A China suspendeu as importações da carne bovina brasileira após o registro de dois caso “atípicos” de vaca louca nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais. Diante dessa situação, muitos brasileiros ficaram na expectativa de que o produto reduzisse de preço e ficasse mais em conta nos açougues e supermercados.
O motivo para esse aguardo está no simples conceito da lei de oferta e procura. Sem conseguir exportar carne para a China, consequentemente sobraria mais produto para ser comercializada dentro do país. Porém, até o momento isso não aconteceu.
Apesar da queda nos preços no começo da cadeia produtiva, inclusive no atacado, segundo analistas, quando o animal passa a ser negociado a um preço mais baixo, o reflexo chega aos poucos ao consumidor.
Primeiro recuo da carne bovina
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), de outubro, mostra que o preço das carnes sofreu um recuo pela primeira vez em 16 meses. A queda foi de 0,31%, contabilizando o período de 15 de setembro a 15 de outubro.
Em geral, no caso dos varejistas, o estoque é feito em larga escala, ou seja, os preços ainda se manterão elevados. Com o recebimento de novas remessas de carne, a previsão é de que os preços reduzam gradativamente.
Outro ponto que atrapalha a queda da carne bovina é o seu alto custo de produção para os pecuaristas e frigoríficos. Além disso, a necessidade do varejo para recompor a margem de lucro também acaba entrando na conta final que é repassada aos consumidores.