Atrasados são para aqueles que deveriam ter recebido duas cotas do programa, mas foram contemplados apenas com uma
Os pagamentos do auxílio emergencial se encerraram no mês de outubro de 2021, sem novidades acerca de uma possível prorrogação. No entanto, recentemente, o governo federal autorizou uma Medida Provisória (MP) que autoriza o pagamento retroativo a pais solteiros no valor de R$ 4,1 bilhões.
O valor é referente aos atrasados do programa, em que chefes de família monoparentais, no ano de 2020, deveriam ter recebido duas cotas do programa (R$ 1,2 mil) ao invés de apenas uma (R$ 600).
Na ocasião, o governo vetou a liberação para esse grupo, permanecendo apenas os saques em dobro para mães solteiras chefes de família.
Derrubada do veto e liberação do retroativo
Em junho deste ano, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente que impedia a liberação do auxílio emergencial em dobro para pais solteiros. Sendo assim, com a MP 1.804, serão repassados aos homens chefes de família sem companheira ou cônjuge as cinco parcelas do auxílio de 2020 no valor de R$ 600 cada.
O retroativo será concedido uma única vez, podendo chegar a R$ 3 mil. Apesar do anúncio dos pagamentos, e da disponibilidade dos recursos, ainda não há informações oficiais a respeito da data dos pagamentos extras.
Quem vai receber os retroativos?
Segundo informações do governo, terão acesso ao benefício os pais chefes de família com filhos pequenos sem cônjuge. A princípio, terão prioridade aos pagamentos extras aqueles que não fazem parte do Auxílio Brasil.
É possível consultar a disponibilidade dos retroativos na página do Dataprev. Basta preencher os campos com as seguintes informações:
- CPF
- Nome completo
- Data de nascimento
- Nome completo da mãe.
Com o login no site, aparecerá na tela inicial se o beneficiário está apto ou não para receber os pagamentos retroativos.
FONTE EDITAL CONCURSOS