O governo de Minas Gerais, em deliberação do Conselho Extraordinário Covid-19 nesta quinta-feira (1), que regra os rumos do programa Minas Consciente, determinou que cidades classificadas dentro da onda vermelha, de alto risco, poderão retomar, a partir deste sábado (3), aulas presenciais.
Na região, diversas cidades, entre as quais, Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco foram autorizadas a retornarem com seus alunos às salas de aulas.
Mas o retorno dos estudantes não é uma equação simples e depende, em Lafaiete, da decisão do Comitê Municipal de gerenciamento para retorno e funcionamento das aulas durante a pandemia instituído pelo Decreto Municipal nº 39 de 26 de fevereiro de 2021.
A decisão depende de um conjunto de fatores, entre os quais a análise dos indicadores epidemiológicos e a decisão das comissões de pais e de alunos de cada escola e enfim a ratificação do Prefeito Mário Marcus (DEM).
Em Lafaiete, ainda não há uma definição do polêmico tema cuja tema deve-se arrastar por longas discussões locais e regionais.
Hoje (2), as autoridades sanitárias da Macro Centro Sul, que reúne 51 municípios, quando o assunto deve ser pauta das discussões.
Denúncia de escola clandestina em Lafaiete
A volta as aulas reacende um debate sobre a segurança sanitária de retorno às aulas presencias em especial em Lafaiete. Nossa redação recebeu uma denúncia anônima de funcionamento de uma escola infantil em Lafaiete.
As informações são de que os educandários, ligados a iniciativa privada, recebem alunos burlando os sucessivos decretos que impedem o funcionamento de aulas presenciais em qualquer faixa etária em função da pandemia.
Porém a ilegalidade e afronta às normas sanitárias provocaram surtos nas unidades quando funcionários infectaram alunos e espalharam o vírus para familiares.
Nossa reportagem conversou com donos de escolas particulares que confirmaram que há escolas e creches que funcionam clandestinamente à revelia dos decretos proibitivos, mas por outro lado, criticaram a omissão das autoridades sanitárias.
O setor educacional passa por uma crise sem precedentes quando estão fechados há mais 15 meses. Alguns fecharam as portas em função da pandemia.
“Infelizmente estes maus exemplos não representa a classe como um todo e são fatos isolados, mas que estão sem qualquer fiscalização. Isso é uma afronta a sociedade”, disse um dono de escola a nossa reportagem.
Nossa redação questionou a assessoria de comunicação da prefeitura sobre a fiscalização da vigilância sanitárias nas escolas e aguarda as repostas.