As novas parcelas do auxílio emergencial poderão ser suspensas nos casos em que o beneficiário deixou de cumprir alguns dos requisitos de elegibilidade exigidos para concessão do benefício ou não forneceu informações verdadeiras no ato da solicitação.
A Caixa Econômica Federal (CEF), comunicou que, nos casos que forem verificado irregularidades e possíveis alterações, o beneficiário poderá ter o pagamento, das novas parcelas do auxílio emergencial, suspenso.
Mesmo após o beneficiário ter recebido as primeiras parcelas, ainda assim poderá deixar de receber os próximos pagamentos da prorrogação.
O governo realiza uma reanálise dos dados, a cada parcela a ser paga. Nesse processo, caso sejam encontradas irregularidades e possíveis alterações, o beneficiário poderá ter suas parcelas do auxílio emergencial suspensas.
A vice-presidente da Caixa, Tatiana Thomé informou o que acontece ao ser realizado uma nova análise:
“Tem casos de pessoas que receberam a 1ª parcela e, agora, em uma reanálise. A situação mudou por algum motivo, e elas estão em nova análise ou não tiveram o direito ao benefício”.
Um dos motivos que podem suspender o pagamento das parcelas do auxílio é o caso em que beneficiário consegue um trabalho formal. Também a casos que o beneficiário passa a receber algum benefício de transferência de renda do governo, como aposentadoria, seguro-desemprego ou BPC.
De acordo com o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, em torno de 640 mil pessoas foram beneficiadas de forma indevida. Segundo ele, uma lista com o nome dos supostos fraudadores foi enviada ao Ministério Público Federal.
Desse modo, o Ministério da Cidadania juntamente com o Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e a CGU realizará uma análise dessas fraudes. (Brasil 123)