Câmeras de vigilância flagraram ação do idoso na rua. O homem, que era amigo da família da vítima, confessou o crime, mas disse que a criança que segurava o rosto dele e o beijava
Um homem de 76 anos foi preso por estuprar uma menina de 4 anos, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite desta quinta-feira (28). Câmeras de vigilância de uma rua no bairro Alvorada flagraram o homem colocando as mãos nos órgão sexuais da menina, a abraçando, a beijando na boca e acariciando o corpo dela de forma libidinosa.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o suspeito estava sentado em um banco de alvenaria enquanto cometia o crime com a criança em pé na frente dele. Toda vez que se aproximava um carro, ele pedia a vítima que se sentasse ao lado dele para que não fosse percebido o crime por outras pessoas. Quando os veículos passavam, ele voltava a estuprar a menina.
O suspeito do crime foi identificado e preso. A mãe da vítima contou que o idoso era amigo da família há um certo tempo e que ele frequenta a casa dela. Disse que tinha confiança no homem e que ele até já tinha ficado sozinho com a criança em outras ocasiões.
Ao ver as imagens da filha sendo estuprada. A mulher ficou transtornada e disse que nunca tinha suspeitado de nada. Ela disse que estava em um comércio com o companheiro e que a filha tinha saído do local e ido de encontro ao suspeito. A mãe deixou, pois acreditava que o idoso era amigo da família e não fazia nada com a menina.
Ela disse ainda que, até então, nenhum morador tinha percebido nada e que havia pessoas na rua na hora do crime e que, inclusive, tinha uma viatura da Polícia Militar nas proximidades atendendo um outro morador. O estupro só foi descoberto porque uma pessoa da região flagrou o crime nas imagens da câmera de vigilância e chamou os militares.
O idoso confessou que praticou os atos libidinosos com a criança, mas culpou a menina pelo crime, dizendo que ela que segurava o seu rosto e o beijava. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e a criança foi levada a um hospital para atentando médico.
FONTE O TEMPO