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Ouro Branco discute crescimento de mortes e proibição do tráfego de carretas na MG 129

Nos últimos 30 dias, acidentes na MG 129, que liga Lafaiete até Ouro Preto, vitimaram aos menos 6 pessoas. No último dia 23, por volta das 5:00 horas, EdeCarlos da Cruz , de 45 anos, e Lucimar Marcelo Bandeira, de 39 anos, morreram quando a moto em que estavam bateu de frente com um carro na reta perto do trevo Rancho Novo, em Lafaiete. O impacto foi tão violento que os dois cunhados morreram no local.

Audiência

Há menos de 10 ocorreu um acidente com carreta de escória

Para discutir o crescimento das estatísticas de morte na rodovia, hoje acontece na Câmara de Ouro Branco uma audiência pública da Assembleia de Minas Gerais para discutir e debater medidas para amenizar os transtornos e impactos causados pelo tráfego irregular de veículos de carga pesada no trecho da Estrada Real (MG129) entre Ouro Preto e Ouro Branco. A audiência acontece às 9:00 horas. O requerimento que gerou a discussão e debate foi proposto pelo deputado estadual, Tiago Cota.

Transporte

Diversos acidentes acontecem com carretas de transporte de calcário e escória  envolvendo em muito casos carga a Gerdau. Uma fonte consultada por nosso site aponta responsabilidade direta ou indireta da siderúrgica no volume carretas na MG 129. “Todo empreendimento potencialmente degradador precisa de licença ambiental…empreendimento de grande porte normalmente é o estado quem concede a licença ambiental. O Estudo   de impacto ambiental  EIA e o relatório de impacto ambiental RIMA devem constar todos os projetos para minimizar os impactos ambientais  (no meio físico,  biótico e no meio socioeconômico). Sendo assim a empresa se torna co-responsável por todo o processo que vai da exploração da matéria prima , transporte e geração de rejeitos. Aspectos sociais e ambientais são analisados para minimizar todos os possíveis impactos. Inclusive a demanda por serviços públicos. As mortes ocorridas mesmo de caminhoneiros são consideradas impactos negativos de grande magnitude e irrerverssiveis. Quem banca isso? A empresa que recebe a mercadoria deve constar no EIA e RIMA como será feito o transporte e se as vias o suportam”, observou.

 

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