Governo federal estuda pagamento de valores retroativos do auxílio emergencial para pais de famílias monoparentais
O auxílio emergencial foi encerrado em outubro pelo governo federal, deixando milhões de brasileiros sem renda. Mas milhares de pessoas ainda podem ter acesso a uma nova parcela do benefício, segundo informação confirmada pelo Ministério da Cidadania.
O presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) liberando verbas para esse repasse extraordinário. Trata-se de um pagamento retroativo, e não de uma prorrogação.
Quando o auxílio foi criado, no início de 2020, as mães chefes de famílias monoparentais tiveram direito a duas parcelas de R$ 600 por mês. Por conta de um veto presidencial, os pais solteiros que estavam na mesma situação não receberam dobrado.
O Congresso Nacional decidiu derrubar esse veto, abrindo a possibilidade de liberação da diferença. Isso significa que esses pais terão acesso a cinco parcelas retroativas do benefício no valor de R$ 600 cada.
E quem recebeu R$ 375 em 2021?
Durante a prorrogação do programa em 2021, as mães solo receberam R$ 375 por mês, enquanto os pais sem companheira ou cônjuge ficaram de fora dos pagamentos mais altos mais uma vez. A dúvida agora é: essa diferença também vai entrar na conta dos novos pagamentos?
A resposta é não. O decreto derrubado pelo Congresso diz respeito apenas ao auxílio emergencial de 2020, e não tem validade para 2021. Sendo assim, somente as primeiras parcelas em dobro serão repassadas aos beneficiários.
Pagamento do retroativo
Até o momento, o que já se sabe é que o dinheiro será depositado em duas parcelas de igual valor. Não será necessário realizar nenhum cadastro, pois o próprio governo ficará responsável por encontrar as famílias que se enquadram nas regras para receber o retroativo.
FONTE EDITAL CONCURSOS