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Deputado sugere promoção para policiais que atuaram contra o ‘novo cangaço’, em Varginha

Reunião da Comissão de Segurança Pública foi marcada por pronunciamentos fortes: ‘Se for pra chorar a mãe de alguém que chore a mãe do bandido

Parlamentares celebraram, nesta quarta-feira (3), a atuação da Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operação, em Varginha, no Sul de Minas Gerais, que resultou na morte de 26 pessoas suspostamente envolvidas em uma quadrilha do novo cangaço.

Durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputados fizeram diversos pronunciamentos e até sugeriram promoção para policiais que participaram da operação.

O deputado Gustavo Santana (PL) elogiou a ação policial e criticou outro parlamentar, sem citar o nome, depois de suposta investigação sugerida por ele na Comissão de Direitos Humanos. 

Luiz Santana/ALMG
Presidente da Comissão de Segurança Pública, Sargento Rodrigues (PTB), quer promoção de policiais Foto: Luiz Santana/ALMG

“Isso é um absurdo. Um absurdo. A ação daqueles policiais foi à ação certa, ação que salvou vidas. Agora enfrentar bandido não é chegar com a flor dentro do braço e falar: aqui cheguei. Não é essa minha posição. Todos sabem que pra mim bandido bom é bandido morto”, disse.

Bruno Engler (PRTB) também se manifestou sobre a ação policial. “Eu prefiro que morra um milhão de marginais à gota de sangue inocente derramada. E eu tenho certeza absoluta que graças ao brilhante trabalho, muita gente inocente deixou de chorar. Se for pra chorar a mãe de alguém que chore a mãe do bandido”.

O presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, Sargento Rodrigues (PTB), revelou que já existe o apoio de 40 deputados para aprovar uma moção de aplauso aos policiais. O parlamentar ainda defendeu a promoção dos militares que atuaram contra os suspeitos.

“Eu vou trazer aqui os dispositivos, no caso da Polícia Militar, para que eles sejam promovidos por ato de bravura e de todos policiais rodoviários federais que participaram. Olha, policial, ele sai para o trabalho, ele deixa uma esposa em casa e deixa a família dele em casa, deixa filhos pequenos, que ele abraça e dá um beijo no rosto, se despede e fala: olha, papai vai trabalhar. Ele não vai pra lá pra morrer não, ele vai parar pra defender a sociedade, quem diz que policial tem que morrer numa troca de tiro?”, questionou.

Relembre

Uma quadrilha do novo cangaço entrou em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) no último domingo (31). A ação ocorreu em um sítio nos arredores de Varginha, no Sul de Minas, e deixou 26 bandidos mortos.

Conforme a PM, esta é a maior operação realizada contra o novo cangaço na história do Brasil. Os criminosos estavam fortemente armados com pelo menos dez fuzis, uma escopeta calibre 12 e vários explosivos. Dentre as armas, os bandidos possuíam metralhadoras ponto 50, capazes de derrubar até aeronaves.

FONTE ITATIAIA

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