O FGTS é um direito de todo cidadão do Brasil que trabalha com carteira assinada. O que muitos não sabem é que quem trabalha formalmente desde 1999 pode ter direito a uma remuneração financeira de alto valor, por meio da revisão do FTGS. Em suma, o valor da revisão depende do tempo de trabalho com o registro em carteira, do salário e do tempo em que o saldo ficou nas contas vinculadas ao fundo. Inclusive, quem já sacou o benefício pode pedir a revisão. Dessa forma, é possível ver se vale a pena ou não pedir a correção.
Revisão do FGTS: cada trabalhador deve receber R$ 10 mil
Se o trabalhador teve salários baixos depois de 1999 e fazia o resgate do FGTS com frequência, então a ação de revisão do FGTS pode não compensar. No entanto, se os seus salários foram razoavelmente bons e os valores ficaram na conta por muito tempo, o pedido pode gerar um bom retorno.
A revisão do FGTS é uma ação que pede a troca de Taxa Referencial (TR), que está zerada desde 2017, como o índice de correção do saldo. Sendo assim, o objetivo é usar o INCP ou outro medidor capaz de cobrir a inflação. Dessa forma, é possível evitar as perdas monetárias aos trabalhadores.
A estimativa é de que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a questão do FGTS em breve. Os valores gerados por uma decisão favorável podem ultrapassar o valor de R$ 300 bilhões, de acordo com as estimativas dos especialistas. Por outro lado, se a Corte decidir em favor dos trabalhadores, quem teve o saldo do FGTS reduzido pela adoção da TR na correção pode recuperar as perdas inflacionárias registradas entre o ano de 1999 e os dias de hoje.
Ademais, vale ressaltar que a revisão pode garantir cerca de R$ 10 mil por trabalhador que teve FGTS depositado de 1999 até hoje. E isso vale mesmo que o valor tenha sido sacado. O valor é uma estimativa realizada pela startup LOIT, mas pode mudar conforme o tempo de trabalho e o salário recebido – isso também interfere nos valores mensais na conta.