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Uma a cada quatro pessoas nas metrópoles está em situação vulnerável

Pesquisa revela que mais de 21,1 milhões de brasileiros em vulnerabilidade social. Veja outros dados do levantamento do do boletim Desigualdade nas Metrópoles.

Um estudo, realizado por pesquisadores do Observatório das Metrópoles e da Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), apontou que cerca de 25% da população que vive em metrópoles pelo país se encontra em estado de vulnerabilidade social neste momento. 

A pesquisa foi divulgada através do boletim Desigualdade nas Metrópoles e considera os dados oficiais mais recentes oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o levantamento, foram analisadas famílias com renda per capita mensal de ¼ de salário mínimo (R$ 303). 

21,1 milhões de brasileiros em vulnerabilidade social

Em 2020, no início da pandemia, a taxa registrada foi de 29,7%. Durante o final de 2021, o estudo apontou uma baixa, 22,6% da população das metrópoles vivia em situação vulnerável. Os números já preocupavam os especialistas naquele momento, que a consideravam muito alta. Os dados recentes mostram que a situação voltou a se agravar. 

Hoje, cerca de 21,1 milhões de pessoas que vivem nas metrópoles estão em estado de vulnerabilidade social. Apenas uma parte consegue ser atendida pelos programas desenvolvidos pelos governos das diferentes esferas públicas. No entanto, boa parcela dessa população não recebe nenhuma ajuda. 

Depois de mais de 2 anos do surgimento da Covid-19, as pessoas mais pobres ainda não conseguiram retomar o patamar de antes do cenário pandêmico. Seus rendimentos ainda são 8,9% menores em comparação ao valor registrado pré-pandemia. 

Auxílio Brasil 

Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Cidadania, o Auxílio Brasil atende 18,1 milhões de famílias brasileiras. O número fica bem abaixo da porcentagem da população vulnerável, isso quando apenas consideradas as metrópoles do país. Nesse sentido, é possível afirmar que a vulnerabilidade social atinge um número ainda maior de pessoas. 

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), organização independente, afirma que mais de 1,3 milhão de pessoas estão na fila de espera para receber o Auxílio Brasil. Os números correspondem ao mês de março, últimos dados divulgados. 

Para integrar algum programa social do governo, é preciso estar cadastrado no CadÚnico. É por meio dele que são coletados dados sobre as famílias de baixa renda. Saiba como fazer o seu cadastro.

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