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Vereadores sepultam CPI da Covid-19, mas relatório apontava inúmeras irregularidades na gestão dos recursos da pandemia

O Prefeito de Lafaiete (MG), Mário Marcus (DEM), passou pelo seu grande teste no Legislativo e saiu ileso de uma possível abertura de uma comissão processante que poderia resultar em uma possível cassação de seu mandato.

Terminou agora há pouco, na primeira sessão de 2022, a votação da denúncia apresentada pelo ativista político, candidato nas eleições 2020 a prefeito de Lafaiete, Talysson Zebral (PCdoB), e o resultado foi amplamente favorável ao gestor público quando por 6 votos contrários ( Renato Pelé, Darmires Rinarly, Professor Eustáquio, João Paulo Pé Quente, Fernando Bandeira e Sandro José) e 5 favoráveis (Giuseppe Laporte, Vado Silva, Erivelton Jayme, Pastor Angelino e Pedro Américo) sepultaram de vez e afastaram o prosseguimento da comissão. O Vereador André Menezes, Presidente da Comissão, não participou da sessão.

A denúncia se embasava nas irregularidades na gestão dos mais de R$ 40 milhões enviados aos cofres municipais para enfrentamento da pandemia e levantadas no relatório final da CPI da Covid-19, encerrada em meados de dezembro após 6 meses de intensa investigação e muita polêmica.

Na principal justificativa, a oposição demarcou terreno afirmando que, independente do relatório que isentou o Prefeito Mário Marcus nas irregularidades apontadas, ele seria conivente com a situação.

Já a situação alegou a total isenção do gestor culpando diversos funcionários públicos pela má gestão dos recursos, inclusive no Hospital de Campanha.

Em novembro de 2021, os vereadores rejeitaram a denúncia de abertura de uma comissão processante diante da apuração da CPI do Transporte Público quando a cidade ficou mais de 3 meses sem o serviço.

Depois de mais de 8 meses, encerram-se as duas CPI e Prefeito respira aliviado. Nos bastidores, a oposição ensaia em breve um novo pedido CPI.

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