18 de abril de 2024 19:17

Lafaiete perde o ativista das causas sociais

No dia 05/07/2021, Conselheiro Lafaiete perdeu um dos seus filhos ilustres, Elir Fernandes de Souza, uma pessoa que prestou relevantes serviços ao município.

Ele foi um dos autores do Ante-Projeto de Lei dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselheiro Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, fundador e presidente da Central da Solidariedade, fundador e presidente do CENTROLUZ, dentre outras diversas ações voluntárias, deixando um legado muito grande na área social. Alguns amigos gostariam de prestar-lhe uma última homenagem, se possível solicitamos a divulgação gratuita. Agrademos, muito obrigado.

“Falar do Elir é fácil para nós que tivemos ao seu lado e conhecemos seu trabalho, abria mão de sua vida em favor da sociedade, e nós somos testemunhas desta dedicação, deixou-nos um legado de amor ao próximo, que Deus o receba em seus braços para um descanso em paz”. ( José Sebastião de Rezende)

“Quem parte leva a saudade de muitos… Nesta semana tivemos a notícia da partida de um dos  nossos na defesa dos  direitos da criança e do adolescente, Elir Fernandes de Souza.  A tristeza foi tamanha. Elir era uma pessoa que tinha em sua vida atitudes que buscavam a transformação da realidade dos mais vulneráveis.   Com sua  vasta cultura, sabedoria, educação, formação ímpar e com  maestria nos ensinava a todo momento na época da implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente em nossa cidade e região. Estava sempre  disposto a nos ensinar. Era assim, depois de um dia de trabalho em BH, vinha para Lafaiete durante um dia da semana junto com a Clara nos encontrar para as reuniões que iam  madrugada a dentro e retornava em seguida para BH, já que pela manhã retomava cedo sua rotina. E as tarefas que levava de cada  reunião quando menos esperávamos ele ligava dizendo já ter feito o que havia se comprometido. Ainda nos finais de semana voltava para Lafaiete e dividia o tempo com sua família,  com ações para a criação da Paróquia  Nossa Senhora da Luz, o  CENTROLUZ,  o nosso grupo Pró Estatuto da Criança e do Adolescente, posteriormente a Central da Solidariedade e tantas  outras atividades.O primeiro kit de materiais administrativos para o Conselho Tutelar funcionar foi doado por ele. E quem conviveu com ele sabe o quanto doou o seu tempo, seu vastíssimo conhecimento e financeiramente para os projetos de implantação de políticas públicas. Foi um incansável ativista na luta pelos direitos sociais, em especial da criança e do adolescente. E fiquei sabendo que até o final da sua vida ainda fez alguns encaminhamentos para garantir dignidade aos que com ele conviviam.   Acredito que o Elir já está com Deus, sabem por quê?  Ele acolheu os  pequeninos.  E como disse  o Cristo:  “Quem acolhe o menor e ao bem  conduz me  acolhe diz Jesus”.  Gratidão é a palavra de ordem neste momento. Elir Fernandes de Souza, sempre presente.  Saudades eternas”.  ( Zilda Helena dos Santos Vieira)

“Sinto uma tristeza imensa. Elir foi um grande amigo, muito do que sou hoje foi por incentivo dele, por me encaminhar no mundo e me incluir na luta social em prol dos mais vulneráveis, através dele passei a ver o mundo de forma mais solidária.   Elir,  foi muito importante para nossa cidade, para nossa história. Foi um dos idealizadores e fundador do CENTROLUZ, atuou ativamente para que o Santuário da Luz se tornasse uma paróquia. Foi incansável na luta pelos direitos da criança e o adolescente e também um dos fundadores da Central da Solidariedade. Foram tantas ações relevantes, que é difícil enumerar. Descanse em paz, Elir!  Com a certeza do dever cumprido, de ter lutado o bom combate. Sou eternamente grata. (Ana Paula Rodrigues Pereira)

“Infelizmente perdemos um grande amigo e companheiro na defesa pelos direitos nas causas sociais. Ele se foi num adeus eterno, mas está aqui, lembrado e sempre presente! Neste momento palavras não amenizam a dor,  mas expressam o nosso apoio e amizade. Quem conviveu com Elir sabe o quanto era amigo e generoso.   Descanse em paz meu amigo!” ( Dulce Almeida Andrade)

“Eu digo aprendi muito com você! A valorizar, Amar, respeitar muito aquele (a), que se sentia mais frágil, que nos procurava, para nos contar um pouco de suas próprias histórias, desabafar enfim, repito sou muito grata a você Elir…Só lamento você ter ido embora. Mais isso é o fim de todos nós…”. (Quitéria Freire de Queiróz)

“Elir Fernandes foi um cidadão prestante do mais alto nível, e um idealista na mais elevada acepção da palavra. Acompanhei sua trajetória na elaboração, implantação e consolidação do ECA. Fui membro do CMDCA, sob seu lúcido comando. Quando o sucedi, na presidência, recebi um Conselho amadurecido e forte, inclusive com um veículo doado pela Telemar, que dinamizou as ações  do Conselho Tutelar. Executou um notável trabalho social, na área do  esporte infanto juvenil, no Bairro Centroluz. Enfim, Elir dedicou sua vida à comunidade, com destaque para a implantação e consolidação do ECA, em nossa Cidade e Região. Honra e glória a este ser iluminado, que nos deixou um legado de inestimáveis serviços, nos mais diversos campos da atividade humana.” (Carlos Reinaldo de Souza)

“Elir, você cumpriu sua missão  aqui na terra com muita generosidade e humanidade. Você partiu, mas seu legado será  eterno. Descanse em paz, meu amigo.” (Maria Clara de Miranda)

“Elir Fernandes foi um Ser Humano, assim mesmo, com letras maiúsculas!  Fez de sua vida um eterno servir ao próximo. Sua dedicação e trabalho incansável transformou vidas e, em especial, a vida de crianças e adolescentes. Conviver com Elir foi um privilégio e um incomensurável aprendizado sobre solidariedade, fraternidade e justiça social. A Você , Elir, minha justa homenagem e eterna gratidão.  Descanse em paz! Sua missão foi cumprida com brilhantismo.” (Elma Terezinha de Melo)

“Elir Fernandes era um parceiro, e talvez isso possa parecer pouco, mas na época era do que mais precisávamos: de parcerias. Já acreditávamos que a parceria seria a linguagem do terceiro milênio. Elir possuía uma perspicácia diante dos problemas que nos propúnhamos a enfrentar, e diga-se de passagem, não eram poucos. Tudo estava para ser construído: a interpretação, os conceitos, as posturas, o funcionamento, e assim o fazíamos. Mas o que ninguém imaginava era que estávamos fazendo história, gerando frutos que seriam colhidos pelas gerações futuras comprometidas com o coletivo. Elir era um líder natural, mas acho que nem ele sabia disso, porque na época não nos importávamos com isso, queríamos construir, abrir caminhos, garantir direitos, não para nós, mas principalmente para os outros. Não havia limite, nem cansaço. Elir se deslocava de Belo Horizonte para que pudéssemos romper a noite, a madrugada, discutindo, amarrando as pontas. E isso trazia a todos muita satisfação. Elir não foi a base e nem a torre, foi um tijolo na construção das ações que culminariam nas ideias de políticas públicas. E com certeza, sem o tijolo Elir, a base teria se tornado solitária e a torre nem existiria. Obrigado Elir por fazer parte dessa sustentação.” (Waidd Francis de Oliveira)

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