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Como se inscrever no Auxílio Brasil para receber os R$ 400

Em novembro, o governo federal pretende lançar o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituirá o atual Bolsa Família. A ideia é ampliar o público de assistidos, passando de 14,6 milhões para 17 milhões de famílias. Além disso, o valor médio também sofrerá aumento, indo de R$ 190 para R$ 400.

De acordo com o ministro João Roma, o novo programa deve começar sua fase de pagamentos já em novembro, com a aplicação de um reajuste geral de 20% sobre o valor dos benefícios oferecidos pelo Bolsa Família. Com a proximidade do lançamento, muitas pessoas estão com dúvida sobre como se inscrever no Auxílio Brasil.

Como participar do Auxílio Brasil?

O primeiro passo para as famílias que desejam se inscrever no Auxílio Brasil é ter uma inscrição no Cadastro Único (CadÚnico).

O banco de dados do governo reuni as informações das famílias brasileiras em situação de pobreza e pobreza extrema para direcioná-las a programas de políticas públicas (Bolsa Família, Vale-Gás e Auxílio Emergencial).

Como se inscrever no CadÚnico?

O processo de inclusão no banco de dados do governo federal é feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou no posto de atendimento do Cadastro Único de cada município.

Após definir um representante do núcleo familiar – de preferência mulher e com idade acima de 16 anos – é preciso organizar toda a documentação necessária. Além de CPF ou Título de Eleitor do responsável pelo cadastro dos demais integrantes, também podem ser exigido dos demais componentes da família:

  • Carteira de Identidade (RG);
  • CPF;
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento.

Se a pessoa for indígena, é necessário apresentar o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani). Neste caso, assim como em famílias quilombolas, não é necessário apresentar CPF ou Título de Eleitor caso não possuam algum deles.

O último passo é a entrevista de cadastramento, que deve ser feita por um entrevistador social, geralmente um funcionário da prefeitura. Ele fará perguntas sobre diversos aspectos da realidade da família, como quem faz parte dela, se há pessoas com deficiência, qual o grau de escolaridade dos integrantes, dentre outros aspectos.

O interessado em acompanhar a solicitação do pedido de inclusão no CadÚnico pode acessar ou aplicativo Meu CadÚnico, além da central telefônica 0800 707 2003, com ligação é gratuita.

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