Os recorrentes acidentes com carretas bi-trem na região na Chapada e demora na busca de alternativas para o problema que se arrasta há vários foi pano de fundo das discussões na sessão de ontem a noite na Câmara.
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O vereador André Menezes (PP) apresentou um requerimento pedindo a realização de estudo viário na Rua Euclides Ascendino, no trecho compreendido entre a esquina da Rua Duque de Caxias, com a esquina da Rua Padre Lobo, para averiguar se existe alguma depressão, inclinação ou qualquer outro defeito na via que possa contribuir para a ocorrência de acidentes envolvendo veículos como, por exemplo, aquele em que um caminhão carregado de carvão tombou sobre imóveis no loca no dia 14 de setembro. O sinistro ocorreu por volta das 21:00 horas quando não havia fluxo de pessoas.
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Ele defendeu rigor na fiscalização, colocação de balança, seja móvel ou fixa, ação da Polícia Rodoviária e a construção de uma estrada entre a UNIPAC ao Rancho Novo como sugestão viária de retirada do trânsito pesado na região. “Ali há uma inclinação quando o caminhão quase esbarra em um poste. È um defeito e uma depressão no local. Pelo o que entendo, as carretas transportam com excesso de carga e acima da altura permitida. Precisamos do esforço do executivo em solucionar este problema em toda a região”, assinalou. “Não me convence esta conversa de falta de recursos. Há mais de dois anos estamos discutindo este convênio com a Polícia Militar. È uma coisa ridícula esta situação”, pontuou o vereador Lúcio Barbosa (PSDB).
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Sandro José (PSDB) também cobrou aceleração no conveio com a PM e fiscalização. “ Sinceramente a questão é mais técnica do que financeira. Precisamos de uma releitura do trânsito de Lafaiete”.
“Só mão de Deus para segurar estas carretas. Há quantos anos estamos batendo insistentemente no mesmo problema e alertando o perigo de uma tragédia. Diversos moradores já manifestaram o interesse de vender suas residências, mas como vão vender por um preço justo já que o problema do trânsito desvalorizou seus imóveis”, observou o petebista Fernando Bandeira, citando diversas audiências públicas promovidas pela Casa para discutir o problema.
O vereador Divino Pereira (PSL) fez uma proposta de alternativa viária. “Se me derem maquinários e escória em 15 dias eu resolvo este problema com a construção de uma estrada entre a UNIAPC até o Gagé”, sugeriu. “Para que tanta audiência se não resolve o problema. Tem gente correndo risco de vida e temos que tomar uma atitude”, finalizou Pedro Américo (PT).