Sirene de barragem em Santa Bárbara (MG) é acionada pela quinta vez e moradores relatam pavor

Estrutura da AngloGold Ashanti tem trinca de 300 metros

Roseni Aparecida Ambrosio tinha acabado de acordar quando escutou, na manhã desta terça-feira (11), a sirene da barragem CDS II, que fica em Santa Bárbara, município da região Central de Minas Gerais, soar. É a quinta vez que a estrutura é acionada acidentalmente, causando pavor nos moradores do município.

Desde o mês de maio deste ano, quando foi encontrada uma trinca de mais de 300 metros de comprimento e aproximadamente dois centímetros de largura, a barragem está em situação de emergência e os atingidos estão em alerta.

“São episódios que causam transtornos e traumas. Quando uma barragem com uma trinca de 300 metros tem a sirene disparada acidentalmente, as pessoas param de confiar. Pode acontecer algo sinistro e elas perderem suas vidas por falta de credibilidade da sirene”, lamenta Roseni. 

Ela relata, ao Brasil de Fato MG, que sua família já convive diariamente com os impactos da negligência da mineradora AngloGold  Ashanti.

“Eu e minha família já estamos abalados psicologicamente e nem podemos mais ouvir nenhum barulho relacionado à barragem. Além das trincas e da sirene, nossa casa já foi invadida por uma lama tóxica, que a mineradora nunca foi responsabilizada. A gente se sente totalmente desprovido e desamparado”, conta a atingida.

Em outubro do ano passado, a estrutura, que abriga um volume de rejeitos semelhante ao da barragem da Vale que rompeu em 2019, em Brumadinho, foi classificada como nível 1 de alerta, após o surgimento de uma trinca com 12 centímetros de largura e 60 metros de comprimento.

Outra moradora de Santa Bárbara, Mercia Regina da Silva Xavier, relata que a situação é assustadora. Ela conta que o local onde fica a casa em que mora com os filhos é um “beco sem saída”.

“Eu tenho dois filhos gêmeos e eles estudam na parte da manhã. Quando a sirene disparou eu pensei ‘o que eu vou fazer agora? Eu corro para a escola para ficar com os meninos? ou para o ponto de encontro para onde a empresa diz que é preciso ir’”, relata Mercia.

“Eu moro em uma rua mais baixa. Quando chove, ficamos sem saída de um lado da rua. No outro lado, tem um barranco. E, se a gente corre, é sentido à lama. Nós não vivemos nem dormimos mais. Eu estou sendo medicada para dormir e, mesmo assim, não tenho sossego”, complementa.

As duas moradoras reclamam da falta de diálogo, assistência e clareza da AngloGold Ashanti. No ano passado, a mineradora lucrou mais de R$ 660 milhões com a barragem no município e, mesmo assim, os membros das comunidades não foram indenizados.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a AngloGold Ashanti reforçou que a barragem CDS II segue segura e estável. Afirmou ainda que, na segunda-feira (10), a empresa realizou um teste de rotina no sistema de comunicação de emergência e que, nesta terça (11), o “som musical” foi emitido por poucos segundos e que não houve emissão de sirene ou de mensagem de voz, e que a Defesa Civil Municipal foi comunicada do ocorrido. 

Matéria atualizada às 19:11, da terça-feira (11), para incorporação da resposta da mineradora. 

Edição: Elis Almeida

FONTE BRASIL DE FATOS MG

Sirene de barragem em Santa Bárbara (MG) é acionada pela quinta vez e moradores relatam pavor

Estrutura da AngloGold Ashanti tem trinca de 300 metros

Roseni Aparecida Ambrosio tinha acabado de acordar quando escutou, na manhã desta terça-feira (11), a sirene da barragem CDS II, que fica em Santa Bárbara, município da região Central de Minas Gerais, soar. É a quinta vez que a estrutura é acionada acidentalmente, causando pavor nos moradores do município.

Desde o mês de maio deste ano, quando foi encontrada uma trinca de mais de 300 metros de comprimento e aproximadamente dois centímetros de largura, a barragem está em situação de emergência e os atingidos estão em alerta.

“São episódios que causam transtornos e traumas. Quando uma barragem com uma trinca de 300 metros tem a sirene disparada acidentalmente, as pessoas param de confiar. Pode acontecer algo sinistro e elas perderem suas vidas por falta de credibilidade da sirene”, lamenta Roseni. 

Ela relata, ao Brasil de Fato MG, que sua família já convive diariamente com os impactos da negligência da mineradora AngloGold  Ashanti.

“Eu e minha família já estamos abalados psicologicamente e nem podemos mais ouvir nenhum barulho relacionado à barragem. Além das trincas e da sirene, nossa casa já foi invadida por uma lama tóxica, que a mineradora nunca foi responsabilizada. A gente se sente totalmente desprovido e desamparado”, conta a atingida.

Em outubro do ano passado, a estrutura, que abriga um volume de rejeitos semelhante ao da barragem da Vale que rompeu em 2019, em Brumadinho, foi classificada como nível 1 de alerta, após o surgimento de uma trinca com 12 centímetros de largura e 60 metros de comprimento.

Outra moradora de Santa Bárbara, Mercia Regina da Silva Xavier, relata que a situação é assustadora. Ela conta que o local onde fica a casa em que mora com os filhos é um “beco sem saída”.

“Eu tenho dois filhos gêmeos e eles estudam na parte da manhã. Quando a sirene disparou eu pensei ‘o que eu vou fazer agora? Eu corro para a escola para ficar com os meninos? ou para o ponto de encontro para onde a empresa diz que é preciso ir’”, relata Mercia.

“Eu moro em uma rua mais baixa. Quando chove, ficamos sem saída de um lado da rua. No outro lado, tem um barranco. E, se a gente corre, é sentido à lama. Nós não vivemos nem dormimos mais. Eu estou sendo medicada para dormir e, mesmo assim, não tenho sossego”, complementa.

As duas moradoras reclamam da falta de diálogo, assistência e clareza da AngloGold Ashanti. No ano passado, a mineradora lucrou mais de R$ 660 milhões com a barragem no município e, mesmo assim, os membros das comunidades não foram indenizados.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a AngloGold Ashanti reforçou que a barragem CDS II segue segura e estável. Afirmou ainda que, na segunda-feira (10), a empresa realizou um teste de rotina no sistema de comunicação de emergência e que, nesta terça (11), o “som musical” foi emitido por poucos segundos e que não houve emissão de sirene ou de mensagem de voz, e que a Defesa Civil Municipal foi comunicada do ocorrido. 

Matéria atualizada às 19:11, da terça-feira (11), para incorporação da resposta da mineradora. 

Edição: Elis Almeida

FONTE BRASIL DE FATOS MG

Ouro Preto: Gerdau pagará R$ 2,5 milhões por acionar indevidamente sirene de barragem em Miguel Burnier

Além disso, uma multa diária foi estabelecida para evitar erros futuros.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto, divulgou um acordo que foi assinado com a Gerdau Açominas que prevê, por parte da mineradora, a obrigação de compensação por ter ligado irregularmente a sirene da barragem dos Alemães, localizada em Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto (Região Central de Minas).

O dia do acontecimento foi 30 de setembro de 2022 e a sirene tocou por aproximadamente dois minutos e 30 segundos.

Gerdau irá pagar R$ 2,5 milhões por acionar indevidamente sirene de barragem em Miguel Burnier, Ouro Preto
Seis quilômetros de distância entre a barragem e o distrito – Foto: Reprodução Google Street View

O acordo assinado entre as partes

O documento determina que a mineradora pague R$ 2,5 milhões para projetos socioambientais em favor das populações que rodeiam a região da barragem e que adote todas as medidas necessárias para evitar que esse tipo de situação ocorra novamente. Além disso, o acordo também visa a implantação de novas medidas de segurança.

Outro ponto destacado no documento é de que a Gerdau deve contratar uma equipe independente e com profissionais qualificados para elaborar relatórios técnicos e também desenvolver um Plano de Ação em caso de ligamento indevido de sirenes. 

Além dos dois compromissos que a mineradora terá que cumprir, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) declara que a Gerdau é obrigada “a manter a população regularmente informada, com campanhas educativas para a convivência com o risco, em linguagem simples e compreensível, inclusive informando sobre o sistema de segurança da barragem”. 

O acordo também afirma que qualquer atividade ou intervenção nos sistemas de alerta e sirene que porventura possa causar o acionamento indevido deve ser prontamente avisada à população e também à Defesa Civil com antecedência de, no mínimo, cinco dias.

Caso a Gerdau descumpra com qualquer um dos termos e normas estabelecidas, a empresa pagará uma multa diária no valor de R$ 5.000 que será destinado ao Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Além disso, caso ocorra qualquer infração proposta no acordo, a empresa será notificada judicialmente ou extrajudicialmente.

O que diz a empresa

Em nota, a Gerdau informou:

A Gerdau reforça seu compromisso com a segurança e com as comunidades próximas à operação. Não houve nenhuma alteração nos níveis de segurança da barragem dos Alemães. A estrutura, que tem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), é monitorada continuamente. A operação da Gerdau é realizada 100% a seco.

Em setembro de 2022 ocorreu um acionamento inesperado das sirenes de emergência da barragem dos Alemães, em Ouro Preto. O alerta emitido na ocasião não foi para evacuação da área, mas sim uma música clássica que é usada em testes periódicos.

Como medida de compensação devido ao acionamento, foi assinado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com destinação de R$ 2,5 milhões em contrapartida socioambiental para projetos que são de gestão do MPMG. A empresa vai cumprir todas as obrigações assumidas.

FONTE RADAR GERAL

Parque da Cochoeira terá sirene de alerta de emergência de barragens

Uma nova sirene será instalada na região do Parque Ecológico da Cachoeira, para complementar o sistema de alerta das barragens Barnabé, Barnabé 1, Alto Jacutinga e Gambá.

Por isso, entre os dias 5 e 9 de junho, a Vale realizará sobrevoos na região, para transporte e instalação de aparelhos.

A Vale reforça que não houve alteração na condição de segurança de suas barragens. Esta é uma ação preventiva, que faz parte do Plano de Ação de Emergência de Mineração (PAEBM).

Prefeitura de Congonhas faz teste de sirenes de emergência em barragens

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal e informe do PAEBM, comunica que no dia 31 de outubro (segunda-feira), às 10h, será realizado o comissionamento de quatro sirenes de emergência, sendo duas localizadas em Congonhas, Barnabé e Barnabé I.

Ao ouvir a sirene, siga normalmente com suas atividades. Não é necessário se deslocar para os pontos de encontro.

Por Lílian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas

Segurança em barragem: CSN terá terá simulado prático na próxima quarta-feira(13)

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal, informa que na próxima quarta-feira (13), às 9h, ocorrerá um simulado prático com abandono de área na comunidade do Esmeril. O treinamento, que testa uma situação real, é obrigatório e faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens que consiste na moderna política pública, sendo a primeira implantada no Brasil, no qual integra todos os sistemas emergenciais de barragens e de contingenciamento de eventos naturais ou não, como chuvas, inundações, incêndios, deslizamentos, entre outros.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) acionará uma única sirene de emergência, instalada próxima à zona de auto salvamento do bairro Esmeril. Durante o simulado, os agentes da Defesa Civil e a equipe da mineradora farão o cronômetro do tempo de saída dos moradores de suas residências até ao ponto de encontro e possíveis dificuldades de locomoção e mudanças de rotas.

De acordo com o diretor de segurança social, Denilson Oliveira, “a participação da comunidade é de extrema importância para que sejam feitos os ajustes e atualizações no Plano Municipal de Barragens, visto que a localidade está inserida dentro da zona de risco”.

Por: Letícia Tomaino – Comunicação Prefeitura
Foto: Reprodução Internet

Segurança em barragem: CSN terá terá simulado prático na próxima quarta-feira(13)

A Prefeitura de Congonhas, por meio da Defesa Civil Municipal, informa que na próxima quarta-feira (13), às 9h, ocorrerá um simulado prático com abandono de área na comunidade do Esmeril. O treinamento, que testa uma situação real, é obrigatório e faz parte do Plano Municipal de Segurança de Barragens que consiste na moderna política pública, sendo a primeira implantada no Brasil, no qual integra todos os sistemas emergenciais de barragens e de contingenciamento de eventos naturais ou não, como chuvas, inundações, incêndios, deslizamentos, entre outros.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) acionará uma única sirene de emergência, instalada próxima à zona de auto salvamento do bairro Esmeril. Durante o simulado, os agentes da Defesa Civil e a equipe da mineradora farão o cronômetro do tempo de saída dos moradores de suas residências até ao ponto de encontro e possíveis dificuldades de locomoção e mudanças de rotas.

De acordo com o diretor de segurança social, Denilson Oliveira, “a participação da comunidade é de extrema importância para que sejam feitos os ajustes e atualizações no Plano Municipal de Barragens, visto que a localidade está inserida dentro da zona de risco”.

Por: Letícia Tomaino – Comunicação Prefeitura
Foto: Reprodução Internet

Sirene da CSN toca e assusta moradores de Congonhas

A companhia divulgou uma nota esclarecendo o fato

Na manhã de segunda-feira, 21 de fevereiro, a sirene da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tocou em Congonhas, causando um susto nos moradores do bairro Residencial, que vinculara o toque a um possível alerta de problemas estruturais na barragem da mina Casa de Pedra.

A empresa enviou uma nota ao Mais Minas esclarecendo que foi emitido um um volume reduzido de uma das sirenes em uma atividade de manutenção de rotina do equipamento. De acordo com a CSN, as manutenções preventivas buscam garantir a confiabilidade dos sistemas, para o caso de uma emergência. Por fim, a companhia reforçou que a estrutura permanece segura e estável.

Confira a nota na íntegra:

A CSN Mineração informa que na manhã de hoje (21/2), durante uma atividade de manutenção de rotina do equipamento, houve emissão do volume reduzido de uma das sirenes. As manutenções preventivas buscam garantir a confiabilidade dos sistemas, para o caso de uma emergência. A Companhia reforça que a estrutura permanece segura e estável.

A barragem Casa de Pedra, da CSN, localizada em Congonhas, é a maior localizada em área urbana na América Latina, sendo aproximadamente quatro vezes maior que a estrutura rompida em Brumadinho no dia 25 de janeiro de 2019. Pelo menos 5 mil pessoas podem ser atingidas imediatamente, em caso de rompimento.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) assegurou ao blog TAB, que a barragem “encontra-se sem risco iminente de rompimento ou qualquer outro incidente de grande impacto à vida humana ou ao meio ambiente”. Porém, notificou a CSN a cumprir seis medidas de caráter imediato ou em no máximo dois dias, entre elas, fazer a “correção e estabilização da encosta em terreno natural”, onde foi identificada uma trinca.

Já a CSN informou, ao mesmo blog, que tem sido visitada por várias autoridades fiscalizadoras que não encontraram qualquer irregularidade em sua atividade e que segue monitorando os equipamentos com leitura em tempo real, 24 horas por dia, e não foi detectada nenhuma anomalia. “A Companhia reafirma que a barragem Casa de Pedra permanece segura e estável”, afirma a empresa, por meio de nota enviada ao TAB.

FONTE MAIS MINAS

CSN faz teste de sirene no complexo de barragens do Pires em Congonhas

Em atendimento ao Plano de Emergência das barragens do Vigia e Auxiliar do Vigia, a CSN Mineração e a Defesa Civil de Ouro Preto realizaram na manhã de hoje (7/2) o teste de sirene na Comunidade do Mota. O objetivo do teste é a verificação do alcance do som por toda a população. Dessa forma, será possível garantir que todas as pessoas estejam seguras no caso de uma eventual situação de emergência. Neste momento, não foi feita a evacuação dos moradores.

Todos os públicos envolvidos foram informados previamente do teste.

Defesa Civil de Congonhas agiu rápido após alarme falso de sirene na área da barragem da CSN

Após ter sido avisada pela comunidade da região do bairro Residencial do acionamento de uma sirene de emergência instalada na barragem Casa de Pedra, de propriedade da companhia CSN, o que ocorreu por volta das 13h15 deste sábado, 4 de agosto, A Defesa Civil Municipal fez contato imediatamente com a empresa. A CSN garantiu que o acionamento não partiu de nenhum de seus funcionários ou mesmo da empresa contratada pela instalação do equipamento. Em seguida, a Defesa Civil se dirigiu à região dquele bairro de Congonhas para tranquilizar os moradores, ao mesmo tempo em que emitiu uma nota que foi lida ao vivo algumas vezes nessa tarde na Rádio Congonhas, com o mesmo objetivo. A CSN também divulgou nota prometendo tomar providências quanto ao ocorrido.

Acionamento falso de sirene assustou moradores/Foto Fato Regional Congonhas

Esta sirene é uma das cinco unidades instaladas pela empresa mineradora em sua área e nos bairros próximos à barragem Casa de Pedra. Elas constam do Plano de Ação de Emergência da Barragem de Casa de Pedra, do qual fazem parte ainda a Polícia Miiitar, Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Estadual, o Núcleo de Emergência Ambiental – (NEA), a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A função da Defesa Civil Municipal neste Plano é fiscalizar todas as ações, inclusive o adequado funcionamento do sistema de sirenes. Por isso já solicitou à CSN laudo técnico sobre o ocorrido neste sábado.

O Plano vem passando por ajustes desde 2017. Até agora já foram realizados três simulados: os de dezembro de 2017 e de junho de 2018 visaram a testar o funcionamento das sirenes. O de 29 de julho deste ano serviu avaliou este sistema e serviu de treinamento de deslocamento da população para um determinado ponto de encontro.

 

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.