29 de março de 2024 06:27

Minas Gerais investiga 2º caso de raiva humana após duas confirmações

Mais um caso suspeito de raiva está sendo investigado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Trata-se de uma menina, de 11 anos, que reside na área rural de Bertópolis, no Vale do Mucuri. Além disso, a morte de um menino, de 5 anos, que ocorreu no último domingo (17), também está sendo investigada pela pasta. 

Até este sábado (23), dois casos da doença foram confirmados pela secretaria após exames laboratoriais. O primeiro paciente é um menino de 12 anos, que morreu no dia 4 deste mês. Já o segundo caso, que foi confirmado na última terça-feira (19), trata-se de uma menina, de 12 anos. 

O caso foi notificado no dia 5 de abril e, na ocasião, a criança foi internada. No dia 13, ela apresentou piora clínica e precisou ser levada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue internada e tratada de acordo com o protocolo de raiva humana. Todas as ocorrências foram registradas na área rural de Bertópolis e são relacionadas à mordida de morcego. 

A criança, de 5 anos, não apresentava sintomas clínicos de raiva e nem sinais de mordedura ou arranhadura de morcego. No entanto, devido à proximidade geográfica, a pasta optou por investigar o óbito. “Amostras foram coletadas e enviadas para exame laboratorial e aguarda-se o resultado”, diz a nota.

O segundo caso suspeito em investigação, notificado na última quinta-feira (21), trata-se de uma menina, de 11 anos, que apresentou sintomas como febre e cefaléia. “Devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e encaminhada para o hospital de referência, onde foram coletadas amostras laboratoriais. A paciente segue em leito clínico, estável e em observação”, destacou a pasta. 

“A SES-MG destaca a importância de se procurar a Unidade de Saúde mais próxima para avaliação da necessidade de adoção de medidas profiláticas (administração de vacina e/ou soro) em caso de qualquer incidente com mamíferos silvestres ou domésticos, sobretudo morcegos, cães e gatos”, disse. 

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