26 de abril de 2024 21:11

Região vai ganhar primeiro frigorífico sustentável; empreendimento com abate humanitário muda de patamar a saúde pública

No início de dezembro, a região vai ganhar um empreendimento que mudará de padrão e de patamar a saúde pública com reflexos diretos na preservação ambiental.

A planta do industrial frigorífico, totalmente sustentável, situa-se às margens da MG 030, em Congonhas, rodovia que liga a BR 040 a Ouro Branco, e está em fase de final de edificação e instalação de equipamento.

Os empreendedores mantêm laços familiares ligados a Belo Vale e Congonhas e são oriundos do ramo empresarial.

Após venceram a concorrência pública da Prefeitura de Congonhas para exploração do serviço por 20 anos, eles iniciaram a obra.

Com o funcionamento do frigorífico encerra-se o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre o Município e o Ministério Público, pondo fim ao abate clandestino de animais para o consumo com risco diretos a saúde humana e propagação de doenças.

Qualidade de vida

O frigorífico “Ponto Nobre” funcionará dentro das normas ambientais, sanitárias e de abate humanitário. Toda a cadeia produtiva preza pela preservação ambiental, totalmente sustentável. Os efluentes serão tratados Estação de Tratamento própria e de biodigestor de alta tecnologia produzirá energia para a calderaria do empreendimento como também matéria prima para fertilizantes e gel fertilizantes (usado na produção hortaliças hidropônica).

Os subprodutos dos animais serão reaproveitados e vendidos aos segmentos especializados ligados ao setor. O sangue será comercializado para produção de farinha e ração animal. Os cascos e chifre vão para o setor pet.

Das patas extrai-se mocotó comestível, óleo de mocotó para lubrificantes aeronáuticos. Das canelas é obtida gelatina para sorvetes, filmes de raio X, líquidos para extintores e resíduos para fertilizantes, também, pentes e botões.

Com o reaproveitamento dos bovinos os empreendedores podem realinhar a taxa de cobrança pelo abate aos açougueiros.

A meta dos empreendedores é atingir mais de 20 cidades da região com capacidade de abate diário de 200 bovinos e 400 suínos, voltado diretamente aos donos de açougues.

O empreendimento já conta com o a Licença de Operação da Prefeitura e Congonhas e passará pela fiscalização do Consórcio Público de Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) para emissão do SIR (Selo Inspeção Regional), última etapa antes do pleno funcionamento.

Um veterinário do órgão fiscalizará e atestará a qualidade dos animais para o abate. Nesta fase, o frigorífico vai gerar 50 empregos diretos e contratação será via Sine.

Importância

As importâncias econômica, social e ambiental decorrentes da implantação do frigorífico foram destacadas. “Com ele em funcionamento, haverá uma melhoria significativa na qualidade e na quantidade do rebanho. Outro destaque é no quesito segurança alimentar, onde o abate é fiscalizado e inspecionado pela segurança alimentar, oferecendo ao comércio uma carne com qualidade garantida”, pontuaram os empreendedores, acrescentando a importância ambiental, pois os resíduos do abate serão regularmente tratados e acondicionados.

“Ganham as empresas, a economia e, sobretudo, a sociedade, considerando o significado do respeito ao meio ambiente e ao crescimento sustentável”, concluíram.
Os empreendedores apostam no potencial econômico da região e vislumbrando novas investimentos para o frigorífico nos próximos anos e preparam uma campanha de conscientização juntos as autoridades para o consumo de carne com qualidade. “Acabou a época do abate clandestino e temos que zelar pela nossa saúde”.

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