Com intuito amenizar a rejeição do presidente Jair Bolsonaro, parlamentares apoiadores defendem a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600. A medida ajudaria o atual chefe do Executivo a ganhar mais pontos com a população brasileira.
Para alguns deputados, a iniciativa seria o principal recurso para que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro voltasse a crescer. Desta forma, ele poderia melhorar as intenções de voto para a eleição presidencial do próximo ano.
A possibilidade de aumentar o valor do benefício vem sendo discutida desde a ampliação mais recente de R$ 400. No entanto, este valor está previsto somente durante o ano de 2022. Vale ressaltar que a correção só foi viável diante a aprovação da PEC dos Precatórios.
Vale ressaltar que o Auxílio Brasil de R$ 600 também seria uma resposta ao ex-presidente Lula, que falou durante algumas entrevistas que o abono deveria ser elevado.
“Se alguém acha que vai ganhar o povo porque vai dar salário emergencial de R$ 400, paciência. Eu acho que o povo merece os R$ 600 e ele tem que dar, não tem que ficar inventando, e nós reivindicamos isso”, comentou o ex-presidente da República.
Auxílio Brasil de R$ 400 vai até quando?
A nova cota mensal de R$ 400 foi garantida por meio de crédito extraordinário e deve durar até dezembro de 2022. No primeiro mês de pagamento do programa, o benefício foi concedido com um valor inferior. Na ocasião os beneficiários receberão um valor reajustado de R$ 224.
Até o momento o governo não confirmou qual será o valor do benefício após o período mencionado de 2022. No entanto, é possível que a média da parcela caia mais uma vez para R$ 224 em 2023.
Pagamento retroativo do Auxílio Emergencial é liberado
Na última semana, o Governo Federal editou a Medida Provisória (MP) que permite o pagamento das parcelas retroativas do Auxílio Emergencial. Os novos pagamentos serão destinados aos pais que sustentam os filhos de forma individual.
O texto liberou cerca de R$ 4,1 bilhões para que o Ministério da Cidadania realize o pagamento das cotas extras. Os repasses retroativos são resultados de um veto derrubado em junho deste ano pelo Congresso Nacional.
Este veto impossibilitou que os pais solteiros chefes de famílias monoparentias tivessem acesso as cotas duplas do programa durante sua vigência. Ele foi instituído pelo presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, após a decisão do Congresso, veio a possibilidade de recebimento de cotas extras do Auxílio Emergencial ao provedor de família monoparental, independentemente do sexo. Neste caso, os pagamentos ocorrerão agora.
Até o momento o Ministério da Cidadania ainda não divulgou o calendário para os novos repasses, no entanto, a expectativa é que sejam realizados ainda neste mês de dezembro, sendo encerrado apenas no próximo ano.