Minas Gerais abriga vários parques ecológicos e hoje vamos falar de um dos principais, o Parque Nacional da Serra da Canastra.
Localizado no sudeste de Minas, foi criado em 3 de abril de 1972 e possui aproximadamente 200 mil hectares. Nele está localizada a nascente histórica do Rio São Francisco, um dos mais importantes rios do nosso país.
Atualmente o Parque é administrado pelo ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Quando estivemos por lá visitamos duas atrações e vamos detalhar para vocês tudo o que precisam saber para uma viagem mais tranquila e sem surpresas.
Casca D’Anta
A Cachoeira Casca D’anta é a maior queda do Rio São Francisco, com 186 metros. Nós visitamos o local acessando pela portaria 4, localizada no município de Vargem Bonita. São aproximadamente 35 km de estrada de terra, quando visitamos ela estava em boas condições, sendo necessário atenção redobrada caso visite em épocas de chuva.
A portaria 4 dá acesso a parte baixa da Casca D’anta, o carro fica estacionado. A caminhada até ela é curta, apenas 1,5 km de trilha segura e bem demarcada. Existe uma trilha, de 3 km que dá acesso a parte alta, ela é bem demarcada, porém bastante difícil, pois a subida é muito íngreme e com muitas pedras. Então caso queiram fazer esse percurso recomendamos que cheguem cedo, reserve pelo menos 4 horas para isso.
Atualmente (2021) o acesso ao parque pode ser feito gratuitamente. Não é permitido acampar no local.
Cachoeira do Fundão
A Cachoeira do Fundão é outro ponto turístico que não pode faltar em sua visita à Canastra. Com uma queda de 80 metros e um poço para nadar gigante, ela enche os olhos de qualquer amante da natureza. Nós acessamos pela portaria 2, que está localizada em São João Batista da Serra da Canastra, distrito de São Roque de Minas.
Da portaria até a cachoeira são aproximadamente 19km. Como não temos veículo 4×4, seguimos o percurso até onde deu, 14km, depois encostamos o carro na estrada e seguimos o restante a pé. Foram 3km de estrada de terra e mais 2km de trilha.
Por ser mais afastada, o ambiente está muito bem preservado. Recomendamos muita atenção aos aventureiros que não sabem nadar, pois o poço é fundo e a pressão e correnteza causada pela queda d’agua é bem forte.
Outras atrações dentro do parque
Existem outras atrações dentro do Parque que nós não visitamos, mas que vamos citar para vocês: Centro de Visitantes, Trilha do Cerrado, Nascente Histórica do Rio São Francisco, Cachoeira Rasga Canga, Garagem de Pedras, Ruinas da Fazenda Zagaia, Curral de Pedras.
Informações importantes sobre o parque:
Horário de Funcionamento: De quarta a domingo, de 9h às 16h, com saída até às 18h. O parque estará fechado as segundas e terças, exceto feriados.
Melhores épocas para visitação: De abril a outubro, pois o tempo está menos chuvoso. Nos períodos chuvosos, fique atento às possibilidades de trombas d’água e às condições das estradas. Ocasionalmente, em casos de incêndios florestais, a unidade de conservação pode ser fechada à visitação.
O que não é permitido dentro do parque:
♦ Trafegar em motocicletas sem placa.
♦ Entrar com bebida alcoólica.
♦ Entrar com animais domésticos.
♦ Trafegar com veículo fora das estradas abertas à visitação.
♦ Entrar com armas brancas ou de fogo;
♦ Fazer churrasco ou fogueira.
Onde ficar: Não é permitido acampamento em nenhuma área dentro do Parque, mas devido ao seu tamanho o local abrange seis municípios mineiros, todos com vocação turística e com excelentes opções de lazer e hospedagem: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, São João Batista do Glória, Delfinópolis e Capitólio.
FONTE MINAS GERAIS