e fotos: Jornalista Tarcísio Martins

Belo Vale: Igreja do século XVIII ganha campanha popular para sua a restauração

Mais um patrimônio histórico pode ser restaurado em Belo Vale. Um dos monumentos mais queridos dos moradores do Alto Rio Paraopeba, na Região Central de Minas Gerais – e ponto de peregrinação de visitantes de todo canto –, ganha uma campanha para recuperar a arquitetura, os elementos artísticos e o entorno voltado para a vastidão de montanhas. Localizada a nove quilômetros do Centro de Belo Vale, a Igreja de Santana, de 1735, costuma receber cerca de 10 mil pessoas a cada 26 de julho, data consagrada à padroeira. “Trata-se da mais antiga da cidade, e sempre muito procurada pelos fiéis. Por isso, nunca podemos dizer que está abandonada, mas sim necessitada de restauração”, afirma o titular da Paróquia de São Gonçalo, padre Wellington Eládio Nazaré Faria, sem esconder o entusiasmo pela empreitada.

A nove quilômetros de Belo Vale, templo religioso precisa de recuperação nas partes arquitetônica, estrutural e artística

Para deslanchar as ações, uma boa notícia: a imagem de Santana, de origem portuguesa, vai ser restaurada com recursos próprios da paróquia, principalmente obtidos na barraquinha da última festa. Logo depois de a reportagem do Estado de Minas chegar à igreja, que fica numa comunidade rural, a peça sacra foi retirada do altar-mor e levada para o ateliê de especialistas. Em madeira policromada e com 1,30 metro de altura, a imagem de Santana com a filha Virgem Maria menina recebeu várias demãos de tinta que desfiguraram os traços originais. Olhando cada detalhe, padre Wellington afirma que “todo mundo está empenhado” na restauração do objeto de fé e da construção dos tempos coloniais. Muito apropriadamente, a campanha se intitula Juntos por Santana.

Tendo o pároco como guia, a equipe percorre o interior da construção e vê que, ao longo do tempo, foram feitas ali intervenções que retiraram o brilho e traços originais. À primeira vista, a impressão é de que alguém “correu” uma tinta, como costumam dizer os pintores de casas, tanto nas paredes como nas imagens e nos altares. Se os anjos barrocos do retábulo-mor ganharam a camada de um prateado metálico, os próximos ao sacrário perderam completamente os douramentos. No espaço no qual fica a padroeira, tecnicamente chamado de camarim, cores berrantes foram escolhidas em outras épocas, num contraste com o ar singelo da igreja, tombada pelo município.

CUPINS

Personagens vorazes e contumazes de igrejas e capelas do século 18, os cupins estão na Igreja de Santana, como mostra o padre Wellington. Numa coluna pintada de verde, a madeira está “esfarinhando”. Na parede perto da sacristia,  uma rachadura rasga a tinta branca e sinaliza os riscos. “Precisamos de obras de engenharia, pois a estrutura e o telhado estão comprometidos”, revela.

O zelador Giovane Álvaro Vieira, de 57 anos, avisa que a parte elétrica está em boas condições. Um alívio para o padre. “Quando a igreja foi construída não havia a devoção católica a Nossa Senhora de Lourdes, então aquele quadro foi pintado depois”, afirma, sobre um painel recriando a aparição da Virgem à adolescente Bernadette Soubirous (que se tornou Santa Bernadete) numa gruta em Lourdes, na França, em 1846.

Nascido e criado na comunidade de Santana do Paraopeba, Giovane devota profundo amor ao templo, onde foi batizado e se casou. “Meu sonho é ver a igreja pronta. Não podemos deixá-la acabar”, afirma.

Em 2007, a igreja entrou no foco do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pediu providências às autoridades municipais para sua restauração

Seu filho, Christian Egg de Castro, é presidente da Associação dos Zeladores da Igreja de Santana do Paraopeba, parceira da paróquia. Contando com esse duplo apoio, padre Wellington lembra que muitos noivos procuram a igreja para se casar, e que é a mais “querida” dos moradores do Alto Paraopeba. “Estamos Juntos por Santana”, anima-se o zelador. As doações vão chegando, como um quadro emoldurado, que está coberto com um tecido, e retrata Santana.

PROJETO

Em 2007, a igreja entrou no foco do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pediu providências às autoridades municipais para sua restauração. A secretária municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Belo Vale, Eliane dos Santos, informou ontem que a prefeitura vai bancar um terço do valor da obra no bem, tombado pelo município. Não há estimativa de valor. A intervenção deve começar em março de 2019, contemplando a parte civil.

Quanto ao projeto de restauração, equipe formada por estudantes e professores de arquitetura do Centro Universitário Newton Paiva, de BH, está encarregada da execução, trabalho que compreenderá também a planilha de custos. O serviço vai contemplar as partes de engenharia, elementos artísticos e entorno do templo.

PORTA DE ENTRADA DE BANDEIRANTES

Conforme pesquisa do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, o Vale do Paraopeba foi a entrada aos sertões das Minas pela bandeira de Fernão Dias Paes Leme. Ao longo do caminho, vários integrantes da bandeira estabeleceram povoamentos que se tornaram, com o tempo, pontos de abastecimento e hospedagem para viajantes. A bandeira conduzida por Paes Leme, acompanhado do mestre de campo Matias Cardoso, do genro Manoel de Borba Gato e do filho Garcia Rodrigues Paes, chegou à região em 1675, como relata Diogo de Vasconcelos: “Passada a estação das chuvas, em março do ano seguinte, dirigiram-se os bandeirantes em direção à Serra da Borda e atravessaram a região do campo, entrando na do Paraopeba (Piraipeba, rio do Peixe Chato), onde fundaram o segundo arraial (Santana).”

A pesquisa diz ainda que “em cada núcleo de povoamento foi colocada uma pessoa de confiança do chefe bandeirante. Seu filho, Garcia Rodrigues Paes, administrou a feitoria de São Pedro do Parahypeba (atual Santana do Paraopeba). Em seguida à fundação da feitoria, Manuel Teixeira Sobreira e seu sócio Manuel Machado fizeram pedido de concessão de sesmaria em São Pedro do Parahypeba e, em 1735, ergueram a Capela de Santana, conforme provisão de 4 de março de 1750”.

E mais: “Em 1823, a capela era filial de Congonhas, tendo como capelão o padre Domingos Ribeiro de Sousa. Em 1865, foi elevada a freguesia pela Lei nº 1.254, de 25 de novembro, tornando-se, então, sede da paróquia. Até 1880, devido a razões políticas, a sede da paróquia alternou-se sucessivas vezes entre Santana do Paraopeba e São Gonçalo, vinculando-se, então, definitivamente, a São Gonçalo. O terreno onde se erigiu a capela foi doado legalmente, conforme escritura passada em 2 de setembro de 1925, por Antônio Vieira dos Santos e sua mulher, Nívea da Conceição Braga”.

FASES 
O tempo apresenta fases distintas: barroca (de 1735 a 1920) e eclética (de1920 a 1929). Neste último ano, foram feitas “reformas substanciais”, divididas em dois anos críticos, sendo 1920 o primeiro, segundo o Livro de Tombo, quando a capela foi “retocada”. Em 1929, houve uma grande intervenção, “que transformou a fachada original, abriu os arcos e inseriu ornatos contrastantes nas fachadas, embora a inscrição refeita ainda mostre a data da construção, 1735”.

  • Fonte:EM

Fazendeiro é multado em mais de R$28 mil por usar mourões de candeias ilegais em cerca

Fazendeiro é multado em mais de R$28 mil por usar mourões de candeia ilegais em cerca /Divulgação

Em Santana dos Montes durante fiscalização de recebimento de mourões de candeia sem documentação localidade de Manquinha, foi constatado que na propriedade do autor de 38 anos foram usados na cerca 263 mourões adquiridos sem prova de origem. Foi  Lavrado auto de infração no valor de R$28.254,66. A PM do Meio Ambiente orienta que ao comprar madeiras ou produtos de origem vegetal como carvão por exemplo, exija a nota fiscal e o selo de origem florestal.

Homem passa mal e morre tocando gado na zona rural de Santana dos Montes

Às 08h30min de ontem, dia 26, a Polícia Militar compareceu no povoado “Papagaio”, zona rural desse município, onde a testemunha (homem, 63 anos) alegou que tocava seu gado pelo pasto com o auxílio do cidadão (60 anos), sendo que em determinado ponto do trajeto, deu por falta do mesmo. Ao procurá-lo, o encontrou caído próximo a um cupim, deitado de bruços, sem vida. Imediatamente acionou os seus familiares para que procedessem auxílio naquele momento, tendo o genro da vítima se deslocado para a cidade, onde acionou a Polícia Militar e uma ambulância do posto de saúde.

No local do fato se fez presente uma ambulância do município, tendo os profissionais de saúde constatado que a vítima estava sem respiração e sem pulsação, confirmando-se o seu óbito e que não havia lesões em seu corpo que foi removido pela funerária do município.

Amigos e familiares de Lucas fazem manifestação em Santana dos Montes

Amigos e familiares de Lucas fazem manifestação em Santana dos Montes / Reprodução

Quase 40 dias após a morte prematura do jovem lafaietense Lucas, amigos e familiares permanecem em vigília em busca de justiça para caso. No fim de semana, aconteceu uma Missa celebrada por padre João Evangelista, na Igreja Matriz de Sant’Ana, em Santana dos Montes. O motivo da celebração é que na cidade Lucas possuiu fortes raízes familiares e onde ainda residem tios e primos.  Dois ônibus se deslocaram bem cedo de Lafaiete em direção a Santana onde Lucas era admirado por suas qualidades e comportamento.

Após a missa foi servido um farto e delicioso almoço aos mais de 50 participantes do ato pacífico que pela 4ª vez chama a atenção da região pelo crime pelo qual Lucas foi assassinado em 27 de dezembro por um ato torpe.” Lutaremos mesmo para não deixar que esse crime fique impune e caia no esquecimento. Obrigado a Polícia Militar e Civil de Lafaiete que se empenharam ao máximo nas investigações e ao poder judiciário que estão se empenhando ao máximo e a guarda municipal por escoltar as passeatas feitas em Lafaiete. E a todas as pessoas que compareceram e estão nos dando apoio nesse momento difícil #justicapeloLucas”. Esta foi a mensagem distribuída nas redes sociais por familiares após a manifestação em Santana dos Montes.

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