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Diversos pontos comerciais autorizados a funcionar em Congonhas seguem rigorosamente regras de combate ao coronavírus

Estabelecimentos comerciais de Congonhas que receberam permissão para funcionarem durante a quarentena do coronavírus estão se adaptando, a exemplo de seus clientes, às medidas adotadas pelas autoridades sanitárias e que estão contidas em decretos editados pelo Governo Municipal. Eles servem de bom exemplo para alguns setores do comércio que ainda desobedecem às normas e estão sujeitos à sanções (confira decretos baixo).

Os decretos municipais permitem o funcionamento de farmácias, mercearias, padarias, açougues, sacolões, supermercados, restaurantes de beira de estrada, distribuidores de gás e água, comércios de peças automotivas e de motocicletas, de gêneros agropecuários, postos de combustíveis, agências bancárias e estabelecimentos do ramo óptico , além da Feira do Produtor Rural neste caso para dar vazão à produção dos Agricultores Familiares de Congonhas. Mas estabelece regras, como controle de acesso de clientes, uso de máscara por parte dos atendentes e oferta de álcool em gel para clientes higienizarem as mãos, demarcação dos espaços para garantir o distanciamento entre as pessoas, entre tantas outras.

 

Paulo Roberto, da Drogaria Congonhas, assegura que aquele ponto comercial está seguindo todas as determinações. “Tomamos todos os cuidados dentro da loja, principalmente as medidas de higiene, inclusive durante o atendimento. Estou achando o público bem cauteloso também. Cada um espera sua vez, mantendo a distancia, sem pressa”, observa.

Também conhecido como Betão, o funcionário da Drogaria, no entanto, considera um fator preocupante ainda: “a falta de cuidado das pessoas em filas de bancos, casas lotéricas e supermercados, principalmente. Que cada um possa fazer a sua parte, a  sua quarentena, tenha sua responsabilidade para, ai sim, chegarmos onde precisamos e vencermos essa batalha”.

 

Alex Rossi, do Açougue do Alex, afirma que “a iniciativa de distanciamento entre os fregueses foi muito boa e todos estão conscientes dos cuidados que precisam tomar. No nosso grupo, não está tendo tumulto em nenhuma das lojas”.

 

A proprietária da Ótica Popular, Norma Fátima Pinto Drumond, afirma que aquele estabelecimento está atento à atual situação que se apresenta ao Brasil, como a todo o Mundo. “Sabemos que esse cenário de pandemia criado pelo coronavírus requer mudança nos procedimentos do comércio. E para garantir que nossos funcionários e clientes estejam protegidos, adotamos novas formas de trabalho:

  • O atendimento é feito com o uso devido da máscara;
  • antes e após o atendimento usamos o álcool em gel;
  • os clientes que chegam à loja sem a máscara, nosso estabelecimento oferece a ele esse acessório, bem como, o uso de álcool em gel;
  • estamos com uma barreira de contenção para que entre no estabelecimento apenas um cliente de cada vez, e na troca de cliente usamos álcool líquido nos balcões, e água sanitária no piso.

Acreditamos que o momento exige esforço, parceria e comprometimento, para que possamos manter nossas atividades ativas, mas, principalmente, superar com saúde e segurança esse momento delicado. Assim sendo, estamos cumprindo rigorosamente com o decreto publicado pela Prefeitura Municipal de Congonhas, na certeza de que devemos seguir cuidando um dos/as outros/as, sem perder a ternura e a firmeza que tempos difíceis exigem”, completa.

 

Durante a quarententa do coronavírus, os agentes comunitárias de saúde iniciaram um trabalho para conscientizar a população sobre os riscos da aglomeração e como se portarem em qualquer lugar, como em portas de bancos, lotéricas, supermercados e sacolões.

Confira a íntegra dos Decretos que tratam do funcionamento do comércio: Decreto-6.932 consolidadoComplementação do DECRETO 6.932Decreto Nº 6.950.

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