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Lafaietenses reclamam dos altos preços de placas; delegado regional diz mercado é livre

Nas duas últimas semanas, lafaietenses questionaram os valores cobrados pelas placas de veículos. A reclamação aumentou quando entrou em janeiro a obrigatoriedade das novas placas padrões do Mercosul. Elas são iguais para todos os países que fazem parte do bloco econômico. Entre eles, estão Argentina, Uruguai e Brasil.
As chamadas placas PIV (Placa de Identificação Veicular) elevaram o custo dos produtos. Elas são obrigatórias no primeiro emplacamento, transferência e outras situações. Um dos denunciantes informou que em Belo Horizontes elas são negociadas até a R$100,00 enquanto em Lafaiete o valor chega a R$300,00. “Emplacar carro em Lafaiete? Um par de placas custa 300,00 em Belo Horizonte custa R$100,00”, protestou o denunciante.
Uma mulher, que não quis se identificar, afirmou que falta fiscalização no mercado. “Infelizmente estamos reféns de poucos prestadores de serviços. É um monopólio e não fiscalização”, criticou.

Lafaiete
Ainda este ano, o Vereador Carlos Nem fez uma pesquisa em que apontava uma diferença de preços em mais de 300%. “A gente luta para que as empresas licenciem os veículos como forma de aumentar a arrecadação de IPVA, mas agora entendemos porque elas resistem. É lamentável este absurdo contra o cidadão”, protestou.

O outro lado
O Delegado Regional, Maurício Carrapatoso, informou que não há regulamentação dos preços cobrados pelas estampadoras para venda das placas, sendo livre escolha do proprietário do veículo se dirigir aquela de sua preferência. “O consumidor que se sentir prejudicado pode procurar a Polícia Civil para registar um boletim de ocorrência ou mesmo o PROCON para registrar a reclamação. Nós desconhecemos os preços praticados”, informou o Delegado.

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