MG tem 1º caso da variante Mu, descoberta na Colômbia; casos de Delta vão a 236

Variante que tem demandado atenção por resistir a vacinas foi localizada em duas cidades de Minas Gerais

Minas Gerais registrou os cinco primeiros casos da variante Mu, descoberta inicialmente na Colômbia e que tem demandando atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS) devido a sua possível capacidade de resistir a vacinas. Até o momento, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), são dois casos em Guanhães e outros três em Virginópolis, ambos municípios do Vale do Rio Doce. O número de casos da variante Delta, por sua vez, aumentou no Estado e saltou para 236 (veja o mapa abaixo).

A reportagem aguarda posicionamento da SES-MG com detalhes sobre os registros da Mu. O Ministério da Saúde ainda não confirmou a O TEMPO se esses são os primeiros casos da variante registrados no Brasil.

Em entrevista exclusiva ao quadro Café com Política, da rádio Super 91,7 FM, na quinta-feira (2), quando os casos ainda não haviam sido divulgados, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, comentou que esta cepa não causa preocupação no Estado, mas que seria observada, assim como outras. “Novas variantes são descobertas o tempo todo em estudos genômicos. A diferença é notar se é uma mutação isolável e não replicável. A UFMG, por exemplo, encontrou, em Belo Horizonte, uma cepa nova (em abril deste ano; relembre), mas ela foi muito pouco encontrada, foi uma achado sem relevância epidemiológica”, lembrou o secretário. “Entra a variante existir e se propagar, a diferença é grande. Na maioria das vezes, isso não aconteceu. Há várias cepas que surgem, o vírus muda muito”, completou.

Ele também ressaltou que o melhor caminho para evitar variantes que causem preocupação é a vacinação completa. “O ponto fundamental é sempre a vacinação com duas doses. A variante só surge com a mutação do vírus. Se a gente bloqueia a transmissão, com a imunidade de rebanho, ele para de se replicar, reduz muito essa replicação, e o risco de vir uma nova variante e ser mais resistente cai muito”, comentou.

A variante B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica, ou Mu, é classificada como uma “variante de interesse”, segundo a OMS indicou em seu boletim epidemiológico semanal, divulgado na terça-feira, sobre a evolução da pandemiaa. Essa variante tem mutações que podem indicar resistência às vacinas. Ela foi descoberta em janeiro, na Colômbia. Desde então, foi encontrada em outros países da América do Sul e na Europa.

Delta

Já os casos da variante Delta em Minas Gerais, uma das mais preocupantes, visto que ela é mais transmissível, chegaram a 236 nesta sexta-feira, segundo o Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).

Até a terça-feira (31), eram 174 casos de infecção.

A cidade com mais registros segue sendo Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, com 38 identificados. Em seguida, há Belo Horizonte, com 24, e Itabirito e Unaí, ambos com 12.

FONTE O TEMPO

Incertezas com variante delta acendem alertas para uma “pandemia oculta”

Especialistas pedem cuidados e atenção redobrada, pois nova cepa tem sintomas mais leves, mas é muito transmissível, o que aumenta risco de explosão de casos e novas variantes

A cidade de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, confirmou os primeiros casos da variante delta do coronavírus. O anúncio foi feito em entrevista coletiva, que contou com a participação de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto e de autoridades do município.

Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues – Foto: Reprodução/Fapesp

Foram identificados oito pacientes com a nova variante em uma amostra de 30 sequenciamentos genéticos, representando cerca de 25% dos casos. “Os contaminados possuem idades entre 26 e 90 anos, apresentaram sintomas leves e já tinham tomado pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, dois deles já com as duas doses”, conta o professor Rodrigo do Tocantins Calado de Saloma Rodrigues, da FMRP e diretor científico do Hemocentro de Ribeirão Preto.

A confirmação dos casos acendeu um sinal de alerta entre os pesquisadores e na população. É que, com a vacinação adiantada e as restrições diminuindo, a presença de uma nova cepa trouxe novos questionamentos entre os pesquisadores e voltou a causar insegurança na comunidade.

Segundo o professor  Benedito Antônio Lopes da Fonseca, da FMRP, o número de casos da variante delta, proporcionalmente, coloca a cidade como a segunda do Estado com mais casos da nova cepa, atrás apenas da capital paulista, onde cerca de 37% dos casos são dessa variante. 

Delta pode ser duas vezes mais transmissível

Pesquisas internacionais apontam que a variante delta é duas vezes mais transmissível que a cepa original, explica o professor Fonseca. “Por conta disso, nós ainda vamos ver um número de casos muito elevado”, projeta o especialista. 

Fonseca ainda destaca que a manifestação clínica da delta também é diferente, sendo mais frequentes as dores de cabeça, de garganta e no corpo, além de febre e coriza. “Como as manifestações clínicas são mais leves, é provável que a demanda maior seja de leitos de enfermaria, ao contrário do que vem acontecendo desde o início da pandemia; desta forma, o sistema de saúde vai ter que se readaptar para atender esses pacientes em modo ambulatorial”, avalia o professor. 

José Sebastião dos Santos – Foto: Reprodução/Fapesp

Mas o professor alerta que os sintomas leves também necessitam de cuidados e atenção redobrada para que não se transforme em uma “pandemia oculta”. Para Fonseca, como a manifestação clínica desta variante parece não ser tão grave é possível que muitas pessoas não procurem atendimento médico.

Para enfrentar uma possível explosão de casos da nova cepa, “o sistema de saúde precisa se fortalecer”, garante o especialista em saúde pública e professor da FMRP José Sebastião dos Santos. Entretanto, “a tarefa é difícil e pode levar anos, pois necessita de equipes que produzam bons indicadores e um grande desempenho, o que demanda um alto investimento e recursos financeiros”. 

Medidas de enfrentamento seguem as mesmas 

Muitas cidades do Brasil estão diminuindo as restrições de funcionamento do comércio nas últimas semanas. Mas, segundo Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Ribeirão Preto, o município continua com as medidas protetivas que já estavam sendo seguidas ao longo da pandemia, como usar máscaras, evitar aglomerações e praticar o distanciamento social. 

Com relação ao comércio, a indicação é que os estabelecimentos continuem funcionando e seguindo as orientações vigentes no decreto municipal, sem retrocesso. “Nossa recomendação é a manutenção das medidas protetivas colocadas até o momento, contando com o apoio da população”, ressalta Luzia. 

Fernando Bellissimo Rodrigues – Foto: Reprodução/Fapesp

O infectologista e professor da FMRP Fernando Bellissimo Rodrigues concorda com a decisão e diz que “não se justifica retroceder no isolamento e no fechamento de serviços, neste momento”. Mas ressalta que é preciso prudência e observar os exemplos ao redor do mundo. “Não podemos relaxar precocemente no uso de máscaras, como foi feito nos Estados Unidos, que precisaram voltar atrás”. Segundo ele, é possível viver a vida o mais próximo do normal, desde que mantendo as medidas de prevenção à doença que “não tem prazo para acabar”.

Como fica a vacinação?

Estudos mostram que a delta pode infectar também pessoas que já tomaram a vacina contra a covid-19, como aconteceu em Ribeirão Preto. Apesar disso, especialistas avaliam que é cedo para fazer afirmações sobre a eficácia, ou não, do imunizante contra a nova cepa. 

E, com o objetivo de reforçar a proteção contra a doença, o Ministério da Saúde anunciou a aplicação da terceira dose em grupos prioritários. Para o professor Rodrigues, o que deveria ser discutido “é uma questão de equidade”. É que muitos países estão sendo questionados por aplicarem a terceira dose na população, enquanto outros sequer vacinaram com a primeira dose os grupos prioritários. 

Por: Robert Siqueira e Giovanna Grepi

FONTE JORNAL USP

Alerta: Mais uma cidade da região confirma casos da variante Delta

Após, Itabirito, Mariana, a Prefeitura de de São João del Rei divulgou na sexta-feira (27) que as pessoas, de sexo e de idades não informadas, tiveram os sintomas da doença no início de agosto.

Os 2 primeiros casos de infecção da variante delta da COVID-19 no município de São João Del Rei foram confirmados pela Prefeitura na sexta-feira (27). Os registros da cidade ainda não aparecem nas notificações informadas pelo Estado. Até a última semana, a Zona da Mata tinha 25 casos prováveis da variante. Em Minas Gerais, ao todo, são 101 notificações positivas da cepa.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que duas pessoas, de sexo e de idades não informadas, tiveram os sintomas no início de agosto. As mesmas cumpriram as medidas de isolamento social e foram liberadas posteriormente. A Prefeitura não divulgou mais informações, como se os casos são importado ou de transmissão comunitária. (Barbacena +)

Cidade da região confirma 10 casos da variante Delta

O boletim epidemiológico, publicado pela Prefeitura Municipal de Itabirito no domingo (22), informa que existem 10 casos confirmados de contaminação pela variante Delta no município. A variante já está presente em mais de 100 países e é quase duas vezes mais transmissível do que a cepa original do novo coronavírus.

O primeiro caso identificado em Itabirito foi registrado no boletim do dia 10 de agosto. A transmissão iniciou após uma pessoa contaminada pelo vírus viajar do Rio de Janeiro para Itabirito no final de julho. O segundo caso foi registrado no dia 13 do mesmo mês.

Já no boletim do dia 22, consta o dado de que “na sexta-feira 20/agosto/2021, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) informou ter confirmado mais oito outros casos por Delta. Um deles, em um dos idosos institucionalizados (entre vários outros casos entre idosos), confirmando que o surto foi pela variante Delta”.

Esse boletim afirma que os resultados positivos para a variante demonstram que a transmissão comunitária está ocorrendo e que provavelmente terá um aumento no número de casos nas próximas semanas. Além disso, segundo a PMI, “já sabemos que a imunidade induzida pela vacina ‘desbota’ depois de 90 dias, principalmente em idosos, e que as vacinas têm menor efetividade contra a Delta (são dois fatores que deixam os idosos menos protegidos)”.

Ainda, esclarece que está sendo realizado um esforço concentrado para obtenção de uma 3ª dose, ao menos para os idosos mais vulneráveis, que já é considerada necessária pelo Ministério da Saúde, mas não foi disponibilizada. “Um pedido formal de autorização para 3ª dose foi encaminhado ontem aos técnicos da SES-MG, e é esperado comunicado formal do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde), da SES-MG, amanhã, sobre essa situação”, finaliza o boletim.

O Liberal entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito para saber quais medidas estão sendo tomadas, principalmente, em relação ao combate à variante. Para saber, também, se o município permanecerá na onda verde do Programa Minas Consciente ou se haverá medidas mais restritivas após as confirmações. Ainda, se o retorno do ensino presencial será mantido e sobre o processo de vacinação no município. Hoje (23) a PMI realizou a imunização de pessoas com 28 anos. Mas, até o fechamento desta matéria não obteve retorno. 

Suspeita de variante Delta em Mariana

O Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde do Covid-19 da Prefeitura de Mariana emitiu, no dia 22, um comunicado informando que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais identificou um provável caso de variante Delta no município. De acordo com o comunicado, a “amostra foi encaminhada para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) no início do mês de agosto, teve o genoma Delta identificado no processo de genotipagem, porém, aguardamos o processo de sequenciamento genético da amostra e maiores orientações das referências técnicas estaduais para confirmar a presença da variante Delta do coronavírus no município”.

A Secretaria Municipal de Saúde esclareceu, também, que realiza a análise constante do cenário epidemiológico do município, baseado no levantamento dos últimos resultados dos testes de detecção do Covid-19, casos confirmados, internações e óbitos decorrentes da doença. “Entender o desenvolvimento e os ciclos do vírus na cidade é fundamental para que sejam tomadas medidas para prevenir o avanço do coronavírus e garantir a saúde da população marianense”, completou. 

Segundo o comunicado, além da ampliação de testagem dos munícipes para identificação do vírus e demais medidas de prevenção, “a Prefeitura de Mariana alerta que o mais importante e eficiente é a conscientização da população, que deve completar o esquema vacinal contra o vírus, evitar aglomerações, lavar constantemente as mãos, utilizar máscara e seguir as recomendações dos profissionais de saúde”.  ( O Liberal)

Caso provável da variante Delta é identificado em cidade da região

A Prefeitura de Mariana informou na noite deste domingo, 22 de agosto, que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais identificou um caso provável da variante Delta (B.1.617.2) no município. A amostra encaminhada para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) no início deste mês teve o genoma delta identificado no processo de genotipagem, porém ainda é aguardado o processo de sequenciamento genético da amostra e maiores orientações das referências técnicas estaduais para a confirmação.

Esta variante da Covid-19 possui mutações que tornam o vírus mais transmissível, portanto, há uma preocupação grande quanto à sua circulação, já que as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo ainda não se consegue realizar a imunização do vírus que teve mutação.

A Secretaria de Saúde de Mariana salientou que realiza a análise constante do cenário epidemiológico do município, baseado no levantamento dos últimos resultados dos testes de detecção da Covid-19, casos confirmados, internações e óbitos decorrentes da doença.

“Entender o desenvolvimento e os ciclos do vírus na cidade é fundamental para que sejam tomadas medidas para prevenir o avanço do coronavírus e garantir a saúde da população marianense”, diz a Prefeitura de Mariana no comunicado.

No comunicado, a Prefeitura de Mariana também alertou a população que o mais importante no momento é que a população se conscientize quanto às medidas de prevenção da disseminação da Covid-19 para conter o contágio, também, da variante Delta.

“Além de todas as ações do município, como ampliação na testagem dos munícipes para identificação do vírus e demais medidas de prevenção, a Prefeitura de Mariana alerta que o mais importante e eficiente é a conscientização da população, que deve completar o esquema vacinal contra o vírus, evitar aglomerações, lavar constantemente as mãos, utilizar máscara e seguir as recomendações dos profissionais de saúde”, completou.

No Brasil, quase 600 casos de infecções pela variante Delta já foram registrado, causando 36 mortes. No último sábado, 21 de agosto, foi divulgado que há 141 novos casos diários da variante a cada milhão de habitantes. O número de óbitos para essa quantidade de pessoas é 3,9.

FONTE MAIS MINAS

Rio é o epicentro da variante Delta no país

A cidade do Rio de Janeiro (RJ) é, no momento, o epicentro no país da variante Delta do novo coronavírus. A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (13), pelo prefeito Eduardo Paes, durante a apresentação do 32º boletim epidemiológico do município.

Ele fez um apelo público para que o Ministério da Saúde dê atenção especial Rio, como foi dado em outros momentos para cidades que foram epicentro da crise sanitária, como Manaus (AM), em janeiro, e São Luís (MA), em maio.

“O que aconteceu com todos os momentos em que esse epicentro esteve no Maranhão, em Manaus e no Rio Grande do Sul? Se entendeu que tinha que mandar mais doses para esses estados, equipamentos. Mandem mais doses para o Rio de Janeiro, porque neste momento o Rio de Janeiro é o lugar com mais casos de coronavírus no Brasil. Graças a Deus não está virando óbito, muito em razão da cobertura vacinal e da ação terapêutica da Secretaria de Saúde”, disse o prefeito.

O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que um documento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) enviado à Subsecretaria de Atenção à Saúde do estado solicita a abertura de mais leitos para tratamento de Covid-19 na Baixada Fluminense. De acordo com Soranz, a prefeitura reabriu 60 leitos essa semana e vai abrir mais de acordo com a demanda.

Segundo o secretário, a cidade tem pelo menos 180 pacientes internados com sequelas da Covid-19 e sem previsão de alta. “Isso gera uma sobrecarga extra na rede. Então é muito importante que a rede federal e a rede estadual estejam preparadas para abrir o máximo de leitos possível e eles estão se planejando para isso”, disse.

Vacina

Soranz informou que a Secretaria de Saúde precisa de 460 mil doses de vacina contra a Covid-19 para cumprir o calendário de aplicação da próxima semana, que prevê finalizar a primeira dose para a população a partir de 18 anos.

A SES, que faz a distribuição das doses para os 92 municípios do estado, informou que está prevista para o início da tarde de hoje a chegada de novos lotes de vacinas. “De acordo com o Ministério da Saúde, serão entregues 308.880 doses da vacina da Pfizer e 183.750 doses da CoronaVac. A secretaria também recebeu a informação de que 233.000 doses de AstraZeneca estão sendo separadas, nesta manhã, na Fiocruz, para serem entregues ao estado do Rio de Janeiro, ainda sem previsão de horário”.

De acordo com o painel de vacinação da secretaria municipal, 65% da população total do município está vacinada com pelo menos uma dose. Entre os maiores de 18 anos, a proporção é de 84,1% com uma dose e 39,1% com as duas ou a dose única da Jansen. No público prioritário acima de 60 anos, 93% já está com o esquema vacinal completo.

No domingo (15) será aplicada a segunda dose na população de Paquetá, ilha selecionada para um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre a eficácia da vacina. A primeira dose foi aplicada em 20 de junho.

Situação epidemiológica

Os dados do Boletim Epidemiológico da prefeitura indicam que o atendimento na rede de urgência e emergência teve um aumento discreto na busca nos últimos dias, com um aumento de 10% nas internações. Os casos confirmados da Covid-19 no município estão com aumento consistente nas cinco últimas semanas.

Os óbitos pela doença seguem com uma tendência de queda leve e estabilidade na última semana. Os casos de síndrome gripal aumentaram e os de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão praticamente estáveis. O secretário de Saúde alerta que a pandemia não acabou e que as medidas restritivas estão mantidas.

“Estamos avançando na vacina, mas a gente tem um momento muito preocupante na cidade do Rio. A gente está em pleno inverno, com uma nova variante acontecendo, com o número de casos subindo na cidade. A pandemia não acabou, é muito importante que as pessoas respeitem as medidas restritivas, continuem usando máscara, preferir ambientes abertos, evitar janelas fechadas, se possível abrir as janelas do transporte público. Evitar qualquer tipo de exposição desnecessária”, disse.

O prefeito Eduardo Paes disse que o plano de reabertura, anunciado para começar no início de setembro, está em stand-by, aguardando a evolução do quadro epidemiológico, para ser posto em prática ou adiado. A cidade permanece toda em situação de risco alto para a transmissão da Covid-19 e a prefeitura não autorizou a presença de público nos estádios de futebol.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde foi procurado para se posicionar sobre o envio das vacinas e a reabertura de leitos na rede federal da cidade do Rio de Janeiro, mas ainda não se pronunciou.

FONTE HOJE EM DIA

Veja a lista de cidades com caso da variante Delta em Minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) notificou 11 casos confirmados da variante Delta em Minas Gerais. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11/8).

De acordo com a pasta, trata-se da linhagem B.1.617.2 classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante de atenção e/ou preocupação (VOC – Variants of concern) sob vigilância mundial, devido à possibilidade de maior transmissibilidade, bem como ausência de estudos que comprovem a efetividade dos imunizantes disponíveis até o momento.

Confira a tabela:

(foto: Fonte: SES/MG )

O estado informou que segue conduzindo a investigação dos casos junto aos municípios para avaliação do histórico dos pacientes e seus contatos. Desta forma, ainda não é possível afirmar que existe transmissão comunitária da variante Delta em Minas.

Belo Horizonte confirmou em 26 de julho os primeiros casos da variante Delta do novo coronavírus. Eles foram detectados por pesquisadores de um dos laboratórios de sequenciamento genético da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os viajantes voltaram do Reino Unido em 11 de julho e cumpriram o isolamento social em casa.

Em investigação

A SES-MG, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), informou que está fazendo o monitoramento em tempo real das variantes em circulação no estado.

“O Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGen-MG) tem realizado o monitoramento semanal das variantes circulantes no estado, através da amostragem aleatória realizada em nove unidades regionais de saúde, escolhidas estrategicamente devido à localização geográfica no território mineiro, totalizando 180 amostras analisadas por semana”, disse.

A pasta ainda informa que é imprescindível que a população, que integra os grupos prioritários do Programa Nacional de Imunizações (PNI), não deixe de procurar uma unidade de saúde para a vacinação contra a COVID-19, sem esquecer do reforço da segunda dose.

”A SES-MG tem reforçado as recomendações sanitárias como o uso correto de máscaras, lavagem das mãos com frequência e evitar aglomerações.”

FONTE ESTADO DE MINAS

Imunidade de rebanho é impossível com a delta, diz especialista

Desenvolvedor da vacina da AstraZeneca alerta que imunidade coletiva do coronavírus é um “mito”, já que imunizados continuam transmitindo a variante delta. “Quem não se vacinou em algum momento será infectado.”

O especialista Andrew Pollard, diretor do Centro de Vacinas da Universidade de Oxford, alertou diante de parlamentares britânicos que não vai ser possível se alcançar a chamada imunidade de rebanho para o coronavírus, devido à disseminação da variante delta.

Professor da universidade britânica, Pollard desenvolveu, junto com a imunologista Sarah Gilbert, a vacina contra a covid-19 da farmacêutica AstraZeneca.

Nesta terça-feira (10/08), ele afirmou a um comitê parlamentar em Londres que os programas de vacinação não devem se basear na ideia de se alcançar essa “imunidade coletiva”.

“Sabemos claramente que, com a atual variante do coronavírus, a delta, [o vírus] continuará a infectar as pessoas que foram vacinadas, e isso significa que qualquer pessoa que ainda não foi vacinada em algum momento se encontrará com o vírus”, disse o cientista.

Ele afirmou ainda que no futuro “pode ​​surgir uma variante que até seja mais transmissível entre as populações vacinadas” e que, portanto, “isso fornece ainda mais razões para não se projetar os programas de vacinação em torno da imunidade coletiva”.

Embora as vacinas existentes sejam muito eficazes na prevenção de quadros graves e morte em decorrência da covid-19, elas não impedem que uma pessoa totalmente vacinada seja infectada pelo coronavírus.

“Mito”

O conceito de imunidade de rebanho é baseado na obtenção de imunidade por uma grande maioria da população – seja por vacinação ou infecção – o que, por sua vez, fornece proteção indireta contra uma doença infecciosa para os não vacinados e aqueles que nunca foram infectados anteriormente.

Mas se as pessoas vacinadas podem, ainda assim, ser infectadas e transmitir o vírus, isso significa que não vão poder servir de escudo às pessoas não vacinadas, que acabarão sendo infectadas. Segundo Pollard, isso torna um “mito” a ideia de imunidade de rebanho para o coronavírus.

Pollard acredita que dentro de seis meses haverá no Reino Unido uma “fase de consolidação” na luta contra o vírus e que a covid-19 passará de uma “epidemia” a um mal “endêmico”.

O sistema nacional de saúde britânico NHS publicou na semana passada um relatório em que alerta que há indícios de que “os níveis do vírus nas pessoas vacinadas que estão infectadas com a delta podem ser semelhantes aos detectados em pessoas não vacinadas”, o que afeta a facilidade de transmissão do patógeno.

Entre cerca de 1.500 pacientes hospitalizados com a variante delta no Reino Unido desde 19 de julho, 55,1% não eram vacinados, enquanto 34,9% receberam a imunização completa, segundo o relatório.

FONTE DW.COM

Itabirito tem primeiro caso confirmado da variante Delta da Covid-19

O mais recente boletim diário Covid-19 de Itabirito revelou o primeiro caso confirmado de infecção da variante Delta na Região dos Inconfidentes. A informação foi divulgada na última terça-feira, 10 de agosto e, de acordo com a Prefeitura, a notificação da Delta foi de uma pessoa que teve sintomas por volta do dia 20 de julho, sendo atendida e colhido PCR, que entrou na amostra da Funed para genotipagem. A pessoa infectada já está recuperada.

Ainda de acordo com o município, o paciente, que não teve o nome e sexo revelados, não tinha histórico de viagem nos últimos três meses, sendo o caso considerado como não importado (transmissão comunitária). Uma das pessoas que o paciente entrou em contato está com sintoma gripais leves. Essa segundo caso que está sendo investigado já foi testado e o Itabirito aguarda pelo resultado do exame.

Na semana passada, a cidade de Itabirito avançou para a Onda Verde do plano Minas Consciente. Essa classificação é considerada a menos restritiva do plano do Governo de Minas que controla e estabelece normas paras as atividades econômicas do estado de Minas Gerais em meio à pandemia. A Prefeitura ressalta sobre a necessidade de ponderação na realização de eventos, shows e outras situações que possam facilitar a disseminação.

Identificada pela primeira vez na Índia, essa nova cepa do coronavírus é até 97% mais contagiosa do que a original, com maior poder de infecção do que doenças como ebola, H1N1 e catapora. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante delta será dominante no Brasil dentro de algumas semanas.

Dados da pandemia em Itabirito

Desde o início até o momento, Itabirito registrou 13.256 casos, dos quais 154 evoluíram para óbito e 13.015 se recuperaram.1.226 pacientes precisaram de internação. O município está com cinco pacientes internados em UTI e outros seis internados no hospital de Itabirito, por ora sem indica de internação em UTI.

Um total de 9.681 notificações foram descartadas por meio de exames de swab.

O vacinômetro do município, atualizado no último dia 9, mostra que 39.759 vacinas contra a Covid-19 já foram recebidas, sendo 36.178 aplicadas em Itabirito até o momento.

FONTE MAIS MINAS

Transmissão comunitária da variante Delta é identificada pela 1ª vez em Minas

Paciente é um homem de 50 anos que mora em Virginópolis; outros três casos foram confirmados no Estado, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora

O primeiro caso de transmissão comunitária em Minas Gerais da variante Delta do coronavírus – ou seja, que ocorreu dentro do território do Estado, sem que alguém tenha trazido de fora o vírus – foi registrado. A infecção foi confirmada em Virginópolis, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes no Vale do Rio Doce, no último 28 de julho. 

Além desse, outros três casos foram identificados na unidade federativa, dois em Belo Horizonte e um em Juiz de Fora. Todos esses, porém, ocorreram em pessoas que estiveram no exterior. 

O paciente é um homem de 50 anos que não viajou para fora do país, mas transitou entre o município e outra cidade em Minas, não especificada para que ele não seja identificado.

As informações foram repassadas a O TEMPO pela secretária municipal de Saúde de Virginópolis, Jaqueline Nunes. Ela afirma que o homem ficou em quarentena, e que teve contato com familiares e pessoas próximas enquanto estava infectado. 

O quadro de saúde do paciente não foi grave, mas ele precisou de amparo médico e teve sintomas de Covid-19. “Todos foram rastreados”, garantiu a chefe da pasta.

Com ao menos 240 infecções identificadas no Brasil e transmissão comunitária também em São Paulo e Rio de Janeiro, a variante Delta do Sars-Cov-2, de origem indiana, é a mais transmissiva das cepas do coronavírus até agora.

Um documento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na cifra em inglês), revelado pelo “The Washington Post”, aponta que a Delta se aproxima, em transmissibilidade, de doenças como a catapora e o ebola. 

A variante é uma das responsáveis por um novo avanço da doença em outros países, como o Reino Unido, França, Israel e os EUA. Informações preliminares indicam que, mesmo quem foi vacinado, apesar de não desenvolver casos graves de Covid-19, pode transmitir o vírus para outras pessoas.

A cepa mais comum no Brasil é a Gama, originária de Manaus, no Amazonas. O infectologista Unaí Tupinambás afirma que a gravidade de um possível espalhamento da doença em Minas ainda não é conhecida, mas há temor de que haja impacto significativo. 

“Aguardamos para ver como vai ser o impacto dessa nova variante. Acredito que ela vai entrar como entrou em todos os lugares do mundo. O quão grave, porém, não sabemos. Talvez o impacto na internação não seja tão grande quanto o da Gama (mais letal). Como ela é muito transmissiva, ficamos, como se diz, com o pé atrás. Temos que avançar na vacinação”, explica. 

O médico faz um apelo à população para que mantenha as medidas não farmacológicas de combate à pandemia, como o distanciamento social, uso constante de máscaras e, em caso de encontros com amigos ou família, preferir lugares abertos. “Isso vai ajudar demais para não termos que voltar com medidas de restrição. Mesmo os vacinados devem seguir essas orientações. A grande ameaça é essa”, conclui.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) “esclarece que segue investigando epidemiologicamente o caso confirmado de Covid-19 da variante Delta na cidade de Virginópolis, bem como todos os seus contatos diretos relacionados. Dessa forma, ainda não é possível tecnicamente confirmar ou descartar a transmissão comunitária da variante Delta em Minas Gerais”. 

Ainda de acordo com a nota, a SES diz que “tem realizado vigilância genômica com um monitoramento rigoroso dos casos suspeitos da variante, a fim de coibir a sua disseminação no Estado”, e que, semanalmente, estão sendo analisadas 180 amostras aleatórias coletadas em 9 regiões de saúde. 

Ainda sobre o caso em Virginópolis, a secretaria informou “que o paciente apresentou sintomas leves, como febre, tosse e dor de cabeça. O teste RT-PCR foi colhido em 13/07/2021, com resultado positivo. Dessa forma, o paciente cumpriu o isolamento em sua residência até o dia 27/07/21”.

FONTE O TEMPO

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