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Vereadores rebatem legalidade de taxa de esgoto e falam em frear a Copasa

O Vereador João Paulo Pé Quente/CORREIO DE MINAS

Um dia após a realização da audiência pública que debateu os valores cobrados como tarifa de esgoto, em Lafaiete, vereadores subiram à tribuna e elevaram o tom em relação à Copasa. Eles manifestaram, novamente, posição contrária ao que chamaram de valores abusivos e alertaram que é preciso frear a concessionária para que os contribuintes da cidade não sejam ainda mais penalizados.

O primeiro comentário partiu do vereador André de Menezes (PR). Ele advertiu que, se nenhuma providência for tomada, em 2020, a conta será ainda mais salgada. “O que você consumir de água, você vai pagar de taxa de esgoto. O gerente e o supervisor da Copasa disseram que a cobrança está amparada pela Justiça, mas quero que eles deem solução para os contribuintes que estão com contas no valor de meio salário mínimo e até de R$ 900 como foi apresentado aqui”, disparou, sugerindo que cada vereador acione os deputados mais próximos para barrar a cobrança.

O Vereador André Menezes/CORREIO DE MINAS

Para o vereador João Paulo Fernandes (DEM), a cobrança da taxa de esgoto é mais uma forma de assalto ao bolso do trabalhador. “Como a Copasa cobra de todos os moradores, sendo que o serviço de tratamento de esgoto não cobre 100%”, questionou. O demista também adiantou que, apesar da cobrança estar amparada legalmente, os vereadores estão estudando a matéria para que alguma medida seja tomada. João Paulo ainda rebateu a fala dos representantes da concessionária em relação aos investimentos realizados em Lafaiete. “Eles investiram, mas estão ganhando em cima disso para aumentar seus lucros”, contestou, afirmando que é preciso frear a Copasa.

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