Entre Rios de Minas: prefeitura cobra investimentos e melhorias dos serviços da COPASA

O prefeito municipal interino Ronivon Alves de Souza realizou uma reunião no gabinete municipal, na última semana, recebendo representantes da Copasa, incluindo o Gerente Regional Alexandre da Silva, da Câmara de Vereadores e outros setores da Administração Pública para discutir os serviços realizados no município pela companhia.

Na pauta, foi abordada a necessidade urgente de melhorias no serviço prestado, incluindo a reconstrução das vias danificadas durante os trabalhos de perfuração dos poços artesianos nos bairros Vargem do Engenho e Santa Efigênia.

Além disso, o Executivo Municipal enfatizou a importância da agilidade na realização do trabalho de melhoria da captação de água no bairro Castro. Essa é uma demanda urgente dos moradores locais, e estamos empenhados em garantir que suas necessidades sejam atendidas o mais rápido possível.

Outro assunto debatido foi sobre a ligação de redes de água e esgoto em novos loteamentos que tem surgido nas áreas rurais do município.

Os representantes da companhia afirmaram que sim, hoje já é possível realizar as ligações através do “Programa Universaliza Minas”, que foi lançado em 2023 para viabilizar o acesso aos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto nas áreas rurais dos municípios onde a Copasa atende.

No entanto, para que isso seja aconteça, o terreno em questão deve estar totalmente documentado e regularizado e, tal regularização, depende única e exclusivamente dos proprietários.

 

 

Entre Rios: Falta de água na cidade é consequência da falta de investimentos

Comissão, formada por vereadores, cobra da COPASA plano de investimentos e melhorias na prestação de serviço

Foi aprovado, na Reunião Ordinária realizada no último dia 21, na Câmara Municipal de Entre Rios de Minas, o Relatório da Comissão de Saúde, Assistência Social e Meio Ambiente, em que consta dados detalhados referentes à qualidade da água e da estrutura da rede de captação e tratamento da água que abastece a cidade. 

A Comissão, composta pelos vereadores Rodrigo de Paula (Rodrigo do Tico), Levi da Costa Campos(Levi do Montijo) e João Gonçalves (Joãozinho Cricri), agendou a visita a tais instalações após incontáveis reclamações de moradores acerca da qualidade da água e até mesmo da falta dela, além da prorrogação do contrato com a concessionária por mais trinta anos sem nenhum tipo de participação da Casa Legislativa. 

Ao longo do relatório, os vereadores apontam falhas de infraestrutura do sistema, como o difícil acesso ao ponto de captação de água, já que a escada encontra-se quebrada e o fato de que quando ocorre enchentes no Rio Brumado, a balsa com os equipamentos de captação fica suspensa ocasionando a queima frequente do equipamento. 

Além disso, a Estação de Tratamento de Água (ETA) foi implantada e construída no início da década de 1990, com dimensões planejadas para aquela época. Atualmente, Entre Rios de Minas tem aproximadamente 6 mil ligações e uma capacidade de tratamento de 2.000m³/dia de água, o que corresponde a 2.000.000 litros. Dessa forma, toda água captada e tratada é enviada para as residências, não sendo possível encher o reservatório reserva.

Sobre a qualidade da água, os funcionários informaram que a análise é feita de duas em duas horas e que são analisados o pH, a cor, turbidez e os índices de cloro e flúor na água tratada, sendo que a água sai da estação de tratamento dentro dos padrões de potabilidade. 

Os vereadores ainda apresentaram algumas demandas por parte da população relacionadas à turbidez da água e a cor em que esta tem deixado os filtros e demais elementos utilizados para purificação pelos moradores da cidade, os quais muitas vezes concluem que a água se encontra “suja”.

Os servidores apontaram que a distribuição pode ocasionar algum problema de turbidez por conta da pressão da água que passa pelos encanamentos subterrâneos de algumas áreas da cidade, muitos deles implantados antes do contrato firmado com a COPASA, vindo a descolar algumas partículas que permanecem depositadas nas tubulações.

Vereadores encaminham requerimento

Os vereadores encaminharam, através de e do Requerimento nº 22/2023, alguns pedidos ao Executivo e à COPASA, todos preceituados pela Lei Federal n 14.026/2020, conhecida como o Novo Marco do Saneamento. Confira:

“1. Que a COPASA encaminhe a esta Casa Legislativa os resultados provenientes de laudos técnicos laboratoriais exigidos pelos órgãos de saúde efetuados pela concessionária nos últimos dois meses, considerando a captação, o tratamento e aqueles realizados nas unidades consumidoras, de modo a esclarecer aos nobres pares sobre a qualidade da água que vem sendo tratada e distribuída pela Companhia.

2. Que a COPASA encaminhe o último laudo técnico efetuado que demonstre análise de materiais agrotóxicos, medicamentos e metais pesados na água do Município;

3. Que a COPASA possa apresentar ao Poder Público Municipal, incluindo Executivo e Legislativo, o plano de investimentos da companhia no Município, cujas cláusulas constam do termo de atualização do contrato, balizadas pela Lei que instituiu o novo Marco do Saneamento, com a expectativa dos vereadores de que neste conste:

3.1 – Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto de modo a abastecer toda a população consumidora do Município de Entre Rios de Minas, considerada a sua expansão nos últimos 30 anos, se possível dobrando ou triplicando a sua capacidade de operação;

3.2 – Implantação de geradores de energia nas unidades de tratamento, reservatórios e adutoras do Município de modo que estas não sejam impactadas pelo fornecimento de energia elétrica quando da ausência de distribuição pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG);

3.3 – Revisão e reestruturação da tubulação de distribuição de água do Município de Entre Rios de Minas, substituindo pontos em que o encanamento ainda seja antigo, em especial aqueles que porventura ainda sejam confeccionados em material metálico.

3.4 – Garantia de universalização do atendimento a todas as residências do Município, de melhorias na unidade de tratamento do Bairro Castro, com a sua ampliação e adequação para funcionamento em sua plenitude, se possível dobrando ou triplicando a sua capacidade de atuação.

4. Que o Poder Executivo Municipal possa encaminhar a esta Casa Legislativa as análises laboratoriais efetuadas nos últimos três meses de 2023 pela empresa Terra Consultoria e Análises Ambientais LTDA, contratada por meio do Processo Licitatório nº 86/2019, atuando pela Vigilância Sanitária do Município de Entre Rios de Minas.”

Vereadores demonstram insatisfação com a atuação da COPASA e esclarecem pontos importantes para a população 

Durante a Reunião de aprovação do Relatório, o vereador Rodrigo de Paula falou sobre a importância da população formalizar as reclamações ligando para o canal de comunicação da COPASA (115), anotando número de protocolo e ajuizando a ação na justiça. Ele ainda informa, à título de esclarecimento para a população, que o ponto de captação está um pouco abaixo da Usina de Reciclagem: “acredito que uns 500 metros abaixo”. Para ele, as condições de trabalho dos funcionários não são boas e teria que ter, no mínimo, mais dois conjuntos de tratamento do tamanho do que já existe para ser possível encher o reservatório reserva. “A COPASA hoje não consegue, com a base que a gente tem aqui, manter o fluxo contínuo de abastecimento da forma que deveria. Muito antigo o sistema, assim como todo o processo”, finaliza o vereador. 

Por sua vez, o vereador Levi reforçou que a culpa não é dos funcionários e sim da empresa e que outra reclamação constante da população é à respeito do preço pago pelo serviço, que em alguns meses atingem quase o dobro do preço, já que quando falta abastecimento de água, o ar passa pelos medidores como se fosse a água, fazendo com que a população pague por um consumo inexistente. 

Ele ainda demonstra sua indignação com o Executivo por ter renovado o contrato com a concessionária sem nenhum tipo de participação da Câmara. Já o vereador José Resende Moura (Juquinha do Táxi), firmou sua preocupação em ter a atenção da COPASA: “Entre Rios é uma cidade muito pequena, eu sinto como uma briga entre uma formiga e um elefante, porque o poder deles é muito maior”.

Sobre os ofícios de resposta que a COPASA enviou à Casa Legislativa, o vereador Thiago Itamar (Ted) disse que foi informado que o  projeto de melhorias para o abastecimento de Entre Rios estaria sendo feito e seria finalizado no 1º trimestre de 2023 e que, após esse prazo, será possível o agendamento de uma reunião com os vereadores. Ele ainda fala sobre a tarefa de esgoto a ser cobrada, sendo que a concessionária não oferece esse tipo de serviço para o município. Joãozinho Cricri compactua com o colega: “É um absurdo deixar a COPASA pegar isso daí. (…) Temos nossa própria ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).”, afirmou.

A Câmara Municipal reforça na ocasião seu compromisso na luta pelos direitos da população e aguarda resposta do Executivo Municipal e da COPASA. 

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Taxa no Pix é autorizada pelo Banco Central para este grupo; veja se você faz parte

O Banco Central autoriza a cobrança de tarifas no Pix em algumas situações específicas. Saiba quais são elas!

No início de 2023, o Banco Central aprovou algumas mudanças nas regras do Pix, como alterações no limite de transferência e no horário noturno. Entretanto, muitos usuários ficaram com dúvidas a respeito da taxação desse tipo de transação. 

O Pix é um sistema de pagamento que tem como característica a gratuidade para pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e empresários individuais (EI). No caso das pessoas jurídicas, o Banco Central permite que os bancos cobrem taxas das empresas. 

Entretanto, de acordo com a resolução que estabeleceu esse modelo de pagamento, a gratuidade na tarifa tem algumas exceções. Ou seja, caso seja configurada uma situação de compra, o banco poderá cobrar taxas das pessoas físicas, MEIs e EIs. 

Quando podem ser cobradas taxas no Pix?

Assim, para comprovar a situação de compra, é necessário que quem está recebendo o Pix cumpra uma ou mais dessas quatro exigências:

  • Receber mais de 30 Pix no período de um mês;
  • Receber transferências feitas através de QR Code dinâmico;
  • Receber transferências de pessoas jurídicas pagas com QR Code;
  • Receber dinheiro em uma conta exclusiva para uso comercial. 

Se pessoas físicas, MEIs e EIs se enquadrarem em alguma dessas situações, o banco pode entender que está se estabelecendo uma relação comercial, portanto, pode cobrar taxas referentes às transações feitas com o Pix.

Além disso, a resolução BCB n° 19 de 1/10/2020 determina que a gratuidade desse método de pagamento não serve para operações feitas através de canais de atendimento pessoal ou através do telefone. Em ambos os casos a taxação pode ser feita.

Valor das taxas

A resolução do Banco Central não determina um valor específico para a taxa do Pix, portanto, cada instituição financeira tem autoridade para estabelecer suas próprias tarifas. Porém, os bancos são obrigados a informar o valor cobrado antes das transações. 

Ou seja, antes de concluir a transferência, o cliente deve receber um alerta informando sobre a cobrança e o valor das taxas. Além disso, os valores precisam constar nos comprovantes e no extrato da conta.

FONTE SEU CREDITO DIGITAL

Cobrança de pedágio em trecho entre Juiz de Fora e Rio de Janeiro será suspensa

O trecho da BR-040 que liga Juiz de Fora e Rio de Janeiro terá cobrança de pedágio suspensa a partir da próxima quinta-feira (16). O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) irá assumir a administração do trecho.

Em nota, a Concer, que administra esse trecho de 180 km da rodovia há 27 anos, afirmou que aguarda decisão da Justiça e que “busca com a ação judicial o cumprimento do contrato por meio do reequilíbrio econômico-financeiro da concessão”.

O contrato com a Concer estava previsto para acabar no dia 28 de fevereiro de 2021. No entanto, a companhia alegou desequilíbrio financeiro e pediu prorrogação do contrato por causa da crise causada pela pandemia de Covid-19.

Fonte: G1

Suspenso atendimento de recepção em ESF’s e Vereadora Damires cobra solução

“A situação é calamitosa”, disparou a Vereadora Damires Rinarlly na Câmara de Lafaiete (MG) esta semana ao cobrar mais atenção a saúde básica.
Além da situação física precária nos ESF’s, os pacientes contam agora mais um problema no atendimento. Isso porque os agentes de saúde não fazem mais este serviço já que é desvio de função no cargo. Até então eles vinham colaborando mas desde a semana passada o serviço foi suspenso prejudicando a população.
O problema foi levando em pauta de alerta a prefeitura para restabelecer o atendimento através de contratação de um profissional para o setor. “Os pacientes se dirigem aos ESF’s de seus bairros e não tem auxiliares administrativos para protocolarem os pedidos de consultas com especialista, exames e cirúrgicas. A população está prejudicada e à mercê. O que o Executivo está formulando para resolver esta situação que afeta os pacientes?”, questionou Damires.

Com mais de R$1,2 bi em caixa, entidades fazem cobranças a prefeitura de Congonhas: “ele tem um problema de tempo”, pontua secretário

Na terça-feira (27), o Fórum Popular Permanente entregou reivindicações na Prefeitura Municipal de Congonhas, quando a comissão foi recebida por Eduardo Matozinhos, Chefe de Gabinete. Além da postura crítica em relação a uma exploração de minério irresponsável e predatória, o documento entregue reivindica inclusão de demandas levantadas pelo povo no orçamento municipal a ser executado em 2023.
Entre os pontos: abrir discussão sobre cobrança de taxa de água e de esgoto; diagnóstico independente das causas das principais doenças no município; construção de três creches e de uma Escola Família Agrícola; construção de 4 mil casas com prioridade para famílias de área de risco e de baixa renda; monitoramento da qualidade do ar com divulgação massiva dos dados e providências necessárias para efetiva e imediata melhora da qualidade de vida; realização de estudos independentes da água que abastece a cidade, considerando – se os impactos sinergéticos causados pela CSN, Vale e outras mineradoras que exploram a região.

Caixa e tempo

Matozinhos confirmou informação R$1,2 bilhão acumulado no caixa da Prefeitura. Esse valor daria para construir, por exemplo, 17. 142 casas ao custo de 70 mil a unidade. Ou 240 creches ao custo de 5 milhões cada. Matozinhos ainda disse que o Prefeito Cláudio Antônio de Souza “tem um problema de tempo”.
Na visão dos movimentos e entidades presentes, a questão de fundo é a subserviência histórica dos gestores públicos, que funcionam como gerentes das mineradoras. E sugeriram que a gestão casse o alvará da CSN para início de diálogo com ela. Participam do Fórum: MAB, Sindicato Matabase Inconfidentes, PSTU, Partido dos Trabalhadores, Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Unaccon, Ceamec.

Terminal de carga vai gerar 85 empregos diretos e 200 na implantação; comunidade faz cobranças a mineradora

Foram quase 3 horas de intensas discussões sobre os aspectos positivos e negativos da implantação do terminal de cargas de minério da JMN. A reunião ocorreu na noite desta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Entre Rios de Minas. A previsão de operação pé no segundo semestre de 2023.
O projeto, ainda em fase de licenciamento, prevê a construção de uma via de acesso pela MG383 até a ferrovia da MRS de onde será embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pela primeira vez a comunidade conheceu detalhes da obra e seus impactos. Representantes da empresa salientaram que o projeto foi classificado de pequeno porte e ressaltaram que a localização, após estudos de outros possíveis alternativas locacionais, é de menor impacto ambiental e social, inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possiblidade descartada.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores.

A empresa informou que do total de mais de 28 hectares do empreendimento, 3% da área de preservação permanente será afetada.
Sobre as nascentes, a JMN disse que será feito um projeto de recuperação dos cursos d’água além da bacia da região da Barrinha. Serão instalados muros acústicos para conter os barulhos e ruídos, como também o uso de caminhões pipas, lavadores de roda para caminhões, como também abafadores e outras técnicas para conter a poeira.
A JMN explicou que o volume de água utilizado no empreendimento não afetará a captação para o consumo humano. A empresa garantiu que não será usada outra estrada até o terminal de cargas.
Segundo a JMN serão gerados 200 empregos na fase de implantação e 85 na operação do terminal. A previsão é de um incremento em receita na ordem de R$1,6 milhões ao ano.

Contestações

“A realidade teórica é diferente da realidade fática”, expressou o Juiz de Direito, Joaquim Morais Júnior ao questionar o projeto apresentado pela JMN. Alguns representantes da sociedade civil e moradores debateram que a baixa geração de empregos do empreendimento e cobraram investimentos em qualificação profissional.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.
“Fomos tomados de surpresa por este investimento e precisamos de mais reuniões”, salientou Cássio Barbosa cobrando aproximação da empresa com a comunidade e mais transparência. Ele entregou aos representantes da mineradora uma série de questionamentos e dúvidas sobre o projeto.
O Professor Evandro Diniz, Presidente da Ong Ecopaz, solicitou que a empresa estudasse outra localização para o empreendimento. Maria Aldina pediu também mais informações sobre o terminal e um estudo para melhor localização do trevo de acesso a MRS. “Outras comunidades acima do trevo serão impactadas”, ressaltou.

Outras falas

O Prefeito de Entre Rios de Minas, José Walter (PSB) rebateu as informações ventiladas durante a reunião de que a administração e JMN já vinham há mais de 2 anos conversando sobre o empreendimento. “Não temos nada a esconder e hoje que estamos conhecendo o projeto. Entre Rios precisa de investimentos. Concordo que precisamos de mais esclarecimentos e estamos dispostos a discutir qual será o valor que a municipalidade vai receber com este empreendimento”, assinalou.
O Presidente da Câmara, Tiago Itamar, pediu a JMN uma visita dos vereadores e representantes de segmentos organizados a um terminal de cargas da empresa. “Se será um o melhor terminal conforme informou a empresa nos relatos aqui, vamos conhecer então este empreendimento para saber se realmente será diferente”, finalizou.

Assista a reunião na íntegra abaixo:

Padre João (PT) denuncia volta da fome e cobra providências

O desmonte de políticas públicas de combate à fome promovido pelo governo Bolsonaro contribui para o aumento da miséria no Brasil. A ava-liação é do deputado Federal e pré-candidato à reeleição, Padre João (PT). “É triste constatar que voltamos a patamares de 30 anos atrás quando o assunto é a fome. Precisamos retomar as políticas públicas dessa área para garantir dignidade aos trabalhadores do campo e da cidade”, afirma o parlamentar que é presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional.
Hoje, mais de 33 milhões de brasileiros passam fome; 6 em cada 10 convivem com insegurança alimentar. No país, 127,8 milhões pessoas convivem com a insegurança alimentar em grau leve, moderado ou grave (fome). Esses números colocam o Brasil de volta ao Mapa da Fome e fazem parte do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, feito pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).
Um dos programas que poderiam ajudar no combate à fome é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Criado em 2003 no governo Lula, o PAA compra de agricultores familiares e distribui parte à população mais ameaçada pela insegurança alimentar e nutricional. Em 2012, o PAA chegou ao teto de R$ 1,2 bi-lhão. No governo Bolsonaro, os valores executados pelo programa com recursos do Ministério da Cidadania despencaram para R$ 188 milhões, revela estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Já o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), essencial para fornecer aos alunos da rede pública alimentos de qualidade, também sofre com a falta de recursos no governo Bolsonaro. Para cada estudante da pré-escola, a gestão federal paga 0,53 centavos, ou seja, menos de um real. A informação foi divulgada este mês pelo jornal Folha de S.Paulo. Mais de 18% dos domicílios brasileiros com crianças menores de 10 anos enfrentam grave insegurança alimentar.
Projetos
O mandato do deputado Federal Padre João (PT) é autor de Projetos de Lei que privilegiam a agricultura familiar, a alimentação saudável, a preservação ambiental, e a geração de emprego e renda. Um deles é o PL 906/2015. O projeto institui a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana. A proposta defende a ampliação da segurança alimentar das populações urbanas vulneráveis ao proporcionar a ocupação de espaços urbanos ociosos. Aprovado na Câmara, o texto já tramita no Senado.
Outro PL, o 3715/2020, cria o Programa Nacional de Barraginhas e Ecotécnicas. As barraginhas ou bacias de contenção ca-ptam e armazenam a água das chuvas. Entre os be-nefícios dessa técnica estão a revitalização dos mananciais mantenedores dos córregos e rios, proporcionando áreas umedecidas para a agricultura, diminuindo os danos ambientais, principalmente a erosão, o assoreamento e as enchentes.
Já o PL 6176/2013 institui a Política Nacional de Incentivo à Formação de Casas Comunitárias de Sementes. O projeto favorece a proteção da biodiversidade agrícola, a alimentação saudável, evita o uso de agrotóxicos, garante a segurança alimentar, a conservação e proteção das espécies. O texto aguarda aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O PL 9625/2018 institui a Política Nacional de Incentivo às Microdestilarias de Álcool e Cooperativas de Pequenos Agricultores. A descentralização da produção do etanol em microdestilarias facilita a sua distribuição e valoriza a agricultura familiar, amplia a autonomia dos trabalhadores rurais do ponto de vista energético, econômico, produtivo e organizativo (associativismo e cooperativismo). O texto aguarda análise na Comissão de Finanças e Comissão de Constituição e Justiça.
Para cada um desses projetos, o mandato de Padre João produziu um breve documentário. Os filmes foram assistidos em todas as regiões de Minas e mostram a importância dessas políticas na vida das pessoas. Para assisti-los, basta apontar a câmera do seu celular para os códigos abaixo:

Vereadores criticam falta de estrutura e cobram construção de nova sede do CCZ

A inadequada sede do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no bairro São Sebastião, em Lafaiete, foi alvo de cobranças e críticas pela falta de estrutura, tanto para funcionários, excesso de animais, como também para os moradores ao entorno da unidade.

A discussão rendeu na sessão após a leitura do requerimento, de iniciativa Vereador Damires Rinarlly (PV), na qual ela cobrou informações sobre um muro que cerca o CCZ, a capina e retirada de troncos que caíram com as intensas chuvas.

Ela solicitou os registros de reclamações quanto a estrutura do local como também a disponibilização de um profissional para levantamento das intervenções necessárias no CCZ.

“Tanto falta amor aos animais quanto aos seres humanos que trabalham em situações precárias. Quando limpam local escorre aquela água com mal cheiro de bosta pela rua e chega até as casas. É um odor insuportável. Aquele local me parece cheio de pulgas, pernilongos e sarna”, assinalou Sandro José (PROS).
Ele pediu que a prefeitura providenciasse a melhoria das condições de trabalho dos funcionários. “O local é inadequado e há um grande número de animais além do que a estrutura permite”.

O Vereador Vado Silva (DC) cobrou investimentos no CCZ e relatou a falta de estrutura e manutenção. “O executivo deve ser ágil para resolver esta questão de saúde pública. Será estes funcionários recebe insalubridade?”, questionou.

O Presidente da Câmara, o Vereador Oswaldo Barbosa (PV) informou que o Município planeja a construção de um novo CCZ e duas áreas foram visitas para abrir uma nova estrutura mais ampla e que atenda a crescente demanda do setor.

8 dicas para fazer uma gestão de cobranças eficiente e reduzir a inadimplência da sua empresa

Um dos medos que toda pessoa que administra uma empresa tem é ter clientes inadimplentes, principalmente para pequenas e médias empresas. Por isso, estudar sobre gestão de cobrança é tão importante.

            Inadimplência é o não pagamento de uma conta ou dívida. E para evitar este problema, as empresas precisam acompanhar bem de perto os pagamentos de seus clientes, afinal, essa situação prejudica e muito a saúde financeira de qualquer negócio.

            Se você se encontra nessa situação e precisa urgentemente aumentar a recuperação de crédito, continue a leitura e aproveite 8 dicas de como fazer uma gestão de cobranças eficiente e reduzir a inadimplência na sua empresa.

Entenda o que é Gestão de Cobrança

            Como o próprio nome já diz, gestão de cobrança é a administração das faturas em aberto que seus clientes têm com a sua empresa.

Este controle é importante tanto para conseguir provisionar corretamente o faturamento que está para entrar no caixa, quanto evitar a inadimplência ou impedir cobranças em duplicidade.

Com essa organização, é possível ter uma melhor visibilidade e controle sobre:

  • clientes com pagamentos pendentes;
  • clientes com faturas em aberto, mas dentro do prazo de vencimento;
  • clientes que não compram há algum tempo.

Olhando para o fluxo de caixa, a gestão de cobrança possibilita maior controle da situação econômica das empresas e é significativamente melhorado, já que os pagamentos são recebidos.

Esse dinheiro tem grande utilidade como capital de giro, permitindo o custeio das despesas e a aquisição dos recursos gerais necessários ao funcionamento, além de cumprir com os compromissos financeiros da empresa.

Dicas de como fazer uma gestão de cobrança eficiente

            Mas não adianta pensar e montar uma gestão de cobrança se ela não for eficiente e bem controlada. Um só deslize pode botar tudo a perder.

            E para te ajudar a evitar que isso aconteça, confira essas importantes dicas para montar e seguir com uma gestão eficiente.

1.   Tenha uma régua de cobrança

Montar uma régua de cobrança é bem simples. Ela nada mais é que um fluxo de comunicações ao cliente até a quitação do débito para lembrá-lo das datas de vencimento.

Esta é uma importante ferramenta da gestão de cobrança, pois irá garantir um bom relacionamento com o seu cliente durante o processo. E para te ajudar ainda mais, algumas etapas são importantes para esta construção.

  • Centralize os dados do seu cliente
  • Entenda o canal de contato mais assertivo – e-mail; WhatsApp; SMS
  • Crie uma lógica de como notificar –x dias antes do vencimento; no dia do vencimento; x dias de atraso
  • Crie a mensagem que será enviada em cada notificação.

            A régua de cobrança bem construída auxilia num maior engajamento do seu cliente e o ajuda a não esquecer dos prazos para pagamento.

2.   Mantenha a base atualizada

            Não adianta nada você montar uma régua incrível e seu cliente não receber a mensagem, certo?

            A única forma de você evitar que a mensagem não chegue ao destinatário, é muito importante ter os dados sempre atualizados.

            Por isso, certifique-se de que o email, número de telefone e até mesmo endereço estejam sempre em dia. É importante também ter o nome correto do destinatário, além de ser um pouco constrangedor chamar seu cliente pelo nome incorreto, te ajuda a direcionar à pessoa certa.

3.   Personalize a mensagem

            Evite frases clichês ou robotizadas. Saber personalizar a mensagem de cobrança em cada momento de aviso de vencimento é importante. Além disso, diferenciar as mensagens de acordo com o perfil de cada cliente também é interessante.

            Assim, se comunicando de forma assertiva, você também consegue mais engajamento e responsabilidade na hora de o cliente honrar seus compromissos.

4.   Utilize automação

            Você pode até tentar fazer todos este controle à mão, mas tenha certeza que vai ser muito difícil. Hoje em dia, ferramentas de automação ajudam na gestão de cobrança sem cobrar caro por isso.

            A praticidade e a assertividade é tanta que com certeza o investimento representará um valor baixo em relação ao retorno que isso causará.

5.   Defina juros e multas

            Quando um cliente deixa de efetuar o pagamento na data pré-acordada, este dinheiro deixa de entrar no seu fluxo de caixa, o que ocasiona uma série de problemas para que você e sua empresa também cumpra com seus compromissos financeiros.

            Como forma de incentivo, se possível, defina uma porcentagem de desconto caso ele pague antecipadamente. Da mesma forma, você pode pré-estabelecer uma taxa de juro e multa para cada dia de atraso.

            Agindo assim, caso seu cliente deixe de pagar em dia, você será recompensado por este atraso.

6.   Respeite seu cliente

Cobrar um cliente não é uma tarefa fácil. É necessário entender que não necessariamente o cliente esqueceu de efetuar o pagamento ou não pagou porque não quis. Pode ser dificuldade financeira mesmo.

Por isso, respeitar o momento do cliente, entender sua necessidade e até oferecer alternativas para ajudá-lo a realizar o pagamento do boleto é importante. Jamais seja grosseiro ou abusivo.

7.   Use um tom de lembrete

Para ter sucesso na hora de fazer cobranças, a mensagem precisa ter um tom de lembretes de vencimento. Assim como apresentado no tópico um, é preciso ter muito bem definida a periodicidade que serão enviadas os alertas.

Além de manter a comunicação mais assertiva, usando este tom você evita que seu cliente se sinta ofendido, principalmente pelo fato de que, pelo desenho da régua, você fará alertas antes mesmo de ele estar devendo.

8.   Não faça exposição do seu cliente

            Cuidado com a exposição de clientes inadimplentes, principalmente em redes sociais.

Dentro da lei, como cobrar um cliente sem constrangê-los? você evita o desconforto e até mesmo problemas judiciais, já que ele pode entrar com uma ação por difamação contra sua empresa.

            E então, você conhecia estas dicas? Segui-las pode te ajudar a evitar uma série de aborrecimentos, confusões, esquecimentos ou até bagunça na gestão de cobrança da sua empresa.

            Fique atento a eles e continue pesquisando informações de como agilizar ainda mais seu negócio, tornando o dia a dia de todos que trabalham nele ainda mais fácil. Compartilhe também nas suas redes sociais.

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