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Garimpando: Notícias de Conselheiro Lafaiete – 26

GARIMPANDO NO ARQUIVO JAIR NORONHA

                                        Avelina Maria Noronha de Almeida

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NOTÍCIAS DE CONSELHEIRO LAFAIETE – 26

 

… Lá, desde a Villa de Queluz, estava instalada a fazenda das Bananeiras, á margem da Estrada da côrte. Pertencia ao Barão de Suassui que, além desta, possuía outras propriedades. Suas terras atingiam quase todo o vale e parte  do morro do Alto dos Pinheiros… Antônio Luiz Perdigão

Imagens da Internet. Acima os brasões das famílias Tavares, Mello, Furtado e Mendonça.

O grande genealogista Allex Assis Milagre fez um excelente trabalho sobre a genealogia TAVARES DE MELLO, mas é impossível transcrevê-lo por ser muito extenso.

Neste artigo, vou colocar apenas dados, recolhidos em diversos trabalhos, que  interessam á genealogia do local que é focalizado aqui. São os antecedentes de quem morou neste bairro, que fazem parte de sua história.

Igreja do Bom Jesus do Rabo do Peixe, na Ilha de São Miguel. Imagem da Internet.

Como já foi dito no artigo anterior,  JOSÉ TAVARES DE MELLO, foi batizado na freguesia de Bom Jesus do Rabo do Peixe, Ilha de São Miguel, bispado de Angra (foto acima)., Faleceu na fazenda da “Pedra de Cataguazes”, em Santo Amaro (Queluzito), a 17/11/1791.

Casado em Portugal, com Maria da Conceição, teve um filho: Bento José Tavares.

Imagem da Internet Igreja de Queluzito

No Brasil, casou-se em segunda núpcias, em Queluzito, com Antônia Tavares Diniz, falecida em abril de 1829.

Teve, do segundo casamento, os seguintes  filhos:

  1. Antônia Tavares Diniz;
  2. Francisca Angélica de Mello, casada com Joaquim da Costa Silva;
  3. Joaquim Tavares Diniz, nascido e batizado na freguesia de Prados, casado na igreja de Santo Amaro em 25/6/1800, com Marianna Francisca da Silva;
  4. Anna Antônia da Piedade, nascida em Santo Amaro a 11/2/1775 e falecida antes de 1829, casada na ermida Nª Sª da Boa Esperança do Cortume, em Santo Amaro, em 5/8/1795, com Luis da Cunha Lobo;
  5. José Tavares de Mello, o filho, que se casou em primeiras núpcias com Thereza Josefa de Jesus e, em segundas núpcias, com   Joanna Marcelina de Magalhaens, filha de Francisco de Vaz Dias  e de Anna Joaquina Magalhaens.

Em 1823, José Inácio Gomes Barbosa, Capitão, filho do Capitão-mor José Inácio Gomes Barbosa e Maria Joaquina de São José, casou-se com Antônia Jesuína de Melo, filha do Alferes José Tavares de Melo e Joana Marcelina de Magalhães – casamento feito na Fazenda Engenho Grande,  pelo Cônego José Maria Ferreira Pamplona.

De acordo com Antônio Luiz Perdigão:

“Lá, desde a Villa de Queluz, estava instalada a fazenda das Bananeiras, á margem da Estrada da côrte. Pertencia ao Barão de Suassui que, além desta, possuía outras propriedades. Suas terras atingiam quase todo o vale e parte do morro do alto dos pinheiros. Com a morte do Barão, a propriedade passou para o capitão Antônio Furtado de Mendonça.”

O barão e a baronesa não tinham filhos que fossem seus herdeiros.

Agora vamos ver porque a Fazenda das Bananeiras passou ás mãos do capitão Antônio Furtado de Mendonça.

De acordo com pesquisas de Allex Assis Milagre, de onde são tirados os dados que se seguirão, a baronesa Antônia Jesuína de Melo tinha uma irmã chamada Maria José Praxedes de Melo, nascida em 1808, casada na ermida da Fazenda das Pedras, em 24 de novembro de 1828, com Antônio Furtado de Mendonça, este nascido na freguesia de Itaverava e, na época morador no Pomba, filho de outro Antônio Furtado de Mendonça e de Antônia Maria da Assunção.

No próximo capítulo iniciar-se-á a história da família descendente desse casal que esteve presente nas terras da Santa Matilde.

(Continua)

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