Pelo clima presenciado, os desdobramentos da eleição da Mesa Diretora ficaram enterrados em 2017. Na semana passada, na primeira sessão do ano, o clima reinante era de tranquilidade entre os representantes municipais. A expectativa gerada de insubordinação gerada pela ascendência do “G 7” não se materializou e o discurso era de unidade. “Não existe G7 e sim G13”, exortou Fernando Bandeira (PTB) ao sepultar uma possibilidade de que o grupo iria protagonizar mudanças mais radicais ou até mesmo resistência a Mário Marcus (DEM). “Não faço oposição por oposição. Isso seria burrice”, assinalou Bandeira.
Ao longo de pouco mais de uma hora de sessão, o prefeito foi alvo de elogios pontuais em diversos discursos a Tribuna. O líder do governo, João Paulo Pé Quente (DEM) agradeceu a administração pela operação tapa buracos e limpeza de bairros. “Tomara que 2018 seja melhor que o ano passado”, discorreu. A vereadora Carla Sassi (PSB) ressaltou a retomada do programa de castração de animais em Lafaiete e lembrou os desafios do novo ano legislativo.
Travamento
O vereador Sandro José (PSDB) também elogiou a operação tapa buracos e alfinetou algumas pessoas ligadas a prefeitura que responsabilizam a Câmara por atrasos em projetos, ao discorrer sobre a situação do comércio ambulante e as cantineiras. O vereador Alan Teixeira (PHS) agradeceu ao executivo a conclusão da obra na Dr. Zebral e reforma do PSF dos Almeidas. “A Casa não está travando projetos, ao contrário, está votando de forma rápida. O que ocorre, às vezes, é a demora do Executivo”, apontou.
Secretariado
Lúcio Barbosa (PSDB) cobrou agilidade do setor jurídico já que há, segundo ele, acúmulo de licitações o que vem emperrando obras. “A parte jurídica tem de melhorar”, pontuou. “Concordo que se alguns secretários não estão dando conta do recado deviam ceder espaço para outros. Alguns secretários têm de mostrar mais resultados”, salientou Bandeira, sem declinar nomes.