O Vereador Divino Pereira (PSD), reagiu com indignação na Tribuna da Câmara agora pela manhã (23) quando criticou o Prefeito Mário Marcus (DEM). Na semana passada, o edil afirmou que foi barrado na policlínica quando fiscalizaria uma obra da sala vermelha onde estariam os pacientes com suspeita de COVID-19 antes de internamento no Hospital de Campanha. “Não precisa chamar a polícia pois não sou bandido. Sou um homem honrado e há mais de 20 anos estou na política. Vivo para ajudar os mais pobres. Não me deixaram entrar na policlínica para fiscalizar a obra. Algo errado tem lá. Eu não tenho medo e exijo respeito. Não sou homem de mentira. Quem é ele para chamara a PM para mim”, desabafou Pereira, que chegou a bater a mão na tribuna expressando sua irritação.
A fala foi mais um capítulo protagonizado pelos dois agentes públicos nas duas últimas semanas. Na quinta-feira passada (18) em um programa institucional de rádio, Mário Marcus, sem citar o seu rival, salientou que não toleraria pessoas adentrarem na policlínica com o uso da força. Ao pedir bom exemplo ao vereador, ele assinalou os profissionais estão orientados a chamar a PM quando algum cidadão tumultuar o local como também no hospital de campanha. Por outro lado, o prefeito frisou que é um direito do vereador a fiscalização, basta acionar a Secretaria Municipal de Saúde.
Triagem
Diversos vereadores questionaram o protocolo usado na policlínica na triagem de pacientes com suspeita de COVID-19. Eles alegam que há denúncias não há separação entre os demais de outras doenças quando chegam a unidade de saúde. “O que vemos é que tem gente que morreu na policlínica. Como é feita esta separação sem evitar o contágio? Têm muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas para informamos a população”, ressaltou o Vereador Geraldo Lafayette (PP).
O Vereador André Menezes, um dos autores do requerimento que pede esclarecimentos sobre os protocolos adotados na policlínica, defendeu que o gerente e o diretor clínico da unidade venham a câmara explicar a situação sanitária. “Temos muitas dúvidas sobre o atendimento na policlínica. É até bom que eles explicam porque não deixaram o vereador Divino Pereira adentrar no local. Até hoje não foi esclarecida esta situação”.
Já o Vereador Sandro José (PROS) afirmou que pacientes suspeitos ficam até 12 horas na policlínica ampliando o risco de contágio. “A situação merece uma explicação melhor”, finalizou o Vereador Lúcio Barbosa.
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