20 de abril de 2024 07:53

Governo de Congonhas retira de pauta projeto polêmico; prefeitura prepara processos seletivos nas área de saúde e educação

No “apagar das luzes”, já sabendo da derrota em plenário, o Prefeito Cláudio Dinho (MDB), recuou e retirou o Projeto de Lei que fazia alteração na Lei Municipal n 2.679, de 8 de janeiro de 2007. A iniciativa do Executivo promovia mudanças que desagradavam os Conselheiro da Prevcon (previdência dos servidores) e do Sindicato dos Servidores Públicos de Congonhas (Sindicon).

A principal reclamação, que por duas semanas geraram contundentes críticas de vereadores, é de que a prefeitura não dialogou com os setores envolvidos. Mas por outro lado, o prefeito foi elogiado pela retirada do projeto. “Foi uma acertada. Ficou evidente a ausência de discussão e diálogo com os conselheiros e o sindicato. Faço uma sugestão para o diretor da Prevcon seja escolhido por servidores ao invés de indicação. Seria mais democrático”, propôs Lucas Bob (PSB). “Considero uma posição coerente do governo”, avaliou o Líder do Governo, o Vereador Averaldo Pica Pau (MDB).

Para o Vereador Ygor Souza, a atitude do Prefeito foi acertada. “Era a única alternativa, caso contrário o projeto seria reprovado. Ele nasceu errado por não ouvir os envolvidos. Fica a lição”. “Foi correto m as precisamos de comunicação senão tudo dá errado”, pontuou Tião da Alvorada (PSD).

Perda para os servidores

Ao contrário de seus colegas, o Vereador tucano Eduardo Matosinhos considerou louvável o projeto, mas foi um erro de estratégia na elaboração e condução. “Me casou estranheza, mas merece aplausos a iniciativa. Vocês (servidores) perderam. Era uma oportunidade. Digo que a Prevcon tem R$ 300 milhões em caixa e já fizeram alerta de que ela tem 10 anos de vida útil”, apontou.

Reunião

Representas do Sindicon e da prefeitura promovem nesta manhã (17) uma rodada de negociações para alinhar propostas que atendam os interesses tanto do Governo quando dos servidores.

Também tramitam em regime de urgência dois projetos que está diretamente ligados aos interesses dos servidores. Um da reforma administrativa e outro realizam de processos seletivos na área de educação e saúde que devem gerar polêmicas.

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