Estudo com esponjas sugere que mundo ultrapassou limite do aquecimento global

Nova descoberta é alarmante, mas também controversa, explicam cientistas; entenda

Usando esponjas coletadas na costa de Porto Rico, no leste do Caribe, cientistas calcularam 300 anos de temperaturas oceânicas e concluíram que o mundo já ultrapassou um limite crucial de aquecimento global – e ainda está acelerando em direção a outro.

A descoberta, publicada nesta segunda-feira (5) na revista Nature Climate Change, são alarmantes, mas também controversas. Outros cientistas dizem que o estudo contém demasiadas incertezas e limitações para tirar conclusões tão firmes e pode acabar confundindo a compreensão pública das alterações climáticas.

As esponjas – que crescem lentamente, camada por camada – podem agir como cápsulas do tempo de dados, permitindo vislumbrar como era o oceano há centenas de anos, muito antes da existência de dados modernos.

Como foi realizado o estudo

Usando amostras de esclerosponjas, espécies que vivem há séculos, a equipe de cientistas internacionais conseguiu calcular as temperaturas da superfície do oceano há 300 anos.

Eles descobriram que o aquecimento causado pelo homem pode ter começado mais cedo do que se supõe atualmente e, como resultado, a temperatura média global já pode ter aumentado mais de 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. Os investigadores dizem que os resultados também sugerem que a temperatura global poderá ultrapassar os 2 graus de aquecimento até ao final da década.

Ao abrigo do Acordo de Paris de 2015, os países comprometeram-se a restringir o aquecimento global a menos de 2 graus acima dos níveis pré-industriais, com a ambição de limitá-lo a 1,5 graus. A era pré-industrial – ou o estado do clima antes de os humanos começarem a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis e a aquecer o planeta – é comumente definida como 1850-1900.

Os autores do estudo argumentam que as suas descobertas sugerem que a era pré-industrial deveria ser atrasada para entre 1700 e 1860. Mudar essa linha de base significaria que o mundo já aqueceu pelo menos 1,7 graus (os cientistas dizem que o aquecimento global a longo prazo está atualmente entre 1,2 a 1,3 graus).

“O panorama geral é que o aquecimento global e a necessidade urgente de reduções de emissões para minimizar o risco de mudanças climáticas perigosas foram antecipados em pelo menos uma década”, Malcolm McCulloch, autor principal do estudo e geoquímico marinho da Universidade da Austrália Ocidental, disse em uma coletiva de imprensa.

“Portanto, esta é uma grande mudança na forma de pensar sobre o aquecimento global.”

Cientistas apontam evidências controversas

No entanto, vários cientistas climáticos questionaram as conclusões do estudo, especialmente a utilização de um tipo de esponja de um local nas Caraíbas para representar as temperaturas globais. Gavin Schmidt, cientista climático da NASA, disse que estimar a temperatura média global requer dados do maior número possível de locais, uma vez que o clima varia em todo o planeta.

“As alegações de que os registos de um único registro podem definir com segurança o aquecimento médio global, uma vez que o aquecimento pré-industrial é provavelmente exagerado”, disse ele em comunicado.

Gabi Hegerl, professora de ciência do sistema climático na Universidade de Edimburgo, disse que o estudo é “um belo novo registro que ilustra como as temperaturas nas Caraíbas começaram a subir durante o período industrial”. Mas, acrescentou ela num comunicado, “a interpretação em termos de objetivos de aquecimento global exagera”.

Alguns foram mais longe. Yadvinder Malhi, professor de ciência dos ecossistemas no Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford, disse que a forma como as descobertas foram comunicadas era “falha” e tinha “o potencial de adicionar confusão desnecessária ao debate público sobre as mudanças climáticas”.

Um coautor do estudo, por sua vez, argumentou que as mudanças de temperatura na parte das Caraíbas de onde vieram as esponjas sempre imitaram as mudanças em todo o mundo.

“É provavelmente uma das melhores áreas se estivermos tentando descobrir a média global da Terra”, disse Amos Winter, professor de geologia na Universidade Estatal de Indiana. As temperaturas dos oceanos na região são predominantemente afetadas pela poluição que aquece o planeta, e não pela variabilidade climática natural como o El Niño, disse ele.

Qualquer que seja a base para medir o aquecimento global, o que permanece claro, dizem os especialistas, é que os impactos irão piorar com cada fracção de grau de aquecimento.

“É emocionante ver novas pesquisas que nos permitem espiar séculos no passado”, disse Joeri Rogelj, diretor de pesquisa do Instituto Grantham do Imperial College London, em comunicado. Mas, acrescentou, “renomear o aquecimento que ocorreu até hoje usando um ponto de partida diferente não altera os impactos que vemos hoje, ou os impactos que pretendemos evitar”.

Amos Winter, por fim, espera que o estudo funcione como um apelo à ação. “Esperamos que isto ajude a mudar os nossos pontos de vista sobre o que está a acontecer no mundo, faça-nos agir agora e não esperar que algum desastre aconteça para mudarmos os nossos hábitos.”

FONTE CNN BRASIL

Vendendo como água! Novo carro da BYD ultrapassa kwid e causa alarde na Renault

Novo carro chinês chega ao mercado brasileiro e vende até 25 vezes mais que o Renault Kwid. Este é o BYD Dolphin, líder de vendas no mercado de elétricos.

A indústria automotiva brasileira recebe um novo carro concorrente que promete revolucionar o segmento de veículos elétricos no país. Superando as expectativas de vendas em relação ao popular Renault Kwid E-Tech, este recém-chegado está rapidamente se estabelecendo como uma séria ameaça não só para o modelo da Renault, mas também para outros elétricos já estabelecidos no mercado, como o JAC e-JS1 e o Caoa Chery iCar. Descubra mais sobre esse novo carro elétrico da BYD que está mudando o jogo e capturando a atenção dos consumidores brasileiros.

Conheça o carro que está acabando com as vendas do Renault Kwid

Trata-se do sucesso imenso que o famoso BYD Dolphin gerou no mercado, com os novos compactos elétricos da China e com o GWM Ora 03 a caminho, até mesmo os franceses que também importam o Renault Kwid de lá, estão passando por algumas dificuldades.

Sendo assim, como uma forma de retomar as vendas, pela segunda vez apenas neste ano, o Renault Kwid E-Tech recebeu um ótimo desconto, passando a custar R$ 123.490, isto é, menos R$ 16.500 do que ele realmente custava desde agosto, quando seu preço foi reduzido pela primeira vez de R$ 149.990 para R$ 139.990. São R$ 26.500 a menos em apenas três meses, de acordo com dados do Motor1.

Isso porque em relação ao novo carro elétrico BYD Dolphin, que está sendo vendido por R$ 149.800, o Kwid não supera em acabamento, espaço e autonomia. O modelo da China conta com 291 km contra 185 km do Kwid, calculado pelo Inmetro, além de 95 cavalos e 18,3 kgfm, contra 65 cv e 11,5 kgfm do Kwid.

Diferença de vendas do Renault Kwid para o elétrico chinês

Diante disso, o novo carro Dolphin chegou em julho de 2023 e, mesmo assim, já é o carro elétrico mais vendido do Brasil em 2023, com 2.870 emplacamentos, praticamente dez vezes mais do que os 276 E-Kwid vendidos ao longo de doze meses. Entretanto, em outubro, o disparo foi ainda maior, com o carro elétrico BYD Dolphin chegando aos 1.366 emplacamentos, vendendo 25 vezes mais que os 55 Kwid E-Tech.

Desta forma, fica fácil especular que o problema do Kwid E-Tech está mesmo no custo-benefício. Basta descobrir quanto a Renault terá que cobrar para que seu carro elétrico de entrada obtenha desempenho melhor no mercado nacional de acordo com dados. Vale destacar que, atualmente, os consumidores podem comprar o modelo chinês da BYD por a partir de R$ 149.800.

BYD não está para brincadeira

Após o Dolphin, a BYD já está trabalhando no lançamento de seu novo carro elétrico barato Seagull no Brasil, o que deve acontecer nos primeiros meses do próximo ano. O subcompacto é uma novidade até mesmo para o mercado chinês e chegará ao Brasil custando menos que o Dolphin listado a R$ 150 mil.

A estimativa é que este seja o carro elétrico mais barato do Brasil, ficando entre R$ 110 mil e R$ 130 mil. O Seagull é um subcompacto de 3,78 metros de comprimento e 1,71 m de largura. Entretanto, seus eixos estão nas extremidades da carroceria, com um balanço dianteiro e traseiro muito curto.

Essa configuração favorece o entre-eixos, o que abriu 2,5 m para o espaço interno e é um grande aliado no comportamento dinâmico do carro, além de facilitar a vida dos designers para equilibrar a proporcionalidade da carroceria.

No estilo, os faróis fazem uma alusão aos Lamborghini, com cortes em cunha. Na China, a versão do carro elétrico com bateria maior roda até 405 km levando em conta o ciclo do país, com velocidade máxima de 130 km/h.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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