Variante delta acelera e deve se tornar predominante em MG em três semanas

A principal cepa do coronavírus presente no Estado ainda é a gama, segundo o secretário de Saúde, Fábio Bacheretti

A variante delta do coronavírus se prolifera de maneira acelerada e tende a se tornar predominante em Minas Gerais dentro de três semanas, segundo o secretário de Saúde do Estado, Fábio Bacheretti. O médico concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (14) para atualizar as informações sobre a pandemia. 

O chefe da pasta afirmou que a principal cepa responsável pelas infecções em Minas, no momento, é a variante Gama, mas a delta tem alto ritmo de crescimento.

“Se manter esse quadro, é questão de poucos meses a delta ultrapassar a Gama. A cada semana a gente quase dobra os casos de delta. Se mantiver assim, questão de três semanas para ultrapassar. Até porque ela está muito concentrada na Zona da Mata, próxima ao Rio, e em Belo Horizonte. Lembrando que a Delta tem uma concorrente muito forte, que é a Gama”, explica. 

Já a variante mu está começando a se proliferar em território mineiro, tendo sido identificada em sete amostras analisadas em laboratório pela Secretaria de Estado de Saúde. Bacheretti explica que essa cepa preocupa menos em relação à delta. 

“A variante Mu tem uma mutação menos importante que a Delta. Tem uma mutação conhecida, que aumenta o nível de transmissibilidade, mas a Delta é a variante que mais nos preocupa”, diz. 

FONTE O TEMPO

Minas já tem transmissão comunitária da Delta, confirma secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, confirmou que há transmissão comunitária da variante Delta do coronavírus no Estado em coletiva de imprensa nesta terça-feira (17).

O chefe da pasta não citou em quais municípios a circulação sem interferência exterior ocorreu, mas Virginópolis e Montes Claros haviam identificado o fenômeno por meio das secretarias municipais de Saúde.

Baccheretti afirmou que as regiões Sudeste e Noroeste têm a transmissão comunitária. Ele disse que os oito primeiros casos foram importados, mas que, “provavelmente”, há mais.

Baccheretti afirmou que são 12 casos confirmados e “oito casos prováveis” de infecção pela cepa, identificada pela primeira vez na Índia. Apesar disso, em análises genômicas do vírus que circula em Minas, apenas 0,4% das amostras apontam presença da Delta, conforme o secretário.

“Parte dos pacientes não tiveram sequer contato com pessoas de fora do Estado. Fazemos um estudo por amostragem, que era de 180 [amostras por semana], passamos para 200 [amostras] por semana, e focamos nas regiões de maior vulnerabilidade do vírus”, afirmou. Ele citou cidades que estão próximas ao Rio de Janeiro.

“O importante da variante Delta é que os cuidados não são diferentes da Gama [mais comum em Minas]. Não muda a atuação. Os cuidados são os mesmos”, completou.

O Painel de Monitoramento dos Casos de Covid-19 do governo estadual informa que a variante Delta do coronavírus, considerada tão transmissível quanto a catapora e o ebola, foi identificada em oito municípios.

São eles: Belo Horizonte, com três casos, Divino e Unaí com dois, e Carangola, Itabirito, Juiz de Fora, Montes Claros e Virginópolis com um em cada cidade. Transmissão comintária foi confirmada em dois municípios – Virginópolis e Montes Claros – pelas secretarias estaduais de Saúde.

FONTE O TEMPO

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