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7º Prêmio Gerdau Germinar revela projetos ambientais inovadores de escolas mineiras selecionadas

A Gerdau irá repassar R$ 105 mil a projetos de instituições de ensino da região do Alto Paraopeba, em Minas Gerais.

Com o tema “A inovação na Prática da Educação Ambiental”, o 7º Prêmio Gerdau Germinar revelou os vencedores nesta terça-feira (12/07), no Biocentro, em Ouro Branco. Estiveram presentes profissionais do ensino, autoridades, representantes da empresa e parceiros. Os projetos foram elaborados pelos educadores com apoio de alunos, pais de instituições de ensino públicas e privadas em Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto (especialmente os distritos de Mota e Miguel Burnier), Moeda e Itabirito, além de membros das comunidades.

Nesta edição, foram inscritas 58 iniciativas nas áreas de ecologia humana, educação patrimonial, iniciação à pesquisa, oficinas sustentáveis e economia circular, tecnologia.

A Escola Municipal Laura Queiroz, de Itabirito, foi a vencedora da Categoria Raiz, voltada para o Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, com o projeto “Recanto ecológico das abelhas sem ferrão”.Na escola, a proposta será desenvolvida em etapas, sendo elas: palestras de sensibilização, blitz ecológicas ressaltando a importância ecológica das abelhas, oficina de criação, montagem e customização das caixas e iscas das colmeias, criação de mascotes, visitas a campo para a colocação das iscas e captura das abelhas, plantio de ervas medicinais próximo às colmeias, cuidado e retirada do mel, festival do mel com a criação e execução de receitas culinárias e exposição do trabalho desenvolvido.

Na Categoria Folha, que contempla o Ensino Fundamental, quem leva o prêmio é o projeto “Caminhos de Minas: do ouro ao minério de ferro”, da Escola Municipal José Monteiro de Castro, de Congonhas. O objetivo é fazer com que os alunos aprofundem no tema Mineração, e torna-los cidadãos participativos e bem informados por meio de pesquisas, construção de murais, maquetes, produção de jornal informativo, cartilhas, visitas técnicas e outras atividades que enriqueçam nosso projeto. Além de palestras, rodas de conversas, pesquisas e visitas técnicas, será montado um laboratório de mineração na escola, com mapas, lupa, amostras de rochas e minerais.

Escola José Monteiro de Castro em Congonhas venceu a categoria

O projeto “SER+HUMANO: uma pedagogia para a vida”, da Escola Estadual General Sylvio Raulino de Oliveira, de Conselheiro Lafaiete, foi o selecionado daCategoria Fruto, dedicada ao Ensino Médio. Com a realização de apoio terapêutico, práticas de apoio psicológico, a iniciativa visa implantar uma didática mais humanizada, sensível às questões emocionais, mentais, atreladas ao agravo da defasagem de aprendizagem e falta de perspectivas impostas pela pandemia do novo coronavírus.

Na Categoria Flor, dedicada ao Ensino Especial, o vencedor foi o projeto “Hidroponia: acessibilidade, crescimento saudável e vida sustentável”, da Associação de Pais, Amigos e Excepcionais. A propostaconsiste na construção de uma horta hidropônica onde os alunos com dificuldade de locomoção e cadeirantes terão acesso ao plantio de hortaliças e chás e o cultivo de mudas. No futuro, as plantas serão utilizadas na refeição que a escola e serão vendidas para a comunidade do bairro. 

O projeto “Ressignificação de espaços ociosos no município de Conselheiro Lafaiete para produção de hortaliças e plantas medicinais”, do Centro Universitário UNA de Conselheiro Lafaiete, conquista o prêmio pela Categoria Árvore- voltada para o Ensino Técnico e Superior.

A proposta é a implantação de uma horta orgânica e um espaço de socialização a ser utilizado como ferramenta para melhorar problemas sociais graves que consiste o atual cenário de um bairro, no município de Conselheiro Lafaiete. Além disso, o projeto vai fomentar as aulas práticas dos alunos de agronomia e da saúde e contribuir para a soberania alimentar, redução da desigualdade e uma agricultura mais sustentável, amparados pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS.

UNA recebeu premiação

Por fim, o vencedor daCategoria Floresta, dedicada a ONG’s, foi o projeto “Brigada Carcará Voluntária Mirim”, voltada para a Prevenção e Combate a Incêndio Florestal Carcará de Ouro Branco MG – BRCOB.A ideia consiste em capacitar os membros mirins do grupo de escoteiro para atuarem como parceiros multiplicadores no combate aos incêndios florestais com atividades preventivas de conscientização e educação ambiental. Serão realizadas palestras e práticas nas Unidades de Conservação Parque Estadual Serra de Ouro Branco e Monumento Natural de Itatiaia.

O processo de avaliação dos projetos foi realizado por uma Comissão Julgadora, formada por profissionais das áreas de Educação, Meio Ambiente, Pedagogia, Engenharia, Direito, Comunicação e Responsabilidade Social.

A empresa destinará a quantia total de R$ 105 mil reais para premiar as instituições vencedoras, que vão receber também um troféu. Os projetos selecionados terão um prazo de dois anos para o desenvolvimento do projeto, o que garante o fortalecimento da educação ambiental no cotidiano escolar.

De acordo com Fernanda Montebrune, analista de Desenvolvimento Ambiental do Gerdau Germinar, a atuação da empresa para promover a sustentabilidade tem sido fortalecida por meio das atividades do Programa Gerdau Germinar. “Independente da premiação, todos são vencedores. Alunos e professores deixarão um legado definitivo para a comunidade, com iniciativas que buscam soluções diferenciadas e criativas. O mais importante é a formação de uma geração mais consciente do seu papel na preservação do meio ambiente”.

ONG também recebeu prêmio

Sobre a Gerdau

Com 121 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau vão diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

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